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1 Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 1 - Disposições Gerais do SUS www.romulopassos.com.br Disposições Gerais do SUS (arts. 1º a 4º) A Lei 8.080/90 dispõe sobre as condições para: a promoção; e dá outras providências. a recuperação da saúde; a proteção; a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes; Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 2 www.romulopassos.com.br Saúde não exclui o das Direito fundamental Estado Dever pessoas, da família das empresas e da sociedade. • condições indispensáveis ao seu pleno exercício; • redução de riscos de doenças e de outros agravos; • acesso universal e igualitário às ações e aos serviços; • promoção, proteção e recuperação. [ www.romulopassos.com.br Determinantes e condicionantes alimentação; meio ambiente; educação; atividade física; renda; moradia, saneamento; trabalho; transporte, lazer; acesso aos bens e aos serviços essenciais. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 3 www.romulopassos.com.br conjunto de ações e serviços de saúde federais; estaduais; municipais. Iniciativa privada caráter complementar. Saúde www.romulopassos.com.br SUS é o conjunto de ações e de serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições de administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. federais; estaduais; municipais. Também fazem parte do SUS as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados e de equipamentos para saúde. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 4 www.romulopassos.com.br Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 2 - Objetivos e Atribuições do SUS Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 5 www.romulopassos.com.br Objetivos e Atribuições do SUS (arts. 5º a 6º) O b je ti vo s d o S U S os fatores condicionantes e determinantes da saúde; identificar e divulgar formular a política de saúde Promover a assistência às pessoas e promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1° do art. 2° dessa lei (dever do Estado); ações de promoção, proteção e recuperação da saúde → integração das ações assistenciais e das atividades preventivas. www.romulopassos.com.br Vamos detalhar esses objetivos: • Identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde. A identificação e a divulgação desses fatores são indispensáveis para o planejamento das ações de saúde no SUS. • Formular a política de saúde. Essa política é destinada a promover, nos campos econômico e social, a redução de riscos de doenças e de outros agravos e estabelecer condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 6 www.romulopassos.com.br Vamos detalhar esses objetivos: • Implementar ações assistenciais e preventivas. Assistir as pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada de ações assistenciais e atividades preventivas. www.romulopassos.com.br Ressaltamos que o SUS é um sistema de saúde universal complexo, que tem um campo de atuação muito amplo para garantir atendimento integral ao usuário de saúde (Lei nº 8.080/90, art. 6°). Nesse sentido, estão incluídos no campo de atuação do SUS: I - a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 7 www.romulopassos.com.br II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; www.romulopassos.com.br VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico; XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 8 www.romulopassos.com.br Em resumo, estão incluídas, no campo de atuação do SUS, as seguintes ações: vigilância sanitária; vigilância epidemiológica; saúde do trabalhador; assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; www.romulopassos.com.br Em resumo, estão incluídas, no campo de atuação do SUS, as seguintes ações: saneamento básico; recursos humanos; vigilância nutricional; proteção do meio ambiente; política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos; fiscalização de serviços, de produtos e de substâncias; fiscalização e inspeção de alimentos, de água e de bebidas; produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; desenvolvimento científico e tecnológico; política de sangue e seus derivados. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 9 www.romulopassos.com.br Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 3 - Vigilância em Saúde Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 10 www.romulopassos.com.br Vigilância em Saúde (art. 6º,§§ 1º a 3º) Conjunto de ações que visam eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes: Vigilância Sanitária do meio ambiente; da produção e da circulação de bens; da prestação de serviços de interesse da saúde. www.romulopassos.com.br A Vigilância Sanitária abrange: o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, relacionam-se com a saúde, compreendidas todas as etapas e os processos, da produção ao consumo; o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 11 www.romulopassos.com.br ação normativa e fiscalizatória → serviços prestados, produtos e insumos terapêuticos de interesse para a saúde; Vigilância Sanitária permanente avaliação da necessidade de prevenir risco; possibilidade de interagir constantemente com a sociedade, em termos de promoção da saúde, da ética e dos direitos de cidadania. www.romulopassos.com.br é o conjunto de ações que proporcionam Vigilância Epidemiológica o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde INDIVIDUAL ou COLETIVA; com a FINALIDADE de recomendar e adotar as medidas de PREVENÇÃO e CONTROLE de doenças ou agravos. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 12 www.romulopassos.com.br A SAÚDE do TRABALHADOR se destina através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária à promoção e à proteção da saúde dos trabalhadores; à recuperação e à reabilitação da saúde dos trabalhadores. www.romulopassos.com.br Vigilância em Saúde do Trabalhador é o conjunto de atividades destinadas à promoção e proteção; à recuperação e à reabilitação da saúde dos trabalhadores; submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 13 www.romulopassos.com.br Saúde do Trabalhador • Visa à promoção da saúde e à redução da morbimortalidade da população trabalhadora; • Por meio da integração de ações que intervenham nos agravos e seus determinantes; • Decorrentes dos modelos de desenvolvimento e de processos produtivos.www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 14 Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 4 - Princípios do SUS www.romulopassos.com.br Princípios do SUS (art. 7º) As ações e os serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o SUS são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal e obedecem, ainda, aos seguintes princípios (art. 7°): I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo de ações e de serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 15 www.romulopassos.com.br III - preservação da autonomia das pessoas em defesa de sua integridade física e moral; IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; V - direito à informação às pessoas assistidas sobre sua saúde; VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; www.romulopassos.com.br VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; VIII - participação da comunidade; IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 16 www.romulopassos.com.br X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, do meio ambiente e do saneamento básico; XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população; XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. www.romulopassos.com.br XIV - organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 17 www.romulopassos.com.br Serviços públicos CF/1988 PrincípiosPrivados Conveniados www.romulopassos.com.br universalidade integralidade preservação da autonomia igualdade direito à informação divulgação de informação utilização da epidemiologia participação da comunidade; Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 18 integração ação de saúde saneamento básico; conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos; capacidade de resolução dos serviços; evitar duplicidade de meios para fins idênticos; organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras. descentralização; www.romulopassos.com.br INTEGRALIDADE é entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e dos serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. UNIVERSALIDADE é a garantia de que todos devem ter acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 19 www.romulopassos.com.br EquidadeIgualdade www.romulopassos.com.br Regiões em condições piores de saúde Equidade • requerem mais investimentos do que as mais estruturadas; Pessoas com mais vulnerabilidade e risco • merecem ser tratadas com prioridade no SUS; Usuários em situações clínicas mais graves • devem ser atendidos mais rapidamente. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 20 www.romulopassos.com.br Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 5 - Organização, Direção e Gestão do SUS Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 21 www.romulopassos.com.br Organização, Direção e Gestão do SUS (arts. 8º a 14B) As ações e os serviços de saúde, executados pelo SUS, seja diretamente ou com a participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. www.romulopassos.com.br A direção SUS é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, e exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; II - no âmbito dos estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e III - no âmbito dos municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 22 www.romulopassos.com.br D ir e çã o d o S U S União Ministério da Saúde Estados/DF Municípios SES ou órgão equivalente SMS ou órgão equivalente www.romulopassos.com.br Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver, em conjunto, as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância. Em nível municipal, o SUS poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para cobrir totalmente as ações de saúde. De acordo com os princípios da regionalização e da hierarquização da rede de serviços de saúde, o usuário do SUS deve procurar o atendimento de sua necessidade de saúde prioritariamente na APS¹. Caso esse nível de atenção não consiga resolver seu problema de saúde, deve ser atendido na média² e/ou alta complexidade³, a depender da necessidade apresentada. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 23 www.romulopassos.com.br O encaminhamento de usuários do SUS para níveis de maior complexidade é chamado de referência. Quando o estado de saúde dos usuários atendidos na média e na alta complexidade melhora, eles devem ser reencaminhados para serviços de saúde da APS, especialmente para as equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) de sua área de abrangência. Isso se denomina contrarreferência, ou seja, o caminho de volta. www.romulopassos.com.br Atenção Básica Média Complexidade Alta Complexidade Níveis de Complexidade Crescente Regionalização DIVISÃO DAS REGIÕES DE SAÚDE DA BAHIA Fonte: www.saude.ba.gov.br/municipios-e-regionalizacao Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 24 www.romulopassos.com.br Hierarquização necessidade de atender os usuários do SUS em níveis de complexidade crescente (baixa, média e alta), independentemente da localização geográfica. Regionalização relacionado à organização dos serviços de saúde por localização geográfica, de modo que todos os níveis de assistência sejam disponíveis aos usuários do SUS, mesmo que em municípios e/ou estados diferentes. O princípio da regionalização está intimamente ligado ao da hierarquização do SUS. www.romulopassos.com.br Andorinha Senhor do Bomfim (Município polo da Microrregião) Juazeiro (Município polo da Macrorregião Norte) Feira de Santana (Município polo da Macrorregião Centro- Leste) Salvador (Município polo da Macrorregião Leste) Campo Formoso (Município da Microrregião ) Microrregião de Senhor do Bonfim Macrorregião Norte da Bahia Vamos analisar um caso hipotético? Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 25 www.romulopassos.com.br Foram criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelosMinistérios e pelos órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. Essas comissões têm a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas que não fazem parte do âmbito do SUS. www.romulopassos.com.br A articulação das políticas e dos programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades: I - alimentação e nutrição; IV - recursos humanos; II - saneamento e meio ambiente; V - ciência e tecnologia; III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; VI - saúde do trabalhador. Essas comissões são subordinadas ao CNS e integradas pelos Ministérios e pelos órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 26 www.romulopassos.com.br Comissões permanentes de integração serviços de saúde; Terão como finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e a educação continuada dos recursos humanos do SUS, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições. instituições de ensino profissional e superior. www.romulopassos.com.br Em âmbito nacional, funciona a Comissão Intergestores Tripartite (CIT), integrada paritariamente por representantes do Ministério da Saúde (MS), representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e representantes do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). Em cada estado da Federação, funciona uma Comissão Intergestores Bipartite (CIB), composta de forma paritária, por representação da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS). Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 27 www.romulopassos.com.br Essas comissões, instituídas no início dos anos 1990, são espaços intergovernamentais, políticos e técnicos em que ocorrem o planejamento, a negociação e a implementação das políticas de saúde pública. São instâncias que integram a estrutura decisória do SUS. Constituem uma estratégia de coordenação e negociação do processo de elaboração da política de saúde nas três esferas de governo, articulando-as entre si. As disposições sobre as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) foram incluídas na Lei nº 8.080/90 (arts. 14-A e 14-B) pela Lei nº 12.466, de 2011. Foi uma regulamentação importante, porque conferiu mais legitimidade a essas comissões e conselhos existentes há muito tempo no país. www.romulopassos.com.br Representantes do MS; CIT Representantes do CONASS; Representantes do CONASEMS; CIB Representantes da SES; Representantes da COSEMS. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 28 www.romulopassos.com.br I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e INTERMUNICIPAL, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e dos serviços dos entes federados; III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e dos serviços de saúde entre os entes federados. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite tem como objetivos (Lei nº 8.080/90, art. 14-A): www.romulopassos.com.br Em síntese, as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do SUS. Ressaltamos que as diretrizes de âmbito local (municipal) são definidas pelos conselhos municipais de saúde, e não, pelas Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos, respectivamente, como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social na forma do regulamento (Lei 8.080/90, art. 14-B). Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 29 www.romulopassos.com.br Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) são reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, em âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao CONASEMS, na forma em que dispuserem seus estatutos (Lei 8.080/90, art. 14-B, § 2°). Em suma, o CONASS e o CONASEMS são entidades de caráter nacional. Os COSEMS são entidades que representam os entes municipais, em âmbito estadual, desde que vinculados institucionalmente ao CONASEMS. www.romulopassos.com.br Entidades representativas do SUS CONASS COSEMS CONASEMS representa as Secretarias Estaduais de Saúde dos 26 estados e do Distrito Federal; representa as Secretarias Municipais de Saúde, no âmbito de cada estado. representa todas as Secretarias Municipais de Saúde do Brasil; Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 30 www.romulopassos.com.br Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 6 - Competências e Atribuições do SUS - Parte I Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 31 www.romulopassos.com.br Competências e Atribuições do SUS (arts. 15 a 19) As competências e as atribuições dos entes federativos, no âmbito do SUS, estão descritas nos arts. 15 a 19 da lei em tela. Devem ser estudadas de forma temática e comparativa entre os entes federativos. Por exemplo, qual é a competência de cada ente em relação à vigilância sanitária, à alimentação, ao saneamento básico e à gestão do SUS? Precisamos entender, pois decorar é uma missão inviável. Faremos aqui uma abordagem direta ao ponto. www.romulopassos.com.br Inicialmente, vejamos quais são as atribuições comuns da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios no âmbito do SUS (Lei nº 8.080/90, art. 15): I - definição das instâncias e dos mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e dos serviços de saúde; II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde; III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais; Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 32 www.romulopassos.com.br IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde; V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde; VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador; VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente; VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; www.romulopassos.com.br IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde; X - elaboração da proposta orçamentária do SUS, de conformidade com o plano de saúde; XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública; XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal; Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 33 www.romulopassos.com.br XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridadecompetente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, ao saneamento e ao meio ambiente; www.romulopassos.com.br XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde; XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde; XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde; XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde; XX - definir as instâncias e os mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária; Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 34 www.romulopassos.com.br XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial. Para facilitar a memorização deste tema, que é o mais difícil da lei em estudo, seguem, abaixo, esquemas com as atribuições dos entes federativos por temática: www.romulopassos.com.br Política de insumos, equipamentos e hemoderivados Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90 Política de insumos, equipamentos e hemoderivados União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18) • formular, avaliar e elaborar normas e participar da execução da política nacional e da produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais; • normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados. • em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde; • coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros e gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa. • executar, no âmbito municipal, a política de insumos e equipamentos para a saúde; • gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 35 www.romulopassos.com.br Compete à Direção Municipal do SUS gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros. coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros e gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa. gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional; Direção Estadual do SUS www.romulopassos.com.br União (art. 16) • formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição. Alimentação e nutrição Estados (art. 17) • coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de alimentação e nutrição. Municípios (art. 18) • executar serviços de alimentação e nutrição. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 36 www.romulopassos.com.br Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 6 - Competências e Atribuições do SUS - Parte II Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 37 www.romulopassos.com.br Vigilância sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90 Vigilância sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18) • definir e coordenar os sistemas de: a) redes integradas de assistência de alta complexidade; b) rede de laboratório de saúde pública; c) vigilância epidemiológica; d) vigilância sanitária; • coordenar e participar da execução das ações de vigilância epidemiológica. • coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de: a) vigilância epidemiológica; b) vigilância sanitária; c) alimentação e nutrição; d) saúde do trabalhador; • acompanhar, avaliar e divulgar os indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada. • executar serviços de: a) vigilância epidemiológica; b) vigilância sanitária; c) alimentação e nutrição; d) saúde do trabalhador. www.romulopassos.com.br Saúde do trabalhador Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90 Saúde do trabalhador União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18) • participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador. participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho. • participar da execução, do controle e da avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 38 www.romulopassos.com.br Execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras Ministério da Saúde Secretarias Estaduais de Saúde estabelece normas e executa; Secretarias Municipais de Saúde colabora com a União na execução; colabora com a União e estados na execução. Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90 Vigilância sanitária União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18) • estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano; • controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde; • A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do SUS ou que representem risco de disseminação nacional. • formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 39 Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90 Vigilância sanitária União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18) • estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras. A execução pode ser complementada pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios. • Colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de pontos, aeroportos e fronteiras. • Colaborar com a União e estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras. www.romulopassos.com.br Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90 Meio ambiente União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18) • participar da formulação e da implementação das políticas; a) de controle das agressões ao meio ambiente; b) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; • participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgãos afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana. • participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que repercutam na saúde humana. • colaborar com a fiscalização das agressões ao meio ambiente que repercutam na saúde humana e atuar junto com os órgãos municipais, estaduais e federais competentes para controlá-las. www.romulopassos.com.br Meio ambiente Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 40 Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90 Saneamento básico União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18) • participar da formulação e da implementação das políticas de saneamento básico. • participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico. • executar serviços de saneamento básico. www.romulopassos.com.br Saneamento básico www.romulopassos.com.br Financiamento da saúde Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União e outras fontes,serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde (Lei nº 8.080/90, art. 33, § 1°). Portanto, o FNS é considerado o gestor financeiro, na esfera federal, dos recursos do SUS; na esfera estadual, o Fundo Estadual de Saúde (FES); e na esfera municipal, o Fundo Municipal de Saúde (FMS). Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 41 Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90 Financiamento da saúde União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios • prestar cooperação técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para aperfeiçoar sua atuação institucional. • prestar apoio técnico e financeiro aos municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde. • participar do financiamento do SUS. www.romulopassos.com.br Financiamento da saúde Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90 Gestão em saúde União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18) • promover a descentralização para as unidades federadas e para os municípios, dos serviços e das ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal; • identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde; • promover a descentralização para os municípios dos serviços e das ações da saúde; • acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do SUS; • identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional; • participar do planejamento, da programação e da organização da rede regionalizada e hierarquizada do SUS, em articulação com sua direção estadual; • formar consórcios administrativos intermunicipais; • planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; www.romulopassos.com.br Gestão em saúde Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 42 Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90 Gestão em saúde União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18) • acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais; • elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os estados, os municípios e o Distrito Federal. • estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e dos serviços de saúde. • planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde. www.romulopassos.com.br www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 43 Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 7 - Subsistema de Saúde Indígena www.romulopassos.com.br Subsistema de Saúde Indígena (arts. 19A a 19H) • Ações e serviços de saúde → populações indígenas; • Obedecerão ao disposto na lei; • Em todo o território. • Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do SUS; • Leis 8.080 e 8.142 • Funcionará em perfeita integração. • O SUS promoverá a articulação do Subsistema; • Instituído por essa Lei com os órgãos responsáveis → Política Indígena. Art. 19-A Art. 19-B Art. 19-D Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 44 www.romulopassos.com.br Financiamento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena: Obrigatório União Facultativo Estados Municípios Outras instituições governamentais e não governamentais www.romulopassos.com.br Devem-se levar em consideração obrigatoriamente a realidade local e as especialidades da cultura dos povos indígenas. Art. 19-F assistência à saúde; Contemplando os aspectos saneamento básico; nutrição, habitação, meio ambiente; demarcação de terras, educação sanitária; integração institucional. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 45 www.romulopassos.com.br Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena é § 1° O Subsistema de que trata o caput desse artigo descentralizado, hierarquizado e regionalizado. terá como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. www.romulopassos.com.br Art. 19 G, §2° SUS Retaguarda e referência Subsistema de Atenção à Saúde Indígena Adaptações na estrutura e na organização do SUS nas regiões onde residem as populações indígenas. Acesso garantido ao SUS → local, regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades. Direito de participar dos organismos colegiados de formulação, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 46 www.romulopassos.com.br Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 8 - Atendimento e Internação Domiciliar no SUS e Trabalho de Parto Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 47 www.romulopassos.com.br Subsistema de Atendimento e Internação Domiciliar no SUS (art. 19I) São estabelecidos, no âmbito do SUS, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar. Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares, incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio. O atendimento e a internação domiciliares devem ser realizados por equipes multidisciplinares, que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. O atendimento e a internação domiciliares só podem ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família. www.romulopassos.com.br SUS atendimento e internação domiciliar procedimentos médicos; de enfermagem; fisioterapêuticos; psicológicos; entre outros necessários ao cuidado integral. Realizados por equipes multidisciplinares Atendimento e internação domiciliares medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. indicação médica → concordância do paciente e de sua família. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 48 www.romulopassos.com.br Trabalho de Parto, Parto e Pós-Parto Imediato no SUS (art. 19J) • A rede própria ou conveniada do SUS deve permitir que a parturiente tenha um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. • O acompanhamento será indicado pela parturiente. • Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local visível de suas dependências, aviso informando sobre o direito referido (incluído pela Lei nº 12.895, de 2013). www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 49 Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 9 - Assistência Terapêutica e Incorporação de Tecnologia em Saúde no SUS www.romulopassos.com.br Assistência Terapêutica e Incorporação de Tecnologia em Saúde no SUS (arts. 19M a 19U) Assistência terapêutica integral do SUS dispensação de medicamentos e de produtos de interesse para a saúde; oferta de procedimentos terapêuticos em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 50 www.romulopassos.com.br Assistência Terapêutica e Incorporação de Tecnologia em Saúde no SUS (arts. 19M a 19U) Atribuições da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS incorporação, exclusão ou alteração pelo SUS de constituição ou alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica. novos medicamentos; novos produtos; novos procedimentos. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) elaborará relatório sobre esses aspectos. www.romulopassos.com.br O Relatório da CONITEC levará em consideração, necessariamente: as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; I aavaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, INCLUSIVE no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. II Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 51 www.romulopassos.com.br Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 10 - Serviços Privados de Assistência à Saúde Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 52 www.romulopassos.com.br Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde (art. 20). A assistência à saúde é livre para a iniciativa privada (art. 21). Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do SUS quanto às condições para seu funcionamento (art. 22). Serviços Privados de Assistência à Saúde (arts. 20 a 26) www.romulopassos.com.br Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de determinada área, o SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada (art. 24). A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público (art. 24, parágrafo único). Em relação à participação complementar, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do SUS (art. 25). Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 53 www.romulopassos.com.br Participação da iniciativa privada no SUS entidades filantrópicas; entidades sem fins lucrativos. COMPLEMENTAR, com preferência para www.romulopassos.com.br Os critérios e os valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do SUS e aprovados pelo Conselho Nacional de Saúde (art. 26). Estabelecidos pelo Ministério da Saúde critérios e valores para a remuneração de serviços do SUS; parâmetros de cobertura assistencial do SUS. Aprovados pelo CNS Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 54 www.romulopassos.com.br Na fixação dos critérios, dos valores, das formas de reajuste e de pagamento da remuneração referidos, a direção nacional do SUS deverá fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos serviços contratados (art. 26, § 1°). Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e às diretrizes do SUS, mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato (art. 26, § 2°). Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou de serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no SUS (art. 26, § 4°). www.romulopassos.com.br Intervenção de países estrangeiros na saúde brasileira A Constituição Federal de 1988 (CF/88) criou proteções para a assistência à saúde no Brasil em relação à intervenção de outros países. Primeiramente, foi assegurado pela CF/88 (art. 199, § 3°) que seria vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. Isso significa que, no Brasil, a assistência à saúde deve ser prestada apenas pelo poder público, por empresas e capitais brasileiros, com a possibilidade de haver exceções determinadas por lei. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 55 www.romulopassos.com.br Posteriormente, foi determinado pela Lei nº 8.080/90 (art. 23) que seria vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU), de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos (regra antiga). Era vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de (Lei nº 8.080/90, art. 23): doações de organismos internacionais vinculados à ONU; entidades de cooperação técnica; financiamento e empréstimos. www.romulopassos.com.br O art. 23 da Lei nº 8.080/90 foi alterado pela Lei nº 13.097/2015 e passou a vigorar com a seguinte redação: É permitida a participação direta ou indireta, inclusive, o controle de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos (ampliação considerável): I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU), de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos; Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 56 www.romulopassos.com.br II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, a operacionalizar ou a explorar: a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e b) ações e pesquisas de planejamento familiar; III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atender aos seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e IV - demais casos previstos em legislação específica. www.romulopassos.com.br Verificamos que, no Brasil, a alteração referida incluiu na saúde praticamente todos os serviços e as intervenções internacionais e ampliou consideravelmente as exceções previstas no art. 199, § 3° da CF/88, ou seja, essa regra constitucional ficou fragilizada. Acrescentamos que a Lei nº 8.080/90 (art. 15, inciso XII) estabelece que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão executar, em seu âmbito administrativo, operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, desde que autorizadas pelo Senado Federal. Isso significa que qualquer empréstimo, convênio ou acordo firmado pelos entes federativos com instituições internacionais somente poderá ser feito depois de aprovados pelo Senado Federal. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 57 www.romulopassos.com.br Intervenções de países estrangeiros na saúde brasileira É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei (CF/88, art. 199, §3°). A Lei nº 8.080/90, art. 23, prevê essa participação através: I - de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos; II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, a operacionalizar ou a explorar: a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e b) ações e pesquisas de planejamento familiar; III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atender aos seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e IV - demais casos previstos em legislação específica A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão executar, em seu âmbito administrativo, operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, desde que autorizadas pelo Senado Federal (Lei nº 8.080/90, art. 15, inciso XII). www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 58 Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 11 - Recursos Humanos no SUS www.romulopassos.com.br Recursos Humanos no SUS (arts. 27 a 30) A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento aos seguintes objetivos (art. 27): - organizar um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além de elaborar programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal; - valorizar a dedicação exclusiva aos serviços do SUS. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-0559 www.romulopassos.com.br Os serviços públicos que integram o SUS constituem campo de prática para o ensino e a pesquisa, com normas específicas elaboradas conjuntamente com o sistema educacional. Os cargos e as funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do SUS, só poderão ser exercidos em regime de tempo integral (art. 28). Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do SUS. Essa regra também se aplica aos servidores em regime de tempo integral, com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento (art. 28, §§ 1° e 2°). www.romulopassos.com.br Profissionais de saúde com profissões regulamentadas quando houver compatibilidade de horários; SALVO os ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento, em tempo integral. podem acumular até dois cargos ou empregos públicos As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 dessa Lei, garantida a participação das entidades profissionais correspondentes (art. 30). Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 60 www.romulopassos.com.br Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 12 - Financiamento, Planejamento e Orçamento do SUS Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 61 www.romulopassos.com.br Financiamento, Planejamento e Orçamento do SUS (arts. 31 a 38) O SUS será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, além de outras fontes. (CF/88, art. 198, § 1°). Financiamento do SUS Recursos da Seguridade Social Recursos da União Recursos dos estados Recursos do DF Recursos de outras fontes Recursos dos municípios www.romulopassos.com.br São considerados de outras fontes os recursos para financiamento do SUS (art. 32): serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; I ajuda, contribuições, doações e donativos;II alienações patrimoniais e rendimentos de capital;III taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no SUS; IV rendas eventuais, inclusive, comerciais e industriais.V Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 62 www.romulopassos.com.br As receitas geradas no âmbito do SUS serão creditadas diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas (art. 32, § 2°). As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão cofinanciadas pelo SUS, pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições executoras (art. 32, § 5°). Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta especial, em cada esfera de atuação, e movimentados sob a fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde (art. 33). www.romulopassos.com.br Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União e de outras fontes serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde (art. 33, § 1°). O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a estados e a municípios. Constatada a malversação, o desvio ou a não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei (art. 33, § 4°). Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 63 www.romulopassos.com.br As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada transferirão automaticamente para o Fundo Nacional de Saúde (FNS) os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da Seguridade Social, a projetos e a atividades a serem executados no âmbito do SUS (art. 34). Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social, será observada a mesma proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Social (art. 34, parágrafo único). www.romulopassos.com.br Para estabelecer os valores a serem transferidos para os entes federativos, é utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos (art. 35): • perfil demográfico da região;I • perfil epidemiológico da população a ser coberta;II • características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; III • desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; IV Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 64 www.romulopassos.com.br • níveis de participação do setor de saúde nos orçamentos estaduais e municipais; V • previsão do plano quinquenal de investimentos de rede;VI • ressarcimento do atendimento prestado para outras esferas do governo. III Atenção! A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, revogou o § 1° do art. 35 da Lei nº 8.080/90. Esse dispositivo legal determinava que metade dos recursos destinados a estados e a municípios seria distribuída segundo o quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer procedimento prévio. Assim, concluímos que essa regra não existe mais no SUS. www.romulopassos.com.br Nos casos de estados e municípios sujeitos a notório processo de migração, os critérios demográficos mencionados nessa lei serão ponderados por outros indicadores de crescimento populacional, em especial, o número de eleitores registrados (art. 35, § 2°). Sobre o planejamento e o orçamento no SUS, temos: Processo de planejamento e orçamento do SUS ASCENDENTE, do nível local até o federal; com participação dos órgãos deliberativos desse sistema; compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos e planos de saúde dos municípios, dos estados, do Distrito Federal e da União. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 65 www.romulopassos.com.br Planos de Saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do SUS; e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária. É vedada a transferência de recursos para financiar ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde. www.romulopassos.com.br O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa. Não é permitido destinar subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa. Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 66 www.romulopassos.com.br Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza 13 - Disposições Finais e Transitórias Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 67 www.romulopassos.com.br Disposições Finais e Transitórias (arts. 39 a 55) Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao SUS, mediante convênio, preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites conferidos pelas instituições a que estejam vinculados (art. 45). Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência social deverão integrar-se à direção correspondente do SUS, conforme seu âmbito de atuação e a quaisquer outros órgãos e serviços de saúde (art. 45, § 1°). www.romulopassos.com.br Em tempo de paz e se houver interesse recíproco, os serviços de saúde das Forças Armadas poderão integrar-se ao SUS, conforme se dispuser em convênio que, para esse fim, for firmado (art. 45, § 2°). O SUS estabelecerá mecanismos de incentivos à participação do setor privado no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a transferência de tecnologiadas universidades e institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos estados, Distrito Federal e municípios, e às empresas nacionais (art. 46). Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 68 www.romulopassos.com.br O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do SUS, organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de informações em saúde, integrado em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços (art. 47). Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financeiros do SUS em finalidades diversas das previstas nesta lei (art. 52). www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 69 Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza Questões Comentadas - Parte I 1. (IDECAN/2016) A lei aborda as disposições sobre as condições para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde e a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Essa lei também regula, em todo o território nacional, as ações e os serviços de saúde. A afirmativa anterior trata-se de: a) Lei nº 8.080/1990; b) Constituição Federal; c) Ações municipais legais; d) Legislação implicada a cada ação dos estados brasileiros. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 70 2. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) De acordo com o que dispõe a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990), assinale a alternativa correta. a) O dever do Estado de garantir a saúde exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. b) Estão excluídas do Sistema Único de Saúde (SUS) as instituições publicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde. c) A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar. www.romulopassos.com.br 2. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) d) A execução de ações de vigilância epidemiológica não estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS). e) Está incluída, no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a execução de ações de assistência terapêutica integral, exceto farmacêutica. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 71 3. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Assinale a alternativa que descreve corretamente um objetivo do Sistema Único de Saúde, de acordo com a Lei nº 8.080/90. a) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral. b) Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário. c) Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada de ações assistenciais e de atividades preventivas. www.romulopassos.com.br 3. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) d) Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. e) Participação da comunidade. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 72 4. (IF-Baiano/FUNRIO/2016) A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. De acordo com a lei, estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) as ações citadas abaixo, EXCETO: a) assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; b) fiscalização do exercício profissional de trabalhadores da saúde; c) saúde do trabalhador; d) vigilância sanitária; e) vigilância epidemiológica. www.romulopassos.com.br 5. (EBSERH/AOCP/2016) De acordo com o que dispõe a Lei 8.080/90, entende-se por Vigilância Epidemiológica: a) a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; b) a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; c) um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e de controle de doenças ou agravos; www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 73 5. (EBSERH/AOCP/2016) d) um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde; e) o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, relacionem-se com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos da produção ao consumo. www.romulopassos.com.br 6. (Residência Multiprofissional/UFPB/2016) Segundo a Lei Orgânica nº 8.080 de 1990, entende-se por Vigilância Epidemiológica: a) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e de controle de doenças ou agravos; b) Um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância, à promoção e à proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos a riscos e a agravos advindos das condições de trabalho; www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 74 6. (Residência Multiprofissional/UFPB/2016) c) Conjunto de medidas de controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde; d) Conjunto de ações de controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, relacionem-se com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. www.romulopassos.com.br 7. (Residência Multiprofissional/UPE/2016) Entende-se por saúde do trabalhador, segundo a Lei nº 8.080/90, um conjunto de atividades que se destina, por meio das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e à proteção da saúde dos trabalhadores. Sobre essa questão, leia os itens abaixo: I. A garantia ao Sindicato dos Trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores. II. A informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho. III. A avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 75 7. (Residência Multiprofissional/UPE/2016) IV. A revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho. V. A assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho. Assinale a alternativa CORRETA. a) Todos os itens estão corretos. b) Apenas 4 itens estão corretos. c) Apenas 3 itens estão corretos. d) Apenas 2 itens estão corretos. e) Apenas 1 item está correto. www.romulopassos.com.br 8. (HRL-UFS/EBSERH/AOCP/2017) Assinale a alternativa que apresenta um dos princípios aos quais as ações e os serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) devem obedecer, previstos expressamente na Lei nº 8.080/1990. a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; b) Direito à informação sobre a saúde de familiar assistido; c) Organização dos serviçospúblicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos; d) Diversidade da base de financiamento; e) Equidade na forma de participação no custeio. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 76 9. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2014) A universalidade, a integralidade, a equidade, a hierarquização, a regionalização e a participação popular estão no contexto dialético e legal da conformação do Sistema Único de Saúde. Em relação ao princípio da equidade, é correto afirmar que consiste em: a) oferecer atendimento indistinto a todos os usuários, quanto às questões curativas. b) tratar desiguais de maneira desigual, para que todas as necessidades de saúde sejam atendidas da melhor forma e de acordo com as diferenças e vulnerabilidades específicas. c) atender a todos os indivíduos igualmente, privilegiando as questões curativas e de acordo com as prioridades definidas pelo controle social. www.romulopassos.com.br 9. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2014) (...) Em relação ao princípio da equidade, é correto afirmar que consiste em: d) realizar atendimento crescente de níveis de atenção primária para os mais complexos. e) garantir acesso integral às ações e aos serviços de saúde. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 77 10. (HU-UFJF/EBSERH/AOCP/2015) Em relação aos princípios doutrinários do SUS, é correto afirmar que: a) A universalidade prevê a participação popular por meio da sociedade civil organizada. b) Equidade é quando se fala em tratamento justo e igual socialmente, reconhecendo o direito de cada cidadão aos serviços de saúde. c) A integralidade diz respeito à participação da comunidade nos conselhos de saúde e sua responsabilização em outras esferas do governo. d) A escuta, o acolhimento e o atendimento humanizado compõem a tríade que mantém o sistema referência e contrarreferência nos setores de saúde pública. www.romulopassos.com.br 10. (HU-UFJF/EBSERH/AOCP/2015) e) O princípio de igualdade da assistência é entendido como um conjunto articulado e contínuo das ações dos serviços preventivos e curativos exigidos para cada caso individualmente. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 78 www.romulopassos.com.br Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza Questões Comentadas - Parte II Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 79 11. (Prefeitura de Anápolis-GO/FUNCAB/2016) Acerca dos princípios e das diretrizes do Sistema Único de Saúde, analise as afirmativas a seguir. I. Um dos princípios dispostos na lei orgânica da saúde prevê a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática. II. Os serviços públicos devem ser organizados de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. III. O atendimento integral deve priorizar os serviços assistenciais, sem prejudicar as atividades preventivas. Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s): a) I e II b) III c) II e III d) II e) I. www.romulopassos.com.br 12. (Prefeitura de João Pessoa-PB/AOCP/2018) Assinale a alternativa correta de acordo com o que dispõe a Lei n° 8.080/1990. a) Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção múltipla, e a respectiva lei de criação do consórcio disporá sobre sua observância. b) Em nível estadual, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura parcial das ações de saúde de competência dos municípios. c) As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 80 12. (Prefeitura de João Pessoa-PB/AOCP/2018) d) Caberá aos estados financiar com recursos próprios o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, podendo a União atuar complementarmente no custeio e na execução das ações. www.romulopassos.com.br 13. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Consoante a Lei n° 8.080/90, assinale a alternativa correta no tocante à organização, à direção e à gestão do SUS. a) No âmbito da União, a gestão é exercida pela ANVISA. b) No nível municipal, o Sistema Único de Saúde não poderá subdividir a gestão em distritos. c) Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. d) Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas apenas pelos órgãos competentes das três esferas de governo. e) Não há hierarquia entre os órgãos gestores do SUS. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 81 14. (AOCP - Adaptada) De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, dê valores V ou F e marque a alternativa que apresenta a sequência correta: I - Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior. II - As Comissões Permanentes terão a finalidade de propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e a educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições. III - As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). www.romulopassos.com.br 14. (AOCP - Adaptada) IV - A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá como objetivo decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde. a) VFVV; b) FVVV; c) VVVV; d) VFVF; e) VVVF. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 82 15. (EBSERH/AOCP/2016-Adaptada) De acordo com o que dispõe a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS): a) receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União. b) receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, sendo vedada a celebração de convênios com a União e com os estados. c) não receberão recursos do orçamento geral da União, mas podem celebrar convênios com a União por meio do Fundo Nacional de Saúde. www.romulopassos.com.br 16. (CESPE/2013) Compete aos municípios e aos seus respectivos gestores coordenar e gerir as redes de laboratórios e os hemocentros públicos em suas regiões administrativas. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 83 17. (HU-UFBA/IADES/EBSERH/2014) À direção estadual do SUS compete coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de: a) vigilância epidemiológica e ambiental permanente; b) ação comunitária e de alimentação e nutrição; c) construção de moradias populares de saúde do trabalhador; d) vigilância sanitária e de saúde do trabalhador; e) mobilização de comunidades e serviços de vigilância ambiental permanente. www.romulopassos.com.br 18. (UFPI-COPESE/2015) A Lei nº 8.080/1990 define as competências de cada esfera de governo do SUS. Correlacione as competências listadas com o âmbito administrativo responsável e marque a opção que corresponde à sequência CORRETA. I. Direção Nacional do SUS; II. Direção Estadual do SUS; III. Direção Municipal do SUS. ( ) Formar consórcios administrativos intermunicipais. ( ) Promover a descentralização paraos municípios dos serviços e das ações de saúde. ( ) Definir e coordenar os sistemas de redes integradas de assistência de alta complexidade. ( ) Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição. ( ) Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional. a) I, II, III, II, I; b) III, I, II, II, I; c) III, II, I, I, II; d) III, I, II, I, III; e) I, III, II, I, II. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 84 19. (IDECAN/2016) A direção nacional do SUS possui diversas competências, entre elas, pode‐se citar: I. Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição. II. Participar da formulação e da implementação das políticas de controle de agressões ao meio ambiente. III. Participar da formulação de ações de aplicações de benefícios sociais. Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s): a) I, II e III; b) III, apenas; c) I e II, apenas; d) II e III, apenas. www.romulopassos.com.br 20. (Pref. de Itapipoca-CE/CETREDE/2016) Segundo a Lei nº 8.080/90, à direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete, EXCETO: a) Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição. b) Participar da formulação e da implementação das políticas de controle das agressões ao meio ambiente e de saneamento básico e relativas às condições e aos ambientes de trabalho. c) Participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgãos afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes que tenham repercussão na saúde animal. d) Participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 85 20. (Pref. de Itapipoca-CE/CETREDE/2016) e) Coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica. www.romulopassos.com.br www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 86 Lei nº 8.080/90 e Modificações www.romulopassos.com.br Profª Natale Souza Questões Comentadas - Parte III 21. (UPE/2016) Considerando as atribuições dos entes federativos na execução das ações do Sistema Único de Saúde (SUS), é CORRETO afirmar que são comuns a todos os entes (União, estados, Distrito Federal e municípios): a) a formulação, a avaliação e o apoio às políticas de alimentação e nutrição; b) a elaboração e a atualização periódica do plano de saúde; c) a coordenação da rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros; d) a execução, no âmbito municipal, da política de insumos e de equipamentos; e) a gestão de laboratórios públicos de saúde e hemocentros. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 87 22. (HU-UFCG/EBSERH/2017) De acordo com a Lei nº 8080/90, no que se refere à competência do Sistema Único de saúde, é correto afirmar que: a) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete formar consórcios administrativos intermunicipais. b) à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios. c) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde. www.romulopassos.com.br 22. (HU-UFCG/EBSERH/2017) d) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS, em todo o Território Nacional, em cooperação técnica com os estados, municípios e o Distrito Federal. e) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 88 23. (Prefeitura de João Pessoa-PB/AOCP/2018) Assinale a alternativa correta, de acordo com o que estabelece a Lei n° 8.080/1990 acerca do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. a) O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e regionalizado. b) Caberá aos estados e aos municípios, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. c) A União poderá atuar complementarmente no custeio e na execução das ações pertinentes ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. d) As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, apenas em âmbito local, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à saúde. www.romulopassos.com.br 24. (UPE/2016) Tratando-se, especificamente, das ações e dos serviços de saúde voltados para a atenção à Saúde Indígena, o regulamento legal (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) estabelece que: a) os municípios, por meio de recursos orçamentários próprios, deverão prover o financiamento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. b) tendo em vista os aspectos culturais e morais particulares e característicos das populações indígenas, o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser centralizado no estado, com maior representatividade dessa população, para evitar a hierarquização. c) devido à simplicidade e à ausência de aparato tecnológico mais complexo, as populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS apenas na atenção primária à saúde. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 89 24. (UPE/2016) d) o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) terá como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas, visando organizar os serviços prestados a essa população. e) em decorrência da diversidade de dialetos indígenas no Brasil, as populações indígenas não têm espaço de participação no Conselho Nacional e Estadual de Saúde, e só estão presentes nos Conselhos Municipais de Saúde. www.romulopassos.com.br 25. (CONPASS/2015) Também de acordo com a Lei nº 8.080/90, Capítulo VI, que trata do Subsistema de Atendimento e Internação Domiciliar, qual das alternativas não se aplica? a) São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar. b) Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares, incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio. www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 90 25. (CONPASS/2015) c) Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde. d) O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares, que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. e) O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família. www.romulopassos.com.br 26. (FESF-BA/AOCP/2010) Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, de a) dois acompanhantes; b) nenhum acompanhante; c) um acompanhante; d) dois acompanhantes rotativos; e) um acompanhante e um familiar; www.romulopassos.com.br Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05 91 27. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) De acordo com a Lei nº 8080/90, no que se refere à assistência terapêutica e à incorporação de tecnologia em saúde, é correto afirmar que: a) a incorporação, a exclusão
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