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Aula completa Lei 8080

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1
Lei nº 8.080/90 e Modificações
www.romulopassos.com.br
Profª Natale Souza
1 - Disposições Gerais do SUS
www.romulopassos.com.br
Disposições Gerais do SUS (arts. 1º a 4º)
A Lei 8.080/90 dispõe sobre as condições para:
a promoção;
e dá outras providências.
a recuperação da saúde;
a proteção;
a organização e o 
funcionamento
dos serviços correspondentes;
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
2
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Saúde
não exclui o das
Direito fundamental
Estado
Dever
pessoas, da família
das 
empresas
e da 
sociedade.
• condições indispensáveis ao seu pleno exercício;
• redução de riscos de doenças e de outros agravos;
• acesso universal e igualitário às ações e aos serviços;
• promoção, proteção e recuperação.
[
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Determinantes e condicionantes
alimentação;
meio ambiente;
educação;
atividade física;
renda;
moradia, 
saneamento;
trabalho;
transporte, lazer;
acesso aos bens e aos 
serviços essenciais.
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
3
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conjunto de ações
e serviços de saúde
federais; estaduais; municipais.
Iniciativa
privada
caráter
complementar.
Saúde
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SUS
é o conjunto de ações e de serviços
de saúde, prestados por órgãos
e instituições de administração
direta e indireta e das fundações
mantidas pelo Poder Público.
federais;
estaduais;
municipais.
Também fazem parte do SUS as instituições públicas federais,
estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de
insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados e de
equipamentos para saúde.
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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Profª Natale Souza
2 - Objetivos e Atribuições do SUS 
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
5
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Objetivos e Atribuições do SUS (arts. 5º a 6º)
O
b
je
ti
vo
s 
d
o
 S
U
S
os fatores condicionantes e
determinantes da saúde;
identificar
e divulgar
formular a
política de saúde
Promover a 
assistência às 
pessoas 
e promover, nos campos econômico e 
social, a observância do disposto no §
1° do art. 2° dessa lei (dever do Estado);
ações de promoção, proteção e 
recuperação da saúde → integração das 
ações assistenciais e das atividades 
preventivas.
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Vamos detalhar esses objetivos:
• Identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da
saúde.
A identificação e a divulgação desses fatores são indispensáveis para o
planejamento das ações de saúde no SUS.
• Formular a política de saúde.
Essa política é destinada a promover, nos campos econômico e social, a
redução de riscos de doenças e de outros agravos e estabelecer condições
que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a
sua promoção, proteção e recuperação.
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
6
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Vamos detalhar esses objetivos:
• Implementar ações assistenciais e preventivas.
Assistir as pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada de ações assistenciais e
atividades preventivas.
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Ressaltamos que o SUS é um sistema de saúde universal complexo,
que tem um campo de atuação muito amplo para garantir atendimento
integral ao usuário de saúde (Lei nº 8.080/90, art. 6°). Nesse sentido, estão
incluídos no campo de atuação do SUS:
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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II - a participação na formulação da política e na execução de ações
de saneamento básico;
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido
o do trabalho;
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a
participação na sua produção;
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VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de
interesse para a saúde;
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para
consumo humano;
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção,
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos,
tóxicos e radioativos;
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento
científico e tecnológico;
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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Em resumo, estão incluídas, no campo de atuação do SUS, as seguintes
ações:
vigilância sanitária;
vigilância
epidemiológica;
saúde do
trabalhador;
assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
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Em resumo, estão incluídas, no campo de atuação do SUS, as seguintes
ações:
saneamento básico;
recursos humanos;
vigilância nutricional;
proteção do meio ambiente;
política de medicamentos,
equipamentos, imunobiológicos;
fiscalização de serviços, de produtos e
de substâncias;
fiscalização e inspeção de alimentos,
de água e de bebidas;
produtos psicoativos, tóxicos e 
radioativos;
desenvolvimento científico
e tecnológico;
política de sangue e seus derivados.
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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Profª Natale Souza
3 - Vigilância em Saúde 
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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Vigilância em Saúde (art. 6º,§§ 1º a 3º)
Conjunto de ações que visam eliminar, diminuir ou
prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas
sanitários decorrentes:
Vigilância Sanitária
do meio ambiente;
da produção e da
circulação de bens;
da prestação de
serviços de 
interesse da saúde.
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A Vigilância Sanitária abrange:
o controle de bens de 
consumo que, direta ou 
indiretamente, relacionam-se
com a saúde, compreendidas
todas as etapas e os 
processos, da produção ao 
consumo;
o controle da prestação de 
serviços que se relacionam 
direta ou indiretamente com 
a saúde.
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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ação normativa e fiscalizatória → serviços
prestados, produtos e insumos terapêuticos de
interesse para a saúde;
Vigilância
Sanitária
permanente avaliação da necessidade de
prevenir risco;
possibilidade de interagir constantemente
com a sociedade, em termos de promoção da
saúde, da ética e dos direitos de cidadania.
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é o conjunto de 
ações que
proporcionam
Vigilância
Epidemiológica
o conhecimento, a detecção 
ou a prevenção de qualquer 
mudança nos fatores 
determinantes e 
condicionantes de saúde
INDIVIDUAL ou COLETIVA;
com a FINALIDADE de recomendar e adotar as medidas 
de PREVENÇÃO e CONTROLE de doenças ou agravos.
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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A SAÚDE do
TRABALHADOR
se destina
através das ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária
à promoção e à proteção da
saúde dos trabalhadores;
à recuperação e à reabilitação
da saúde dos trabalhadores.
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Vigilância em Saúde
do Trabalhador
é o conjunto de
atividades destinadas à
promoção e proteção;
à recuperação e à
reabilitação da saúde
dos trabalhadores;
submetidos aos riscos
e agravos advindos das
condições de trabalho.
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Saúde do Trabalhador
• Visa à promoção da saúde e à redução da morbimortalidade da
população trabalhadora;
• Por meio da integração de ações que intervenham nos agravos e seus
determinantes;
• Decorrentes dos modelos de desenvolvimento e de processos produtivos.www.romulopassos.com.br
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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4 - Princípios do SUS 
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Princípios do SUS (art. 7º)
As ações e os serviços públicos de saúde e os serviços privados
contratados ou conveniados que integram o SUS são desenvolvidos de
acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal e
obedecem, ainda, aos seguintes princípios (art. 7°):
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis
de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto
articulado e contínuo de ações e de serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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III - preservação da autonomia das pessoas em defesa de sua
integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios
de qualquer espécie;
V - direito à informação às pessoas assistidas sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de
saúde e a sua utilização pelo usuário;
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VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de
prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em
cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
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X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, do meio
ambiente e do saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e
humanos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios na
prestação de serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de
assistência; e
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade
de meios para fins idênticos.
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XIV - organização de atendimento público específico e especializado
para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta,
entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias
plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de
agosto de 2013.
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Serviços públicos
CF/1988 PrincípiosPrivados
Conveniados
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universalidade integralidade
preservação 
da autonomia
igualdade
direito à 
informação
divulgação de 
informação
utilização da 
epidemiologia
participação da 
comunidade;
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integração ação de saúde
saneamento 
básico;
conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais 
e humanos;
capacidade de resolução dos serviços;
evitar duplicidade de meios para fins idênticos;
organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e 
vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, 
acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras.
descentralização;
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INTEGRALIDADE
é entendida como um conjunto
articulado e contínuo das ações e
dos serviços preventivos e 
curativos, individuais e coletivos, 
exigidos para cada caso em todos 
os níveis de complexidade do 
sistema.
UNIVERSALIDADE
é a garantia de que todos devem 
ter acesso aos serviços de saúde 
em todos os níveis de assistência.
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EquidadeIgualdade
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Regiões em condições
piores de saúde
Equidade
• requerem mais
investimentos do que as
mais estruturadas;
Pessoas com mais
vulnerabilidade e risco
• merecem ser tratadas
com prioridade no SUS;
Usuários em situações
clínicas mais graves
• devem ser atendidos
mais rapidamente.
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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5 - Organização, Direção e Gestão do SUS 
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Organização, Direção e Gestão do SUS
(arts. 8º a 14B)
As ações e os serviços de saúde, executados pelo SUS, seja
diretamente ou com a participação complementar da iniciativa privada,
serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de
complexidade crescente.
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A direção SUS é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da
Constituição Federal, e exercida em cada esfera de governo pelos seguintes
órgãos:
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
II - no âmbito dos estados e do Distrito Federal, pela respectiva
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e
III - no âmbito dos municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou
órgão equivalente.
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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D
ir
e
çã
o
 d
o
 S
U
S
União Ministério da Saúde
Estados/DF
Municípios
SES ou órgão equivalente
SMS ou órgão equivalente
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Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver, em
conjunto, as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio
da direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua
observância.
Em nível municipal, o SUS poderá organizar-se em distritos de forma
a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para cobrir
totalmente as ações de saúde.
De acordo com os princípios da regionalização e da hierarquização da
rede de serviços de saúde, o usuário do SUS deve procurar o atendimento
de sua necessidade de saúde prioritariamente na APS¹. Caso esse nível de
atenção não consiga resolver seu problema de saúde, deve ser atendido na
média² e/ou alta complexidade³, a depender da necessidade apresentada.
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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O encaminhamento de usuários do SUS para níveis de maior
complexidade é chamado de referência.
Quando o estado de saúde dos usuários atendidos na média e na alta
complexidade melhora, eles devem ser reencaminhados para serviços de
saúde da APS, especialmente para as equipes da Estratégia de Saúde da
Família (ESF) de sua área de abrangência. Isso se denomina
contrarreferência, ou seja, o caminho de volta.
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Atenção 
Básica
Média 
Complexidade
Alta 
Complexidade
Níveis de Complexidade 
Crescente
Regionalização
DIVISÃO DAS REGIÕES DE SAÚDE DA BAHIA
Fonte: www.saude.ba.gov.br/municipios-e-regionalizacao
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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Hierarquização
necessidade de atender os usuários do SUS 
em níveis de complexidade crescente (baixa, 
média e alta), independentemente da 
localização geográfica.
Regionalização
relacionado à organização dos serviços de 
saúde por localização geográfica, de modo 
que todos os níveis de assistência sejam 
disponíveis aos usuários do SUS, mesmo que 
em municípios e/ou estados diferentes.
O princípio da regionalização está intimamente ligado ao da
hierarquização do SUS.
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Andorinha
Senhor do Bomfim
(Município polo da 
Microrregião)
Juazeiro
(Município polo da 
Macrorregião 
Norte)
Feira de Santana 
(Município polo da 
Macrorregião Centro-
Leste)
Salvador (Município polo 
da Macrorregião Leste)
Campo Formoso
(Município da 
Microrregião )
Microrregião de Senhor do Bonfim
Macrorregião Norte da Bahia
Vamos analisar um caso hipotético?
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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Foram criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,
subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelosMinistérios e
pelos órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade
civil.
Essas comissões têm a finalidade de articular políticas e programas de
interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas que não fazem parte do
âmbito do SUS.
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A articulação das políticas e dos programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e
nutrição;
IV - recursos
humanos;
II - saneamento e
meio ambiente;
V - ciência e
tecnologia;
III - vigilância sanitária e 
farmacoepidemiologia;
VI - saúde do
trabalhador.
Essas comissões são subordinadas ao CNS e integradas pelos
Ministérios e pelos órgãos competentes e por entidades representativas da
sociedade civil.
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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Comissões permanentes de
integração
serviços de saúde;
Terão como finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para
a formação e a educação continuada dos recursos humanos do SUS, assim
como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.
instituições de ensino profissional 
e superior.
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Em âmbito nacional, funciona a Comissão Intergestores Tripartite
(CIT), integrada paritariamente por representantes do Ministério da Saúde
(MS), representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde
(CONASS) e representantes do Conselho Nacional das Secretarias Municipais
de Saúde (CONASEMS).
Em cada estado da Federação, funciona uma Comissão Intergestores
Bipartite (CIB), composta de forma paritária, por representação da
Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do Conselho Estadual de Secretarias
Municipais de Saúde (COSEMS).
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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Essas comissões, instituídas no início dos anos 1990, são espaços
intergovernamentais, políticos e técnicos em que ocorrem o planejamento,
a negociação e a implementação das políticas de saúde pública. São
instâncias que integram a estrutura decisória do SUS. Constituem uma
estratégia de coordenação e negociação do processo de elaboração da
política de saúde nas três esferas de governo, articulando-as entre si.
As disposições sobre as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite,
o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e os Conselhos de
Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) foram incluídas na Lei nº
8.080/90 (arts. 14-A e 14-B) pela Lei nº 12.466, de 2011. Foi uma
regulamentação importante, porque conferiu mais legitimidade a essas
comissões e conselhos existentes há muito tempo no país.
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Representantes 
do MS;
CIT
Representantes 
do CONASS;
Representantes 
do CONASEMS;
CIB
Representantes da SES;
Representantes da COSEMS.
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da
gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política
consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;
II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e INTERMUNICIPAL, a
respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente
no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e dos
serviços dos entes federados;
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de
territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à
integração das ações e dos serviços de saúde entre os entes federados.
A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite tem como
objetivos (Lei nº 8.080/90, art. 14-A):
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Em síntese, as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são
reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto
aos aspectos operacionais do SUS.
Ressaltamos que as diretrizes de âmbito local (municipal) são
definidas pelos conselhos municipais de saúde, e não, pelas Comissões
Intergestores Bipartite e Tripartite.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são
reconhecidos, respectivamente, como entidades representativas dos entes
estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e
declarados de utilidade pública e de relevante função social na forma do
regulamento (Lei 8.080/90, art. 14-B).
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) são
reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, em
âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que
vinculados institucionalmente ao CONASEMS, na forma em que dispuserem
seus estatutos (Lei 8.080/90, art. 14-B, § 2°).
Em suma, o CONASS e o CONASEMS são entidades de caráter
nacional. Os COSEMS são entidades que representam os entes municipais,
em âmbito estadual, desde que vinculados institucionalmente ao
CONASEMS.
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Entidades
representativas
do SUS
CONASS
COSEMS
CONASEMS
representa as Secretarias Estaduais de 
Saúde dos 26 estados e do Distrito 
Federal;
representa as Secretarias Municipais 
de Saúde, no âmbito de cada estado.
representa todas as Secretarias
Municipais de Saúde do Brasil;
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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6 - Competências e Atribuições do SUS - Parte I
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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Competências e Atribuições do SUS 
(arts. 15 a 19)
As competências e as atribuições dos entes federativos, no âmbito do
SUS, estão descritas nos arts. 15 a 19 da lei em tela.
Devem ser estudadas de forma temática e comparativa entre os entes
federativos. Por exemplo, qual é a competência de cada ente em relação à
vigilância sanitária, à alimentação, ao saneamento básico e à gestão do SUS?
Precisamos entender, pois decorar é uma missão inviável. Faremos
aqui uma abordagem direta ao ponto.
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Inicialmente, vejamos quais são as atribuições comuns da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios no âmbito do SUS (Lei nº
8.080/90, art. 15):
I - definição das instâncias e dos mecanismos de controle, avaliação e
de fiscalização das ações e dos serviços de saúde;
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros
destinados, em cada ano, à saúde;
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da
população e das condições ambientais;
Luis Gustavo Oliveira Farias - 057.647.253-05
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IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde;
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de
qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde;
VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de
qualidade para promoção da saúde do trabalhador;
VII - participação de formulação da política e da execução das ações
de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio
ambiente;
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;
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IX - participação na formulação e na execução da política de formação
e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;
X - elaboração da proposta orçamentária do SUS, de conformidade
com o plano de saúde;
XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços
privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública;
XII - realização de operações externas de natureza financeira de
interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal;
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XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e
transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade
pública ou de irrupção de epidemias, a autoridadecompetente da esfera
administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de
pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa
indenização;
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e
Derivados;
XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos
internacionais relativos à saúde, ao saneamento e ao meio ambiente;
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XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e
recuperação da saúde;
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício
profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a
definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de
saúde;
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
XX - definir as instâncias e os mecanismos de controle e fiscalização
inerentes ao poder de polícia sanitária;
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XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos
estratégicos e de atendimento emergencial.
Para facilitar a memorização deste tema, que é o mais difícil da lei em
estudo, seguem, abaixo, esquemas com as atribuições dos entes federativos
por temática:
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Política de insumos, equipamentos e hemoderivados
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Política de insumos, equipamentos e hemoderivados
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• formular, avaliar e elaborar
normas e participar da
execução da política nacional
e da produção de insumos e
equipamentos para a saúde,
em articulação com os demais
órgãos governamentais;
• normatizar e coordenar
nacionalmente o Sistema
Nacional de Sangue, Componentes
e Derivados.
• em caráter suplementar,
formular, executar, acompanhar
e avaliar a política
de insumos e equipamentos
para a saúde;
• coordenar a rede estadual
de laboratórios de saúde
pública e hemocentros e
gerir as unidades que permaneçam
em sua organização
administrativa.
• executar, no âmbito municipal,
a política de insumos
e equipamentos para a
saúde;
• gerir laboratórios públicos
de saúde e hemocentros.
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Compete à
Direção 
Municipal
do SUS
gerir laboratórios públicos
de saúde e hemocentros.
coordenar a rede estadual de 
laboratórios de saúde pública e 
hemocentros e gerir as unidades que 
permaneçam em sua
organização administrativa.
gerir sistemas públicos de alta
complexidade, de referência
estadual e regional;
Direção 
Estadual
do SUS
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União (art. 16)
• formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
Alimentação e nutrição
Estados (art. 17)
• coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços
de alimentação e nutrição.
Municípios (art. 18)
• executar serviços de alimentação e nutrição.
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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6 - Competências e Atribuições do SUS - Parte II
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Vigilância sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Vigilância sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• definir e coordenar os
sistemas de:
a) redes integradas de assistência
de alta complexidade;
b) rede de laboratório de
saúde pública;
c) vigilância epidemiológica;
d) vigilância sanitária;
• coordenar e participar da
execução das ações de vigilância
epidemiológica.
• coordenar e, em caráter
complementar, executar
ações e serviços de:
a) vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) alimentação e nutrição;
d) saúde do trabalhador;
• acompanhar, avaliar e
divulgar os indicadores de
morbidade e mortalidade
no âmbito da unidade
federada.
• executar serviços de:
a) vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) alimentação e nutrição;
d) saúde do trabalhador.
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Saúde do trabalhador
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Saúde do trabalhador
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• participar da definição
de normas, critérios e padrões
para o controle das
condições e dos ambientes
de trabalho e coordenar
a política de saúde do
trabalhador.
participar das ações de
controle e avaliação das
condições e dos ambientes
de trabalho.
• participar da execução,
do controle e da avaliação
das ações referentes às
condições e aos ambientes
de trabalho.
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Execução da
vigilância
sanitária
de portos,
aeroportos e
fronteiras
Ministério 
da
Saúde
Secretarias
Estaduais de 
Saúde
estabelece normas
e executa;
Secretarias
Municipais 
de Saúde
colabora com a
União na execução;
colabora com a União e
estados na execução.
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Vigilância sanitária
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• estabelecer critérios, parâmetros 
e métodos para o controle da 
qualidade sanitária de produtos, 
substâncias e serviços de consumo 
e uso humano;
• controlar e fiscalizar 
procedimentos, produtos e 
substâncias de interesse para a 
saúde;
• A União poderá executar ações de 
vigilância epidemiológica e 
sanitária em circunstâncias 
especiais, como na ocorrência de 
agravos inusitados à saúde, que 
possam escapar do controle da 
direção estadual do SUS ou que 
representem risco de 
disseminação nacional.
• formular normas e 
estabelecer padrões, em 
caráter suplementar, de 
procedimentos de controle de 
qualidade para produtos e 
substâncias de consumo 
humano.
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Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Vigilância sanitária
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• estabelecer normas e executar 
a vigilância sanitária de portos, 
aeroportos e fronteiras. A 
execução pode ser 
complementada pelos estados, 
pelo Distrito Federal e pelos 
municípios.
• Colaborar com a União na 
execução da vigilância sanitária 
de pontos, aeroportos e 
fronteiras.
• Colaborar com a União e 
estados na execução da 
vigilância sanitária de portos, 
aeroportos e fronteiras.
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Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Meio ambiente
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• participar da formulação e da 
implementação das políticas;
a) de controle das agressões ao meio
ambiente;
b) relativas às condições e aos 
ambientes de trabalho;
• participar da definição de normas 
e mecanismos de controle, com 
órgãos afins, de agravo sobre o 
meio ambiente ou dele 
decorrentes, que tenham 
repercussão na saúde humana.
• participar, junto com os órgãos 
afins, do controle dos agravos do 
meio ambiente que repercutam na 
saúde humana.
• colaborar com a fiscalização das 
agressões ao meio ambiente que 
repercutam na saúde humana e 
atuar junto com os órgãos 
municipais, estaduais e federais 
competentes para controlá-las.
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Meio ambiente
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Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Saneamento básico
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• participar da formulação 
e da implementação das 
políticas de saneamento 
básico.
• participar da formulação 
da política e da execução 
de ações de saneamento 
básico.
• executar serviços de 
saneamento básico.
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Saneamento básico
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Financiamento da saúde
Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento
da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União e outras fontes,serão
administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de
Saúde (Lei nº 8.080/90, art. 33, § 1°).
Portanto, o FNS é considerado o gestor financeiro, na esfera federal,
dos recursos do SUS; na esfera estadual, o Fundo Estadual de Saúde (FES); e
na esfera municipal, o Fundo Municipal de Saúde (FMS).
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Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Financiamento da saúde
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios
• prestar cooperação 
técnica e financeira aos 
estados, ao Distrito 
Federal e aos municípios 
para aperfeiçoar sua 
atuação institucional.
• prestar apoio técnico e 
financeiro aos municípios 
e executar 
supletivamente ações e 
serviços de saúde. 
• participar do 
financiamento do SUS.
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Financiamento da saúde
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Gestão em saúde
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• promover a descentralização
para as unidades federadas e 
para os municípios, dos 
serviços e das ações de saúde, 
respectivamente, de 
abrangência estadual e
municipal;
• identificar os serviços
estaduais e municipais de
referência nacional para o
estabelecimento de padrões
técnicos de assistência à
saúde;
• promover a descentralização 
para os municípios dos serviços 
e das ações da saúde;
• acompanhar, controlar e avaliar 
as redes hierarquizadas do SUS;
• identificar estabelecimentos 
hospitalares de referência e 
gerir sistemas públicos de alta 
complexidade, de referência 
estadual e regional;
• participar do planejamento, da 
programação e da organização 
da rede regionalizada e 
hierarquizada do SUS, em 
articulação com sua direção 
estadual;
• formar consórcios 
administrativos 
intermunicipais;
• planejar, organizar, controlar e 
avaliar as ações e os serviços 
de saúde e gerir e executar os 
serviços públicos de saúde;
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Gestão em saúde
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Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Gestão em saúde
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• acompanhar, controlar e
avaliar as ações e os serviços
de saúde, respeitadas as
competências estaduais e 
municipais;
• elaborar o Planejamento 
Estratégico Nacional no âmbito
do SUS, em cooperação 
técnica com os estados, os 
municípios e o Distrito Federal.
• estabelecer normas, em
caráter suplementar, para o 
controle e avaliação das ações 
e dos serviços de saúde.
• planejar, organizar, controlar e 
avaliar as ações e os serviços 
de saúde e gerir e executar os 
serviços públicos de saúde.
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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7 - Subsistema de Saúde Indígena 
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Subsistema de Saúde Indígena (arts. 19A a 19H)
• Ações e serviços de
saúde → populações
indígenas;
• Obedecerão ao
disposto na lei;
• Em todo o 
território.
• Subsistema
de Atenção à
Saúde Indígena,
componente do SUS;
• Leis 8.080 e 8.142
• Funcionará em
perfeita integração.
• O SUS promoverá
a articulação do
Subsistema;
• Instituído por essa
Lei com os órgãos
responsáveis →
Política Indígena.
Art. 19-A Art. 19-B Art. 19-D
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Financiamento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena:
Obrigatório União
Facultativo Estados Municípios
Outras instituições
governamentais e
não governamentais
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Devem-se levar em consideração obrigatoriamente a realidade
local e as especialidades da cultura dos povos indígenas.
Art. 19-F
assistência à 
saúde;
Contemplando
os aspectos
saneamento
básico;
nutrição, habitação,
meio ambiente;
demarcação de terras, 
educação sanitária;
integração
institucional.
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Art. 19-G. O Subsistema de Atenção
à Saúde Indígena é
§ 1° O Subsistema de que trata
o caput desse artigo
descentralizado, hierarquizado e
regionalizado.
terá como base os Distritos Sanitários 
Especiais Indígenas.
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Art. 19 G, §2° SUS
Retaguarda e
referência
Subsistema de 
Atenção à Saúde 
Indígena
Adaptações na estrutura e na organização do SUS nas
regiões onde residem as populações indígenas.
Acesso garantido ao SUS → local, regional e de centros
especializados, de acordo com suas necessidades.
Direito de participar dos organismos colegiados de formulação,
acompanhamento e avaliação das políticas de saúde.
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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8 - Atendimento e Internação Domiciliar no 
SUS e Trabalho de Parto 
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Subsistema de Atendimento e Internação
Domiciliar no SUS (art. 19I)
São estabelecidos, no âmbito do SUS, o atendimento domiciliar e a
internação domiciliar.
Na modalidade de assistência de atendimento e internação
domiciliares, incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de
enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre
outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
O atendimento e a internação domiciliares devem ser realizados
por equipes multidisciplinares, que atuarão nos níveis da medicina
preventiva, terapêutica e reabilitadora.
O atendimento e a internação domiciliares só podem ser
realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente
e de sua família.
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SUS
atendimento e 
internação domiciliar
procedimentos
médicos; de 
enfermagem;
fisioterapêuticos;
psicológicos;
entre outros
necessários ao 
cuidado integral.
Realizados por equipes
multidisciplinares
Atendimento e
internação domiciliares
medicina preventiva,
terapêutica e reabilitadora.
indicação médica → concordância do 
paciente e de sua família.
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Trabalho de Parto, Parto e Pós-Parto Imediato
no SUS (art. 19J)
• A rede própria ou conveniada do SUS deve permitir que a parturiente
tenha um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto,
parto e pós-parto imediato.
• O acompanhamento será indicado pela parturiente.
• Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local visível
de suas dependências, aviso informando sobre o direito referido
(incluído pela Lei nº 12.895, de 2013).
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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9 - Assistência Terapêutica e Incorporação 
de Tecnologia em Saúde no SUS
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Assistência Terapêutica e Incorporação de Tecnologia 
em Saúde no SUS (arts. 19M a 19U)
Assistência terapêutica
integral do SUS
dispensação de medicamentos e
de produtos de interesse para a saúde;
oferta de procedimentos terapêuticos
em regime domiciliar, ambulatorial e
hospitalar.
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Assistência Terapêutica e Incorporação de Tecnologia 
em Saúde no SUS (arts. 19M a 19U)
Atribuições da
Comissão Nacional
de Incorporação de
Tecnologia no SUS
incorporação, exclusão ou
alteração pelo SUS de
constituição ou alteração 
de protocolo clínico ou de 
diretriz terapêutica.
novos medicamentos;
novos produtos;
novos procedimentos.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no
SUS (CONITEC) elaborará relatório sobre esses aspectos.
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O Relatório da CONITEC levará em consideração, necessariamente:
as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a
efetividade e a segurança do medicamento, produto ou
procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão
competente para o registro ou a autorização de uso;
I
aavaliação econômica comparativa dos benefícios e
dos custos em relação às tecnologias já incorporadas,
INCLUSIVE no que se refere aos atendimentos domiciliar,
ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.
II
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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10 - Serviços Privados de Assistência à 
Saúde
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Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela
atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente
habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção,
proteção e recuperação da saúde (art. 20).
A assistência à saúde é livre para a iniciativa privada (art. 21).
Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão
observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de
direção do SUS quanto às condições para seu funcionamento (art. 22).
Serviços Privados de Assistência à Saúde
(arts. 20 a 26)
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Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a
cobertura assistencial à população de determinada área, o SUS poderá
recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada (art. 24).
A participação complementar dos serviços privados será
formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as
normas de direito público (art. 24, parágrafo único).
Em relação à participação complementar, as entidades filantrópicas
e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do SUS (art. 25).
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Participação da 
iniciativa
privada no SUS
entidades 
filantrópicas;
entidades sem fins
lucrativos.
COMPLEMENTAR,
com preferência para
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Os critérios e os valores para a remuneração de serviços e os
parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção
nacional do SUS e aprovados pelo Conselho Nacional de Saúde (art. 26).
Estabelecidos
pelo
Ministério da Saúde
critérios e valores para
a remuneração de
serviços do SUS;
parâmetros de
cobertura assistencial
do SUS.
Aprovados
pelo CNS
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Na fixação dos critérios, dos valores, das formas de reajuste e de
pagamento da remuneração referidos, a direção nacional do SUS deverá
fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta
a efetiva qualidade de execução dos serviços contratados (art. 26, § 1°).
Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e
administrativas e aos princípios e às diretrizes do SUS, mantido o equilíbrio
econômico e financeiro do contrato (art. 26, § 2°).
Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou de
serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de
confiança no SUS (art. 26, § 4°).
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Intervenção de países estrangeiros na saúde brasileira
A Constituição Federal de 1988 (CF/88) criou proteções para a
assistência à saúde no Brasil em relação à intervenção de outros países.
Primeiramente, foi assegurado pela CF/88 (art. 199, § 3°) que seria
vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais
estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em
lei. Isso significa que, no Brasil, a assistência à saúde deve ser prestada
apenas pelo poder público, por empresas e capitais brasileiros, com a
possibilidade de haver exceções determinadas por lei.
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Posteriormente, foi determinado pela Lei nº 8.080/90 (art. 23) que
seria vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais
estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de
organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas
(ONU), de entidades de cooperação técnica e de financiamento e
empréstimos (regra antiga).
Era vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros 
na assistência à saúde, salvo através de (Lei nº 8.080/90, art. 23): 
doações de organismos
internacionais vinculados à 
ONU; 
entidades de
cooperação técnica;
financiamento e 
empréstimos.
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O art. 23 da Lei nº 8.080/90 foi alterado pela Lei nº 13.097/2015 e
passou a vigorar com a seguinte redação:
É permitida a participação direta ou indireta, inclusive, o controle de
empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes
casos (ampliação considerável):
I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização
das Nações Unidas (ONU), de entidades de cooperação técnica e de
financiamento e empréstimos;
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II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, a operacionalizar ou a
explorar:
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica,
clínica geral e clínica especializada; e
b) ações e pesquisas de planejamento familiar;
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por
empresas, para atender aos seus empregados e dependentes, sem
qualquer ônus para a seguridade social; e
IV - demais casos previstos em legislação específica.
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Verificamos que, no Brasil, a alteração referida incluiu na saúde
praticamente todos os serviços e as intervenções internacionais e ampliou
consideravelmente as exceções previstas no art. 199, § 3° da CF/88, ou
seja, essa regra constitucional ficou fragilizada.
Acrescentamos que a Lei nº 8.080/90 (art. 15, inciso XII) estabelece
que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão
executar, em seu âmbito administrativo, operações externas de natureza
financeira de interesse da saúde, desde que autorizadas pelo Senado
Federal. Isso significa que qualquer empréstimo, convênio ou acordo
firmado pelos entes federativos com instituições internacionais somente
poderá ser feito depois de aprovados pelo Senado Federal.
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Intervenções de países estrangeiros na saúde brasileira
É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde 
no País, salvo nos casos previstos em lei (CF/88, art. 199, §3°).
A Lei nº 8.080/90, art. 23, prevê essa participação através:
I - de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de 
entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, a operacionalizar ou a explorar:
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica 
especializada; e
b) ações e pesquisas de planejamento familiar;
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atender aos seus 
empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e
IV - demais casos previstos em legislação específica
A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão executar, em seu âmbito 
administrativo, operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, desde que 
autorizadas pelo Senado Federal (Lei nº 8.080/90, art. 15, inciso XII).
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11 - Recursos Humanos no SUS 
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Recursos Humanos no SUS (arts. 27 a 30)
A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e
executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em
cumprimento aos seguintes objetivos (art. 27):
- organizar um sistema de formação de recursos humanos em todos os
níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além de elaborar programas de
permanente aperfeiçoamento de pessoal;
- valorizar a dedicação exclusiva aos serviços do SUS.
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Os serviços públicos que integram o SUS constituem campo de prática
para o ensino e a pesquisa, com normas específicas elaboradas
conjuntamente com o sistema educacional.
Os cargos e as funções de chefia, direção e assessoramento, no
âmbito do SUS, só poderão ser exercidos em regime de tempo integral (art.
28).
Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos
poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do SUS.
Essa regra também se aplica aos servidores em regime de tempo integral,
com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou
assessoramento (art. 28, §§ 1° e 2°).
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Profissionais de
saúde com 
profissões
regulamentadas
quando houver
compatibilidade
de horários;
SALVO os ocupantes
de cargos ou função
de chefia, direção 
ou assessoramento, 
em tempo integral.
podem acumular
até dois cargos ou
empregos públicos
As especializações na forma de treinamento em serviço sob
supervisão serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de
acordo com o art. 12 dessa Lei, garantida a participação das entidades
profissionais correspondentes (art. 30).
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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12 - Financiamento, Planejamento e 
Orçamento do SUS 
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Financiamento, Planejamento e Orçamento do SUS 
(arts. 31 a 38)
O SUS será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do
orçamento da seguridade social, da União, dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios, além de outras fontes. (CF/88, art. 198, § 1°).
Financiamento
do SUS
Recursos da
Seguridade Social
Recursos da
União
Recursos dos estados Recursos do DF
Recursos
de outras fontes
Recursos dos
municípios
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São considerados de outras fontes os recursos para financiamento do
SUS (art. 32):
serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à 
saúde;
I
ajuda, contribuições, doações e donativos;II
alienações patrimoniais e rendimentos de capital;III
taxas, multas, emolumentos e preços públicos 
arrecadados no SUS;
IV
rendas eventuais, inclusive, comerciais e industriais.V
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As receitas geradas no âmbito do SUS serão creditadas diretamente
em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder
onde forem arrecadadas (art. 32, § 2°).
As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e
tecnológico em saúde serão cofinanciadas pelo SUS, pelas universidades
e pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e
financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições
executoras (art. 32, § 5°).
Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta
especial, em cada esfera de atuação, e movimentados sob a fiscalização
dos respectivos Conselhos de Saúde (art. 33).
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Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do
Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União e de
outras fontes serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do
Fundo Nacional de Saúde (art. 33, § 1°).
O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de
auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos
recursos repassados a estados e a municípios. Constatada a malversação,
o desvio ou a não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde
aplicar as medidas previstas em lei (art. 33, § 4°).
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As autoridades responsáveis pela distribuição da receita
efetivamente arrecadada transferirão automaticamente para o Fundo
Nacional de Saúde (FNS) os recursos financeiros correspondentes às
dotações consignadas no Orçamento da Seguridade Social, a projetos e a
atividades a serem executados no âmbito do SUS (art. 34).
Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social, será
observada a mesma proporção da despesa prevista de cada área, no
Orçamento da Seguridade Social (art. 34, parágrafo único).
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Para estabelecer os valores a serem transferidos para os entes
federativos, é utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo
análise técnica de programas e projetos (art. 35):
• perfil demográfico da região;I
• perfil epidemiológico da população a ser coberta;II
• características quantitativas e qualitativas da rede de 
saúde na área;
III
• desempenho técnico, econômico e financeiro no período 
anterior;
IV
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• níveis de participação do setor de saúde nos 
orçamentos estaduais e municipais;
V
• previsão do plano quinquenal de investimentos de rede;VI
• ressarcimento do atendimento prestado para outras esferas do
governo.
III
Atenção! A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012,
revogou o § 1° do art. 35 da Lei nº 8.080/90. Esse dispositivo legal
determinava que metade dos recursos destinados a estados e a
municípios seria distribuída segundo o quociente de sua divisão pelo
número de habitantes, independentemente de qualquer procedimento
prévio. Assim, concluímos que essa regra não existe mais no SUS.
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Nos casos de estados e municípios sujeitos a notório processo de
migração, os critérios demográficos mencionados nessa lei serão
ponderados por outros indicadores de crescimento populacional, em
especial, o número de eleitores registrados (art. 35, § 2°).
Sobre o planejamento e o orçamento no SUS, temos:
Processo de
planejamento e
orçamento do SUS
ASCENDENTE, do nível local até o federal;
com participação dos órgãos deliberativos 
desse sistema;
compatibilizando-se as necessidades da política de 
saúde com a disponibilidade de recursos e
planos de saúde dos municípios, dos estados,
do Distrito Federal e da União.
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Planos de Saúde
serão a base das atividades e programações de cada 
nível de direção do SUS;
e seu financiamento será previsto na respectiva 
proposta orçamentária.
É vedada a transferência de recursos para financiar ações não previstas nos 
planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade 
pública, na área de saúde.
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O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem
observadas na elaboração dos planos de saúde
em função das características epidemiológicas e da organização
dos serviços em cada jurisdição administrativa.
Não é permitido destinar subvenções e auxílios a instituições
prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.
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13 - Disposições Finais e Transitórias 
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Disposições Finais e Transitórias (arts. 39 a 55)
Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino
integram-se ao SUS, mediante convênio, preservada a sua autonomia
administrativa, em relação ao patrimônio, aos recursos humanos e
financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites conferidos pelas
instituições a que estejam vinculados (art. 45).
Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de
previdência social deverão integrar-se à direção correspondente do SUS,
conforme seu âmbito de atuação e a quaisquer outros órgãos e serviços de
saúde (art. 45, § 1°).
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Em tempo de paz e se houver interesse recíproco, os serviços de
saúde das Forças Armadas poderão integrar-se ao SUS, conforme se
dispuser em convênio que, para esse fim, for firmado (art. 45, § 2°).
O SUS estabelecerá mecanismos de incentivos à participação do setor
privado no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a transferência
de tecnologiadas universidades e institutos de pesquisa aos serviços de
saúde nos estados, Distrito Federal e municípios, e às empresas nacionais
(art. 46).
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O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e
municipais do SUS, organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional
de informações em saúde, integrado em todo o território nacional,
abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços (art. 47).
Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego
irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de
recursos financeiros do SUS em finalidades diversas das previstas nesta lei
(art. 52).
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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Questões Comentadas - Parte I
1. (IDECAN/2016) A lei aborda as disposições sobre as condições para a
promoção, a proteção e a recuperação da saúde e a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes. Essa lei também regula, em
todo o território nacional, as ações e os serviços de saúde. A afirmativa
anterior trata-se de:
a) Lei nº 8.080/1990;
b) Constituição Federal;
c) Ações municipais legais;
d) Legislação implicada a cada ação dos estados brasileiros.
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2. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) De acordo com o que dispõe a Lei
Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990), assinale a alternativa correta.
a) O dever do Estado de garantir a saúde exclui o das pessoas, da família,
das empresas e da sociedade.
b) Estão excluídas do Sistema Único de Saúde (SUS) as instituições publicas
federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e
produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e
hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
c) A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS),
em caráter complementar.
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2. (EBSERH Nacional/AOCP/2016)
d) A execução de ações de vigilância epidemiológica não estão incluídas no
campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).
e) Está incluída, no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a
execução de ações de assistência terapêutica integral, exceto farmacêutica.
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3. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Assinale a alternativa que descreve
corretamente um objetivo do Sistema Único de Saúde, de acordo com a Lei
nº 8.080/90.
a) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade
física e moral.
b) Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a
sua utilização pelo usuário.
c) Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada de ações assistenciais e
de atividades preventivas.
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3. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017)
d) Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de
qualquer espécie.
e) Participação da comunidade.
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4. (IF-Baiano/FUNRIO/2016) A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990,
dispõe sobre as condições para a promoção, a proteção e a recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providências. De acordo com a lei, estão incluídas no campo de
atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) as ações citadas abaixo, EXCETO:
a) assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
b) fiscalização do exercício profissional de trabalhadores da saúde;
c) saúde do trabalhador;
d) vigilância sanitária;
e) vigilância epidemiológica.
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5. (EBSERH/AOCP/2016) De acordo com o que dispõe a Lei 8.080/90,
entende-se por Vigilância Epidemiológica:
a) a formulação da política de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a
participação na sua produção;
b) a participação na formulação da política e na execução de ações de
saneamento básico;
c) um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e de controle de doenças ou
agravos;
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5. (EBSERH/AOCP/2016)
d) um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à
saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio
ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços
de interesse da saúde;
e) o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente,
relacionem-se com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos da
produção ao consumo.
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6. (Residência Multiprofissional/UFPB/2016) Segundo a Lei Orgânica nº
8.080 de 1990, entende-se por Vigilância Epidemiológica:
a) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e de controle de doenças ou
agravos;
b) Um conjunto de atividades que se destina, através das ações de
vigilância, à promoção e à proteção da saúde dos trabalhadores, assim
como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores
submetidos a riscos e a agravos advindos das condições de trabalho;
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6. (Residência Multiprofissional/UFPB/2016)
c) Conjunto de medidas de controle da prestação de serviços que se
relacionam direta ou indiretamente com a saúde;
d) Conjunto de ações de controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, relacionem-se com a saúde, compreendidas todas as etapas
e processos, da produção ao consumo;
e) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à
saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio
ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços
de interesse da saúde.
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7. (Residência Multiprofissional/UPE/2016) Entende-se por saúde do
trabalhador, segundo a Lei nº 8.080/90, um conjunto de atividades que se
destina, por meio das ações de vigilância epidemiológica e vigilância
sanitária, à promoção e à proteção da saúde dos trabalhadores. Sobre essa
questão, leia os itens abaixo:
I. A garantia ao Sindicato dos Trabalhadores de requerer ao órgão
competente a interdição de máquina, quando houver exposição a risco
iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
II. A informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às
empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho.
III. A avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde.
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7. (Residência Multiprofissional/UPE/2016)
IV. A revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo
de trabalho. V. A assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho
ou portador de doença profissional e do trabalho.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas 4 itens estão corretos.
c) Apenas 3 itens estão corretos.
d) Apenas 2 itens estão corretos.
e) Apenas 1 item está correto.
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8. (HRL-UFS/EBSERH/AOCP/2017) Assinale a alternativa que apresenta um
dos princípios aos quais as ações e os serviços públicos de saúde e os
serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema
Único de Saúde (SUS) devem obedecer, previstos expressamente na Lei nº
8.080/1990.
a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência;
b) Direito à informação sobre a saúde de familiar assistido;
c) Organização dos serviçospúblicos de modo a evitar duplicidade de meios
para fins idênticos;
d) Diversidade da base de financiamento;
e) Equidade na forma de participação no custeio.
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9. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2014) A universalidade, a integralidade, a
equidade, a hierarquização, a regionalização e a participação popular estão
no contexto dialético e legal da conformação do Sistema Único de Saúde.
Em relação ao princípio da equidade, é correto afirmar que consiste em:
a) oferecer atendimento indistinto a todos os usuários, quanto às questões
curativas.
b) tratar desiguais de maneira desigual, para que todas as necessidades de
saúde sejam atendidas da melhor forma e de acordo com as diferenças e
vulnerabilidades específicas.
c) atender a todos os indivíduos igualmente, privilegiando as questões
curativas e de acordo com as prioridades definidas pelo controle social.
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9. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2014) (...) Em relação ao princípio da
equidade, é correto afirmar que consiste em:
d) realizar atendimento crescente de níveis de atenção primária para os
mais complexos.
e) garantir acesso integral às ações e aos serviços de saúde.
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10. (HU-UFJF/EBSERH/AOCP/2015) Em relação aos princípios doutrinários
do SUS, é correto afirmar que:
a) A universalidade prevê a participação popular por meio da sociedade civil
organizada.
b) Equidade é quando se fala em tratamento justo e igual socialmente,
reconhecendo o direito de cada cidadão aos serviços de saúde.
c) A integralidade diz respeito à participação da comunidade nos conselhos
de saúde e sua responsabilização em outras esferas do governo.
d) A escuta, o acolhimento e o atendimento humanizado compõem a tríade
que mantém o sistema referência e contrarreferência nos setores de saúde
pública.
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10. (HU-UFJF/EBSERH/AOCP/2015)
e) O princípio de igualdade da assistência é entendido como um conjunto
articulado e contínuo das ações dos serviços preventivos e curativos
exigidos para cada caso individualmente.
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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Questões Comentadas - Parte II
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11. (Prefeitura de Anápolis-GO/FUNCAB/2016) Acerca dos princípios e das
diretrizes do Sistema Único de Saúde, analise as afirmativas a seguir.
I. Um dos princípios dispostos na lei orgânica da saúde prevê a utilização da
epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de
recursos e a orientação programática.
II. Os serviços públicos devem ser organizados de modo a evitar duplicidade
de meios para fins idênticos.
III. O atendimento integral deve priorizar os serviços assistenciais, sem
prejudicar as atividades preventivas.
Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):
a) I e II b) III c) II e III d) II e) I.
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12. (Prefeitura de João Pessoa-PB/AOCP/2018) Assinale a alternativa
correta de acordo com o que dispõe a Lei n° 8.080/1990.
a) Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da
direção múltipla, e a respectiva lei de criação do consórcio disporá sobre
sua observância.
b) Em nível estadual, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá organizar-se
em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas
voltadas para a cobertura parcial das ações de saúde de competência dos
municípios.
c) As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e
programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não
compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
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12. (Prefeitura de João Pessoa-PB/AOCP/2018)
d) Caberá aos estados financiar com recursos próprios o Subsistema de
Atenção à Saúde Indígena, podendo a União atuar complementarmente no
custeio e na execução das ações.
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13. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Consoante a Lei n° 8.080/90,
assinale a alternativa correta no tocante à organização, à direção e à gestão
do SUS.
a) No âmbito da União, a gestão é exercida pela ANVISA.
b) No nível municipal, o Sistema Único de Saúde não poderá subdividir a
gestão em distritos.
c) Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em
conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
d) Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas
ao Conselho Nacional de Saúde, integradas apenas pelos órgãos
competentes das três esferas de governo.
e) Não há hierarquia entre os órgãos gestores do SUS.
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14. (AOCP - Adaptada) De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, dê valores
V ou F e marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
I - Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os
serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.
II - As Comissões Permanentes terão a finalidade de propor prioridades,
métodos e estratégias para a formação e a educação continuada dos
recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera
correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica
entre essas instituições.
III - As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como
foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos
operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
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14. (AOCP - Adaptada)
IV - A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá como
objetivo decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e
administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a
definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos
conselhos de saúde.
a) VFVV;
b) FVVV;
c) VVVV;
d) VFVF;
e) VVVF.
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15. (EBSERH/AOCP/2016-Adaptada) De acordo com o que dispõe a Lei
Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990), o Conselho Nacional de Secretários
de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de
Saúde (CONASEMS):
a) receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo
Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais,
podendo ainda celebrar convênios com a União.
b) receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo
Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais,
sendo vedada a celebração de convênios com a União e com os estados.
c) não receberão recursos do orçamento geral da União, mas podem
celebrar convênios com a União por meio do Fundo Nacional de Saúde.
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16. (CESPE/2013) Compete aos municípios e aos seus respectivos gestores
coordenar e gerir as redes de laboratórios e os hemocentros públicos em
suas regiões administrativas.
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17. (HU-UFBA/IADES/EBSERH/2014) À direção estadual do SUS compete
coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de:
a) vigilância epidemiológica e ambiental permanente;
b) ação comunitária e de alimentação e nutrição;
c) construção de moradias populares de saúde do trabalhador;
d) vigilância sanitária e de saúde do trabalhador;
e) mobilização de comunidades e serviços de vigilância ambiental
permanente.
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18. (UFPI-COPESE/2015) A Lei nº 8.080/1990 define as competências de cada esfera de
governo do SUS. Correlacione as competências listadas com o âmbito administrativo
responsável e marque a opção que corresponde à sequência CORRETA.
I. Direção Nacional do SUS;
II. Direção Estadual do SUS;
III. Direção Municipal do SUS.
( ) Formar consórcios administrativos intermunicipais.
( ) Promover a descentralização paraos municípios dos serviços e das ações de saúde.
( ) Definir e coordenar os sistemas de redes integradas de assistência de alta
complexidade.
( ) Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
( ) Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de
alta complexidade, de referência estadual e regional.
a) I, II, III, II, I; b) III, I, II, II, I; c) III, II, I, I, II; d) III, I, II, I, III; e) I, III, II, I, II.
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19. (IDECAN/2016) A direção nacional do SUS possui diversas
competências, entre elas, pode‐se citar:
I. Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
II. Participar da formulação e da implementação das políticas de controle de
agressões ao meio ambiente.
III. Participar da formulação de ações de aplicações de benefícios sociais.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
a) I, II e III;
b) III, apenas;
c) I e II, apenas;
d) II e III, apenas.
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20. (Pref. de Itapipoca-CE/CETREDE/2016) Segundo a Lei nº 8.080/90, à
direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete, EXCETO:
a) Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
b) Participar da formulação e da implementação das políticas de controle
das agressões ao meio ambiente e de saneamento básico e relativas às
condições e aos ambientes de trabalho.
c) Participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgãos
afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes que tenham
repercussão na saúde animal.
d) Participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das
condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do
trabalhador.
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20. (Pref. de Itapipoca-CE/CETREDE/2016)
e) Coordenar e participar na execução das ações de vigilância
epidemiológica.
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Lei nº 8.080/90 e Modificações
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Questões Comentadas - Parte III
21. (UPE/2016) Considerando as atribuições dos entes federativos na
execução das ações do Sistema Único de Saúde (SUS), é CORRETO afirmar
que são comuns a todos os entes (União, estados, Distrito Federal e
municípios):
a) a formulação, a avaliação e o apoio às políticas de alimentação e
nutrição;
b) a elaboração e a atualização periódica do plano de saúde;
c) a coordenação da rede estadual de laboratórios de saúde pública e
hemocentros;
d) a execução, no âmbito municipal, da política de insumos e de
equipamentos;
e) a gestão de laboratórios públicos de saúde e hemocentros.
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22. (HU-UFCG/EBSERH/2017) De acordo com a Lei nº 8080/90, no que se
refere à competência do Sistema Único de saúde, é correto afirmar que:
a) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete formar
consórcios administrativos intermunicipais.
b) à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer
normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras,
podendo a execução ser complementada pelos estados, pelo Distrito
Federal e pelos municípios.
c) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete elaborar
normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os
serviços privados contratados de assistência à saúde.
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22. (HU-UFCG/EBSERH/2017)
d) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete
estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica
e financeira do SUS, em todo o Território Nacional, em cooperação técnica
com os estados, municípios e o Distrito Federal.
e) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete
normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue,
Componentes e Derivados.
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23. (Prefeitura de João Pessoa-PB/AOCP/2018) Assinale a alternativa
correta, de acordo com o que estabelece a Lei n° 8.080/1990 acerca do
Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
a) O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS,
descentralizado, hierarquizado e regionalizado.
b) Caberá aos estados e aos municípios, com seus recursos próprios,
financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
c) A União poderá atuar complementarmente no custeio e na execução das
ações pertinentes ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
d) As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, apenas em
âmbito local, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção
primária, secundária e terciária à saúde.
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24. (UPE/2016) Tratando-se, especificamente, das ações e dos serviços de
saúde voltados para a atenção à Saúde Indígena, o regulamento legal (Lei
nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) estabelece que:
a) os municípios, por meio de recursos orçamentários próprios, deverão
prover o financiamento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
b) tendo em vista os aspectos culturais e morais particulares e
característicos das populações indígenas, o Subsistema de Atenção à Saúde
Indígena deverá ser centralizado no estado, com maior representatividade
dessa população, para evitar a hierarquização.
c) devido à simplicidade e à ausência de aparato tecnológico mais
complexo, as populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS
apenas na atenção primária à saúde.
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24. (UPE/2016)
d) o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) terá como base os
Distritos Sanitários Especiais Indígenas, visando organizar os serviços
prestados a essa população.
e) em decorrência da diversidade de dialetos indígenas no Brasil, as
populações indígenas não têm espaço de participação no Conselho
Nacional e Estadual de Saúde, e só estão presentes nos Conselhos
Municipais de Saúde.
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25. (CONPASS/2015) Também de acordo com a Lei nº 8.080/90, Capítulo VI,
que trata do Subsistema de Atendimento e Internação Domiciliar, qual das
alternativas não se aplica?
a) São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento
domiciliar e a internação domiciliar.
b) Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares,
incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem,
fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros
necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
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25. (CONPASS/2015)
c) Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação,
por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de
pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação
da saúde.
d) O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes
multidisciplinares, que atuarão nos níveis da medicina preventiva,
terapêutica e reabilitadora.
e) O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por
indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família.
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26. (FESF-BA/AOCP/2010) Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde
(SUS), da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a
presença, junto à parturiente, durante todo o período de trabalho de parto,
parto e pós-parto imediato, de
a) dois acompanhantes;
b) nenhum acompanhante;
c) um acompanhante;
d) dois acompanhantes rotativos;
e) um acompanhante e um familiar;
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27. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) De acordo com a Lei nº 8080/90, no
que se refere à assistência terapêutica e à incorporação de tecnologia em
saúde, é correto afirmar que:
a) a incorporação, a exclusão

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