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FACULDADE ESTÁCIO DE CURITIBA ROTEIRO DAS AULAS PRÁTICAS DO LABORATÓRIO DE ENSINO PARA QUÍMICA GERAL Julho / 2011 Sumário ESTEQUIOMETRIA...........................................................................................................................................................3 1.1 Aferição de equipamento volumétrico....................................................................................................................3 1.2 Determinação da água de cristalização do CuSO4.................................................................................................5 1.3 Reações químicas e estequiometria........................................................................................................................7 TERMODINÂMICA............................................................................................................................................................8 1.4 Exemplos de reações exotérmicas e endotérmicas................................................................................................8 1.5 Calor de dissolução e calor de neutralização........................................................................................................10 ELETROQUÍMICA...........................................................................................................................................................12 1.6 Eletrodeposição e a Lei de Faraday......................................................................................................................12 1.7 Células Galvânicas (pilhas)...................................................................................................................................14 1.8 Corrosão do ferro..................................................................................................................................................16 CINÉTICA..........................................................................................................................................................................17 1.9 Fatores que influenciam a velocidade...................................................................................................................17 BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................................................20 2 ESTEQUIOMETRIA 1.1 1.1 Aferição de equipamento volumétricoAferição de equipamento volumétrico INTRODUÇÃO: Como foi visto na aula sobre normas e técnicas laboratoriais, alguns equipamentos volumétricos são menos precisos que outros. A utilização de um ou de outro equipamento depende de quanta precisão é necessária em suas medidas. OBJETIVO: Aferir o volume de uma pipeta e de uma proveta, utilizando água. MATERIAL NECESSÁRIO: 1 pipeta volumetria de 10mL, 1 proveta de 50mL, 6 béqueres de 50 mL, 1 béquer de 250 mL, água destilada, balança analítica. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Pese um béquer de 50 mL. Preencha a pipeta com água, utilizando corretamente a sua marca superior de aferição. Transfira a água contida nela para o béquer de 50 mL previamente pesado. Anote a massa da água transferida. Repita o procedimento mais duas vezes. Calcule o erro absoluto de aferição da pipeta. Béquer 1 : __________ g Béquer 1 + água : _________g M1 – massa 1 de água: _______g Béquer 2 : __________ g Béquer 2 + água : _________g M2 – massa 2 de água: _______g Béquer 3 : __________ g Béquer 3 + água : _________g M3 – massa 3 de água: _______g Pese um béquer de 50 mL. Preencha a proveta com 10 mL de água, utilizando corretamente a sua escala. Transfira a água contida nela para o béquer de 50 mL previamente pesado. Anote a massa da água transferida. Repita o procedimento mais duas vezes. Calcule o erro absoluto de aferição da proveta. Béquer 4 : __________ g Béquer 4 + água : _________g 3 M4 – massa 4 de água: _______g Béquer 5 : __________ g Béquer 5 + água : _________g M5 – massa 5 de água: _______g Béquer 6 : __________ g Béquer 6+ água : _________g M6 – massa 6 de água: _______g Expresse o volume como 10mL ± erro absoluto. Cálculo do Erro Absoluto: Valor : 4 ∆X = erro absoluto N = número de medidas Xi = valor da medida i Xv = valor verdadeiro da grandeza 1.2 Dete1.2 Determinação da água de cristalização do CuSOrminação da água de cristalização do CuSO44 INTRODUÇÃO: Muitas substâncias unem-se com a água para formar compostos cristalinos secos. Estes compostos denominam-se hidratos e possuem composição definida. Cada um destes compostos contém um número constante de mols de água combinados com 1 mol de substância anidra. Nesta experiência, será determinado o número de moléculas que hidratam o sulfato de cobre. Obtém-se os dados experimentais pela desidratação de uma amostra do sal hidratado, retirando a água e pesando depois o sal anidro. X .(H2O)Y → X + YH2O sal hidratado sal anidro O aquecimento não deve ultrapassar os 230oC, pois à temperatura mais elevada pode ocorrer uma reação secundária indesejável, ou seja, o aparecimento de um sal cinzento: Cu2(OH)2SO4. Com a evaporação da água o sal muda de cor azul para branca. Isso indica a eliminação da água, e consequentemente, o fim do aquecimento. OBJETIVO: Determinar experimentalmente o número de moléculas de água na molécula de CuSO4.nH2O. MATERIAL NECESSÁRIO: 1 cadinho de porcelana, almofariz, pinça metálica, estufa, dessecador. REAGENTES: CuSO4.nH2O (sulfato de cobre n hidratado) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 1. Pesar um cadinho de porcelana limpo. m1 = ____________________ g 2. Colocar no cadinho 1,0 - 1,2g de CuSO4.nH2O finamente pulverizado em um grau (almofariz) . Pesar novamente. m2 = ____________________ g 3. A diferença entre as duas pesagens nos fornecerá a massa do sal hidratado. m3 = m2 - m1 = _______________ - ______________ = ___________________ g 4. Colocar o cadinho com a substância na estufa. 5. Aquecer até 230oC e manter o aquecimento até que a substância se torne branca. 5 Observação: Controlar o aquecimento para que a temperatura não ultrapasse os 230oC. 6. Transferir o cadinho, com a pinça metálica cuja a ponta tenha sido previamente aquecida na chapa, para o dessecador. 7. Deixar esfriar até a temperatura ambiente e pesar novamente. m4 = ____________________ g Cálculos: Massa de CuSO4.nH2O = m3 (g) Massa de CuSO4 (anidro) = m5(g) = m4 - m1 m5 = ______________ - ______________ = ____________________ g Massa de água = m6 = m3 - m5 m6 = ______________ - ______________ = ____________________ g Número de mols de CuSO4 = n1 n1 = m5/M1 M1 = massa molecular do CuSO4 n1 = ______________ / ______________ = ____________________ g n2 = m6/M2 M2 = massa molecular da água n2 = ______________ / ______________ = ____________________ g Número de mols de água em 1 mol de sulfato de cobre = x n2 n1 X 1 mol X mols = (n2x1)/n1 = ________ mols 6 1.3 Reações químicas e estequiometria1.3 Reações químicas e estequiometria INTRODUÇÃO: Como foi visto na teoria, as equações das reações químicas nos mostram as quantidades relativas de reagente e produtos a serem formados, com seus respectivos números de mol. Através das equações é possível fazer inúmeros cálculos estequiométricos como por exemplo, rendimento teórico e rendimento percentual. A equação da reação que será realizada é apresentada a seguinte, onde reagiremos bicarbonato de sódio com o ácido acético presente no vinagre: NaHCO3(s) + CH3COOH(aq) → CH3COONa (aq) + H2O(l) + CO2(g) bicarbonato de sódio ácido acéticoacetato de sódio água gás carbônico (vinagre) OBJETIVO: Quantificar os produtos formados numa reação química. MATERIAL NECESSÁRIO: 1 béquer de 50 mL, papel alumínio, espátula, balança analítica. REAGENTES: 0,5000g de NaHCO3 (bicarbonato de sódio), 25 mL de vinagre. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Pese na balança a quantidade de bicarbonato de sódio especificada pelo professor, com auxílio de papel alumínio e espátula, anotando a massa do papel alumínio vazio a massa de papel alumínio mais bicarbonato de sódio. m1 - Massa papel alumínio: _____________g m2 - Massa papel alumínio + bicarbonato: _______________g Coloque vinagre até a metade do béquer (aproximadamente 25 mL), pese o conjunto. m4 - Massa béquer + vinagre:_________________g Transfira o bicarbonato para o béquer, tampe com o papel alumínio e aguarde toda a reação se processar, quando não houver mais bolhas. Pese o conjunto todo. m5 - Massa papel + béquer + meio reacional : ____________g Encontre a diferença de massa (massa de CO2 que se formou) e calcule: Massa de CO2 (rendimento real): (m2 + m4) – m5 : __________g Calcule: rendimento teórico de CO2 rendimento percentual de CO2 7 TERMODINÂMICA 1.4 Exemplos de reações exotérmicas e endotérmicas1.4 Exemplos de reações exotérmicas e endotérmicas INTRODUÇÃO: A termoquímica é um ramo da termodinâmica que estuda a liberação e absorção de calor, durante uma transformação química. OBJETIVO: Realizar experimentalmente reações exotérmicas (reações que liberam calor) e reações endotérmicas ( reações que absorvem calor) MATERIAL NECESSÁRIO: 2 Tubos de ensaio, 2 bequeres de 50 mL, conta-gotas, proveta, papel alumínio, espátulas, bastão de vidro e pissete com água destilada. REAGENTES: I2 (s) (iodo), Zn (s) (zinco), NaHCO3 (s) (bicarbonato de sódio), solução de HC 1:1(v/v) (ácido clorídrico) e NH4C (cloreto de amônio). PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 1ª EXPERIÊNCIA: Reação Exotérmica Colocar em um tubo de ensaio 10,0mL de água (medir com a proveta). Meça a temperatura da água. Adicionar, cuidadosamente, 2,000g de NaOH. Meça com o termômetro o aquecimento do tubo de ensaio. A ionização do NaOH é fortemente exotérmica: NaOH (s) + H2O → H2O + Na+ + OH¯ T1 = ______ T2= _________ ∆Ta = T1 – T2 = ______ - _______ = _________. 2ª EXPERIÊNCIA: Reação Exotérmica Colocar em um tubo de ensaio alguns cristais de iodo sólido e uma pequena quantidade de zinco em pó. Meça a temperatura no interior do tubo. Adicionar, cuidadosamente com o conta- gotas, 5 gotas de H2O. Meça a temperatura do aquecimento do tubo de ensaio. I2 (s) + Zn (s) → ZnI2 (s) T3 = ______ T4= _________ ∆Tb = T3 – T4 = ______ - _______ = _________. 3ª EXPERIÊNCIA: Reação Endotérmica Colocar num bequer de 50mL seco, 1,000g de NaHCO3 (bicarbonato de sódio). Meça a temperatura. Adicionar gotas de solução de HCl 1:1(v/v). Notar que o bequer esfria bastante, a ponto de haver condensação de vapor d’água. Anotar a temperatura final. 8 HC (aq) + NaHCO3 (s) → NaC (aq) + H2O + CO2 (g) T5 = ______ T6= _________ ∆Tc = T5 – T6 = ______ - _______ = _________. 4ª EXPERIÊNCIA: Reação Endotérmica Colocar num bequer de 50mL seco, 25 mL de água destilada. Anotar a temperatura. Adicionar 2,000g de NH4C, misturar com o bastão de vidro até dissolver completamente e anotar a nova temperatura. NH4C (aq) + H2O → H2O + NH4 + + C¯ T7 = ______ T8= _________ ∆Td = T7 – T8 = ______ - _______ = _________. 9 1.5 Calor de dissolução e calor de neutralização1.5 Calor de dissolução e calor de neutralização OBJETIVO: Determinar o calor de dissociação e de neutralização de duas reações. MATERIAL NECESSÁRIO: Bequer, tela de amianto, termômetro, proveta de 50mL, balança de precisão. REAGENTES: HC 0,25 M (ácido clorídrico), NaOH (hidróxido de sódio sólido). PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: A – Determinação do calor de dissolução. Calor de dissolução é a quantidade de energia transferida como calor quando uma certa quantidade de soluto (1 mol) se dissolve numa certa quantidade de solvente suficientemente grande para que a solução se possa considerar diluída. Neste experimento será feita a dissociação do hidróxido de sódio em água. NaOH(s) + água → Na+ + OH¯ + Q1 Pesar o bequer limpo e seco massa do bequer = ............... Colocar o bequer sobre a tela de amianto para isolá-lo termicamente da mesa de trabalho. Colocar no bequer 25mL de água destilada. Medir a temperatura da água (T1) e pesar o bequer com a água. T1 =........................ massa da água = ..................... Pesar em pedaço de papel alumínio 0,25 g de hidróxido de sódio. massa do hidróxido de sódio = ................. Colocar o hidróxido de sódio pesado na água contida no bequer. Agitar lentamente, a solução com o termômetro até a dissolução do hidróxido de sódio. Acompanhar a elevação da temperatura. Anotar a temperatura máxima atingida (T2). Calcular a quantidade de calor Q1, em calorias, liberada na reação. Q1 = (m H2O + m NaOH) . C H2O . (T2-T1) + ( m bequer) . C vidro . (T2-T1) Considere: C H2O = 1 cal/g °C e C vidro = 0,2 cal/g °C 10 B – Determinação do calor de neutralização Calor de neutralização é a quantidade de calor liberada na formação de um mol de água ao se fazer a reação de um ácido forte com uma base forte, em quantidades estequiométricas, em solução aquosa, nas condições padrão. NaOH(s) + HC(aq) → NaC(aq) + H2O + Q2 Pesar o bequer limpo e seco. Massa do bequer = ............... Colocar o bequer sobre a tela de amianto. Colocar no bequer 25mL de ácido clorídrico (HC) 0,25M. Medir com o termômetro a temperatura do ácido clorídrico(T3). Pesar o bequer. T3 =......................... Massa do HC =..................... Pesar em um pedaço de papel alumínio 0,25g de hidróxido de sódio sólido Massa do hidróxido de sódio = ............... Colocar o hidróxido de sódio pesado no ácido clorídrico contido no bequer. Agitar, lentamente, a solução com o termômetro até a dissolução do hidróxido de sódio. Acompanhar a elevação da temperatura. Anotar a temperatura máxima atingida. T4 = .................................. Calcular a quantidade de calor Q2, em calorias, liberada na reação. Q2 = (m HC + m NaOH) . C HC . (T4 -T3) + ( m bequer) . C vidro . (T4 -T3) Considere C HC = C H2O 11 ELETROQUÍMICA 1.6 Eletrodeposição e a Lei de Faraday1.6 Eletrodeposição e a Lei de Faraday INTRODUÇÃO: Faraday estabeleceu duas leis básicas para as cubas eletrolíticas. 1ª Lei: A massa de qualquer substância depositada ou liberada num eletrodo é proporcional à quantidade de eletricidade que atravessa o eletrólito, ou seja: m ∝ C = I x t onde: m = massa I = intensidade de corrente (ampares) t = tempo (segundos) C = carga elétrica (coulombs). 2ª Lei: As massas de diferentes substâncias, depositadas ou liberadas pela mesma quantidade de eletricidade são proporcionais aos seus equivalentes. Então haverá um valor notável de carga que é capaz de depositar ou liberar o equivalente de qualquer substância e este equivalente é a quantidade de 1 mol de elétrons envolvidos na eletrólise da substância. Este valor é denominado faraday (F) = 96500 coulombs. Em uma eletrodeposição temos: cátions = cargas positivas → cátodo (-) ânions = cargas negativas → ânodo (+) OBJETIVO: Comprovar experimentalmente as leis de Faraday. MATERIAL NECESSÁRIO: bequer 500mL, eletrodos de grafite, eletrodos de cobre, pinça metálica, tela de amianto, fonte, 1 par de “jacarés”, estufa, balança digital. REAGENTES: CuSO4 0,5 M (sulfato de cobre) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – LEIS DE FARADAY: Colocar no bequer a solução de sulfato de cobre 0,5 M já preparado. Selecionar dois eletrodos,um de grafite e outro de cobre, pesar o de grafite que servirá de “catodo”. M1 - Massa do eletrodo de grafite: __________g 12 migram migram Imergir os eletrodos na solução e conectá-los aos terminais de uma fonte de corrente contínua provida ou ligada a um amperímetro. Assegurar-se que o eletrodo previamente pesado esteja ligado ao terminal negativo da fonte. Marcar o tempo e ligar a fonte de corrente contínua, iniciando a contagem de tempo. Deixar que a eletrólise ocorra por 2 minutos, anotando o valor da intensidade de corrente utilizada. Desligar a fonte anotando o tempo de eletrólise. Intensidade de corrente: __________ A Secar o catodo em estufa e pesá-lo. M2 - Massa do eletrodo de grafite após eletrólise e secagem: ____________ g Massa prática de cobre depositado: M2 - M1 = ____ - _____ = _______ g Comparar a massa prática com a teórica e observar a causa de prováveis erros. Obs.: Em toda eletrodeposição a peça a ser RECOBERTA deve ser colocada no CÁTODO. O ÂNODO deve ser do MESMO metal que o íon metálico existente na solução que fará o recobrimento. 13 1.7 Células Galvânicas (pilhas)1.7 Células Galvânicas (pilhas) INTRODUÇÃO: Pilhas são dois eletrodos ligados entre si por um fio condutor, mergulhados em um meio adequado à passagem de cargas elétricas. Na pilha o eletrodo (metal) de maior Eo cede elétrons para o de menor Eo. Intercalando um voltímetro entre os dois eletrodos, podemos determinar a variação da corrente (d.d.p.) em Volts. Para que a pilha se mantenha funcionando é necessário colocarmos uma PONTE SALINA, que tem a(s) função(ões) de fechar o circuito (manter o equilíbrio iônico). As pilhas são formadas por dois eletrodos ligados entre si por um fio condutor, mergulhados em um meio adequado à passagem de cargas elétricas. OBJETIVO: Comparar os valores prático e teórico dos E° de algumas pilhas eletroquímicas montadas em laboratório. MATERIAL NECESSÁRIO: Tubo em “U”, Bécher de 150mL (3), multímetro (ou um voltímetro), Agar agar, bombril. REAGENTES: KC 3N (cloreto de potássio), ZnSO4 0,1 M (sulfato de zinco), CuSO4 0,1 M (sulfato de cobre), Pb(NO3)2 0,1 M (nitrato de chumbo), placas metálicas: Zn (zinco), Pb (chumbo), Cu (cobre). 14 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 1. Faça uma Ponte Salina, colocando KC dissolvido em água e Agar agar no interior do tubo em U de vidro. (Obs.: Não deixe formar bolhas pois estas interrompem o movimento de cargas.) 2. Limpe as lâminas a serem usadas com bombril. 3. Monte a pilha a seguir, colocando o voltímetro na escala de 3V (leitura direta). Valor Teórico: ∆E° = + 0,76 V – (–0,34 V) = + 1,10V E° Zn = + 0,76 Valor Prático: _______________________________ E° Cu = – 0,34 4. Retire a Ponte Salina, limpe as extremidades e monte as demais pilhas conforme a anterior: OBSERVAÇÕES: a) Sempre ao passar de uma pilha para outra, lave a Ponte Salina. 15 Procure colocar os metais certos no Ânodo e Cátodo do voltímetro, caso contrário o ponteiro irá deslocar-se para a ESQUERDA. 1.8 Corrosão do ferro1.8 Corrosão do ferro OBJETIVO Observar a oxidação do ferro em diferentes situações. MATERIAL NECESSÁRIO 07 tubos de ensaio; dois béqueres; conta-gotas ; REAGENTES: 08 pregos de ferro; 02 pedaços de fio de cobre (Cu); 02 pedaços de magnésio (Mg) (ou zinco Zn) ; cloreto de sódio (NaC ) e suco de limão PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1. Em um béquer, misture 20mL de água e uma colher de chá de sal. Agite a mistura até a completa dissolução do sal. Vamos chamar essa solução de A. 2. No outro béquer, misture 10mL de suco de limão e 10mL de água. Chamaremos essa solução de B. 3. Prepare os tubos de ensaio conforme a tabela a seguir: 4. Para cada um dos tubos escreva as reações que ocorreram. Tubo Conteúdo 1 3mL de água + um prego 2 3mL de solução A + um prego 3 3mL de solução A + um prego + um pedaço de fio de cobre (Cu) 4 3mL de solução A + um prego + um pedaço de magnésio (Mg) ou zinco (Zn) 5 3 mL de solução B + um prego 6 3mL de solução B + um prego + um pedaço de fio de cobre (Cu) 7 3mL de solução B + um prego + um pedaço de magnésio (Mg) ou zinco (Zn) 16 CINÉTICA 1.9 Fatores que influenciam a velocidade1.9 Fatores que influenciam a velocidade OBJETIVO: Verificar a influência de catalisador, concentração, área de contato e temperatura na velocidade das reações MATERIAL NECESSÁRIO: Suporte para tubos de ensaio, 11 tubos de ensaio, pipeta volumétrica de 5 mL, chapa de aquecimento, termômetro, conta-gotas. REAGENTES: H2O2 (água oxigenada ou peróxido de hidrogênio) 10 volumes, H2O2 20 volumes, solução de KI (iodeto de potássio) 0,1 mol/L, batatinha, detergente. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 1ª EXPERIÊNCIA: influência de diferentes catalisadores Coloque 5 mL de água oxigenada 10 volumes nos três tubos de ensaios, em seguida adicione 10 gotas de detergente nos três tubos, umedecendo as paredes dos tubos para a espuma deslizar facilmente. O detergente é para manter o gás oxigênio em forma de bolhas mantendo a espuma nos tubos. Coloque os tubos um ao lado do outro. Num adicione 5 gotas da solução de iodeto de potássio 0,1 mol/L (Tubo 1), no segundo adicione alguns pedacinhos de batatinha (Tubo 2) e no terceiro não adicione nada (Tubo 3). Anote o que ocorre em cada um. H2O2 → H2O + ½ O2 (reação não catalisada)(reação não catalisada) H2O2 + KI → H2O + OI¯ H2O + OI¯ → H2O + KI + ½O2 __________________________________________________________________________________________________________________________ H2O2 + KI + H2O + OI¯ → H2O + OI¯ + H2O + KI + ½ O2 H2O2 → H2O + ½ O2 H2O2 + enzima catalase (batatinha) → H2O + ½O2 + batatinha (reação catalisada pela batatinha)(reação catalisada pela batatinha) Tubo 1 - _______________________________________________________________________ 17 reação catalisada pelo KIreação catalisada pelo KI Tubo 2 - _______________________________________________________________________ Tubo 3 - _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2ª EXPERIÊNCIA: influência da concentração dos reagentes Coloque 5mL de água oxigenada volume 10 em um tubo de ensaio (Tubo 4) e 5mL de água oxigenada volume 20 no outro tubo (Tubo 5), previamente umedecido com detergente (10 gotas). Adicione 5 gotas de solução de iodeto de potássio nos dois tubos. Anote as observações: Tubo 4 - _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Tubo 5 - _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3ª EXPERIÊNCIA: influência da concentração dos reagentes Coloque 5mL de água oxigenada 10 volumes nos dois tubos de ensaios, adicione 10 gotas de detergente e umedeça a parte interna dos tubos. Coloque 5 gotas de solução iodeto de potássio em um dos tubos (Tubo 6) e no outro coloque 10 gotas (Tubo 7). Tubo 6 - _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Tubo 7 - _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4ª EXPERIÊNCIA: influência da área de contato Coloque 5 mL de água oxigenada 10 volumes nos dois tubos, adicione 10 gotas de detergente e umedeça a parte interna dos tubos. Adicione a mesma quantidade de batatinha nos tubos de ensaios, no primeiro coloque um pedaço (Tubo 8) e no segundo coloque a batatinha ralada (Tubo 9) e observe. Tubo 8 - _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Tubo 9 - _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 18 5ª EXPERIÊNCIA: influência da temperatura Coloque 5mL de água oxigenada 10 volumes nos dois tubos, adicione 10 gotas de detergente e umedeça a parte interna dos tubos. Um permanece à temperatura ambiente (Tubo 10) e o outro aquecido à 60ºC (Tubo 11). Colocar 5 gotas de iodeto de potássio no dois tubos e observar. Tubo 10 - ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Tubo 11 - ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 19 BIBLIOGRAFIA: AGUILAR, Marilza Sampaio. Apostila de Química. Faculdade Estácio de Sá: Rio de Janeiro. SOMERA, Neusa Maria Mazzaro; BEATRIZ, Adilson. Química F - Apostila dos Experimentos. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul: Campo Grade. SANTOS, Francisco Klebson Gomes dos; e et. al. Disciplina: Química Experimental. Universidade Federal Rural do Semi-Árido: Mossoró. BEATRIZ, Adilson. Manual de Instruções para as Aulas Práticas. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul: Campo Grande. SOUZA, Alexandre Araújo de. Apostila de Práticas de Laboratório de Química Geral. Universidade Federal do Piauí: Teresina. 20 1.1 Aferição de equipamento volumétrico 1.2 Determinação da água de cristalização do CuSO4 1.3 Reações químicas e estequiometria 1.4 Exemplos de reações exotérmicas e endotérmicas 1.5 Calor de dissolução e calor de neutralização 1.6 Eletrodeposição e a Lei de Faraday 1.7 Células Galvânicas (pilhas) 1.8 Corrosão do ferro 1.9 Fatores que influenciam a velocidade
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