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Pitiríase rósea

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Pitiríase rósea
Introdução
Também chamada de “pitiríase rósea de Gilbert”, é a erupção cutânea caracterizada por lesões papuloescamosas disseminadas.
Os achados histopatológicos mais comuns são acantose moderada, espongiose e infiltrados focais da epiderme por células inflamatórias; infiltrado inflamatório perivascular papilar, predominantemente linfocitário, além de extravasamento de hemácias, eventualmente na epiderme sobre as papilas.
Pode ocorrer em todos os grupos etários, predominando dos 10 aos 35 anos.
Causas
•Etiologia desconhecida
•Possibilidade de etiologia viral ou distúrbio autoimune.
Manifestações clínicas
•A erupção quase sempre é precedida de uma lesão inicial (lesão-mãe), que surge dias ou semanas antes da erupção generalizada
•Lesões com 1 a 2 cm de diâmetro em forma de placas ovais, castanho-claras, com finas escamas na parte central circundadas por escamas maiores nas bordas
•Geralmente poupam a face, as mãos e os pés
•No dorso, distribui-se na direção dos metâmeros, com aspecto de “árvore-de-natal”
•Prurido leve
•Podem ocorrer lesões purpúricas, urticariformes, vesiculares e, raramente, eritrodermia.
Diagnóstico diferencial
•Sífilis secundária
•Exantemas virais
•Erupção causada por medicamentos
•Psoríase
•Eczema
•Líquen plano
•Tinha do corpo.
Exames complementares
•Exame micológico: para distinguir pitiríase rósea de tinha do corpo 
•Sorologia para sífilis.
Comprovação diagnóstica
•Dados clínicos.
Tratamento
•Informar o paciente quanto à natureza autolimitada da doença.
 Tratamento medicamentoso
•Corticoides tópicos (betametasona 0,1% creme ou pomada, 1 vez/dia)
•Anti-histamínicos, VO (loratadina, cetirizina, desloratadina, levocetirizina, lexofenitadina), se tiver prurido 
•Prednisona, VO, 20 mg/dia durante 7 dias, se as lesões forem mais intensas.
Evolução e prognóstico
•Resolução gradual em 4 a 8 semanas
•Infecção bacteriana secundária pode ocorrer.
Atenção 
•Helioterapia (exposição ao sol) por 10 a 15 minutos, antes das 10 h ou após as 16 h, por 5 dias
•Doença autolimitada
•Comumente confundida com tinha do corpo
•Normalmente não há recidiva.
FONTE: Clínica médica na Prática diária. Porto.

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