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1 CEDERJ - CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Espaço, Natureza e Sociedade Coordenador: Valter Luiz de Macedo AD2 (2017.1) (com gabarito) ● Conteúdo-base: Aulas 08, 09, 10 e 11 ● Quantidade e valor das questões: 04 questões (2,5 ptos cada) ● Valor total da avaliação: 10 pontos ● Atenção! O envio das respostas desta avaliação deverá ser feito: 1. dentro do prazo estabelecido pelo cronograma da disciplina; 2. em doc word com devida identificação (nome da disciplina e avaliação, nome do(a) aluno(a), matrícula e polo); e 3. unicamente através da nossa plataforma de aprendizagem (link específico lá criado para tal envio). 1. Ao estudarmos um pouco mais sobre o conceito de paisagem na Geografia, vimos que um enfoque dito cultural se estabeleceu nesta ciência a partir de meados do século passado trazendo novos “olhares” para tais discussões. Neste sentido, é correto afirmar que a paisagem geográfica a partir de então pode também ser analisada como uma mediação entre concretudes e abstrações presentes no espaço? Justifique a resposta dada. SIM. A Geografia admite a existência conceitual de várias paisagens e, no contexto deste pluralismo conceitual, o enfoque cultural trazido no enunciado afirma uma paisagem como configuração de símbolos e signos relacionados às condições materiais e culturais específicas de cada localidade e indivíduo. Esta visão, estabelecida a partir dos escritos de Denis Cosgrove e Peter Jackson conforme nos mostra a aula 08, incorpora a dimensão simbólica aos estudos da paisagem ao admiti-la como a mediação entre o mundo das coisas (concreto) produzido no espaço e o mundo da subjetividade humana (abstrato). 2. Responda com argumentos: Diante da história do homem e de suas atividades econômicas, o que explica o fato de que a primeira “conferência das Nações Unidas sobre o homem e o meio ambiente” foi realizada apenas na década de 1970? Motivo principal: percepção, até muito recentemente, da natureza como infinita. Nossa aula 09 nos diz que foi apenas com a expansão da atividade industrial no planeta no pós 2ª Guerra Mundial que a humanidade começou a perceber que a abundância da natureza é algo relativo quando se consideram os recursos naturais que servem de matéria-prima para suas atividades econômicas (sobretudo a industrial). A própria natureza começava a dar sinais de esgotamento e de desequilíbrio, pondo em gradativa discussão o capitalismo através dos movimentos ambientais constituídos a partir dos anos de 1960 (portanto, 2 movimentos recentes se considerarmos a escala da história humana e do seu desenvolvimento econômico), culminando com a realização da primeira conferência da ONU sobre o tema em 1972 em Estocolmo/Suíça. 3. Discorra sobre a seguinte afirmativa: O atual marco legal brasileiro sobre o meio ambiente parece caminhar entre utopia e realidade. As leis brasileiras sobre o tema recebem críticas por “caminhar entre utopia e realidade” por conta de um distanciamento observado entre o nível de detalhes e de instrumentos que incorpora (motivo de críticas positivas) e as dificuldades tanto quanto a sobreposição de competências entre as esferas de governo para tornar as leis mais ágeis quanto à ausência de mecanismos efetivos de fiscalização quanto a aplicação das leis (motivos de críticas negativas). O fato é que o Brasil tem buscado se ajustar às diretrizes internacionais sobre o tema através de um corpo legal até avançado que (com um conjunto variado de órgãos, leis e projetos) busca colocar em prática uma política nacional efetiva sobre meio ambiente. No entanto, questões estruturais do país criam problemas à aplicação destas normas em diversas frentes, ressaltando o dualismo entre realidade e utopia como assinala nossa aula 10. 4. Responda SIM ou NÃO, embasando a resposta dada. Os discursos que imputam à ação humana toda a culpa sobre o quadro atual de mudanças climáticas são falas comprovadamente científicas? NÃO. A aula 11 destaca que a ciência tem mostrado que as variações climáticas (que apresentam associações diretas com as diferentes paisagens da Terra) são desigualmente distribuídas na escala de tempo geológico e não humano. Vimos, inclusive, o Quaternário como aquele período em que ocorreram as transformações ambientais mais recentes (geologicamente falando) e, em especial, as grandes eras glaciais. E o vimos para mostrar que o quadro de mudanças climáticas no planeta é um fenômeno natural e cíclico, relativizando os discursos que imputam à ação humana toda a culpa neste processo. BOM TRABALHO!
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