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Resumo: Antiguidade Clássica: Esparta Geografia, fundação de esparta. A sociedade espartana estava dividida em três classes: esparciatas, periecos e hilotas. Os esparciatas constituíam a aristocracia de Esparta. Eram cidadãos-soldados (os "iguais") e monopolizavam as instituições políticas em Esparta. Os periecos, homens livres, mas sem cidadania, dedicavam-se à agricultura, ao comércio e ao artesanato. Os hilotas eram os escravos e realizavam todos os trabalhos manuais; constituíam a maioria da população de Esparta. Segundo a tradição, a Constituição espartana foi redigida por um legislador mítico, Licurgo, e não podia ser modificada, o que perpetuava o regime oligárquico-aristocrático. As instituições políticas eram a diarquia, a gerúsia, a ápela e o eforato. Esparta possuía dois reis (diarquia), cujo poder era limitado pela gerúsia - conselho aristocrático formado por 28 anciãos. A ápela era a assembléia militar encarregada de votar as leis propostas pela gerúsia. O verdadeiro poder em Esparta era exercido pelos cinco éforos ou vigilantes, que controlavam a vida pública e particular de todos os cidadãos espartanos. Esparta foi fundada pelos dórios na planície da Lacônia, situada na península do Peloponeso, às margens do rio Eurotas. Os espartanos descendiam dos invasores dórios, que haviam conquistado o Peloponeso no período Homérico. A escravização da população local e a guerra da Messênia modelaram o caráter militar de Esparta . Isolada pelas montanhas e sem saída para o mar, fechada sobre si mesma e avessa às influências externas, Esparta era uma cidade-estado conservadora, baseada num governo oligárquico-aristocrático e numa educação militar. A economia espartana caracterizou- se por um coletivismo agrário, onde o comércio e a manufatura tiveram um papel secundário. O Estado dividia a terra cívica em lotes iguais, os Kleros, distribuídos entre cidadãos-soldados conjuntamente com um determinado número de escravos encarregados de seu cultivo. O soldado espartano dedicava-se apenas à formação militar e não podia exercer nenhuma atividade econômica. A divisão da sociedade espartana. Re su m o re tir ad o do H is tó ria A nt ig a e M ed ie va l: da c om un id ad e pr im iti va a o Es ta do m od er no . A ut or es : L eo ne l I au ss u A. M el lo & L uí s Cé sa r A m ad C os ta . S ão P au lo : S ci pi on e. 19 94 . La yo ut : P ro fe ss or a Sa br in a Al ve s A Educação militar espartana. Esparta baniu as artes e as letras. A educação de seus cidadãos baseava-se no treinamento físico, na formação militar e na subordinação da vida individual aos interesses do Estado. Aos sete anos, a criança espartana era retirada da família e se tornava propriedade do Estado. Aos 12 anos, iniciava-se o treinamento militar, que se estendia até os 20 anos, quando o espartano entrava para o exército. Aos 30 anos, o cidadão-soldado podia se casar e fazer parte da ápela. A prestação do serviço militar se estendia dos 20 até os 60 anos. As mulheres também recebiam, desde a infância, um rigoroso treinamento físico e psicológico, para que gerassem crianças robustas e saudáveis. As espartanas tinham liberdades inexistentes em outras cidades-Estado da Grécia. Elas podiam, por exemplo, comparecer às reuniões públicas e compartilhar com o marido a administração do lar. Em casa, tudo indica que tivessem uma relação de diálogo com o marido, encorajando-o, inclusive, em sua vocação guerreira. Mas, ainda que tivessem mais autonomia que as gregas de outras pólis, as espartanas não possuíam direitos políticos. G ar ot a co rr en do (c .V I a . C ), es cu lt ur a em b ro nz e, e nc on tr ad a pr óx im a a Es pa rt a. A tu al m en te n o M us eu B ri tâ ni co e m L on dr es . Exercício: Questão dissertativa. 1)Alguns historiadores descreviam Esparta como "um acampamento em armas" ou " uma fortaleza sitiada em território inimigo". Em que medida tais afirmações podem ser consideradas verdadeiras?
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