Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DITADURA MILITAR BRASILEIRA Ditadura civil-militar 1964 Do golpe ao governo Castello Branco Com a oposição política e de setores civis a João Goulart, o Presidente do Congresso Nacional, Auro Moura Andrade, rompeu com o governo. Chegou até a apelar para que os militares tomassem o poder. O general Olímpio Mourão Filho saiu de MG rumo ao Rio de Janeiro. Jango poderia tentar deter a tropa, porém foi alertado que se interviesse, os EUA apoiariam as tropas golpistas. O Presidente do Congresso declarou vaga a presidência da República, dando a chefia de governo a Ranieri Mazzilli, Presidente da Câmara dos Deputados Governo Castello Branco (1964-1967) -Chegou a presidência via eleição indireta -No seu governo foram criados 4 atos institucionais -Pela Constituição “promulgada” em 1967 o presidente seria eleito por um colégio eleitoral -Estabeleceu o bipartidarismo entre ARENA (apoiava o regime militar) e MDB A chamada Linha Dura, liderada por Costa e Silva, passou a exigir de Castello Branco punições duras aos “Inimigos da Revolução” Forte repressão a qualquer oposição: Criação do Serviço Nacional de Informação-SNI e do DOPS Criação do FGTS e do BNH · Governo Costa e Silva (1967-1969) -Seu governo se inicia com a decretação do AI-5, a mais dura fase de repressão -Morte de estudante (Calabouço) -Passeata dos 100 mil -Em seu governo, grupos de esquerda se organizaram para a luta armada contra o Regime Civil-Militar ATO INSTITUCIONAL N° 5 (AI-5) -A reação do Regime foi dura, com a publicação do AI-5, em 13 de Dezembro de 1968 e que decidia pela/o: -Suspensão de habeas corpus -Censura prévia -Fim da liberdade de expressão e opinião -Cassação de mandatos e direitos públicos -Fechamento do Congresso Nacional GOVERNO MÉDICI (1969-1974) -Momento de forte crescimento econômico -Milagre econômico -Atrelado ao capital externo -Crescimentos bastante artificial -Vitórias esportivas do Brasil -Copa do Mundo de 1970 -Grande Ufanismo (orgulho exacerbado pelo país) LUTA ARMADA Nesse contexto da luta armada contra o regime, tivemos: -Guerrilhas Urbanas: Aliança Libertadora Nacional (Carlos Marighela), Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), depois Vanguarda Armada Revolucionária (VAR-palmares) (Carlos Lamarca) -Guerrilha Rural: Guerrilha do Araguaia (PC do B) · Governo Geisel (1974-1979) -Ernesto Geisel representava a chegada, ao poder, da chamada “ Linha Branda”, da ditadura. -Seu governo iniciou o aceno a abertura do Regime -A abertura seria, nas palavras de Geisel, “Lenta, gradual e segura” MEDIDAS DO GOVERNO GEISEL -Revogação dos Atos Institucionais -Reatamento das relações com a China -Aprovação do Divórcio - II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) A DUREZA DA “LINHA BRANDA” -Durante seu governo, o jornalista Vladimir Herzog foi morto nas dependências do DOI-CODI, em São Paulo -Pouco tempo depois também morreria o operário Manuel Fiel Filho -Geisel chegou a demitir o comandante do Exército em São Paulo -Até o Bispo de Nova Iguaçu, foi sequestrado e espancado por militares - 1974- eleições parlamentares com vitória do MDB no Senado -A reação da ditadura: Lei Falcão (Armando Falcão) -Pacote de Abril de 1977 -Surge o “senador biônico” -Mandato presidencial de 5 anos GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985) -Aprovação da Lei da Anistia: -Voltaram ao Brasil os exilados pelo Regime Militar -Anistia controversa: perdão aos crimes de abuso de poder, tortura e assassinato cometido por órgãos de segurança -Comunistas mantidos na ilegalidade
Compartilhar