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Carolina Maschmann | @carolmedvet Interações Bióticas A corrida armamentista: em cada geração, os parasitas com genes que favorecem maior sucesso infestando presas deixam mais prole; hospedeiros com genes que proporcionam menor parasitismo deixam mais prole. É comum alta especialização no hospedeiro. Em muitos casos a estratégia é permanecer silencioso. Conceito: relações entre organismos de mesma espécie (relações intraespecíficas – dentro de populações) ou entre organismos de espécies diferentes (relações interespecíficas – dentro de comunidades). Os organismos também tem relações com o seu meio físico e que as espécies tem seus nichos (efetivos x realizados). As relações estão sempre muito ligadas ao uso dos recursos. Predação é, geralmente, entre o mesmo nível trófico. Competição (+/-): pode ser intra ou interespecífica, ocorre entre organismos de espécies que compartilham o uso de um mesmo recurso que limita o desenvolvimento de cada uma das espécies. Um competidor sai beneficiado em relação ao outro. A competição intraespecífica é um dos mecanismos de controle dos tamanhos populacionais (competição por abrigo, parceiro sexual). A competição interespecífica os organismos competem por recursos (alimento, espaço). Organismos competidores podem reduzir a disponibilidade de recursos, seja intraespecificamente ou interespecificamente. A competição aumenta quando os recursos são escassos. Na prática, não há a extinção de uma espécie em relação à outra. Experimentalmente, observa-se a determinação de uma espécie sobre a outra. As espécies podem competir direta ou indiretamente, geralmente a competição ocorre de forma indireta. Competição por exploração (diminuindo a disponibilidade do recurso) e competição por interferência (spp. Competem diretamente por recursos que ambas necessitam) frequentemente observada quando predadores disputam por uma mesma presa. Alelopatia: uma planta libera exsudatos que são tóxicos para outras espécies, e acaba interferindo no ambiente e tornando-se super dominante (ex.: centaura maculosa, pinus – área próxima à lagoa dos patos -, capim-anoni – introduzido no bioma Pampa, no Rio Grande do Sul -). Parasitismo (+/-): onde o nicho e o recurso de uma espécie é o corpo de outra espécie. As espécies parasitas habitam órgãos internos (endoparasitas; e. g. tênia) ou externos (ectoparasitas; e. g. carrapato) do hospedeiro durante toda ou parte da vida. Podem consumir os tecidos dos hospedeiros (e. g. piolhos), seus recursos (e. g. lombriga) ou serviços em alguns casos (Molothrus sp.). Podem ocasionar redução na absorção de nutrientes, danos nos tecidos, redução no sucesso reprodutivo, aumento da mortalidade e modificações comportamentais. Parasitoides: infestam ovos, larvas ou adultos, geralmente levam a morte, possuem alta diversidade e podem ser hiperparasitoides. Coevolução (parasitismo): Carolina Maschmann | @carolmedvet Alguns organismos obtém recursos de tecidos mortos de outros; Não prejudicam o organismo do qual obtém recurso (em gral). Algumas espécies de plantas melhoram as condições para outras espécies (e. g. plantas-berçário); Nutrientes; Proteção contra o vento; Fixação do solo; Temperatura mais estável, sombreamento. Polinizadores: pólen e néctar obtido pelos animais e transporte de pólen obtido pela planta; ~90% das plantas são polinizadas por animais; abelhas, besouros, moscas, borboletas, beija-flores, morcegos, etc. Dispersores: recursos são polpa de frutos; endozoocoria (sementes passam pelo trato digestivo); podem ser mutualistas (ou não: epizoocoria, predadores de sementes). Mutualistas simbiontes: simbiontes – espécies que vivem fisicamente ligadas e dependentes um do outro; responsáveis pela digestão da celulose. Micorrizas: formam redes subterrâneas extensas; endomicorrizas e ectomicorrizas; ~80% das plantas angiospermas e todas as gimnospermas apresentam associação com micorrizas. Interações em comunidades formam redes complexas; Plantas interagem indiretamente através de outras espécies. Organismos especialistas X generalistas: vantagens e desvantagens; Predadores e herbívoros exercem grande seleção em relação a suas presas, devido às defesas físicas, toxinas, mimetismo e respostas comportamentais; Reduzindo a herbivoria: evasão, tolerância e defesas; fenômeno de mast-seeding (plantas ‘escondem’ suas sementes...); ffeito da compensação – quando a remoção de tecidos da planta estimula a produção de novos tecidos (ex. gramíneas, spp. dominância apical); defesas físicas e químicas para repelir os herbívoro. Comensalismo (+/0): um dos organismos envolvido é beneficiado enquanto o outro não é afetado. Ex.: garça-vaqueira. Detritivoria: Facilitação: Mutualismo: Interações em comunidades: Predação e Herbivoria: essas interações se caracterizam pela exploração, relação na qual um organismo se beneficia pela alimentação e afeta diretamente o outro;
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