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Abordagem da medicina

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Abordagem da medicina 
• No Brasil 
Como em outros lugares do mundo, a medicina no Brasil é vista como 
ciência e arte: o que se exige do médico é uma parceria entre o 
conhecimento científico aplicado de forma crítica e custo-efetiva associado 
à capacidade de ouvir, acolher e consolar. 
A base do diagnóstico clínico é estabelecida pela anamnese e pelo exame 
clínico que, em ambulatório de clínica médica geral de média 
complexidade, foi responsável por 70% dos diagnósticos, além de ser 
fundamental na orientação das hipóteses diagnósticas dos 30% restantes, 
somente elucidados após investigação diagnóstica utilizando na maior 
parte dos casos exames bastante simples. 
• Anamnese 
O momento da anamnese é extremamente importante, porque cria um elo, 
entre médico e paciente, que não pode ser alcançado de outra maneira. A 
valorização do ensino da anamnese e do exame clínico diminui custos e 
aumenta a resolutividade nos ambulatórios gerais, ao mesmo tempo em 
que fortalece esse elo. 
Há uma busca, nas últimas décadas, pela prática de uma medicina baseada 
em dados científicos, que usa como princípio para o tratamento os 
resultados de ensaios clínicos recentes, além das evidências sobre fatores 
de risco e de proteção vindas dos estudos de coorte e caso-controle, que 
agora começam a ser produzidas por estudos nacionais na área da 
epidemiologia. Mas nada substitui o contato humano entre o médico e seu 
paciente. 
Além do diagnóstico das doenças, grande parte do atendimento clínico nos 
ambulatórios da atenção primária se concentra sobre sintomas como 
dispepsia, cefaleia, lombalgias, dores articulares, tontura, fadiga e outros 
sintomas muitas vezes inespecíficos que, em vários serviços, correspondem 
a mais de 50% da demanda clínica. Muitos desses sintomas vão levar ao 
diagnóstico de síndromes funcionais somáticas diagnosticadas por critérios 
sem que haja um sinal do exame clínico ou um exame padrão-ouro que 
confirme o diagnóstico. Muitas vezes também os sintomas do paciente não 
permitem que se feche um diagnóstico, principalmente na atenção 
primária.

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