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até que o gerente estivesse satisfeito com o que os resultados revelassem sobre os efeitos de várias decisões possíveis. Análise de Sensibilidade A análise de sensibilidade é um caso especial de análise do tipo what if. Normalmente, o valor de uma única variável é alterado repetidas vezes e as mudanças resultantes sobre as outras variáveis são observadas. Por isso, a análise de sensibilidade é, na verdade, um caso de análise do tipo what if envolvendo mudanças repetidas em apenas uma variável de cada vez. Alguns pacotes SAD fazem automaticamente pequenas mudanças repetidas em uma variável quando solicitados a realizar a análise de sensibilidade. Normalmente a análise de sensibilidade é utilizada quando os tomadores de decisão estão em dúvida quanto às premissas assumidas na estimativa do valor de certas variáveis-chaves. Em nosso exemplo anterior da planilha, o valor da receita poderia ser alterado repetidas vezes em pequenos incrementos e os efeitos sobre outras variáveis da planilha observados e avaliados. Isto ajudaria o gerente a compreender o impacto de vários níveis de receita sobre outros fatores envolvidos nas decisões em pauta. Análise de Busca de Metas A análise de busca de metas inverte a direção da análise na análise do tipo what if e na análise de sensibilidade. Em lugar de observar como as mudanças em uma variável afetam outras variáveis, a análise de busca de metas (também chamada de análise how can, ou como se pode) fixa um valor-alvo (uma meta) para uma variável e, em seguida, altera repetidas vezes as outras variáveis até que o valor-alvo seja alcançado. Poderia ser especificado, por exemplo, um valor-alvo (meta) de 2 milhões de reais para o lucro líquido após os impostos para um empreendimento comercial. Em seguida, poderia ser alterado repetidamente o valor 7 da receita ou despesas em um modelo de planilha até obter o resultado de 2 milhões de reais. Dessa forma, é possível chegar à quantidade de receita ou nível de despesas que o empreendimento precisa alcançar a fim de atingir a meta de 2 milhões de lucro após os impostos. Consequentemente, esta forma de modelagem analítica ajudaria a responder a pergunta "Como se podem alcançar dois milhões em lucro liquido após os impostos?" em lugar da pergunta "O que acontece se mudarmos a receita ou as despesas?". Assim, a análise de busca de metas é outro método importante de apoio à decisão. Análise de Otimização A análise de otimização é uma extensão mais complexa da análise de busca de metas. Em lugar de fixar para uma variável um valor específico, a meta é encontrar o valor ótimo para uma ou mais variáveis-alvo, dadas certas limitações. Em seguida, muda-se uma ou várias outras variáveis repetidas vezes, sujeitas às limitações especificadas, até que sejam descobertos os melhores valores para as variável-alvo. Pode-se tentar determinar, por exemplo, o maior nível possível de lucros que poderia ser obtido variando os valores para fontes escolhidas de receita e categorias de despesa. As mudanças nessas variáveis poderiam estar sujeitas a limitações como a capacidade restrita de um processo de produção ou os limites disponíveis de financiamento. Normalmente a otimização é alcançada por pacotes de software de finalidades especiais como a programação linear ou por geradores SAD avançados. 8 Quadro 2 Atividades e exemplos do principais tipos de modelagem analítica. Tipo de Modelagem Atividades e exemplos Análise do Tipo What If Observar como as mudanças de variáveis selecionadas afetam outras variáveis. Exemplo: E se reduzíssemos a propaganda em 10%? O que aconteceria com as vendas? Análise de Sensibilidade Observar como mudanças repetidas em uma única variável afetam outras variáveis. Exemplo: Vamos reduzir a propaganda em 1.000 reais repetidamente de forma que possamos entender sua relação com as vendas. Análise de Busca de Metas Fazer repetidas mudanças em variáveis selecionadas até que uma variável escolhida alcance um valor-alvo. Exemplo: Experimentemos aumentos na propaganda até que as vendas atinjam 1 milhão de reais. Análise de Otimização Encontrar um valor ótimo para variáveis selecionadas, dadas certas restrições. Exemplo: Qual o melhor montante de propaganda, considerando nosso orçamento e escolha de mídia? 9 Sistemas de Informação Executiva (EIS) Os sistemas de informação executiva (EIS) são sistemas de informação que combinam muitas características dos sistemas de informação gerencial e dos sistemas de apoio à decisão. Entretanto, quando foram inicialmente desenvolvidos, seu objetivo era atender as necessidades de informações estratégicas da alta administração. Dessa forma, a primeira meta dos sistemas de informação executiva era fornecer aos altos executivos acesso fácil e imediato a informações sobre os fatores críticos ao sucesso, de uma empresa, ou seja, os fatores-chaves decisivos para a consecução dos objetivos estratégicos de uma organização. Os executivos de uma cadeia de lojas de departamentos, por exemplo, provavelmente considerariam fatores como suas campanhas de promoção de vendas e sua com- posição da linha de produtos como decisivos para sua sobrevivência e sucesso. Em um sistema de informação executiva, a informação é apresentada segundo as preferências dos executivos usuários do sistema. A maioria dos sistemas de informação executiva, por exemplo, enfatiza o uso de uma interface gráfica com o usuário e exibições gráficas que possam ser personalizadas de acordo com as preferências de informação dos executivos que o utilizam. Outros métodos de apresentação da informação utilizados por um sistema de informação executiva incluem os relatórios de exceção e a análise de tendências. A capacidade para desagregar, que permite aos executivos rapidamente recuperarem demonstrativos de informações afins em níveis mais baixos de detalhe, é outra capacidade importante. Além disso, é claro que o crescimento das tecnologias de Internet e intranet adicionou a navegação de rede à lista das capacidades desse sistema. Justificativa para os sistemas de Informação Executiva Os estudos têm evidenciado que os altos executivos obtêm de muitas fontes a informação de que precisam. Essas fontes incluem cartas, memorandos, periódicos e relatórios produzidos manualmente ou por sistemas de computador. Outras fontes importantes de informação executiva são as reuniões, telefonemas e atividades sociais. Dessa forma grande parte das informações de um alto executivo deriva de fontes extra computador. As informações geradas por computador não têm desempenhado um papel importante atendimento de muitas necessidades de informação dos altos executivos. 10 Por isso, os sistemas de informação executiva computadorizados foram desenvolvidos para satisfazer as necessidades de informação da alta administração que não estavam sendo atendidas por outras formas de SIG. Os especialistas em SI aproveitaram os avanços na tecnologia dos computadores para desenvolverem maneiras atraentes e de fácil utilização para dotar os executivos das informações de que necessitam. Os sistemas de informação executiva ainda enfrentam a resistência de certos executivos, são assolados por custos elevados e possuem muitas falhas conhecidas e divulgadas. Entretanto, seu uso está crescendo rapidamente. Eles têm se disseminado entre as fileiras da administração média à medida que mais executivos passam a reconhecer sua viabilidade e benefícios e que sistemas baratos para redes cliente/servidor e intranets se tomam disponíveis. Segundo uma pesquisa, por exemplo, 25% dos executivos das empresas no mundo inteiro tendem a usar um sistema de informação executiva. Um fabricante de um pacote popular de software de sistemas de informação executiva informa que apenas 3% de seus usuários são altos executivos. Outro exemplo é o sistema