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Atividade Avaliativa 1

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ATIVIDADES
1. Observar situações no documentário que ilustram inadequações do posto de trabalho, que comprometem a saúde do trabalhador.
2. Identificar tipo de processo produtivo predominante (projeto, lote, massa ou continuo) e respectivo arranjo físico (layout).
3. Identificar situações relatadas no filme que exemplificam respectivamente aspectos pertinentes a ERGONOMIA FISICA, COGNITIVA e ORGANIZACIONAL.
4. Manifestar sua opinião a respeito do que você assistiu.
RESPOSTAS:
1. A partir dos 17min de vídeo, foi possível observar no relato de Ana e outra colega de turno que a empresa em que ambas exerciam seus ofícios estava cercada de inadequações no posto de trabalho, que comprometiam suas saúdes. Dentre as situações narradas, a que mais chamou a atenção é que as mulheres estavam sobre constante vigia dos encarregados, o que as obrigava a permanecer em suas funções, sem poder ir ao banheiro e sendo induzidas a cortar vários quilogramas de carne em pouquíssimos minutos.
Dessa forma, ao analisar o cenário vivenciado pelas trabalhadoras, nota-se que as mesmas poderiam desenvolver vários problemas intestinais, além de pedras nos rins, por não possuírem tempo para excretar os resíduos humanos comuns ao longo do dia. Também é possível afirmar que as mulheres estavam propensas a desenvolverem lesões por esforço repetitivo (L.E.R), que é uma síndrome formada por um grupo de doenças que afeta músculos, nervos e tendões principalmente dos membros superiores por excesso de movimentos recorrentes, que sobrecarregam o sistema musculoesquelético.
Adelar, outro funcionário da fábrica, relata a constante pressão a qual estava submetido pelos encarregados, visto que era demandado aumentar sua produção individual quando já estava em seu limite de trabalhos manuais. Nota-se que isso pode acarretar em um desgaste físico e emocional, tornando-o mais vulnerável a desenvolver ansiedade, depressão, ataques de pânico e outras doenças psicológicas.
Outra situação comum explanada pelos operários, de modo geral, era que a fábrica era totalmente fechada, criando uma atmosfera claustrofóbica e que qualquer tipo de conversa paralela era reprimida pelos supervisores. Então, além de estarem em um local que oferecia condições baixas de conforto e segurança, não era permitido ao menos extravasar parte da tensão imposta pela administração através de pequenos diálogos entre os colegas, o que os submetia a constante pressão por resultados melhores.
2. H
3. Da ergonomia física, que é entendida como a relação entre a atividade exercidas pelos colaboradores e as características anatômicas, observamos que os profissionais que executavam as suas tarefas exerciam movimentos repetitivos e a forma como os equipamentos e ferramentas eram manuseadas causavam dor e desconforto, ou seja, não era conhecido o biótipo dos colaboradores para dimensionar os equipamentos.
Da ergonomia cognitiva que está relacionada a todos os processos mentais, observamos que os colaboradores eram expostos a uma pressão de trabalho exagerada e também que o trabalho era fonte de subsistência de muitas famílias, fazendo com que mantivesse o colaborador nessa tarefa repetitiva, desgastante e, contudo, desencadeando um estresse mental e depressão em alguns casos. 
Da ergonomia organizacional que tem a função melhorar a qualidade da gestão, observamos que a estrutura da empresa não incluía as pessoas como parte do sistema e nem possuía abertura para os colaboradores discutirem o clima e cultura organizacional. Além de não possuir processos e politicas ergonômicas que melhore as condições de trabalho e bem-estar dos colaboradores.
4. Ao finalizar todo o documentário, o trio chegou a conclusão que é preocupante a forma que os empregados brasileiros, em especial os do vídeo, são obrigados a sobreviver através de empregos degradantes, que os submetem a péssimas condições de trabalho enquanto recebem um pequeno valor monetário, que é muitas vezes insuficiente para arcar com as despesas básicas do dia a dia. Portanto, notou-se que os operários são reféns de atividades análogas ao trabalho escravo, tornando-os suscetíveis a desenvolverem doenças físicas e psicológicas que não sofrerão qualquer apoio financeiro do negócio para serem tratadas por especialistas no futuro.
É extremamente triste enxergar que a legislação e fiscalização brasileira protege tão mal a classe operária do país, preocupando-se pouco com as diversas situais ergonômicas abusivas que o povo vivencia em sua rotina. Também é revoltante que mesmo através desses relatos mostrados no vídeo, a administração dessa organização não será punida e que esses colaboradores continuarão em tarefas desgastantes e em uma gestão hostil.

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