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Aula 8 - PADRÃO ALVEOLAR E INTERSTICIAL

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1 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
PADRÃO ALVEOLAR E INTERSTICIAL 
Anatomia normal 
 
 
 
 
Avaliação dos vasos pulmonares 
 
 
 
1 – Vasos e ramos brônquicos claramente definidos 
2 – ... se tornam menores e mais difíceis de ver 
3 – Padrão delicado de linhas ramificadas sem vasos 
ou espaços de ar facilmente definidos 
 
*Os vasos se ramificam cada vez mais, sendo mais 
grossos na região central e muito finos na região 
periférica pulmonar. 
*Sempre mais concentrador no 1/3 inferior devido à 
gravidade 
 
2 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
Lobo pulmonar secundário 
 
 
Padrão alveolar 
As doenças alveolares se dividem em: CAUSAM CONSOLIDAÇÃO 
 CAUSAM ATELECTASIA 
 
Consolidação 
Substituição do ar dos alvéolos por qualquer coisa diferente de ar, como líquido transudato, pus e 
sangue, por exemplo 
Provocam consolidação na radiologia 
Causa mais comum de consolidação: PNEUMONIA [pode ser lobar ou brônquica] 
 
Pneumonia Lobar 
Agente etiológico mais comum: Streptococcus pneumoniae [pneumococo] 
A bactéria inicia o processo patológico nas periferias pulmonares, próximo à superfície pleural. 
Através dos poros de Kohn, entre os alvéolos, o exsudato inflamatório rico em neutrófilos e bactérias 
se dissemina de alvéolo para alvéolo até atingir todo ou quase todo lobo pulmonar. Os alvéolos ficam 
repletos de exsudato [pus – neutrófilos e bactérias]. 
Normalmente a pneumonia lobar é “barrada” pelas fissuras! Se mais de um lado for afetado, passa 
a de chamar multi ou polilobar. 
 
 
 
*Para diferenciar de pneumonia lobar inferior de derrame pleural → no derrame pleural há acúmulo 
costofrênico de líquido, formando linhas graduais e mais densas próximas ao seio. Na pneumonia, a 
opacidade é mais homogênea. 
 
É a menor unidade do pulmão revestido por 
tecido conjuntivo (± 2 cm) 
É formado por: septo interlobar, bronquíolo, 
artéria pulmonar, alvéolo, vênula e vasos 
linfáticos. 
RX – transudato 
BRANCO. Aspecto 
de imagem 
homogênea. 
SINAL DO 
BRONCOGRAMA 
AÉREO 
↓ 
Regiões cheias de ar 
(escuras) em meio à 
região branca. 
*Isso acontece 
porque os brônquios 
não estão doentes, 
são os alvéolos. 
 
 
3 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
Broncopneumonia 
Agente mais comum: Staphylococcus aureus 
Atinge os brônquios e parcialmente os alvéolos [o pus se localiza na luz dos alvéolos, não atingindo 
o tecido conjuntivo – é mais superficial] 
Logo, como é o brônquio que está doente, o paciente aspira o patógeno que passará para outros 
brônquios e outros alvéolos, mas de forma heterogênea. Nesse caso, é comum a contaminação de 
múltiplos lobos e seguimentos pulmonares 
 
 
 
CURA - ATB 
90% dos pacientes apresentam cura clínica e radiológica em 6 semanas. Com o atb, o exsudado é 
eliminado pela tosse e há volta da integridade pulmonar [sem fibroses – sem sequelas] 
COMPLICAÇÕES 
Se a bactéria for muito agressiva e atingir também o tecido conjuntivo. 
 
1) Formação de abcesso (mais comum) – destruição dos alvéolos pulmonares com posterior acúmulo 
de pus na região. Nesse caso, haverá fibrose e posterior sequela devido à destruição do tecido. 
 
 
1 – FORMAÇÃO DO ABCESSO 2 – ABCESSO 3 – CAVIDADE PREENCHIDA COM PUS 
 
PNEUMONIA 
LOBAR 
BRONCOPNEUMONIA 
Evolui do centro para a 
periferia. Opacidade 
heterogênea. Presença 
de broncogramas 
aéreos. 
Extensa pneumonia 
multilobar nos dois 
pulmões. Vários 
broncogramas aéreos. 
*Aspecto heterogêneo 
 
4 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
Hemorragia 
Alvéolos preenchido por sangue 
Exemplo: vítima de leptospirose (destruição dos vasos sanguíneos, inclusive dos pulmonares). 
Colagenase também pode ser causa de hemorragia alveolar. 
 
 
Edema alveolar 
Presença de transudato nos alvéolos 
Uma das causas: IC esquerda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atelectasia 
O pulmão perde volume. Como perde todo o gás, fica completamente sólido e apresenta aspecto 
BRANCO (opaco) na radiografia 
Em pacientes fumantes de meia-idade, a causa mais provável é carcinoma brônquico (o CA obstrui 
um brônquio e essa área sofre atelectasia). 
Outras possíveis causas: tampão de muco ou posição incorreta do tubo endotraqueal (dois dias após 
cirurgia ou na UTI), tampão de muco (asma) e aspiração de corpo estranho (bebê/criança). 
 
Tipos: Atelectasia obstrutiva – CA 
 Atelectasia cicatricial/fibrótica – cicatriz retrai a 
região 
 Atelectasia por compressão – derrame pleural 
 Atelectasia adesiva – falta de surfactante 
RX – aspecto BRANCO. 
Simula uma pneumonia, 
mas o paciente apresenta 
hemoptise. 
RX – aspecto BRANCO. A 
imagem também simula 
uma pneumonia, mas o 
paciente não apresenta 
febre ou leucocitose. O sinal 
clínico de edema alveolar é 
espuma na boca (expulsão 
do transudato ao tossir) 
 
 
5 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
 
*A atelectasia repuxa as estruturas PARA O LADO DOENTE. 
 
 
Padrão intersticial 
Associado aos locais do pulmão que há interstício (tecido conjuntivo): 
- No brônquio que entra no lóbulo pulmonar secundário [septo] 
- Na periferia do lóbulo pulmonar secundário 
- Entre os alvéolos 
 
Principais causas: 
- Edema intersticial 
- Fibrose de qualquer natureza 
- Doenças ocupacionais 
- Causas neoplásicas 
Padrão linear 
 
 
Para diferenciar atelectasia de pneumonia 
lobar, por exemplo, é necessário checar 
por sinais de redução do volume pulmonar 
como: alteração do local da fissura 
pulmonar, deslocamento da 
traqueia/costelas/mediastino/diafragma, 
entre outros. 
Nesse exemplo: traqueia e coração 
repuxados para a esquerda – atelectasia 
do pulmão esquerdo 
 
As costelas estão mais próximas e há 
redução da imagem da borda esquerda do 
coração, além do desvio da traqueia – 
atelectasia do pulmão direito 
CUIDADO 
Os sinais podem ser sutis! 
Pode haver superposição de 
padrões intersticiais, bem como 
associação com alveolopatias; 
Pode haver associação com 
derrame pleural, tumor, 
linfonodomegalia, entre outros. 
Acontece quando há extravasamento de líquido 
no septo interlobular, o deixando mais espesso. 
Como os septos são linhas, gera um padrão linear 
na radiografia. 
Exemplo: extravasamento do plasma devido ao 
aumento de pressão de uma vênula (IC esquerda) 
 
6 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
 
Padrão reticular 
 
 
 
 
Padrão micronodular 
 
 
 
KERLEY A 
Quando estão na região 
central do pulmão 
KERLEY B 
Quando estão na região 
periférica do pulmão 
Formação de um padrão de rede na 
radiografia. São linhas irregulares 
entremeadas bilateralmente 
Pode ser causado por fibrose 
pulmonar, doença ocupacional, 
silicose, radioterapia entre outros. 
Presença de inúmeros e difusos 
nódulos, geralmente de 2 a 3 mm e 
tamanhos semelhantes. São difusas 
bilateralmente. 
Pode ser causado por doenças 
disseminadas pelo sangue como 
tuberculose milear e disseminação 
de neoplasias. 
 
7 REV AV1 – Camila Carneiro Leão Cavalcanti 
 
Padrão reticulonodular 
 
 
 
 
 
 
Presença de linhas irregulares 
entremeadas e bolinhas. 
Pode ser causado por doenças 
ocupacionais como silicose, doenças 
infecciosas virais e doenças 
neoplásicas como linfagite 
carcinomatosa.

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