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1 Patologias do Esôfago 1

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Gabriel Guilherme - T4 - SBC  
Patologias do Esôfago 1  
17/08  
  
Revisão:  
● Esôfago  
  
● Inervação do Esõfago  
  
  
→ O trato GI é o único que abriga um sistema nervoso intrínseco  
composto de plexos mioentérico e submucoso .   
→ O sistema nervoso entérico (SNE) é capaz de funcionar de forma  
independente, usando sinais de mecanorreceptores,  
quimiorreceptores e osmorreceptores localizados no epitélio da luz  
do trato .  
→ O SNE recebe sinais do sistema nervoso central e autônomo  
(SNC e SNA) e hormônios, que ajudam no ajuste �no e regulam o SNE  
.   
  
  
  
  
  
  
● Histologia do Esôfago  
 
 
Acalásia  
→ Relaxamento incompleto do EEI  
→ Tônus aumentado  
→ Aperistalse  
● Patologia Primária  
→ Origem idiopática - degeneração do plexo mioentérico (células  
ganglionares)  
● Patologia Secundária  
→ Doença de Chagas - T. cruzi dest´roi o plexo mioentérico do  
esôfagp levando à falha no peristaltismo e dilatação esofâgica  
● Consequências da Acalásia  
→ Megaesôfago: dilatação esofágica decorrente da acalásia  
  
1  
Gabriel Guilherme - T4 - SBC  
● Abordagens de Tratamento  
→ Dilatação com balão pneumático  
→ Aplicação de botox  
→ Miotomia (corte na musculatura)  
  
Esofagites  
→ Processo lesivo ao epitélio esofágico  
● Quadro Clínico  
→ Odinofagia (dor ao deglutir)  
→ Hemorragia  
→ Perfuração   
→ Vômitos  
→ Náuseas  
→ Estenose (obstrução devido à in�amação)  
  
● Esofagite Infecciosa - Fúngica  
(C. albicans)  
→ Exame endoscópico : mucosa pseudomembranosas aderentes  
branco-acinzentadas, placas elevadas nodulosa  
  
→ Microscopia: corte histológico mostrando pseudo-hifas septadas  
e esporos de C. albicans com membranas coradas fortemente pelo  
PAS  
  
→ Causada geralmente em imunodeprimidos   
  
●  
● Esofagite Infecciosa - Viral   
(Herpesvírus simples - HSV)  
→ Macroscopia: presença de úlceras, células com inclusões virais  
nucleadas dentro de um galo de células epiteliais em degeneração  
com borda em úlcera  
→ Lesão em sacabocado  
→ Grande processo in�amatório  
 
→ Microscopia: células escamosas multinucleadas contendo  
inclusões nucleares do herpesvírus  
  
  
● Esofagite Viral  
(CMV)  
→ Macroscopia : úlceras super�ciais no esôfago de paciente com  
doença terminal  
  
→ Microscopia : mucosa esofágica com rico in�ltrado in�amatório e  
células com inclusões virais (setas)  
●  
2  
Gabriel Guilherme - T4 - SBC  
● Esofagite Viral:  
→ Fatores predisponentes: HIV, DM, leucemias, linfomas, uso de  
antibioticoterapia de amplo espectro, terapéutica antineoplásica,  
corticoterapia etc  
→ Fatores que pode contribuir: obstrução esofágica por tumor,  
acalásia e a DRGE (doença do re�uxo gastroesofágico)  
  
● Esofagite Química:  
→ Esofagite Corrosiva  
→ Substâncias corrosivas: álcalis fortes ou detergentes usados para  
limpeza, soda cáustica, fenol, lisol, cresol, permanganato de potássio  
→ Esofagoscopia inicial. (A) O esôfago médio mostra uma  
descoloração esbranquiçada. (B) O esôfago distal mostra exsudatos  
com sangramento de toque fácil 
  
→ Pode causar estreitamento devido à processo in�amatório  
→ Microscopia: A esofagite aguda é manifestada aqui por neutró�los  
aumentados na submucosa, bem como neutró�los in�ltrando-se na  
mucosa escamosa à direita. A in�amação aguda pode ser causada por  
infecções, ingestão de produtos químicos irritantes, drogas como  
AINEs, quimioterapia e radiação  
  
  
● Esofagite Eosinofílica  
→ Comum em pacientes  
alérgicos  
→ Asma, rinite, dermatite  
atópica  
→ Macroscopia: mudança  
estrutural no esôfago,  
presença de anéis circulares  
→ Critérios principais:  
- Edema de mucosa  
- Sulcos longitudinais  
- Anéis esofágicos circulares (pseudo traqueia)  
- Estenose esofágica  
→ Critérios causas  
- Alergias alimentares  
- DRGE leva ao aumento da permeabilidade da mucosa aos  
alérgenos  
- Uso de inibidor de bomba de prótons (PPI)  
- Genético/ familiar  
→ Microscopia: critério principal - > 15 eosinó�los por campo de  
alta potência (ampliação de 40x) presentes na mucosa escamosa  
  
  
● Esofagite de Re�uxo  
→ O re�uxo de conteúdos gástricos no esôfago inferior é a causa  
mais frequente de esofagite  
→ A condição clínica associada de chamada de doença do re�uxo  
gastroesofágico (DRGE)  
→ O epitélio pavimentoso estrati�cado do esôfago é resistente à  
abrasão de alimentos, mas é sensível ao ácido  
→ O re�uxo ácido para o esôfago pode corroer a camada mucosa  
→ Macroscopia : Esôfago inferior. A visão endoscópica (A) mostra  
evidências de doença do re�uxo gastroesofágico. 
  
→ Microscopia: A. Eosinó�los intra epiteliais, células pavimentosas  
inchadas e espaços intercelulares aumentados. B. In�ltração de  
linfócitos na lâmina própria.  
  
  
3  
Gabriel Guilherme - T4 - SBC  
→ Etiologia do re�uxo gastroesofágico (DRGE)  
  
→ Hérnia de Hiato:  
→ Condição que leva à  
protrusão do estômago  
para o mediastino  
→ Deslizamento do  
estômago acima do  
diafragma  
→ Pode contribuir  
para DRGE  
→ Corrigido  
cirurgicamente  
  
● Doença do Re�uxo Gastroesofágico  
→ Efeito químico do re�uxo ácido do estômago sobre a mucosa do  
esôfago.   
→ O re�uxo ácido para o esôfago pode corroer a camada mucosa.   
→ Ainda mais importante, o tônus do esfíncter esofágico inferior  
previne o re�uxo de conteúdos gástricos acídicos.  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
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