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Questão 1/10 - Filosofia Latino-Americana e Brasileira Considere a citação: “As pregações que anunciavam o retorno ao tempo e às tradições perdidas não raro se combinaram, nesses movimentos, com atitudes de resistência armada. Assim foi no Peru com a resistência neo-inca de Vilcabamba e Vitcos, isto é, com a reorganização de um novo império inca por parte de membros da dinastia cuzquenha inconformados com a vitória pizarrista e.com a entronização de soberanos [...]”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VAINFAS, Ronaldo. Idolatrias e Milenarismos: a resistência indígena nas Américas. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 9, p. 29-43,1992, p. 32 < http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewFile/2329/1468>. Acesso em 26 Mar. 2019. Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Filosofia Latino-Americana e Brasileira sobre o processo de dominação dos povos europeus na América Latina, é correto afirmar que: Nota: 10.0 A os europeus tiveram como objetivo principal na América a extração de riquezas o que não levou a conflitos violentos uma vez que ocorreu a prática do escambo de maneira pacífica do século XVI ao XIX. B os povos ameríndios bem como posteriormente os africanos tiveram suas identidades étnicas negadas pelos europeus, entretanto tais povos resistiram da maneira que era possível ao processo colonizador. Você acertou! Comentário: A tese que reafirmaremos ao longo desta obra é a de que a América já existia, já era; não com esse nome, que é mais uma imposição de uma totalidade totalizante, mas já tinha sua história. Ao imporem nomes cristãos tanto aos africanos quanto aos nativos do continente americano (ao qual se impôs também o nome América) para assumirem outras identidades pelo ato do batismo de sua religião, os europeus seguiram a mesma lógica: era preciso negar o que aqueles povos eram para passarem a ser o que o dominador queria que fossem. A América não passou a existir a partir da chegada dos europeus; já era e tinha consciência de sua existência. E em nome dessa existência e consciência, mesmo que em alguns momentos tenha havido colaboração com o dominador por parte de alguns, houve, por outro lado, muita resistência”. (livro-base, p.60) C a dominação dos povos europeus caracterizou-se por uma imposição religiosa sem efeitos políticos e/ou econômicos, considerando que as famílias e as terras ameríndias foram respeitadas D o processo de escravidão africana durante a colonização latino-americana teve caráter absolutamente profissional, respeitando-se os escravizados, que não foram privados dos seus costumes. E a dominação europeia na América Latina teve um saldo positivo, uma vez que trouxe o progresso material e econômico na mesma medida que a justiça social entre os povos ameríndios, africanos e europeus. Questão 2/10 - Filosofia Latino-Americana e Brasileira Analise a citação: “Basicamente, a característica essencial ao positivismo, tal qual o concebeu Comte, é a devoção à ciência, vista como único guia da vida individual e social, única moral e única religião possível. Desse modo, em última análise, o positivismo é compreendido como a ‘religião da humanidade’". Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVIERI, Antônio Carlos. Positivismo – Ordem, progresso e a ciência como religião da humanidade. <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/positivismo-ordem-progresso-e-a-ciencia-como-religiao-da-humanidade.htm> Acesso em: 27 mar. 2019. Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Filosofia Latino-Americana e Brasileira sobre a corrente filosófica denominada Positivismo, leia as afirmativas a seguir. I. Para o positivismo a evolução da humanidade possui três estágios, a saber: teológico, metafísico (filosófico) e positivo (científico). II. O estágio cientifico ou positivo é aquele em que o ser humano compreende as coisas pelo conhecimento que pode ser verificado e comprovado. III. O estágio teológico na perspectiva dos positivistas é aquele na qual a explicação dos fatos ocorre de maneira racional. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I B II C III D I e II Você acertou! Comentário: Esta é a resposta correta porque: “Na segunda metade do século XIX, começou a circular no pensamento latino-americano, convivendo com outras ideias, o positivismo, que foi hegemônico até 1910, servindo aos interesses imperialistas em suas críticas às oligarquias conservadoras. Auguste Comte explica a evolução da humanidade com sua teoria dos três estados ou estágios: o primeiro, teológico, em que os seres humanos explicam as coisas baseando-se em suas crenças, num primeiro momento fetichistas, depois politeístas e, por fim, monoteístas; o segundo, metafísico ou filosófico, substitui as explicações baseadas nas crenças por outras, racionais, do tipo metafísicas; por fim, o terceiro, positivo ou científico, em que o ser humano compreende as coisas por meio da ciência ou do conhecimento científico, o qual pode ser verificado e comprovado” (livro-base, p.111). E II e III Questão 3/10 - Filosofia Latino-Americana e Brasileira Atente para o fragmento de texto a seguir: “Com a morte de Stálin, em 1953, abriu-se um conflito institucional que visava fazer o partido retomar o controle do Estado submetido ao poder policial. A sedimentação de interesses sociais setoriais obrigou a um rearranjo do poder burocrático a fim de estabelecer prioridades socioeconômicas e relegitimar o papel dirigente do partido, ampliando o consenso social. A denúncia da obra de Stálin no XX Congresso do PCUS (1956) consolidou o poder a burocracia gerada na esteira do extermínio do velho partido bolchevique [...]”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PINHEIRO, Jair (org). Marx: crise e transição. Contribuições para o debate hoje. Marília, SP: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. O contexto sociopolítico e econômico mundial partir da segunda metade do século XX trouxe mudanças e consequência para o pensamento marxista em todo o mundo. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Filosofia Latino-Americana e Brasileira sobre o pensamento marxista no contexto global da segunda metade do século XX, é correto afirmar que: Nota: 10.0 A a partir do contexto mencionado verificou-se um crescimento do marxismo de viés stalinista. B o culto a Stálin e as violências denunciadas levaram à revisão do marxismo, além deste deixar de ser monopólio do partido comunista. Você acertou! COMENTÁRIO: Esta é a resposta correta porque: “No final da década de 1950, o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética e a Revolução Cubana provocaram um terremoto político no marxismo global. As denúncias de violências e o culto à personalidade praticada por Stalin levaram a uma onda de revisionismos e/ou reformismos tanto dos intelectuais quanto dos partidos políticos comunistas. Estes últimos, aliás, deixaram de ser os legítimos e únicos guardiões do pensamento marxista, abrindo espaço para a produção teórica de intelectuais da academia e autodidatas fora dos cânones ortodoxos marxistas. Segundo Netto (2012, p. 12, grifo do original) ‘Em poucas palavras: os partidos comunistas deixaram efetivamente de ter uma espécie de monopólio do marxismo, seja na sua divulgação, seja na sua utilização. Outras agências (movimentos sociais, universidades, institutos de pesquisa etc.) passaram a intervir de modo novo na elaboração marxísta. O resultado imediato desse processo foi uma notável renovação do marxismo no subcontinente’” (livro-base, p.195). C a segunda metade do século XX representou a consolidação do monopólio do pensamento marxista para uso específico dos partidos comunistas em todo o mundo. D na América Latina não ocorreu uma arenovação do pensamento marxista, dada sua fiel postura de defesa ao stalinismo. E a partir do contexto mencionado, além dos marxistas stalinistas, somente os intelectuais acadêmicos tiveram a oportunidade de representar o comunismo em solo latino-americano. Questão 4/10 - Filosofia Latino-Americana e Brasileira Considere o fragmento de texto: “Os padres jesuítas vinham para o Brasil com objetivo de catequizar as populações nativas e, por meio de sua ação, acabavam dando uma justificativa religiosa à presença dos portugueses em terras distantes. A disseminação do cristianismo acabava dando sustentação a toda exploração e expropriação praticadas nesse tempo”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SOUSA, Rainer. Colonização do Brasil. <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/colonizacao-brasil.htm> Acesso em: 26 mar. 2019. Conforme o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Filosofia Latino-Americana e Brasileira sobre os problemas e correntes da filosofia latino-americana e brasileira no período colonial, analise as afirmativas a seguir: I. O pensamento filosófico colonizador chegou ao continente latino-americano por meio de filósofos gregos que compreenderam a cultura ameríndia e dialogaram com as etnias nativas. II. A filosofia empregada pelos colonizadores era a escolástica e tanto justificava quanto legitimava o cristianismo católico como única religião a ser seguida. III. Os colonizadores utilizaram sua filosofia para confirmar e espiritualizar as conquistas dos territórios latino- americanos bem como a exploração de suas riquezas. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I B II C III D I e II E II e III Você acertou! Comentário: Esta é a resposta correta porque: “Seguiremos aqui a estrutura proposta por Dussel (1994), que divide a história da filosofia na América Latina em três épocas, subdivididas em oito períodos distintos. Vejamos a primeira época (1492-1807) e seus três primeiros períodos, à qual o autor chama de pensamento de justificação da dominação. A filosofia chegou ao continente latino-americano juntamente com os colonizadores, pelas mãos dos padres jesuítas e franciscanos. Era marcadamente escolástica, pois justificava e legitimava o catolicismo como religião única e verdadeira. Ao mesmo tempo, ‘abençoava’ as práticas de conquista e de implantação de um projeto de extração de riquezas, principalmente de metais preciosos. [...]”(livro-base, p.76). Questão 5/10 - Filosofia Latino-Americana e Brasileira Considere o fragmento de texto: “Na ontologia ameríndia, essa ideia se torna práxis através do xamanismo e se espalha por todas as relações sociais, sejam elas entre humanos ou entre humanos e não humanos. [...] Dessa maneira, coloca em jogo nossa racionalidade ocidental e nosso antropocentrismo, rompendo a lógica evolutiva e erguendo as bases de outra ontologia, na qual o outro inumano é pensado como alguém capaz de intencionalidade [...]” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CERNICCHIARO, Ana Carolina. A incompletude do homem na perspectiva do axolotl. Em Tese, Belo Horizonte, v. 17, n. 3, 2011. <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/emtese/article/viewFile/3765/3724>. Acesso em: 26 mar. 2019. Conforme o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Filosofia Latino-Americana e Brasileira quanto à ontologia e ao pensamento do povo náuatle, analise as afirmativas a seguir: I. Os náuatles acreditavam que os seres humanos, animais, vegetais, minerais entre outros seres são dotados de consciência. II. No pensamento náuatle o ser humano é dualista, isto é, o corpo tem uma finalidade e a alma outra. III. A separação entre a natureza e a cultura foi um legado dos náuatles para a filosofia ameríndia contemporânea. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I Você acertou! Comentário: Esta é a resposta correta porque: “As ideias dos náuatles estão expressas na forma de poesias e cantos. Tais textos apresentam questões sobre visão de mundo, destino humano, divindade e vida após morte, entre outros temas. A principal característica do pensamento ontológico é considerar que todo ser tem consciência. Por consequência, age e posiciona-se diante do mundo, das coisas e dos outros seres intencional e conscientemente. Esse posicionamento se dá não somente diante do ser humano, mas também dos demais seres animais, vegetais, minerais etc. Outra ideia importante é que os náuatles não têm uma visão dualista dos seres; assim, no caso dos seres humanos, por exemplo, o corpo não é uma vestimenta da alma (Ser, essência), mas seu sustentáculo. Não há distinção entre corpo alma, sujeito e objeto, como indica o fundamento da ciência moderna empreendida por Descartes. Da mesma forma, não existe separação entre natureza e cultura”. (livro-base, p.50). B II C III D I e II E II e III Questão 6/10 - Filosofia Latino-Americana e Brasileira Leia o fragmento de texto: “Evidentemente, isso não quer dizer, de modo algum, que outros povos, tão antigos quanto os gregos, como os chineses, os hindus, os japoneses, os árabes, os persas, os hebreus, os africanos ou os índios da América não possuam sabedoria, pois possuíam e possuem. Também não quer dizer que todos esses povos não tivessem desenvolvido o pensamento e formas de conhecimento da Natureza e dos seres humanos, pois desenvolveram e desenvolvem”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Filosofia Latino-Americana e Brasileira sobre a produção da filosofia, leia as afirmativas a seguir: I. A filosofia tem sua produção e aceitação científica somente se estiver relacionada à Grécia Antiga. II. No Egito Antigo, bem como na América antes da chegada dos europeus já havia produções filosóficas, portanto a produção da filosofia não se torna exclusiva de um povo. III. A filosofia grega por muito tempo foi considerada a superior, todavia, nos dias atuais pode se afirmar que o povo náuatle fez investigações filosóficas mais profundas e progressistas que os gregos. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I B II Você acertou! Assim como não podemos afirmar que um povo tenha criado os rituais religiosos, a arquitetura, a agronomia, a astronomia etc., também o mais correto é reconhecer, ainda que isso cause estranheza e desconforto, que a filosofia não tem uma certidão de nascimento — a grega — mas várias, ou seja, ela não é exclusividade grega como se proclama predominantemente no discurso historiográfico da filosofia. Ela surgiu na Grécia, entre os séculos VII e VI a.C., por meio das investigações dos filósofos pré-socráticos, surgiu no Egito com os rekh*, com os escritos de Imhotep (século XXVII a.C.) e Ptah-Hotep (século XXV a.C.) (Nogueira, 2017); e também surgiu com os tlamatinime nahuati antes da invasão europeia no continente americano. (livro-base, p. 37). C III D I e II E II e III Questão 7/10 - Filosofia Latino-Americana e Brasileira Considere a citação: “A Teoria Crítica da Escola de Frankfurt teve sua inserção no Brasil a partir de meados da década de 1960 consolidando-se no final daquela década com as primeiras traduções de obras de pensadores frankfurtianos, inicialmente alguns textos de Walter Benjamin, e depois Herbert Marcuse e Theodor Adorno. É possível afirmarmos que dois campos do conhecimento expressaram fortemente o impacto inicial do pensamento frankfurtiano: o dos estudos literários e da comunicação”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMARGO, Silvio César. A recepção da Teoria Crítica no Brasil: 1968-1978. Revista Digital em Debate, n. 7, 2012. <https://periodicos.ufsc.br/index.php/emdebate/article/view/24591>.Acesso em: 27 mar. 2019. Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Filosofia Latino-Americana e Brasileira sobre a Filosofia no Brasil contemporânea e a teoria crítica, analise as afirmativas a seguir. I. A teoria crítica foi recebida no Brasil entre as décadas de 1960 e 1970 tornando-se teoria epistemológica nas ciências sociais e na educação. II. Um dos autores da Escola de Frankfurt mais citados na década de 1960 foi Walter Benjamin. III. No contexto em que chegou ao Brasil a teoria crítica favoreceu a filosofia estabelecida pelo governo militar. IV. Os pensadores que divulgaram a teoria crítica baseavam-se nas obras dos filósofos frankfurtianos. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I e III B II, III e IV C I, III e IV D I, II e IV Você acertou! Comentário: As afirmações I, II e IV estão corretas, porque: “A teoria crítica teve sua recepção no Brasil entre os anos de 1968 e 1978. Considerada modismo por alguns, consolidou-se como importante teoria epistemológica nas ciências sociais e na educação. As primeiras obras dos frankfurtianos foram traduzidas no final da década de 1960 — primeiramente Walter Benjamin, depois Herbert Marcuse e Theodor Adorno. No entanto, as referências aos filósofos desse grupo começaram ainda na década anterior. Vamireh Chacon (citado por Camargo, 2012, p. 128) ‘afirma ter mencionado publicamente Theodor W. Adorno pela primeira vez em 1955’. Na década de 1960, as categorias da teoria crítica foram utilizadas nos estudos literários e de comunicação. Segundo Camargo (2012), porém, em meio a esse desentendimento do que eram as ideias e noções da teoria crítica, o autor mais citado nesse período foi Walter Benjamin, principalmente nos estudos sobre arte. Entretanto, com a divulgação de textos feitas pela Revista Civilização Brasileira, publicada entre os anos de 1965 e 1968, houve maior exposição das questões e perspectivas trabalhadas pela teoria crítica. Tal revista constituiu-se no ‘principal veículo de publicação de intelectuais de esquerda no período’ (Camargo, 2012, p. 129) [...] (livro-base, p.216) A afirmação III não está correta pois no comentário a Revista Civilização Brasileira, que foi uma divulgadora da teoria crítica, era o “principal veículo de publicação de intelectuais de esquerda no período”, portanto sua filosofia não estava alinhada a Ditadura Militar(livro-base, p.216). E I e IV Questão 8/10 - Filosofia Latino-Americana e Brasileira Considere o fragmento de texto: “O método Paulo Freire não visa apenas tornar mais rápido e acessível o aprendizado, mas pretende habilitar o aluno a ‘ler o mundo’, na expressão famosa do educador. ‘Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la)’, dizia Freire. A alfabetização é, para o educador, um modo de os desfavorecidos romperem o que chamou de ‘cultura do silêncio’ e transformar a realidade, ‘como sujeitos da própria história’". Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERRARI, Márcio. Paulo Freire, o mentor da Educação para a consciência. < https://novaescola.org.br/conteudo/460/mentor-educacao-consciencia#> Acesso em: 27 mar. 2019. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Filosofia Latino-Americana e Brasileira sobre o pensamento de Paulo Freire em relação ao processo educativo, é correto afirmar que: Nota: 10.0 A a educação caracteriza-se pela manutenção da ordem e da vida em harmonia entre todas as classes sociais. B o processo educativo só faz sentido se o indivíduo conseguir sua inserção no mercado de trabalho, pois daí virá o seu sustento. C precisam ser preservados os métodos tradicionais, pois tais métodos foram os guias da sociedade por décadas e por isso manterão os padrões sociais inalterados. D a educação bancária permite o aluno se aproximar do seu professor à medida que consegue apreender de maneira dialética os conhecimentos aplicáveis em sua vida. E um dos principais objetivos da educação, se não o seu maior, é a transformação da própria realidade. Você acertou! Comentário: Esta é a resposta correta porque: “[...] O mundo não é algo pronto e acabado, mas está em constante devir. O processo de aprendizagem não é isolado, mas coletivo, numa práxis que se faz da ação-reflexão-ação. Da mesma forma, é necessária uma constante leitura do mundo, que precede a própria leitura da palavra. Tais categorias, no entanto, não são apenas termos abstratos, mas categorias que conduzem diariamente o ‘que fazer’ pedagógico. Percebendo-se como seres inconclusos, homens e mulheres veem-se construtores do próprio destino e do mundo e capazes, portanto, de transformar a própria realidade”. (livro-base, p.221) Questão 9/10 - Filosofia Latino-Americana e Brasileira Leia o excerto de texto: “[...] Nenhuma reforma de Pombal, no entanto, foi tão polêmica e tão importante quanto a expulsão dos membros da Companhia de Jesus, os chamados jesuítas, de Portugal, do Brasil e das outras colônias. Quando Pombal assumiu o governo, Lisboa era uma cidade rica, mas carola e conservadora. A maioria dos filósofos e escritores iluministas do século 18, quando precisava de um exemplo de superstição e atraso, recorria a Portugal [...]”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SEREZA, Haroldo Ceravolo; MONTELEONE, Joana. Marquês de Pombal: o impiedoso. < https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/marques-de-pombal-o-impiedoso.phtml> Acesso em: 27 mar. 2019 Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base Filosofia Latino-Americana e Brasileira sobre o pensamento de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, analise as afirmativas a seguir. I. As reformas pombalinas levaram a consolidar e ampliar a hegemonia do ensino jesuíta no Brasil II. Pombal trouxe o empirismo mitigado para as terras brasileiras, movimento que enfatizou a experiência científica. III. A inspiração de Pombal para colocar em prática suas idéias e ações foi o movimento tomista. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I B II Você acertou! Comentário: Esta é a resposta correta porque: “Na segunda metade do século XVIII, passou a circular por aqui o empirismo mitigado, como oposição ao tomismo jesuíta. Buscou reduzir o conhecimento filosófico à experiência científica, influenciado pelos pensadores iluministas que viam na razão a capacidade de conhecer as leis que regem a natureza e o Universo, O maior representante desse pensamento foi Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal. Após o terremoto de 1755, que destruiu Lisboa, foi nomeado primeiro-ministro e empreendeu uma série de reformas, o que desagradou a diversos políticos integrantes da nobreza, do clero e dos oficiais. Sua medida mais polêmica — adotada pelas influências iluministas em seu pensamento — talvez tenha sido a expulsão dos jesuítas, tanto de Portugal quanto das colônias portuguesas, fato que desmontou praticamente todo o sistema de ensino então vigente, principalmente nas colônias”. (livro-base, p.84-85). C III D I e II E II e III Questão 10/10 - Filosofia Latino-Americana e Brasileira Leia o fragmento de texto: “Maria Lacerda de Moura se definia como intelectual, pacifista e feminista. Na imprensa, escreveu sobre os movimentos em que militou sem deixar de criticá-los: o feminismo, por não acolher mulheres negras e pobres; o comunismo, por pregar hierarquias excessivas no governo; o anarquismo, por ser tão radical a ponto de não aproveitar boas estratégias de outros sistemas políticos. A descrição poderia ser a de muitas jovens de hoje, mas pertence a uma mulher que viveu no século passado, e que foi uma das primeiras feministas do Brasil”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, eleestá disponível em: D´ANGELO, Helô. Quem foi Maria Lacerda de Moura, feminista critica dos movimentos em que militou. Revista Cult, 16 de maio 2017. <https://revistacult.uol.com.br/home/maria-lacerda-de-moura-feminista-e-anarquista-critica-dos-movimentos-em-que-militou/>. Acesso em: 27 mar. 2019. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Filosofia Latino-Americana e Brasileira sobre a pensadora Maria Lacerda de Moura, analise as afirmativas a seguir. I. Dedicou-se ao ensino de habilidades domésticas para mulheres da classe trabalhadora, buscando a diminuição de conflitos nos lares. II. A pensadora adotou a pedagogia de Francisco Ferrer e tornou-se uma educadora ligada ao feminismo. III. Defendia que a mulher somente poderia alcançar sua emancipação se primeiro conseguisse a liberdade intelectual. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I B II C III D I e III E II e III Você acertou! Comentário: As afirmativas II e III estão corretas porque: “Também no Brasil tivemos um importante nome do movimento feminista e anarquista, mas que defendia as próprias ideias, questionando as contradições dos próprios movimentos de que participava. Estamos nos referindo a Maria Lacerda de Moura, educadora feminista, que adotou a pedagogia de Francisco Ferrer e acreditava que a mulher somente alcançaria sua emancipação se antes obtivesse sua liberdade intelectual: ‘Enquanto não souber pensar [a mulher] será instrumento passivo em favor das instituições do passado. E ela própria, inconsequente, trabalhará pela sua escravidão’ (Moura, citada por D’Angelo, 2017). Maria Lacerda de Moura fez conferências sobre feminismo tanto no Brasil como em vários países latino-americanos. Abordava temas polêmicos mesmo para os dias atuais: ‘direitos femininos, maternidade compulsória, antifascismo, amor livre e antimilitarismo’ (D’Angelo, 2017)” (livro- base, p.180-181).
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