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Confecção e instalação de placa estabilizadora RESTABELECIMENTO DA SAÚDE DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO Placas oclusais: Aparelho removível, geralmente confeccionado com resina acrílic incolor Tratamento não invasivo Remissão dos sintomas de DTM em 70 a 90% dos casos Manutenção após 3 anos CLASSIFICAÇÃO 1. Placa de reposicionamento Posicionam a mandíbula em uma relação específica com a maxila, alinhando o côndilo e disco Placa de reposicionamento anterior -> alterar temporariamente a mandíbula, preferencialmente confeccionada na maxila, possui uma “rampa” que guia a mandíbula para anterior Placa pivotante -> pouco utilizada atualmente, estabelece contato mais posterior possível 2. Placas de relaxamento Proporcionam relaxamento muscular e melhor relação disco e côndilo Placa de cobertura parcial --> anterior ou front- plateau: caiu em desuso. posterior ou de gleb: promove grandes alterações na DVO, proporciona posicionamento mais posterior da mandíbula Placa de cobertura total --> aparelho tipo Michigan: apresenta guia canina, que leva a desoclusão nos dentes posteriores Placa estabilizadora ou aparelho plano: toda plana e lisa, proporciona contato de todos dentes, fazendo com que a mandíbula faça seus movimentos livremente PLACAS ESTABILIZADORAS: Podem ser confeccionadas tanto para mandíbula quanto para maxila. Permite o côndilos excursionarem os movimentos livremente Objetivos: neutralização temporária e reversível da desarmonia oclusal Estabelecimento de uma posição condilar ótima previamente a uma terapia oclusal definitiva Redução da hiperatividade muscular na parafunção e consequentemente desgaste dental Auxiliar diagnóstico nas DTMs Redução ou eliminação da sintomatologia dolorosa Estabilização de dentes com mobilidade ou sem antagonista Recuperação da DVO durante o tratamento Indicações: Recuperação da DVO Desequilíbrio maxilo- mandibular DTM CONFECÇÃO: Aspectos clínicos e laboratoriais Dimensão da placa Em articulador: Exame clínico, moldagem, arco facial, Montagem dos modelos em ASA, aumento da DVO no pino incisal ( 3 a 4mm) Em boca: Exame clínico, moldagem, individualização do arco facial, registro em cera da dimensão da placa (2 a 3mm posterior), montagem dos modelos em ASA. Polimerização da resina Em banho de água quente: alívio em gesso tipo II das ameias e áreas retentivas; delimitação da área da placa estabilizadora: terço oclusal; adaptação de lâminas de cera 7: plastificação na chama; recorte no formato adequado; ajuste dos contatos dentais em cera: papel de articulação, contatos posteriores bilaterais e simultâneos, inclusão do modelo em mufla metálica: inclusão em gesso tipo II, ausência de retenções, isolamento com vaselina após cristalização do gesso; preenchimento da contra- mufla e prensagem (40’); eliminação da cera e limpeza da mufla com sabão e água quente; preparo da resina termopolimerizável: isolamento do gesso; inclusão e prensagem da resina acrílica: fase plástica, manipulação da resina, prensagem (20’).; polimerização: prensa de mola, resfriar em temperatura ambiente; remoção da placa estabilizadora da mufla; acabamento e polimento. Energia de microondas: alívio em gesso tipo II das áreas retentivas; delimitação da área da placa estabilizadora: terço oclusal, aquém do limite do palato duro; adaptação de lâminas de cera 7: plastificação na chama, recorte no formato adequado; ajuste dos contatos dentais em cera: contato posteriores bilaterais e simultâneo, anteriores mais suaves; inclusão do modelo em mufla de pvc; preenchimento da contra mufla e prensagem; eliminação da cera e limpeza da mufla com sabão e água quente; preparo, inclusão e prensagem da resina; remoção da placa estabilizadora da mufla; acabamento e polimento INSTALAÇÃO - Ajustes internos: eliminação de áreas muito retentivas - Ajustes oclusais: contatos bilaterais e simultâneos em MIH Contatos bilaterais e simultâneos durante movimentos excêntricos Orientações ao paciente: Pressionar a placa na região posterior para remoção da placa Remoção para alimentação Aumento da consciência sensorial na região Maior salivação nas primeiras horas Dificuldade fonética por até 15 dias Higienização adequada Armazenamento em ambiente com umidade relativa Proservação: Casos agudos: 2 a 7 dias para avaliação dos contatos, intervalos pequenos (uma semana) A cada duas semanas, chamar o paciente, até que tenha remissão dos sintomas de DTM Casos crônicos: 2 a 7 dias para avaliação dos contatos, a cada duas semanas até a estabilização dos contatos Substituição da placa, quando necessário, após instalação da prótese
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