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MICROBIOLOGIA - Genética bacteriana

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Ana Laura Octávio - TXXII 
 
GENÉTICA BACTERIANA 
 
INTRODUÇÃO 
 
- As bactérias são seres procariontes e isso 
é interessante do ponto de vista da síntese 
proteica, uma vez que ela é realizada de 
maneira imediata, mais rápida (toda 
maquinaria está no mesmo lugar). 
- Os RNAm das bactérias são policistronicos, 
ou seja, um único RNAm possui informações 
suficientes para codificar diversas proteínas 
(vantagem: dependendo do ambiente ao 
qual a bactéria for exposta, ela produz um 
único RNAm com todas as informações de 
todas as proteínas necessárias para naquela 
situação). 
 
 
 
 
CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA DAS BACTÉRIAS 
- Dois mecanismos de controle genético, conhecidos como repressão e indução, regulam 
a transcrição do RNAm e, consequentemente, a síntese de enzimas a partir dele. 
OBS.: Esses mecanismos controlam a formação e as quantidades de enzimas na célula, 
e não a atividade das enzimas. 
 
I) REPRESSÃO 
- Mecanismo regulador que inibe a expressão genica e diminui a síntese das enzimas. 
- Normalmente é uma resposta à abundância de um produto final de uma via metabólica 
(uma redução na velocidade da síntese das enzimas que levam à formação do produto). 
- A repressão é mediada por proteínas reguladoras denominadas repressoras, que 
bloqueiam a capacidade de RNA-polimerase iniciar a transcrição dos genes reprimidos. 
 
II) INDUÇÃO 
- Processo que ativa a transcrição de um gene ou genes. Uma substância que atua 
induzindo a transcrição de um gene é denominada indutor, e as enzimas que são 
sintetizadas na presença de indutores são enzimas indutiveis. 
 
 
TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL GENÉTICO ENTRE BACTÉRIAS 
 
- As bactérias possuem a capacidade de trocar material genético entre si através de 
transferência de material genético. Essa transferência pode ser: 
✓ Vertical – através das gerações, células mães dando origem a células filhas 
(descendentes). 
✓ Horizontal – uma célula doadora e uma célula receptora (sem necessidade de 
duplicação). 
Ana Laura Octávio - TXXII 
 
- Essa troca de material genético confere a bactérias variabilidade gênica. 
OBS.: Plasmídeos – não contêm genes estruturais, mas sim genes que conferem alguma 
vantagem. 
 
PROCESSOS DE TRANFERÊNCIA DE MATERIAL GENÉTICO 
I) TRANSFORMAÇÃO 
- Tipo de transferência horizontal de material genético que consiste na capacidade de 
uma bactéria adquirir DNA do meio ambiente. 
- A transformação está restrita a células em estado de competência (condição 
metabólica apta) e a cepas bacterianas de algumas espécies (Bacillus, Streptococcus, 
Staphylococcus, Neisseria e Heamophilus). 
OBS.: Não são todas as bactérias que podem sofrer transformação. 
- O processo de transformação foi descoberto e elucidado através do Experimento de 
Griffith, o qual observou bactérias e se constatou a transferência de capsulas de 
bactérias mortas para bactérias vivas sem cápsulas. 
 
 
 
 
 
II) CONJUGAÇÃO 
- Transferência direta de DNA de uma bactéria para outra, através de um pilus sexual 
(serve como ponte entre as duas bactérias). 
- Envolve o plasmídeo das bactérias: 
▪ Células F+ - células com plasmídeo independente (doa). 
▪ Células F- - células sem plasmídeo (recebe). 
 
 
Ana Laura Octávio - TXXII 
 
 
 
 
- Além de ser transferido, o plasmídeo também pode se integrar ao DNA/genoma da 
célula, ou seja, se fundir. Quando isso acontece, essas células denominam-se como 
células Hfr (células com fator F integrado). 
 
 
 
 
- Também pode ocorrer a transferência de material genético entre células Hfr e células 
F-. Nesse caso, há transferência de material genômico e não plasmídeo; assim, a célula 
F- continua sendo F-, só que F- recombinante (não recebeu plasmídeo independente). 
 
 
 
Ana Laura Octávio - TXXII 
 
OBS.: DESINTEGRAÇÃO – processo no qual o plasmídeo sai do genoma/DNA e volta a 
ser independente. Nessa saída, o plasmídeo pode trazer genes cromossomais, assim 
como deixar no DNA genes plasmidiais. 
 
 
III) TRANSDUÇÃO 
- Transferência de genes bacterianos por intermédio de bacteriófagos (vírus que 
infectam bactérias). 
- Nesse processo, o vírus infecta uma bactéria que possui a toxina em questão e 
incorpora o gene que está no genoma dessa bactéria. Após isso, ele infecta uma bactéria 
que não tinha esse gene, tornando a virulenta. 
- Um exemplo de doença causada por esse processo é a difteria clássica. Como 
características típicas tem-se a presença de placas branco-acinzentadas na orofaringe 
(pseudomembranas), prostação, palidez, dor de garganta e febre baixa (37,5 a 38,5 C).

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