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ESTRUTURA DE FRASES POR MEIO DE VERBOS
 De acordo com Nicola (2009, p. 370), “enunciado é uma unidade semântico-pragmática, isto é, uma unidade linguística que tem sentido e que constitui um ato comunicativo”. Portanto, dentro de todo enunciado, há um conjunto de palavras que se articulam estabelecendo relações entre si. Assim, podemos reconhecer que existe um enunciado quando é possível estabelecer a relação de sentido no seu interior. 
 Um enunciado com sentido completo pode ser formado por apenas uma palavra ou um conjunto delas. Além disso, pode ter verbos ou não. Por exemplo, em um cartaz escrito “Silêncio” é totalmente compreensível o enunciado, o qual ganha ainda mais sentido se for levado em consideração o seu contexto, como um cartaz com essa palavra que esteja em um corredor de hospital. É um enunciado dotado de sentido, pois não há necessidade de um verbo para estruturar essa frase. No entanto, há outras frases que têm verbos, por exemplo: Já começou a assembleia. Porém, a estrutura toda da oração nem sempre depende do verbo para ter sentido; é uma declaração em que somente o próprio verbo poderia ser enunciado: Começou. As frases também podem ser classificadas em declarativas (as que informam ou declaram alguma coisa), as interrogativas (quando se quer obter alguma informação), as imperativas (quando se quer agir diretamente sobre a ação), exclamativas (para expressar um estado emotivo) e as optativas (que exprimem desejo). 
 Por meio da frase, temos a oração. Ela é constituída, no mínimo, por dois elementos essenciais – o sujeito e o predicado. Obrigatoriamente, a oração precisa de um verbo; ela se estrutura por meio dos verbos para que possamos identificar os elementos linguísticos que a compõem. O sujeito é o termo que combina com o verbo em número e pessoa, ao passo que o predicado é o conjunto de palavras que contém a informação o ouvinte. Observe os exemplos: 
 1. O amor é eterno.
 2. As crianças brincam na sala. 
 Se retiramos o verbo ser da primeira oração, ela perde o sentido. Resta apenas o seguinte conjunto de palavras: O amor eterno. No segundo exemplo, ao retirarmos o verbo brincar, resta: As crianças na sala. Em ambos os casos, os enunciados perdem o sentido. 
 Também é por meio do verbo que identificamos os elementos sintáticos do enunciado. Ao perguntar para o verbo quem é eterno?, no primeiro caso, obteremos a resposta o amor. Este é, pois, o sujeito da oração. No segundo caso, ao se perguntar quem brincam na sala?, tem-se como resposta as crianças. Observe que, em ambos os sujeitos, há concordância em número e pessoa com o verbo. 
 Vejamos agora a classificação do predicado. No primeiro caso, temos o verbo de ligação ser, que tem a função de ligar a palavra eterno ao seu sujeito. Por exercer a função de verbo de ligação, nesse caso, o predicado é classificado como nominal. No segundo exemplo, temos um verbo de ação, brincar; verbos de ação dão origem aos predicados verbais. Além disso, se a oração fosse apenas as crianças brincam, o verbo seria classificado como intransitivo, porque não necessita de um complemento para completar a informação. Em breve veremos esses elementos com mais detalhes.

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