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Apostila Dentística Clínica

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• Tipos de cárie: lesão ativa, lesão inativa, lesão não-cavitada, lesão 
cavitada em esmalte, lesão cavitada em dentina, lesão cavitada 
atingindo a polpa. 
o Lesão ativa: desmineralização acontecendo, aspecto poroso de 
giz de esmalte, aspecto amolecido na dentina. 
Lesão inativa: desmineralização parada ou já remineralizada, 
aspecto liso e brilhante no esmalte, aspecto duro e escurecido na 
dentina crônica (reacional). 
 
 
 
• Isolamento absoluto: utilização do lençol de borracha. Ótimo controle da 
contaminação e umidade, melhor visibilidade e acesso, protege o 
paciente da deglutição e aspiração, minimiza desperdício do tempo 
clínico. 
1Lesão não cavitada (mancha branca), 2lesão cavitada em 
esmalte, 3lesão cavitada em dentina, 4lesão cavitada 
atingindo a polpa 
Isolamento relativo: sem lençol de borracha. Pacientes com asma ou 
dificuldade respiratória, dentes com erupção incompleta, alergia ao látex. 
• Grampos: 
200 a 205: molares 
205 a 209: pré-molares 
210 e 211: incisivos e caninos 
W8A e 26: posteriores 
212, 212L e 212R: retração do tecido gengival 
 
• Instrumentos rotatórios: 
o Baixa rotação (menos de 6000rpm): profilaxia dentária, remoção 
de tecido cariado, acabamento de cavidade, polimento de 
restaurações. 
o Média rotação (40000 a 100000rpm): preparo de cavidades em 
dentes anteriores, sulcos de retenção e biséis. 
o Alta rotação (mais de 100000rpm): remoção de restaurações 
antigas, redução de cúspides e desgastes axiais, obtenção da 
forma de contorno. 
• Instrumentos rotatórios de corte: 
o Por corte: brocas. 
▪ Esféricas: remoção de tecido cariado, confecção de 
retenções adicionais, acesso em cavidades de dentes 
anteriores. 
▪ Cilíndricas: confeccionar paredes circundantes paralelas, 
avivas ângulos diedros, apresentam corte na extremidade 
e nas partes laterais da ponta ativa. 
▪ Troncocônicas: forma e contorno em cavidades com 
paredes circundantes expulsivas, sulcos e canaletas em 
RMF, retenções nas caixas proximais em restaurações de 
amálgama. 
▪ Cone invertido: retenções adicionais, planificar paredes 
pulpares, avivar ângulos diedros. 
▪ Roda: retenções adicionais em cavidades de classe V. 
o Por desgaste: pontas diamantadas, pedras montadas de 
carborundum e outros abrasivos. 
▪ Indicadas para reduzir a estrutura dentária (esmalte e 
dentina). 
▪ Além das pontas diamantadas convencionais, encontra-se 
pontas diamantadas para acabamento superficial em 
resinas compostas e são de granulação fina ou extra-fina. 
 
• Cortantes manuais: 
o Cinzéis: planificar e clivar esmalte. 
▪ Retos: apresentam bisel em apenas um dos lados da 
lâmina. 
▪ Monoangulados: ângulo intermediário, usados para alisar 
paredes de esmalte e dentina. 
▪ Biangulados: duas angulações no intermediário, 
planificação de paredes cavitárias em dentes superiores. 
▪ Wedelstaedt: mais versáteis, servem para diferentes 
propósitos. 
o Enxadas: alisar paredes cavitárias de classe V em dentes 
anteriores, acabamento final de paredes internas cavitárias, 
planificar paredes de esmalte. Pode ser monoangulada, 
biangulada ou triangulada. 
o Machado para esmalte: clivar, aplainar esmalte e planificar as 
paredes vestibular e lingual das caixas proximais de classe II. 
o Recortadores de margem gengival: planificação do ângulo 
cavosuperficial gengival, arredondamento do ângulo axiopulpar, 
retenção na parede gengival/cervical de classe II, aplicações do 
lado direito e esquerdo, tanto na superfície mesial quanto distal 
do dente. 
o Formadores de ângulo: acentuar ângulos diedros e triedros, 
determinar forma de retenção em classe III e V. 
o Colher de dentina: escavador utilizado para remoção de tecido 
cariado, lâmina curta e extremo afiado. 
 
 
 
2Superfícies dentais 
 
3Classificação das cavidades 
 
 
4Paredes cavitarias 
 
5 1 superficial, 2 rasa, 3 média, 4 profunda, 5 muito profunda 
 
6Cavidades de Black 
 
• Forma de contorno: define a área de superfície do dente que deve ser 
incluída no preparo. A cavidade deve englobar todo o tecido cariado e 
“áreas susceptíveis à cárie a serem restauradas”. Preservar estruturas 
de reforço sempre que possível. 
• Forma de resistência: Características dada ao preparo para que as 
estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir às 
cargas mastigatórias. Todo esmalte deve estar suportado por dentina 
sadia. Paredes circundantes paralelas ou convergentes para oclusal, 
sem fragilizar os prismas de esmalte. Parede pulpar plana. As caixas 
proximais de classe II, quando vistas por oclusal devem formar um 
ângulo de 90º com a superfície externa. Ângulo áxio-pulpar 
arredondado. 
• Forma de retenção: Forma dada à cavidade para torna-la capaz de reter 
a restauração evitando o seu deslocamento. Muitas vezes obtidas 
simultaneamente ao atender às formas de resistência. Pinos 
intradentinários. 
• Forma de conveniência: Etapa que visa possibilitar a instrumentação 
adequada da cavidade e a inserção do material restaurador. Isolamento 
absoluto, fios retratores, acesso a cárie proximal pela oclusal, etc. 
• Remoção de dentina cariada remanescente: Procedimento para remover 
toda a dentina cariada que permaneça após as fases prévias do 
preparo. 
• Acabamento das paredes e margens de esmalte: Consiste na remoção 
dos prismas de esmalte fragilizados, pelo alisamento das paredes 
internas de esmalte da cavidade, ou no acabamento adequado do 
ângulo cavossuperficial. Cortantes manuais, pontas diamantadas de 
acabamento, discos e lixas. 
• Limpeza da cavidade: Remoção de partículas remanescentes das 
paredes cavitárias, possibilitando a colocação do material restaurador 
em uma cavidade completamente limpa. Condicionamento ácido, 
clorexidina, hidróxido de cálcio, hipoclorito, limpeza mecânica. 
• Processo de adesão: 
o Condicionamento ácido: ácido fosfórico entre 30 e 40% durante 
30 segundos no esmalte e 15 segundos na dentina, depois lavar 
abundantemente e secar com algodão. 
o Adesivo: aplicar com microbrush, aguardar 30 segundos e usar o 
fotopolimerizador por 20 segundos. 
 
• Proteção pulpar: hidróxido de cálcio e cimento ionômero de vidro. 
Depende da profundidade da cavidade, condição pulpar, idade do 
paciente. 
o Proteção pulpar indireta: cavidade rasa (restauração – apenas 
material restaurador), cavidade média (forramento – cimento 
ionômero de vidro + material restaurador), cavidade profunda 
(capeamento pulpar indireto – hidróxido de cálcio + cimento 
ionômero de vidro + material restaurador). 
o Proteção pulpar direta: cavidade profunda com exposição pulpar 
(capeamento pulpar direto – hidróxido de cálcio PA + hidróxido de 
cálcio pasta + cimento ionômero de vidro + material restaurador). 
• Erosão, abrasão, por atrito ou por abfração. 
o Lesões de erosão: resultado físico de uma perda patológica, 
crônica, localizada e indolor de tecido dental duro submetido 
quimicamente ao ataque ácido, sem o envolvimento de bactérias. 
▪ Extrínseca: resultado da ação de ácidos exógenos. 
▪ Intrínseca: resultado da ação de ácido endógeno. As 
causas podem ser desordens alimentares psicossomáticas 
(vômito nervoso, anorexia nervosa, bulimia) ou somáticas 
(gravidez, alcoolismo, tratamento para abuso de álcool, 
desordens gastrointestinais). 
▪ Idiopática: ação de ácidos de origem desconhecida, isto é, 
uma patologia semelhante à erosão, em que nem os testes 
nem a anamnese são capazes de oferecer uma explicação 
etiológica. 
▪ Diagnóstico: perda do brilho nos dentes, exposição de 
dentina, mais desgaste dental em um arco do que no outro, 
sensibilidade persistente, incisivos encurtados e com a 
relação largura/comprimento desproporcional, 
concavidades dentinárias nas superfícies oclusais ou 
incisais, exposição pulpar, perda da vitalidade pulpar, 
restaurações de amálgama com aspecto de ‘‘ilhas’’. 
▪ Anamnese: hábitos alimentares, distúrbios gástricos, uso 
de drogase/ou radioterapia, disfunção das glândulas 
salivares, hábitos de higiene oral, exposição profissional a 
ambientes ácidos. 
▪ Prevenir e minimizar: informar e instruir o paciente sobre a 
causa da erosão, informar sobre produtos e técnicas 
apropriados para higiene oral, remoção profissional de 
corantes para compensar o uso de creme dental com baixa 
abrasividade, aplicação de um verniz fluoretado sobre a 
lesão 4 vezes por ano ou mais se a lesão estiver 
progredindo, monitoramento a cada 4 meses. Conselhos: 
diminuir consumo de bebidas e alimentos ácidos, restringir 
alimentos ácidos às principais refeições, concluir refeições 
com um alimento neutro (ex.: queijo), beber bebidas ácidas 
rapidamente ou com um canudo, enxaguar a boca com 
água após o consumo de bebidas ou alimentos ácidos. 
o Lesões de abrasão: decorrentes do desgaste patológico do 
tecido dental duro por meio de processos mecânicos anormais 
que envolvem substâncias ou objetos estranhos introduzidos 
repetidamente na boca e que entram em contato com os dentes. 
▪ Causa principal: escovação dental (técnica, frequência, 
tempo, força, onde é iniciada, uso abusivo de palito/escova 
interdental). 
▪ Aspecto clínico: mais frequentes na superfície vestibular, 
margens mais amplas e definidas, superfície dura e polida, 
pode apresentar arranhões, geralmente são livres de placa 
bacteriana, envolvem vários dentes e não apresentam 
descoloração. 
o Lesões por atrito: desgaste fisiológico do tecido dental duro, 
como resultado do contato de dente contra dente, sem nada 
estranho interposto entre eles. 
o Lesões por abfração: induzidas por pressão. 
▪ Aspecto clínico: presença de interferências oclusais em 
lateralidade e com facetas de desgastes evidentes nestes 
dentes, forma em cunha afiada da lesão, localização 
subgengival ocasional de toda lesão ou parte dela, 
localização ocasional da lesão em dente portador de coroa 
total, presença isolada da lesão em um único dente da 
arcada. 
• O tratamento de LCNC será ineficaz a longo prazo, se os fatores 
etiológicos não forem identificados e controlados. 
• A restauração de LCNC deve ser realizada quando: a lesão estiver em 
atividade e não se obter sucesso na sua interrupção, a integridade 
estrutural do dente estiver ameaçada, houver risco de exposição pulpar, 
o defeito for inaceitável do ponto de vista estético, a dentina estiver 
hipersensível e esta sensibilidade não desaparecer com os tratamentos 
não restauradores, localização da lesão comprometer o desenho de uma 
prótese parcial removível, presença de uma lesão cariosa associada. 
o Inconvenientes: algumas lesões não sensíveis podem vir a 
apresentar sensibilidade após a restauração, lesões sem cárie 
podem apresentar cárie secundária na margem cervical sem 
esmalte, a restauração poderá mudar o perfil anatômico do dente 
e esta alteração poderá dificultar o controle da placa bacteriana 
por meio da higiene oral, poderá implicar na presença de 
excessos de material restaurador na área crítica do sulco 
gengival.

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