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Ciclo cardíaco e ECG

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O ciclo cardíaco é capaz de nos mostrar o que ocorre ao longo dos batimentos do coração, sendo ele representados por letras de A a D. A letra B mostra o volume diastólico final e a letra D o volume sistólico final. Entretanto, dentro deste ciclo podemos encontrar muitas outras informações. 
De A para B temos o enchimento passivo e contração atrial; De B para C temos a contração isovolumétrica; De C para D ocorre a ejeção do sangue para a aorta e de D para A ocorre o relaxamento isovolumétrico. 
A contração isovolumétrica que observamos entre B e C ocorre no início da contração ventricular onde escutamos a primeira bulha cardíaca que nada mais é do que o fechamento das valvas atrioventriculares (valvas que separam os átrios dos ventrículos impedindo assim a volta do sangue dos ventrículos para as aurículas). 
Já na ejeção do sangue para a aorta que ocorre entre C e D ocorre a abertura e o fechamento da valva aórtica (que impede o refluxo do sangue para os ventrículos
Entre D e A podemos observar o relaxamento isovolumétrico, ou seja ocorre o fechamento das valvas semilunares, prolongando-se até a abertura das válvas atrioventriculares. O fechamento das valvas semilunares causa a segunda bulha cardíaca.
Sobre as valvas cardíacas podemos observar que em A a valva mitral se abre; Em B A valva mitral se fecha; Em C a valva aórtica se abre; Em D a valva aórtica se fecha.
O ECG é o registro gráfico da atividade elétrica do coração, sendo ele forado por ondas, seguimentos e intervalos que se repetem a cada ciclo. Ele é registrado sob um papel quadriculado sendo 1mm (quadrado pequeno equivalente a 0,04 s) a distância entre as linhas claras e 5mm (quadrado grande equivalente a 0,20 s sendo 1 s e 1.500 mm, a 1 min (60 x 25mm)) as linhas escuras.
No intervalo PR ou PQ estende-se do início da onda P ao início do complexo QRS; Já no segmento PR ou PQ é o espaço entre o final da P e o início do QRS; O segmento ST inicia-se no final do complexo QRS e o início da onda T; E o intervalo QT é medido do início do QRS ao final da onda T e engloba a despolarização e repolarização ventricular.
A onda P representa a despolarização atrial; as ondas QRS representa a despolarização ventricular, sendo respectivamente despolarização septal (Q), despolarização das paredes ventriculares ® e despolarização das regiões atrioventriculares (S); A onda T representa a repolarização ventricular e a repolarização atrial não costuma aparecer pois ocorre junto a despolarização ventricular.
Para interpretar o ECG deve ser realizado o cálculo da FC. Para calcular a FC basta contar quantos quadrados pequenos existem entre um topo e outro da onda R no desenho e dividir por 1.500 mm (1 minuto). Ex. se no desenho há 18 quadradinhos no intervalo fazemos a conta de 1.500 / 18 = 83.

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