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caso concreto 7

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AO DOUTO JUIZO DA 80ª VARA DO TRABALHO DE CUIABÁ
Processo nº XXXXXXXXXXX
Sociedade Empresária Tecelagem Fio de Ouro S.A, ré na presente demanda e já qualificada na mesma, vem, através de seu advogado infra assinado e com base no artigo 847 da CLT, apresentar
CONTESTAÇÃO
  
      em face dos fatos alegados por Joana da Silva, nacionalidade xxxxx, estado civil xxxxx, CPF xxxxxx, Identidade nº xxxxxx, residente a rua xxxxxx, CEP xxxxxx, município de xxxxx estado de xxxxx, endereço eletrônico xxx@xxxx autora da presente ação, pelos fatos e fundamentos que passa a expor.
I- PRELIMINAR
1.1 Inépcia da petição inicial
Primeiramente, deve ser observado pelo Douto Juízo que a autora, em sua exordial, requereu pedido de adicional de periculosidade, porém, sem nenhuma fundamentação adequada que justifique o pagamento da referida verba.
Dessa forma, não pode ser outro entendimento senão da inépcia em relação a esse pedido, com consequente extinção do processo sem resolução de mérito em relação a esse pleito, na forma dos artigos 330, § 1º, inciso I, e 485, inciso I, ambos do CPC/15.
1.2 Prejudicial de Mérito
 A Sra. Joana da Silva foi empregada da Tecelagem de 10/05/2008 a 29/09/2018 e ajuizou a presente ação em 15/10/2018 pleiteando direitos referentes a todo período trabalho.
Porém, deve-se notar que aqueles anteriores a 15/10/2013 não devem nem serem discutidos, uma vez que foram   dessa forma encontram-se prescritos, preliminarmente, a ré reitera seu pedido de inépcia em relação ao pleito de periculosidade (não fundamentado) e aos direitos anteriores a 15/10/2013 (prescritos).atingidos pela prescrição disposta tanto no artigo 7º, inciso XXIX, da CRFB/88, no art. 11, inciso I, da CLT e na Súmula 308, inciso I, do TST.
II - SÍNTESE DOS FATOS
        A Sra. Joana da Silva ajuizou a presente ação em face da Sociedade Empresária Tecelagem Fio de Ouro S.A visando a obtenção de direitos trabalhistas, no que tange sua prestação de serviços para a referida empresa.
        Dessa forma, é importante ressaltar que a autora obteve vínculo trabalhista com a ré durante o período de  10/05/2008 a 29/09/2018 como cozinheira. Assim, em sua exordial, requer danos morais, pagamentos de tempo a disposição e outros direitos que sustentar ser devidos, o que será, fundamentalmente, provado que a autora não possui.
III - DO MÉRITO 
a) Indenização por Dano Moral
A Sra. Joana da Silva requer danos morais supostamente causados por doença profissional. Porém, ao acostar aos autos os exames e laudos médicos realizados, pode-se perceber que a doença que a autora se refere é uma doença degenerativa. Dessa forma, não se pode qualificar a mesma como uma doença advinda do seu exercício profissional, o que, consequentemente, afasta o pedido de danos morais realizado pela autora, na forma do artigo art. 20, § 1º, alínea a, da Lei nº 8.213/91.
b) Salário-Utilidade
A autora requer o pagamento do benefício odontológico fornecido pela ré como salário utilidade. Porém, pela leitura do Art. 458, § 2º, inciso IV e § 5º, da CLT, pode-se perceber que o legislador vedou, expressamente, o enquadramento de plano odontológico como salário. Assim, o referido pleito autoral possui proibição literal, não podendo, portanto, a ré dispor de forma contrária.
c) Cesta Básica
        Não obstante a esses pedidos totalmente desarrazoados, a Sra. Joana aduz que a benesse oferecida pela empresa ao conceder uma cesta básica por mês para seus funcionários caracteriza-se como direito adquirido. Ora, Excelência, tal benefício foi previsto por Norma Coletiva, a qual se findou em julho de 2018 e não houve renovação expressa ou mesmo elaboração de substituta. Dessa forma, não se pode presumir a renovação automática como alega a autora, nos termos do Art. 614, § 3º, da CLT.
d) Tempo à disposição do empregador
A empresa convidou todos os empregados para participarem voluntariamente das práticas religiosas que ocorreram dentro da empresa e, não caracteriza na forma do art. 4º, § 2º. Inciso I, da CLT. Assim solicita-se a extinção do feito com resolução do mérito, como preceitua o art. 487, I, do CPC.
e) Pedido de Demissão
Nunca e em nenhum momento houve qualquer tipo de coação no pedido de demissão e o ônus de provar o alegado vício de consentimento pertence à autora, na forma do art. 818, inciso I da CLT e do art. 373, inciso I, do CPC. Alternativamente, será aceita a tese de negar a prática de qualquer ato ilícito capaz de provocar danos, conforme preceitua os arts. 186 e 927 CCB. Assim solicita-se a extinção do feito com resolução do mérito, como preceitua o art. 487, I, do CPC.
f) Do Acúmulo de Função
Com relação ao pedido de acumulo de função, deve ser negado, pois a atividade desempenhada era compatível com sua condição pessoal e profissional, na forma do ART 456, parágrafo único, da CLT. Assim solicita-se a extinção do feito com resolução do mérito, como preceitua o art. 487, I, do CPC.
IV – Requerimentos Finais
Diante do exposto requer:
a) A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a prova documental, o depoimento pessoal e a oitiva de testemunhas;
b) O acolhimento da preliminar para xxxxxx; sucessivamente
c) O acolhimento da prejudicial de mérito para xxxxx, sucessivamente
d) No mérito, a improcedência dos pedidos formulados pelo reclamante, bem como a sua condenação em custas processuais e honorários advocatícios sucumbenciais, nos moldes do art. 791-A da CLT
Nestes termos, 
Pede deferimento para todos os pedidos.
Local, Data
Advogado
OAB/UF
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