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ARTIGO A EXTINÇÃO DO RINOCERONTE

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A EXTINÇÃO DO RINOCERONTE-NEGRO-OCIDENTAL (A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A FORMAÇÃO DA CIDADANIA NAS ESCOLAS DO CAMPO) 
THE EXTINCTION OF THE WESTERN BLACK RHINOCEROS (ENVIRONMENTAL EDUCATION AND THE CITZENSHIP FORMATION AT THE FARM SCHOOLS)
Luiz Filipe Maciel Gurski[footnoteRef:1] [1: Acadêmico do 8º semestre, da turma BID506/8, do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, da Uniasselvi.] 
Fabiano Villatore Ferreira[footnoteRef:2] [2: Profª Drª do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Uniasselvi, Curitiba, PR, 100100010@tutor.uniasselvi.com.br.] 
Resumo (Item obrigatório)
“Diceros bicornis longipes. Popularmente conhecido como Rinoceronte-Negro-Ocidental. Esta subespécie de Rino com lábios curtos, não é qualquer uma. É uma subespécie que havia aparecido, juntamente como outras do gênero Diceros, desde cerca de 7 a 8 milhões de anos e atingiu uma população recorde de 850.000 indivíduos vivendo, principalmente, no Camarões, durante grande parte do século XX. E infelizmente, todos esses bons tempos mudaram. A razão, mais mitológica possível, sempre foi: o pó do chifre tinha de possuir o poder de curar doenças específicas e ser eficaz na detecção de venenos (devido ao seu alto conteúdo alcalino). E, por serem tão fanáticos a essa crença mitológica, 96% da população de rinocerontes negros começou a entrar em processo de declínio em meados de 1970 a 1992, caminhando para a lista vermelha de espécies criticamente ameaçadas de extinção, só que o Rinoceronte-Negro-Ocidental seguiu as regras da região da não-adaptação e foi avistado pela última vez no norte do Camarões em 2006 e declarada extinta oficialmente pela IUCN em 2011, obviamente, não somente pela caça furtiva de seus ‘valiosos’ chifres, mas também pela ineficiência dos esforços para prevenção da prática. Entretanto, Há Rumores de que Algo Sobreviveu. Estudos moleculares, densamente falando, descobriram uma suposta população dessa subespécie que se estende até o sul do Quênia, onde um punhado de indivíduos sobrevive no Masai Mara. Os bons tempos mudaram, novamente. Segundo a erosão genética da subespécie, mostra-se uma forte descontinuidade do mtDNA ao longo do sistema do rio Shari-Logone, com o haplogrupo WW a oeste e o haplogrupo CV a leste até a África Oriental. O fato de Ludwig Zukowsky denominar a subespécie por possuir longo segmento distal do membro, uma das muitas características especiais, divulgai-vos para que as pessoas saibam que não veremos mais este animal no planeta.” 
 
Palavras Chave: (Item obrigatório) Rinoceronte-Negro-Ocidental, Camarões, IUCN, Caça Furtiva, Masai Mara.
(Deixar um espaço antes do subtítulo- excluir essa nota)
Abstract (Item obrigatório)
“Diceros bicornis longipes. Popularly known as Western Black Rhinoceros. This hooked-lipped Rhino subspecies is not just anyone. It is a subspecies that had appeared, along with others of the genus Diceros, for about 7 to 8 million years and reached a record population of 850,000 individuals living, mainly, in Cameroon during most of the 20th century. And unfortunately, all those good times have changed. The reason, as mythological as possible, has always been: horn powder had to have the power to cure specific diseases and be effective in detecting poisons (due to its high alkaline content). And because they are so fanatical about this mythological belief, 96% of the black rhino population began to decline in the mid-1970s to 1992, heading for the Red List of Critically Endangered Species, but the Western Black Rhinoceros followed the rules of the non-adaptation region and was last sighted in northern Cameroon in 2006 and officially declared extinct by the IUCN in 2011, obviously not only for poaching its 'valuable' horns, but also for inefficiency efforts to prevent the practice. However, rumor has it that something survived. Molecular studies, densely speaking, have uncovered a supposed population of this subspecies that extends to southern Kenya, where a handful of individuals survive in the Masai Mara. The good times have changed again. According to the genetic erosion of the subspecies, a strong discontinuity of mtDNA is shown along the Shari-Logone river system, with the haplogroup WW in the west and the haplogroup CV in the east to Eastern Africa. The fact that Ludwig Zukowsky names the subspecies because it has a long distal segment of the limb, one of the many special features, please let people know that we will no longer see this animal on the planet.”
Keywords: (Item obrigatório) Western Black Rhinoceros, Cameroon, IUCN, Poaching, Masai Mara.
INTRODUÇÃO (Item obrigatório)
Após o subsequente colapso demográfico durante o século XX devido à caça furtiva de chifres, a população de rinocerontes-negros (Diceros bicornis), desde os anos 1990, já foram listados como Criticamente em perigo na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. Por estar em perigo crítico, três subespécies, inclusive o rinoceronte-negro-ocidental (Diceros bicornis longipes), já foram declaradas como extintas conforme o relatório da IUCN em 2011.
FIGURA 1 – Um crânio de rinoceronte-negro-ocidental. De acordo com os ingleses, Espécime de holótipo, uma fêmea baleada em 1911.
FONTE: Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rinoceronte-negro-ocidental>. Acesso em: 19 Jun. 2021.
A razão, mais mitológica possível, sempre foi: o pó do chifre tinha de possuir o poder de curar doenças específicas e ser eficaz na detecção de venenos (devido ao seu alto conteúdo alcalino). No entanto, de acordo com o raciocíno da Globo Repórter tanto na África como na Ásia, os rinocerontes usam os chifres na defesa do território ou do filhote e na disputa de outros machos durante o ritual do acasalamento. Basicamente, se não fosse pela autorização legal de cortar os chifres para fins de proteção das espécies, os rinocerontes precisariam usar os mesmos chifres, nós não.
Acabamos de apresentar que três subespécies de Diceros já foram declaradas extintas. Uma delas, é o rinoceronte-negro-ocidental. O rinoceronte-negro-ocidental cuja extensão geográfica era generalizada na savana da África subsaariana, acreditava-se que era uma subespécie geneticamente diferenciada de outras subespécies do gênero Diceros. Sabem o que difere de outras subespécies? Em 1949, Ludwig Zukowsky denominou a subespécie por possuir longo segmento distal do membro, uma das muitas características especiais. Outras características distintas do rinoceronte negro ocidental incluem o chifre de base quadrada, o primeiro pré-molar inferior retido nos adultos, o crochê de forma simples do pré-molar superior e os pré-molares comumente possuem crista.
A palavra “longipes” é de origem latina, combinando longus (“longe, longo”) e pēs (“pé”). E assim o rinoceronte ficou conhecido como Rinoceronte de lábios curtos (ou dois cornos) e de pés longos.
O Diceros bicornis longipes (que também pode ser abreviado para D. b. longipes) foi avistado pela última vez no norte do Camarões em 2006 e declarada extinta oficialmente pela IUCN em 2011, obviamente, não somente pela caça furtiva de seus “valiosos” chifres, mas também pela ineficiência dos esforços para prevenção da prática. 
Geologicamente falando, a subespécie surgiu há cerca de 7 a 8 milhões de anos (Um período que se compreende como Tortoniano, no Mioceno). Durante grande parte do século XX, sua população foi a mais alta de todas as espécies de rinoceronte, com quase 850.000 indivíduos. E, conforme as gerações de humanos e rinos se passaram, como provavelmente seguiu as regras da região da não-adaptação, cerca de 96% da população de rinocerontes negros, inclusive o D. b. longipes entrou em um processo de declínio, entre 1970 e 1992, justamente pela ação do homem sobre a natureza africana até a população dessas subespécies, entrar em extinção.
FIGURAS 2, 3, 4 e 5 – Na primeira imagem, mostra como se inicia o tráfico de chifres dos rinos para a China e o Vietnã. Após derrubar um rinoceronte negro, os caçadores cortam o par de chifres com um machado, quase despedaçando a cabeça do animal,por quê, segundo eles, quanto mais fundo é o corte mais valioso é o chifre. Na segunda, temos uma ideia de que o caçador conseguiu o que queria: arrancar um chifre de um rino. Na terceira, provavelmente antes de entrar no estoque vietnamita, Chifres de rinoceronte são exibidos durante uma coletiva de imprensa no Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi em Bangkok, Tailândia. Daí na última imagem, Uma mulher mói um chifre de rinoceronte em uma placa de cerâmica para obter pó de chifre de rinoceronte em sua casa em Hanói, no Vietnã. Os vietnamitas acreditam que o chifre de rinoceronte pode curar o câncer. Eles também acreditam que pode curar a ressaca e se tornou uma droga popular para festas. É aí onde reinicia o ciclo do tráfico de chifres de rinos para antes de entrar no Mercado Negro.
FONTE: Disponível em: <https://www.savetherhino.org/rhino-species/black-rhino/death-of-a-rhino-can-a-photograph-inspire-action/>. Acesso em: 22 Jun. 2021.
FONTE: Disponível em: <https://conservationaction.co.za/resources/reports/debunking-myth-legal-trade-will-solve-rhino-horn-crisis-system-dynamics-model-market-demand/>. Acesso em: 22 Jun. 2021.
FONTE: Disponível em: <https://www.newsweek.com/5million-rhino-horn-ethiopia-seized-thai-airport-568013>. Acesso em: 22 Jun. 2021.
FONTE: Disponível em: <https://www.pri.org/stories/2012-08-27/forget-cocaine-rhino-horn-new-drug-status>. Acesso em: 22 Jun. 2021.
O objetivo da subespécie extinta é aprender com o passado tal como saber sobre o por quê dele haver desaparecido da Terra para que não haja levantamento de temores de que outras subespécies do gênero Diceros, uma vez em perigo crítico, desapareça da natureza nas próximas duas décadas.
FIGURA 6 – Um rinoceronte negro senta-se enquanto assiste a vasta planície africana.
FONTE: Disponível em: <https://www.worldwildlife.org/species/black-rhino>. Acesso em: 19 de Jun. 2021.
O tráfico de chifres é ilegal mesmo valendo mais que o ouro, ou o diamante, ou a cocaína, pois movimenta mais de US$ 20 bilhões por ano junto com o tráfico de outras espécies selvagens. Todo esse lucro investido no Mercado Negro poderia e deveria muito bem ser convertido em uma renda importante para o ecoturismo, afinal, os rinocerontes negros (assim como o extinto D. b. longipes) desempenham um papel importante na arquitetura terrestre, equilibrando florestas e pastagens e, por sua vez, permitem que muitas outras espécies aumentem.
(Um espaço antes do subtítulo- excluir essa nota)
FUDAMENTAÇÃO TEÓRICA (Item obrigatório)
Apesar de uma faixa histórica que incluía grande parte da África Subsaariana, o rinoceronte negro agora sobrevive em apenas cinco países: África do Sul, Namíbia, Quênia, Zimbábue e Tanzânia (classificados pelo tamanho total da população). Isto é, espremidos em apenas 5.000 espécies totais contra 500 milhões de humanos vivendo na África Subsaariana. Uma espécie imponente de três toneladas sendo derrubada por um predador 40 vezes mais leve, sem garras nem dentes afiados, mas que usa armas de grosso calibre. Podemos abrir uma confissão de que a caça ilegal é a ameaça mortal.
Em 1999, o World Wide Fund for Nature (WWF) publicou um relatório chamado de “African Rhino: Status Survey and Conservation Action Plan” no qual o principal objetivo era recomendar aos ativistas para capturarem e colocarem todos os sobreviventes D. b. longipes em alguma reserva natural específica no norte de Camarões. 
FIGURA 7 – (Traduzido do inglês): (a) Diminuição do número de rinocerontes negros em toda a África na segunda metade do século XX. As linhas tracejadas indicam populações indígenas existentes. Dados do Grupo de Especialistas em Rinocerontes Africanos (AfRSG) e (b) Distribuição ampla do rinoceronte negro na África Subsaariana. As subespécies mapeadas estão de acordo com du Toit (1987) 11 e este é o status quo para a gestão da conservação pelo AfRSG. Este mapa foi criado usando os seguintes pacotes R: geoR, raster, rgdal e maptools.
FONTE: Disponível em: <https://www.nature.com/articles/srep41417>. Acesso em: 19 Jun. 2021.
De acordo com o gráfico de distribuição populacional em Camarões:
“Cerca de 10 indivíduos permanecem, espalhados pelo norte do Camarões. Camarões é agora o único país com uma população confirmada de Diceros bicornis longipes e o pequeno número de rinocerontes continua diminuindo. Em 1980, estima-se que 110 indivíduos estavam presentes no norte dos Camarões; em maio de 1993, essa população diminuiu para 30 a 35 animais. Durante 1994, foi relatado que pelo menos mais três rinocerontes foram mortos e, em 1996, pelo menos outros quatro animais foram caçados. Sabe-se que dois rinocerontes foram caçados desde 1996, um dos quais tinha sido recentemente marcado com rádio. Outros 10 não são mais vistos ou relatados em sua faixa previamente conhecida (Planton, em litt.) (WWF, 1999, p. 43).” 
E, ainda complementa a estatística aplicada em conservação:
“Pesquisas de áreas de distribuição patrocinadas pelo WWF em 1996-97 indicaram que pelo menos 10 rinocerontes permaneceram, com possíveis oito outros não confirmados (Brett, in litt.). Os rinocerontes restantes estão espalhados no que parecem ser sete grupos isolados distintos, cada um com quatro rinocerontes separados por uma média de 60 km (intervalo de 30 a 90 km), em uma área de 25.000 km² (Brett, em litt.). Porque o maior grupo consiste de apenas quatro animais conhecidos, garantir sua viabilidade a longo prazo é altamente problemático. (WWF, 1999, p. 43).”
Todo esse documento, significava que os rinocerontes-negros-ocidentais fizeram de tudo para sobreviverem em um espaço matematicamente conquistado por caçadores com quem apenas queriam que o preço do chifre feito de queratina fosse triplicado à medida que a subespécie se tornasse uma raridade no país. Isto, muito antes de o último indivíduo ser visto em meados de 2006 e ser extinto em 2011.
Em comparação com o gráfico de distribuição populacional no Chade: 
“Em 1980, cerca de 25 D. b. longipes ainda estavam vivos; em 1990 não havia nenhum. Relatórios não confirmados de um pequeno número de rinoceronte-negro-ocidental são recebidos periodicamente, mas presume-se que a subespécie seja nacionalmente extinta. (WWF, 1999, p. 44).”
Por aqui, a subespécie tornou-se extinta “pela graça” da cobiça humana em querer US$ 50.000,00 por 1 Kilo de chifre no Mercado Negro. E ainda que o pó do chifre, uma vez comercializado pelo Vietnã, e uma vez consumido 1 grama diário – cotado a US$ 53,00 – já mantem suficientemente a saúde do paciente, o que não há evidência científica para esta ou qualquer outra propriedade médica imputada dos chifres. 
Pois-é, parece que o diploma de doutor lá no Vietnã não é questionado por ambientalistas.
(Um espaço antes do subtítulo- excluir essa nota)
METODOLOGIA (Item obrigatório)
Para nós definirmos esforços para prevenção da prática da caça furtiva, será que os dados moleculares ajudarão a definir as unidades de conservação dentro de espécies ameaçadas que requerem planos de manejo? 
Para descobrirmos até onde o rinoceronte-negro-ocidental estendeu a sua linhagem genética, avaliemos a variação genética pré-declínio do rinoceronte negro antes de atingir o nível em perigo crítico ao longo de sua área histórica conhecida, usando um conjunto abrangente de amostras modernas. A utilização desses dados será por primeiro inferido a história evolutiva das espécies e, em seguida, documentado como a caça comprimiu, particionou e erodiu a diversidade genética dentro e entre as fortalezas finais da espécie. 
Amostras de fezes de tecidos de peles e/ou de ossos secos e até mesmo sangue foram coletadas a campo em toda a gama de espécies de uma variedade de fontes. Tudo isso, só foi possível com protocolos / diretrizes de autorização do National Zoological Gardens of South Africa (NZG). Além da devia permissão de museus de história natural e universidades de ciências naturais. 
Eis a receita do método:
· (Tabela Suplementar S1), incluindo universidades (DNA mitocondrial (mtDNA)) = 80 
· genótipos de microssatélites (Msat) = 37)) 
· zoológicos(mtDNA = 24, Msat = 30) 
· caçadores privados (mtDNA = 1) 
· espécimes de museu de coleções na Europa (mtDNA = 148, Msat = 42)
· nos EUA (mtDNA = 28, Msat = 12) 
· e na África (mtDNA = 10, Msat = 3) 
· e amostras fecais coletadas no campo pelos autores (Msat = 6).
FIGURA 8 – (Traduzido do inglês): n = número de amostras, H = número de haplótipos, PH = número de haplótipos privados, SH = número de haplótipos sobreviventes, SPH = número de haplótipos privados sobreviventes. As localidades em vermelho estão globalmente ou geneticamente extintas e as em azul estão localmente extintas. Apenas localidades em preto ainda existem. As setas pretas mapeiam haplótipos compartilhados entre populações históricas definidas localmente e populações existentes. Setas vermelhas, erosão genética por introdução extralimital da população KwaZulu-Natal; setas azuis, erosão genética por introdução extralimital da população Koakoland-Damaraland; setas verdes, reintrodução da população do Vale do Zambeze-Sebungwe na África do Sul.
FONTE: Disponível em: <https://www.nature.com/articles/srep41417>. Acesso em: 19 Jun. 2021.
O problema para essa extinção acontecer, pode ser a erosão genética da subespécie. Populações sobreviventes de rinocerontes negros foram hipotetizadas como tendo sofrido erosão genética devido à deriva genética e/ou endogamia e quando as populações locais receberam haplótipos não historicamente presentes via translocação.
A reconstrução filogenética mostrou que a variação da sequência da região de controle mitocondrial era altamente estruturada, compreendendo três linhagens divergentes, a mais distinta das quais compreendia dois haplótipos amostrados apenas de animais a oeste do sistema do rio Shari-Logone (Haplogrupo WW de Nigéria e Camarões).
A variação do DNA nuclear foi fortemente estruturada e descobrimos que o número ideal de clusters foi observado em K = 5. Embora K = 5 não tenha sido a simulação que resultou nos valores de log-verossimilhança mais altos, ele particionou o conjunto de dados no número máximo de unidades biologicamente significativas sem a introdução de populações fantasmas. O agrupamento assumindo K = 5 era consistente, com todas as cinco réplicas inferindo o mesmo agrupamento. Em contraste, valores mais baixos e mais altos de K introduziram clusters menores em algumas réplicas.
Os rinocerontes que habitam as partes noroeste da distribuição da espécie foram considerados D. b. longipes, mas aqui mostram-se uma forte descontinuidade do mtDNA ao longo do sistema do rio Shari-Logone, com o haplogrupo WW a oeste e o haplogrupo CV a leste até a África Oriental. Se essa descontinuidade genética foi considerada para denotar subespécies, então o nome longipes corresponderia ao haplogrupo CV porque inclui uma sequência de DNA do local-tipo desta subespécie em Mogrum, que fica na margem oriental do Shari no Chade.
FIGURAS 9 e 10 – (Traduzidas do inglês): (a – i) A estrutura espacial bayesiana de cada haplogrupo foi interpolada em mapas separados de distribuição ampla, definindo assim as distribuições históricas de cada haplogrupo. Pequenos pontos pretos representam as localizações geográficas onde os membros de cada haplogrupo foram amostrados. Gradientes de cor mais claros dentro dos limites da faixa histórica de espécies, geralmente mais claros em torno dos locais de amostragem, indicam as regiões nas quais se espera que cada haplogrupo ocorra com maior probabilidade posterior. Os mapas foram criados usando os seguintes pacotes R: geoR, raster, rgdal e maptools.
(a – f) A estrutura de cada população foi interpolada em mapas separados de distribuição ampla, definindo as distribuições históricas de cada população. Pequenos pontos pretos são locais de amostragem. Gradientes de cor mais claros dentro dos limites da faixa histórica de espécies, geralmente mais claros em torno dos locais de amostragem, indicam as regiões nas quais se espera que cada população ocorra com maior probabilidade posterior. Os mapas foram criados usando os seguintes pacotes R: geoR, raster, rgdal e maptools.
FONTE: Disponível em: <https://www.nature.com/articles/srep41417>. Acesso em: 19 Jun. 2021.
(Um espaço antes do subtítulo- excluir essa nota)
RESULTADOS E DISCUSSÃO (Item obrigatório)
Finalmente, avaliamos espacialmente nossos dados moleculares para determinar os componentes geográficos da diversidade molecular do rinoceronte negro, a partir da qual definimos unidades genéticas candidatas para conservação.
Usando conjuntos de dados mitocondriais e nucleares, uma perda impressionante de 69% da variação genética mitocondrial da espécie já descrita, incluindo a maioria das linhagens ancestrais que agora estão ausentes das populações modernas. Populações geneticamente únicas em países como Nigéria, Camarões, Chade, Eritreia, Etiópia, Somália, Moçambique, Malawi e Angola já não existem mais. Descobrimos que a extensão histórica da subespécie da África Ocidental (D. b. Longipes), declarada extinta em 2011, se estende até o sul do Quênia, onde um punhado de indivíduos sobrevive no Masai Mara.
O CV ESU era geograficamente distinto em grande parte de seu alcance, mas sobreposto na África Oriental com CE e EA. É também na África Oriental, especificamente na Reserva de Caça Masai Mara, onde o único indivíduo existente em nosso conjunto de dados (MA1516) conhecido por apresentar o haplogrupo CV foi observado. A população CV nDNA também é encontrada apenas na reserva de caça Masai Mara, mas foi observada em seis indivíduos. É altamente improvável que exista mais do que um punhado dessa linhagem genética, e seu sucesso pode depender do manejo da pequena população de rinocerontes negros Masai Mara-Serengeti.
E assim, como uma boa nostalgia do nosso pequeno planeta azul, concluímos que o rinoceronte-negro-ocidental está mesmo extinto cerca de cinco anos antes de ser oficialmente declarado pela IUCN. Mesmo que seu punhado de indivíduos sobrevive lá na África Oriental, as pessoas, como nós, sabemos que não veremos esse animal novamente no planeta. Afinal... nenhuma espécie dura para sempre.
CONSIDERAÇÕES FINAIS (Item opcional)
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Pessoalmente falando, configura-se de que a população de rinocerontes-negros-ocidentais desapareceu da face da Terra para sempre. E ilegalmente falando, em conformidade com a Sexta Grande Extinção os rinocerontes africanos estão acabando de forma tão acelerada quanto elefantes africanos, mas não são somente as espécies africanas. Os rinocerontes asianos, também, estão nesse ritmo de extermínio tão acelerado quanto os elefantes asianos.
“E dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gênesis 1:28-31). O ser humano, com sua mania de superioridade querendo dominar tudo, mata o rinoceronte negro e lhe rouba o chifre feito de queratina sob a expectativa de curar um paciente infeliz do Vietnã contra o efeito do veneno de uma Cobra-Real. E ele repete essa temporada de caça, até a extinção da espécie. E reparem que, à medida que o bicho de chifrão de 150 cm de altura se torna uma raridade, o preço do chifre é triplicado. No entanto... quando chegar a profecia da Sexta Grande Extinção, toda essa arrogância humana vai já estar ultrapassada nos fatores limitantes: a destruição de nossa própria espécie. Kenneth Branagh afirma que:
“Desde então, nós construímos museus para celebrar o passado. E passamos décadas a estudar a vida pré-histórica. E se aprendemos algo com tudo isso é o seguinte: nenhuma espécie dura para sempre. (Kenneth Branagh, WWB, Ep. 6)” 
FIGURA 11 – Lá no céu, um rinoceronte negro ocidental diz adeus a seus amigos animais em extinção, porém ele os verá em breve. Essa seria a promessa.
FONTE: Disponível em: <https://www.cartoonstock.com/directory/w/western_black.asp>. Acesso em: 22 Jun. 2021.
(Um espaço antes do subtítulo- excluir essa nota)
REFERÊNCIAS (Item obrigatório)
Na África do Sul, rinocerontes têm chifres cortados para proteção da espécie. Disponível em: <https://globoplay.globo.com/v/7235513/>.Acesso em: 19 Jun. 2021.
Rinoceronte-negro-ocidental. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rinoceronte-negro-ocidental>. Acesso em: 19 Jun. 2021.
Western black rhinoceros, Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Western_black_rhinoceros>. Acesso em: 19 Jun. 2021.
Black Rhino | Species | WWF. Disponível em: <https://www.worldwildlife.org/species/black-rhino>. Acesso em: 19 de Jun. 2021.
Extinctions, genetic erosion and conservation options for the black rhinoceros (Diceros bicornis). Disponível em: <https://www.nature.com/articles/srep41417>. Acesso em: 19 Jun. 2021.
Para Que Serve o Chifre do Rinoceronte? Disponível em: <https://www.mundoecologia.com.br/animais/para-que-serve-o-chifre-do-rinoceronte/>. Acesso em: 19 Jun. 2021.
Como os rinocerontes estão sendo reduzidos a pó. Disponível em: <https://super.abril.com.br/sociedade/reduzidos-a-po/>. Acesso em: 19 Jun. 2021.
EMSLIE, Richard & BROOKS, Martin. African Rhino: Status Survey and Conservation Action Plan. IUCN Gland, Switzerland, and Cambridge, UK. Reino Unido: IUCN/SSC African Rhino Specialist Group, 1999.

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