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aula 6 Contabilidade Societária

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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Paolla das Graças Felix Munarim Hauser Villena 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Olá! Na aula de hoje vamos conhecer o Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis – CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão 
de Demonstrações Contábeis. Quando as empresas possuem investimentos 
societários no exterior, por exemplo filiais, coligadas ou controladas, seus 
resultados são afetados pelas mudanças da taxa de câmbio, especialmente no 
que diz respeito à variação cambial oriunda de tais investimentos. 
Assim como qualquer outro investimento, as empresas precisam registar 
os investimentos do exterior nas demonstrações contábeis, e, para isso, vamos 
entender como funcionam as regras para tal registro com base no CPC 02, que 
tem por objetivo orientar acerca de como incluir transações em moeda 
estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis da entidade e 
como converter demonstrações contábeis para moeda de apresentação. 
Desejamos a você uma boa aula! 
CONTEXTUALIZANDO 
Está cada vez mais comum vermos, nas grandes empresas, participação 
societária de empresas estrangeiras, empréstimos de instituições financeiras do 
exterior, importação ou exportação de mercadorias. Com isso, as entidades 
passaram a ter operações com moedas estrangerias. 
Como em qualquer outro país, mesmo que a entidade possua operações 
com empresas no exterior, as demonstrações contábeis devem ser 
apresentadas em moeda corrente do país, que, nosso caso, é o real. 
Além disso, há a necessidade de consolidar as informações contábeis de 
grupo empresarial, por exemplo, mesmo que haja localidades distintas. 
Desta forma, as empresas que realizam tais operações deverão fazer a 
conversão da moeda. Para saber como podemos efetuar essa conversão, vamos 
à nossa aula de hoje! 
TEMA 1 – ASPECTOS INICIAIS – CPC 02 
O objetivo deste pronunciamento técnico é orientar acerca de como incluir 
transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações 
contábeis da entidade e como converter demonstrações contábeis para moeda 
de apresentação. 
 
 
3 
 Este pronunciamento deve ser adotado: i. na contabilização de transações 
e saldos em moeda estrangeira, exceto para aquelas transações com derivativos 
e saldos dentro do alcance do CPC 48 – Instrumentos Financeiros; ii. na 
conversão de resultados e posição financeira de operações no exterior que são 
incluídas nas demonstrações contábeis da entidade por meio de consolidação 
ou pela aplicação do método da equivalência patrimonial; e iii. na conversão de 
resultados e posição financeira de uma entidade para uma moeda de 
apresentação. 
 O objetivo do CPC 02 é orientar as entidades sobre a inclusão de 
transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações 
contábeis da entidade, bem como na conversão de demonstrações contábeis 
para moeda de apresentação. 
A conversão das demonstrações contábeis permite ao investidor 
estrangeiro realizar um melhor acompanhamento do seu investimento, pois as 
demonstrações contábeis convertidas estarão expressas na moeda corrente do 
seu país de origem. 
A operação no exterior é quando a investidora possui uma entidade no 
exterior por meio de controlada, filial, sucursal, agência, coligada ou 
empreendimento controlado em conjunto, enquanto a transação em moeda 
estrangeira é um conjunto de atos que tem por finalidade, por exemplo, a compra 
ou a venda de bens e serviços cujos preços estão fixados em moeda estrangeira, 
exigindo liquidação ou recebimento em moeda estrangeira. 
Saiba mais 
Atenção para não confundir procedimentos de conversão de 
demonstrações contábeis e contabilidade em moeda estrangeira, pois, apesar 
de atenderem aos mesmos objetivos, são conceitos distintos. 
Na conversão de demonstrações contábeis, a investida mantém a 
sua contabilidade em moeda local e, no encerramento do exercício social, 
aplica os procedimentos de conversão de suas demonstrações contábeis para 
moeda estrangeira do país de origem do investidor. 
Na contabilidade em moeda estrangeira, as operações em moeda 
local são convertidas automaticamente para a moeda estrangeira à medida 
que ocorrem, e, no encerramento do exercício social, a entidade levanta as 
suas demonstrações contábeis em moeda estrangeira, não havendo 
necessidade de conversão (Adriano, 2018, p. 156). 
 
 
4 
1.1 Definições 
 Para entendermos totalmente este tema, faz-se necessária a definição de 
alguns conceitos, como descrito no próprio CPC 02, conforme transcrito a seguir: 
Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do 
período de reporte. 
Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um 
número específico de unidades em uma moeda para outra moeda, a 
diferentes taxas cambiais. 
Taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas. 
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou 
que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação 
não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. 
Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional 
da entidade. 
Entidade no exterior é uma entidade que pode ser controlada, 
coligada, empreendimento controlado em conjunto ou filial, sucursal ou 
agência de uma entidade que reporta informação, por meio da qual são 
desenvolvidas atividades que estão baseadas ou são conduzidas em 
um país ou em moeda diferente daquelas da entidade que reporta a 
informação. 
Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual 
a entidade opera. (CPC, 2010) 
Saiba mais 
Moeda funcional: 
O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é 
normalmente aquele em que, principalmente, ela gera e despende caixa. A 
entidade deve considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda 
funcional: 
a. A moeda: 
i. que mais influencia os preços de venda de bens e serviços 
(geralmente é a moeda na qual os preços de venda para seus bens 
e serviços estão expressos e são liquidados); e 
ii. do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na 
determinação dos preços de venda para seus bens e serviços; 
b. A moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima 
e outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é 
a moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados). 
Os seguintes fatores também podem servir como evidências para 
determinar a moeda funcional da entidade: 
 
 
5 
a. A moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de 
financiamento (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações). 
b. A moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades 
operacionais são usualmente acumulados (CPC 02). 
Ainda segundo o CPC 02: 
Grupo econômico é uma entidade controladora e todas as suas 
controladas. 
Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos 
e passivos a serem recebidos ou pagos em um número fixo ou 
determinado de unidades de moeda. 
Investimento líquido em entidade no exterior é o montante que 
representa o interesse (participação na maior parte das vezes) da 
entidade que reporta a informação nos ativos líquidos dessa entidade. 
Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações 
contábeis são apresentadas. 
Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para 
liquidação imediata das operações de câmbio. (CPC, 2010) 
TEMA 2 – FORMAS DE INVESTIMENTO NO EXTERIOR 
O Pronunciamento Técnico CPC 02 determina que as agências, 
sucursais, dependências e controladas no exterior sejam tratadas como filiais, 
efetivas coligadasou controladas conforme a essência econômica, não pela 
forma jurídica. 
Assim, no caso de entidades que, por não possuírem corpo gerencial 
próprio, autonomia administrativa, não contratarem operações próprias, 
utilizarem a moeda da investidora como sua moeda funcional e funcionarem, na 
essência, como extensão das atividades da investidora, devem normalmente ter, 
para fins de apresentação, seus ativos, passivos e resultados integrados às 
demonstrações contábeis da matriz no Brasil como qualquer outra filial, agência, 
sucursal ou dependência mantida no próprio país (Adriano, 2018). 
Caso contrário, se possuírem, por exemplo, suficiente corpo gerencial 
próprio, autonomia administrativa, contratarem operações próprias, inclusive 
financeiras, caracterizando-se, assim, como entidade autônoma, a matriz, no 
Brasil, deve reconhecer os resultados apurados nas filiais, agências, 
dependências ou sucursais pela aplicação do método de equivalência 
patrimonial e incluí-las nas suas demonstrações consolidadas. 
Uma empresa pode entrar no mercado internacional de diversas 
maneiras, devendo escolher a estratégia mais adequada e coerente com os seus 
objetivos no mercado internacional. Equivale a dizer que a empresa deve 
 
 
6 
escolher como deseja atuar no mercado internacional e, a partir disso, escolher 
qual é a melhor estratégia a ser adotada (Ferreira, Cardoso, 2011). 
O Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento 
Controlado em Conjunto está previsto no CPC 18, que tem por objetivo 
estabelecer a contabilização de investimentos em coligadas e em controladas e 
definir os requisitos para a aplicação do método da equivalência patrimonial 
quando da contabilização de investimentos em coligadas, em controladas e em 
empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures). 
Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa. 
Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por 
meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, 
é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor 
sobre os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor 
incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros 
resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros 
resultados abrangentes da investida. 
Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm 
controle conjunto. 
Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, 
do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades 
relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o 
controle. 
Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo 
conjunto por meio do qual as partes que detêm o controle em conjunto do acordo 
contratual têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo. 
Investidor conjunto (joint venturer) é uma parte de um empreendimento 
controlado em conjunto (joint venture) que tem o controle conjunto desse 
empreendimento. 
Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas 
financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja controle 
individual ou conjunto dessas políticas. 
2.1 Influência significativa 
Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, 
por exemplo), 20% ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele 
 
 
7 
tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o 
contrário. 
Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio 
de controladas, por exemplo), menos de 20% do poder de voto da investida, 
presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa 
influência possa ser claramente demonstrada. 
A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor 
não necessariamente impede que um investidor tenha influência significativa 
sobre ela. 
A existência de influência significativa por investidor geralmente é 
evidenciada por uma ou mais das seguintes formas: 
 Representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 
 Participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em 
decisões sobre dividendos e outras distribuições; 
 Operações materiais entre o investidor e a investida; 
 Intercâmbio de diretores ou gerentes; 
 Fornecimento de informação técnica essencial. 
2.2 Método da equivalência patrimonial 
Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em 
empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no 
balanço individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo, e o seu valor 
contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do 
investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a 
aquisição. 
A participação do investidor no lucro ou no prejuízo do período da 
investida deve ser reconhecida no resultado do período do investidor. As 
distribuições recebidas da investida reduzem o valor contábil do investimento. 
Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo 
reconhecimento da participação proporcional do investidor nas variações de 
saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes da investida, 
reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido. 
Tais variações incluem aquelas decorrentes da reavaliação de ativos 
imobilizados, quando permitida legalmente, e das diferenças de conversão em 
 
 
8 
moeda estrangeira, quando aplicável. A participação do investidor nessas 
mudanças deve ser reconhecida de forma reflexa, ou seja, em outros resultados 
abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor. 
O reconhecimento do resultado com base nas distribuições recebidas 
sobre este pode não ser uma mensuração adequada da receita auferida pelo 
investidor no investimento em coligada, em controlada e em empreendimento 
controlado em conjunto, em função de as distribuições recebidas terem pouca 
relação com o desempenho da investida. 
Em decorrência de o investidor possuir o controle individual ou conjunto 
ou exercer influência significativa sobre a investida, ele tem interesse no 
desempenho da investida e, como resultado, interesse no retorno de seu 
investimento. O investidor deve reconhecer contabilmente esse interesse por 
meio da extensão do alcance de suas demonstrações contábeis com a inclusão 
de sua participação nos lucros ou prejuízos da investida. 
Como resultado, a aplicação do método da equivalência patrimonial 
proporciona relatórios com maior grau de informação acerca dos ativos líquidos 
do investidor e acerca de suas receitas e despesas. 
Quando existirem potenciais direitos de voto ou outros derivativos que 
contenham potenciais direitos de voto, os interesses da entidade na investida 
devem ser determinados exclusivamente com base nos interesses de 
propriedade existentes e não devem refletir o possível exercício ou a conversão 
dos potenciais direitos de voto ou de outros instrumentos derivativos. 
Em algumas circunstâncias, a entidade tem, na essência, interesses de 
propriedade decorrentes do resultado de transação que lhe dê, no momento 
corrente, acesso aos retornos associados aos interesses de propriedade. 
Nessas circunstâncias, a proporção alocada à entidade deve ser determinada 
levando em consideração o eventual exercício de direitos potenciais de voto e 
outros instrumentos derivativos que no momento corrente dê à entidade acesso 
aos retornos. 
A entidade com o controle individual ou conjunto (compartilhado) ou com 
influência significativasobre uma investida deve contabilizar esse investimento 
utilizando o método da equivalência patrimonial. 
 
 
9 
TEMA 3 – RECONHECIMENTO INICIAL 
Uma transação em moeda estrangeira é a transação que é fixada ou 
requer sua liquidação em moeda estrangeira, incluindo transações que são 
originadas quando a entidade: 
 Compra ou vende bens ou serviços cujo preço é fixado em moeda 
estrangeira; 
 Obtém ou concede empréstimos, quando os valores a pagar ou a receber 
são fixados em moeda estrangeira; 
 De alguma outra forma, adquire ou desfaz-se de ativos ou assume ou 
liquida passivos fixados em moeda estrangeira. 
Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida 
contabilmente, no momento inicial, pela moeda funcional, mediante a aplicação 
da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira, na 
data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira. “A taxa de câmbio 
a vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação imediata das 
operações de câmbio; no Brasil, a taxa a ser utilizada é a divulgada pelo Banco 
Central do Brasil” (Adriano, 2018, p. 160). 
Para Adriano (2018, p. 160) as taxas de câmbio podem ser: 
Figura 1 – Tipos de taxas de câmbio 
 
Saiba mais 
A taxa histórica é a taxa de câmbio vigente na data da transação. 
A taxa corrente é a taxa de câmbio vigente no dia da operação. Na 
data de encerramento do exercício social, a taxa corrente é também chamada 
de taxa de fechamento. 
A taxa média é a taxa de câmbio obtida da média aritmética ponderada 
das taxas de câmbio vigentes durante um determinado período, normalmente 
uma semana ou um mês, com o objetivo de melhor representar a evolução das 
taxas de câmbio no período. 
A taxa média é a taxa de câmbio obtida da média aritmética ponderada 
das taxas de câmbio vigentes durante um determinado período, normalmente 
 
 
10 
uma semana ou um mês, com o objetivo de melhor representar a evolução das 
taxas de câmbio no período (Adriano, 2018, p. 160). 
A taxa de câmbio usualmente adotada que se aproxima da taxa vigente 
na data da negociação é a taxa de câmbio média semanal ou mensal, que pode 
ser aplicada a todas as negociações, em cada moeda estrangeira, ocorridas 
durante o período. 
A data da transação é a data a partir da qual a transação se qualifica para 
fins de reconhecimento, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 
Ao término de cada período de reporte: 
 Os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, 
usando-se a taxa de câmbio de fechamento; 
 Os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em 
moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio 
vigente na data da transação; e 
 Os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda 
estrangeira devem ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio 
vigentes nas datas em que o valor justo tiver sido mensurado. 
De acordo com o item 32 do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2), as 
variações cambiais resultantes desses itens monetários, integrantes do 
investimento líquido da entidade em uma entidade no exterior, deverão ser 
reconhecidas: 
 No resultado, nas demonstrações contábeis separadas da investidora ou 
nas demonstrações contábeis individuais da entidade no exterior, 
conforme apropriado; e 
 Em conta específica do patrimônio líquido e reconhecidas como receita 
ou despesa na venda do investimento líquido, nas demonstrações 
contábeis consolidadas (aquelas demonstrações que incluem a 
investidora e a entidade no exterior) e nas demonstrações contábeis 
individuais da investidora (aquelas demonstrações em que a entidade no 
exterior é avaliada pelo método de equivalência patrimonial, conforme as 
práticas contábeis brasileiras). 
 
 
11 
3.1 Variação cambial 
Segundo o CPC 02, em regra geral, as variações cambiais advindas da 
liquidação de itens monetários ou da conversão de itens monetários por taxas 
diferentes daquelas pelas quais foram convertidos quando da mensuração 
inicial, durante o período ou em demonstrações contábeis anteriores, devem ser 
reconhecidas na demonstração do resultado no período em que surgirem. 
Já as variações cambiais advindas de itens monetários que fazem parte 
do investimento líquido em entidade no exterior da entidade que reporta a 
informação devem ser reconhecidas no resultado nas demonstrações contábeis 
separadas da entidade que reporta a informação ou nas demonstrações 
contábeis individuais da entidade no exterior, conforme apropriado. 
Nas demonstrações contábeis que incluem a entidade no exterior e a 
entidade que reporta a informação (por exemplo: demonstrações 
contábeis individuais com avaliação das investidas por equivalência 
patrimonial, ou demonstrações contábeis consolidadas quando a 
entidade no exterior é uma controlada), tais variações cambiais devem 
ser reconhecidas, inicialmente, em outros resultados abrangentes em 
conta específica do patrimônio líquido, e devem ser transferidas do 
patrimônio líquido para a demonstração do resultado quando da baixa 
do investimento líquido [...]. (Brasil, 2010) 
Quando itens monetários são originados de transações em moeda 
estrangeira e há mudança na taxa de câmbio entre a data da transação e a data 
da liquidação, surge uma variação cambial (CPC 02). 
Quando a transação é liquidada dentro do mesmo período contábil em 
que foi originada, toda a variação cambial deve ser reconhecida nesse mesmo 
período (CPC 02). 
Entretanto, quando a transação é liquidada em período contábil 
subsequente, a variação cambial reconhecida em cada período, até a data de 
liquidação, deve ser determinada pela mudança nas taxas de câmbio ocorrida 
durante cada período (CPC 02). 
TEMA 4 – MÉTODOS DE CONVERSÃO 
 Para Rios e Marion (2018), a entidade pode apresentar suas 
demonstrações contábeis em outras moedas. Se a moeda de apresentação for 
diferente da moeda funcional, deve ser convertida a demonstração para a moeda 
de apresentação. 
 
 
12 
Por exemplo, se uma controlada estabelecida no Brasil tem sua 
controladora nos Estados Unidos, terá suas demonstrações contábeis 
elaboradas em sua moeda funcional, neste caso, o real. No entanto, ao 
apresentar as demonstrações a sua controladora, deverá convertê-las em 
moeda de apresentação, ou seja, o dólar. 
Para a conversão da moeda em moeda diferente da funcional, devemos 
seguir estes procedimentos: 
 Ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado (incluindo 
os balanços comparativos) devem ser convertidos, utilizando-se a taxa de 
câmbio de fechamento na data do respectivo balanço; 
 Receitas e despesas para cada demonstração do resultado abrangente 
ou demonstração do resultado apresentada (incluindo as demonstrações 
comparativas) devem ser convertidas pelas taxas de câmbio vigentes nas 
datas de ocorrência das transações; e 
 Todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em 
outros resultados abrangentes. 
Estas últimas variações cambiais são decorrentes de: 
 Conversão de receitas e despesas pelas taxas de câmbio vigentes nas 
datas de ocorrência das transações e conversão de ativos e passivos pela 
taxa de câmbio de fechamento; 
 Conversão dos saldos de abertura de ativos líquidos (patrimônio líquido) 
pela taxa de câmbio de fechamento atual, que difere da taxa de câmbio 
de fechamento anterior. 
 Em países cuja economia é hiperinflacionária, a conversão da moeda 
deve adotar os seguintes procedimentos: 
 Todos os montantes (isto é, ativos, passivos, itens do patrimônio líquido, 
receitas e despesas, incluindo saldos comparativos) devem ser 
convertidos pela taxa de câmbio de fechamentoda data do balanço 
patrimonial mais recente; 
 A exceção ao item anterior ocorre quando os montantes forem convertidos 
para a moeda de economia não hiperinflacionária, pois, então, os 
montantes comparativos devem ser aqueles que seriam apresentados 
como montantes do ano corrente nas demonstrações contábeis do ano 
 
 
13 
anterior (isto é, não ajustados para mudanças subsequentes no nível de 
preços ou mudanças subsequentes nas taxas de câmbio). 
4.1 Baixa de entidade no exterior 
Na baixa de entidade no exterior, o montante acumulado de variações 
cambiais relacionadas a essa entidade no exterior, reconhecido em outros 
resultados abrangentes e registrado em conta específica do patrimônio líquido, 
deve ser transferido do Patrimônio Líquido para a demonstração do resultado 
(como ajuste de reclassificação) quando o ganho ou a perda na baixa for 
reconhecido. 
Para o caso de baixa de entidade situada no exterior, o montante 
acumulado da variação cambial relacionada a essa entidade deverá ser 
transferido para o resultado, quando for reconhecido o ganho ou a perda da 
baixa. 
Segundo Gelbcke (2018), quando da baixa, também possuem tratamento 
similar à baixa integral da participação em investimento no exterior as seguintes 
baixas parciais: 
 Quando a baixa parcial envolver a perda de controle de controlada que 
contenha entidade no exterior, mesmo que a entidade mantenha 
participação na ex-controlada após a baixa parcial; e 
 Quando a participação retida após a alienação parcial de uma 
participação em um negócio em conjunto ou uma alienação parcial de uma 
participação em coligada que incluir uma operação no exterior for um ativo 
financeiro que inclui uma operação no exterior (CPC 02). 
Exemplo 
A Cia. Alfa sediada no Brasil em 11/02/2018 criou a subsidiária integral, a Cia. Delta, 
sediada nos USA, com integralização de um capital no valor de US$ 2.500.000,00. Em 
16/03/2018, a Cia. Alfa, necessitando expandir as suas operações no exterior, obteve um 
financiamento de longo prazo junto ao BIRD no montante de US$ 5.000.000,00, com carência 
de 3 anos. Por medidas de precaução, no ato do empréstimo, a Cia. Alfa designou US$ 
1.000.000,00 como um hedge de seu investimento líquido na subsidiária integral nos USA. 
Dados: 
I. A taxa de câmbio no período de 11/02/2018 a 16/03/2018: US$ 1,00 = R$ 2,00. 
II. Balanço patrimonial da Cia. Alfa em 11/02/2018 imediatamente antes da aquisição do 
investimento na Cia. Delta: 
 
 
14 
 
(1) Registro na Cia. Alfa da aquisição dos investimentos da Cia. Delta em 11/02/2018 em reais: 
 
(2) Registro na Cia. Alfa da aquisição dos empréstimos no BIRD em 16/03/2018 em reais: 
 
(3) Registro na Cia. Alfa da operação de hedge em 16/03/2018 em reais: 
 
Balanço patrimonial da Cia. Alfa em 16/03/2018 imediatamente após as operações de 
empréstimos e hedge: 
 
O CPC 02 não se aplica à contabilização de operações de hedge para itens em moeda 
estrangeira, incluindo o hedge de investimento líquido em entidade no exterior. Portanto, a 
parte da dívida no montante de US$ 1.000.000,00 qualificada como um instrumento de hedge 
na Cia. Delta está fora do âmbito do CPC 02, mas no alcance do CPC 38. O restante do 
empréstimo, no montante de US$ 4.000.000,00, está dentro do alcance do CPC 02. 
Fonte: Adriano, 2018, p 158. 
 
 
15 
TEMA 5 – DIVULGAÇÃO 
 Com relação à divulgação das variações cambiais, o CPC determina que 
a entidade deve divulgar: 
 O montante das variações cambiais reconhecidas na demonstração do 
resultado, com exceção daquelas originadas de instrumentos financeiros 
mensurados ao valor justo por meio do resultado, e 
 Variações cambiais líquidas reconhecidas em outros resultados 
abrangentes e registradas em conta específica do patrimônio líquido e a 
conciliação do montante de tais variações cambiais, no início e no final do 
período. 
Quando a moeda de apresentação das demonstrações contábeis for 
diferente da moeda funcional, esse fato deve ser relatado juntamente com a 
divulgação da moeda funcional e da razão para a utilização de moeda de 
apresentação diferente. 
Algumas vezes, a entidade apresenta suas demonstrações contábeis ou 
outras informações financeiras em moeda que não é a sua moeda funcional, sem 
cumprir as exigências do item 55. Por exemplo, a entidade pode converter para 
outra moeda somente itens selecionados de suas demonstrações contábeis. Ou, 
ainda, a entidade cuja moeda funcional não é a moeda de economia 
hiperinflacionária pode converter suas demonstrações contábeis para outra 
moeda, aplicando a todos os itens a taxa de câmbio de fechamento mais recente. 
55. Quando a entidade apresentar suas demonstrações contábeis em 
moeda que é diferente da sua moeda funcional, ela só deve mencionar 
que essas demonstrações estão em conformidade com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil se elas estiverem de acordo com todas 
as exigências de cada Pronunciamento Técnico, Orientação e 
Interpretação do CPC aplicáveis, incluindo o método de conversão 
definido nos itens 39 e 42. (CPC 02) 
Quando a entidade apresentar suas demonstrações contábeis ou outras 
informações financeiras em moeda que seja diferente da sua moeda funcional 
ou da moeda de apresentação das suas demonstrações contábeis, e as 
exigências do item 55 não forem observadas, a mesma entidade deve: 
 Identificar claramente as informações como sendo informações 
suplementares para distingui-las das informações que estão de acordo 
com as práticas contábeis adotadas no Brasil; 
 
 
16 
 Divulgar a moeda utilizada para essas informações suplementares; e 
 Divulgar a moeda funcional da entidade e o método de conversão utilizado 
para determinar as informações suplementares. 
TROCANDO IDEIAS 
(Contador CEFET Cesgranrio 2014): O pronunciamento técnico CPC 02 (R2) do 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis trata das mudanças nas taxas de câmbio 
e conversão de demonstrações contábeis. De acordo com o acima citado CPC, 
a expressão “é a relação de troca entre duas moedas” indica a definição de: 
a. taxa de câmbio. 
b. moeda funcional. 
c. variação cambial. 
d. moeda estrangeira. 
e. taxa de fechamento. 
A resposta está no final deste documento. 
NA PRÁTICA 
Este caso foi extraído da obra de Adriano (2018, p. 168), e a resposta está 
no final deste documento. 
A empresa Asa Norte S.A. obteve um empréstimo em uma instituição 
financeira americana no valor de US$ 100.000,00, em 01/10/2018, com prazo de 
vencimento de 5 anos. Os juros incidem trimestralmente a uma taxa de 8% ao 
trimestre e são incorporados ao principal. O dólar estava cotado para compra no 
dia do empréstimo a 2,00 e no encerramento do exercício social de 2018 a 2,20. 
Sabendo-se que a taxa de câmbio média no período foi de 2,30, a empresa Asa 
Norte S.A., ao realizar a conversão do balanço patrimonial em 31/12/2018, vai 
obter, em reais, um valor para os empréstimos: 
a. 200.000,00. 
b. 220.000,00. 
c. 230.000,00. 
d. 237.600,00. 
 
 
17 
FINALIZANDO 
Prezado aluno, com a economia globalizada, é importante que o contador, 
principalmente das grandes empresas, para que sejam realizadas operações 
com investidores, parceiros, fornecedores e clientes do exterior, de forma que a 
empresa pode crescer em outras localidades. Para isso, precisamos aplicar as 
regras do CPC 02, que trata da conversão da moeda estrangeira e da 
consolidação das demonstrações entre empresas com moedas distintas. 
Espero que você tenha conseguido realizar as atividades propostas neste 
material, assim como nas demais aulas. 
Bons estudos. 
 
 
 
18 
REFERÊNCIAS 
ADRIANO, S. Manual dos pronunciamentoscontábeis comentados. São 
Paulo: Atlas, 2018. 
ALMEIDA, M. C. Curso de contabilidade avançada em IFRS e CPC. São 
Paulo: Altas, 2014. 
ANDRADE FILHO, E. O. Imposto de renda das empresas. 12. ed. São Paulo: 
Atlas, 2016. 
BRASIL, Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Diário Oficial da União, 
Poder Legislativo, Brasília, DF, 17 dez. 1976. 
_____. Resolução n. 1.295, de 17 de setembro de 2010. Diário Oficial da União, 
Poder Legislativo, Brasília, DF, 7 out. 2010. 
BORINELLI, M. L.; PIMENTEL, R. C. Contabilidade para gestores, analistas 
e outros profissionais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. CPC 02 (R2) – Efeitos das 
mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis. 
Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=9>. Acesso em: 8 jun. 2018. 
FERRARI, E. L. Contabilidade geral: teoria e mais de 1.000 questões. 12. ed. 
rev. Rio de Janeiro: Impetrus, 2012. 
GELBCKE, E. R. et al. Manual de contabilidade societária. 3. ed. São Paulo: 
Atlas, 2018. 
IUDICIBUS, S. de. Teoria da contabilidade. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
IUDICIBUS, S. de; MARION, J. C. Contabilidade comercial. 10. ed. São Paulo: 
Atlas, 2016. 
MARTINS, E. et al. Manual de contabilidade societária. 2. ed. São Paulo: 
Atlas, 2013. 
VICECONTI, P.; NEVES, S. das. Contabilidade avançada e análise das 
demonstrações financeiras. 17. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2013. 
 
 
 
19 
RESPOSTAS 
Resposta da atividade da seção TROCANDO IDEIAS: 
Alternativa correta: a. 
Resposta da atividade da seção NA PRÁTICA 
Registro na data do empréstimo: 
D – Banco conta Movimento 200.000,00 
C – Empréstimos 200.000,00 
De acordo com o CPC 02, as variações cambiais advindas da liquidação 
de itens monetários ou da conversão de itens monetários por taxas diferentes 
daquelas pelas quais foram convertidas quando da mensuração inicial, durante 
o período ou em demonstrações contábeis anteriores, devem ser reconhecidas 
na demonstração do resultado no período em que surgirem. 
Nesse caso, em 31/12/2018, a variação cambial passiva decorrente dos 
empréstimos em dólares e os juros passivos, ambos, devem ser apropriados 
para o resultado do exercício de 2018. 
Registro da variação cambial passiva em 31/12/2018: 
Empréstimo em US$ em 01/10/2018 100.000,00 
x (Câmbio em 31/12/2018 – Câmbio em 01/10/2018) x(2,20 – 2,00) 
= Variação Cambial Passiva em 31/12/2018 20.000,00 
D – Variação Cambial Passiva (resultado) 20.000,00 
C – Empréstimos 20.000,00 
Registro dos juros passivos em 31/12/2018: 
Empréstimo em US$ em 01/10/2018 100.000,00 
Taxa de Câmbio em 31/12/2018 2,20 
= Empréstimo em 31/12/2018 220.000,00 
X Taxa de juros no período x8% 
= juros passivos em 31/12/2018 17.600,00 
D – Juros Passivos (resultado) 17.600,00 
C – Empréstimos 17.600,00 
Data da contratação do empréstimo 
Empréstimo US$ 100.000,00 
Taxa câmbio histórica 2,00 
Empréstimo R$ 200.000,00 
Data da conversão – 31/12/2018 
Empréstimo US$ 108.000,00 
Taxa câmbio fechamento 2,20 
Empréstimo R$ 237.600,00 
 
 
20 
Na data da conversão das demonstrações contábeis, aplica-se a taxa de 
fechamento. A diferença de R$ 37.600,00 corresponde a uma variação cambial 
passiva de R$ 20.000,00 e à incidência de juros passivos de R$ 17.600,00, que 
são reconhecidos no resultado do exercício. 
Alternativa correta: d.

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