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NEOPLASIAS BENIGNAS DOS OVARIOS
29/09/2020
Em torno das 70% das neoplasias do ovário tem origem epitelial. 
90% dos carcinomas estão dentro desse grupo de células epiteliais. 
20% de origem dos folículos (células germinativas de ovários) e a grande maioria esta no grupo dos teratomas. 
Origem estromal – 5 a 10% – proliferação das tecas granulosas: células produtivas de hormônio – pode ter alterações hormonais que pode ser risco para outras neoplasias.
Metástase para ovários – 5%: proliferação metastáticas de tumores originados em outros órgãos. 
80% são benignos e ocorrem em mulheres jovens entre 20 – 45 anos. 
Tumor boderline ocorrem em idades um pouco mais avançadas. 
Os tumores malignos são comuns em mulheres mais velhas, entre 45-65 anos. 
Câncer de ovário representa 3% de todos os tipos de câncer. 
· Classificação:
-Epitélio SEROSO (grande maioria)
-Epitélio MUCINOSO (menor proporção) 
-Epitélio ENDOMETRIÓIDE (apresenta glândulas e estromas típicos do endométrio) 
A partir da proliferação dos três epitélios, pode ter essa variação – comportamento biológico (se invade ou não): vai evoluindo – benigno -> borderline -> maligno. 
-Benignos (sem qualquer caráter invasivo)
-Borderline (é uma neoplasia benigna que começa a ter alterações morfológicas típicas de neoplasia maligna – se não é tratado em tempo pode causar um carcinoma – não tem capacidade de fazer invasão)
-Malignos (faz metástase linfática) 
Aspecto morfológica dessas neoplasias: dentro de um cisto pode crescer uma neoplasia. 
-Cística (Interior da cavidade cística): cistadenoma (benignos); cistadenocarcinoma (maligno). 
-Cística e Fibrosa (cresceu no interior de uma cavidade com muito tecido conjuntivo): cistadenofibroma;
-Fibrosa (tumor tem muito estroma = muito tecido conjuntivo, mas que não esta dentro de uma cavidade cística): adenofibromas
OBS: grande maioria dos adenomas tem origem de um epitélio seroso ciliado – comum nas tubas uterinas. 
Ep. Mucinoso: células colunares produtoras de mucina – tumor produtor de mucina. 
· Neoplasias benignas com histogênese no epitélio de revestimento:
· Neoplasias ovarianas benignas serosas - cistadenoma e cistadenofibroma seroso: 
- As neoplasias serosas são as mais comuns do ovário (cerca de 50%, das quais 70% são representados por lesões benignas ou borderline).
- "Seroso" → fluido e revestimento por epitélio tipo tubário (derivação do epitélio das tubas uterinas).
- Perfil da paciente: mulheres em idade reprodutiva, entre 20 e 45 anos.
- Apresentação clínica: achado incidental (assintomático), lesão palpável com ou sem efeito de massa (dor, compressão vesical e retal), abdome agudo (torção).
- Tratamento e prognóstico: remoção cirúrgica. Recorrência rara.
OBS: neoplasias benignas de ovário normalmente acomete mulheres na idade reprodutiva, normalmente assintomáticos. 
Efeito de massa: crescer e comprimi estruturas adjacentes, comprometendo esses órgãos – compressão que a própria massa tumoral acaba produzindo na região anatômica aonde se localiza. 
Pode evoluir efeito maligno e pode ter efeito de massa. 
 
OBS: Conteúdo seroso, translucido – irregularidade da superfície e a formação neoplásica. 
Porcão clara: cavidade cística. 
 
OBS: neoplasia crescendo para cavidade cística. 
Apresenta alta celularidade – alta taxa proliferativa de tecido conjuntivos. 
· Neoplasias ovarianas benignas mucinosas - cistadenoma mucinoso:
- Tumores mucinosos- 20-25% das neoplasias ovarianas, e a vasta maioria é representada por tumores benignos ou borderline.
- "mucinoso" - epitélio tipo intestinal ou endocervical.
- Perfil da paciente: mulheres em fase reprodutiva. Raramente antes da puberdade ou depois da menopausa.
- Patogênese: mutações no proto-oncogene K-RAS (58% dos cistadenomas
mucinosos).
- Tratamento e prognóstico: excisão cirúrgica. Recidiva rara.
OBS: apenas 3% é maligno. 
 
Apresenta superfície brilhante por conta da mucina (secreção glicoproteica), material mais espesso no seu interior e focos hemorrágicos. 
Espaço branco na histologia: produção de mucina. 
· Neoplasias ovarianas benignas - endometrioide e de células claras:
- Adenofibroma endometrioide e de células claras.
- Lesões ovarianas incomuns (<1% dos tumores ovarianos).
- Associação frequente com endometriose.
- Clínica: lesões unilaterais associadas a sintomas inespecíficos.
- Tratamento e prognóstico: excisão cirúrgica. Recidiva rara.
OBS: mais raro. 
 
OBS: mais estroma e mais tecido conjuntivo – mais sólidos, císticas e de maior volume. 
Histologia: estruta branca são as glândulas endometriais e o estroma. 
· Neoplasias ovarianas benignas de células transicionais - tumor de Brenner:
- Representam cerca de 10% dos tumores ovarianos epiteliais.
- "Transicional"- epitélio tipo urotelial.
- Mulheres, 50 anos (menopausa e pós menopausa). Lesões unilaterais, achados incidentais. Sangramento pós-menopausal - se estroma funcional presente.
- Comportamento biológico benigno em 95% dos casos.
- Tratamento e prognóstico: remoção cirúrgica. Recidivas raras.
 
OBS: formação solida, císticas de maior volume, com coloração amarelada, apresentando tecido fibrotico, geralmente são unilaterais. 
Histologia: muitas células estromais (cicatrizes fibroticas) – hipercelularizado. 
· Neoplasias benignas com histogênese em células germinativas:
· Teratomas - maduros (benignos – origem de folículo)
-Cistos dermóides (pele, material sebáceo e pelos)
-Jovens em idade reprodutiva.
-Outras estruturas com dentes e áreas calcificadas, cartilagem, ossos e tecido tireoideano e células neurais.
-Patogênese: transformação neoplásica do ovócito após a primeira divisão meiótica.
-1% podem evoluir para carcinoma maligno de células escamosas
 
OBS: bilaterais, são cistos uniloculares contendo pelos e material sebáceo. 
No exame histopatológico, a parede do cisto é composta por epitélio escamoso estratificado com glândulas sebáceas subjacentes, pelos e estruturas de anexos cutâneos. 
· Neoplasias benignas com histogênese em células do estroma ovariano/cordão sexual:
· Tumores de estroma e cordão sexual:
Teca/ Granulosa (95%)
-Potencialmente malignos, curso indolente (malignidade de baixo grau)
-Secretor estrógeno
-Jovens efeito feminilizante precoce
-Mulheres pós menopausa- aumento do risco de hiperplasia e carcinoma de endométrio e carcinoma de mama estrogênio dependente.
-Patogênese: mutações no gene FOXL2 (97% dos casos)
Leydig: secretam testosterona- Masculinizante
OBS: unilaterais, massa encapsuladas, solidas e císticas. 
 
OBS: Os tumores das células da granulosa são o tumor maligno mais comum nessa categoria. São tumores indolentes, mas podem recorrer 10 a 20 anos após a ressecção do tumor primário. São, com frequência, hormonalmente ativos e estão associados a hiperplasia endometrial/câncer.

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