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Tecnologia de Pescados

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Tecnologia de Pescados
Tecnologia de produtos de origem animal
1
Comercialização do pescado
Pescado no Brasil é um negócio que oportuniza o crescimento do país com inclusão social e geração de emprego e renda. 
As vendas são classificadas como diretas ou indiretas e a distribuição pode acontecer de diferentes formas. 
Vendas diretas:
Quando a venda é realizada pelos próprios pescadores, seja nos portos, diretamente na praia ou às margens de rios e lagoas.
Vendas indiretas:
As vendas indiretas acontecem por meio de atacado ou varejo.
2
Comercialização do pescado
VENDA DIRETA:
Quando o próprio pescador/produtor vende o pescado
Os principais compradores da venda direta são clientes jurídicos como: frigoríficos, pesque-pague, bares e restaurantes
Cliente corporativo que pode ter o produto como fonte de renda ou que utiliza o pescado como ingrediente para refeições que fornece.
VENDA INDIRETA:
Os atravessadores, a quem se atribuem reflexos negativos da cadeia de pescados por acatar fatores que resultam no aumento do preço para o consumidor final.
Os principais canais de vendas indiretas:
O canal que apresenta o produto para ser adquirido e consumido no mesmo local (bares, restaurantes e quiosques de praia).
E o canal que oferece a aquisição do produto no local, mas o consumo acontece fora (como em supermercados, feiras e peixarias).
3
Produção brasileira de pescado
O Brasil já foi considerado o país com maior potencial para o desenvolvimento da pesca e aquicultura. Hoje, ocupa apenas a 13ª posição na produção de peixes em cativeiro, e é o 8º na produção de peixes de água doce
O Nordeste, contribuiu em 2019 com 25% da produção aquícola nacional, em torno de 151 mil toneladas.
Em todo o território nacional, as condições para crescimento da produção de inúmeras espécies são boas, porem a produção segue concentrada na tilapicultura.
No período de 2016 a 2019, enquanto a produção total crescia 3,40% a.a., a produção de tilápia, cresceu 10,28% a.a.
4
Dados
As principais espécies cultivadas na Região NORDESTE são a tilápia (38,61%) e o camarão marinho Litopenaeus vannamei (35,83%).
A tilápia é a principal espécie produzida em todas as regiões brasileiras, exceto no Norte. Versátil em relação ao clima e rústica no manejo, representa 54% do volume total produzido na aquicultura nacional
O camarão é produzido predominantemente no Nordeste (99,6%), embora represente apenas 9,03% do volume da produção da aquicultura do Brasil é o segundo produto aquícola de maior valor da produção no Brasil. 
5
Sobre o Pescado
Pescado é todo animal que vive normalmente em água doce ou salgada e que é utilizado para a alimentação. 
Pescado fresco é aquele que não sofreu qualquer processo de conservação, exceto pelo resfriamento, e que mantém seus caracteres essenciais inalterados.
Podem ter a classificação de “pescado resfriado” que é aquele armazenado sob refrigeração (–0,5 a –2,0ºC) e “ pescado congelado” que é aquele armazenado em temperaturas inferiores a –25ºC.
A carne de pescado é rica também em proteínas de alto valor biológico e possui reduzido teor de gordura.
6
Classificações do Pescado
Pescado (filé, posta, filé sem pele etc.) congelado.
Pescado enlatado (atum, sardinha, entre outros).
Pasta de pescado (hamburger, empanados).
Pescado salgado.
Pescado defumado.
Embutido de pescado (salsicha e linguiça).
Pescado fermentado (anchovado, aliche).
Farinha de pescado (para consumo humano, animal ou adubo).
Óleo de pescado (margarinas, farmacêutica - fonte de vitaminas A, D e - tintas).
Outros produtos (barbatana de tubarão, cartilagem de pescado, algas como alimento, fertilizante, entre outros).
7
Espécies
Tilápia
Chega a colocar o Brasil em 4º lugar do ranking mundial, com representatividade de 57% na produção total, ficando atrás de China, Indonésia e Egito.
De carne branca, magra e suave, sem odor intenso, capaz de render filés sem espinhas, a tilápia tem sido muito bem aceita nas mesas da população paulista, até em função do preço acessível quando comprada a peça inteira, e por ser considerada um pescado “magro”, ou seja com fonte de proteínas e gorduras insaturadas, o que a faz ter menos calorias e mais proteínas quando comparada com outras proteínas animais.
8
Espécies 
Carpa comum
Sistemas de cultivo: Em sua maioria são cultivadas em viveiros escavados e, em muitos casos, consorciadas com outros animais ou culturas agrícolas, como o arroz.
Aspectos produtivos: Foi a primeira espécie introduzida no Brasil para repovoamento e cultivo. Devido ao clima, os cultivos de carpas se concentram na região sul e sudeste, tendo como principal produtor (em 2006) o Rio Grande do Sul, com 47,6%, seguido de Santa Catarina, com 22,7% e São Paulo, com 16,9%. Algumas espécies de carpas também são muito utilizadas na aquariofilia e em ornamentações.
9
Espécies
Pintado
Com ocorrência maior nos rios da bacia do Prata, é peixe saudável de carne suculenta e quase sem espinhos. O surubim, assim conhecido na Região Norte, é mais consumido nos estados dessa área; mas também pode ser encontrado na versão fresca em peixarias e supermercados de São Paulo, assim como os peixes redondos como o tambaqui e o pacu (e o híbrido tambacu), piau e pirarucu, que têm sabor assemelhado ao bacalhau, não perdendo em nada para o importado. Caso o consumidor só encontre na versão congelada, indica-se que não se deve resfriá-lo na água quente, pois interfere na textura da carne.
10
Espécies
Panga
Tem ganhado espaço nos tanques de criação e nas prateleiras dos comerciantes paulistas, disputando com o salmão a terceira posição entre os importados.  De acordo com pesquisa da Peixe BR, a oferta do panga produzido no Brasil ainda é pequena, mas saiu de 4,6% para 5% no total da produção, tendo São Paulo se destacado como maior produtor da espécie, que já é facilmente encontrada em peixarias e supermercados.
11
Processamento 
O pescado pode ser comercializado em forma in natura ou industrializado; 
12
Processamento inicial
Ao chegar aos entrepostos de pescado, geralmente para peixes oriundos da pesca extrativa, deve passar por exame criterioso da qualidade, devendo-se descartar peixes deteriorados; 
Atualmente as indústrias estão mais voltadas ao processo de filetagem do pescado
13
Processamento inicial
Peixe eviscerado 
Este é um tipo de processamento onde o animal sofre apenas a evisceração sendo comercializado na forma de peixe inteiro com ou sem a cabeça; 
14
Processamento inicial
Filés
Os filés são peças de carne constituída por músculos dorsais e abdominais que atualmente são uma das apresentações culinárias mais populares do pescado, sendo apreciado devido a sua facilidade para preparo;
15
Processamento inicial
Postas 
Este processamento designa o peixe inteiro sem cabeça e vísceras, ou submetido a cortes no sentido transversal a coluna vertebral, para a realização deste corte, dependendo da espécie, retira-se a pele ou não. Os peixes de couro geralmente são comercializados na forma de postas com pele;
16
Microbiologia e deterioração do pescado
Más condição de manipulação
Armazenamento
Transporte
Comercialização
Distribuição
17
Alterações Bioquímicas
Metabolismo do glicogênio
Metabolismo do ATP
Rancidez oxidativa
18
Deterioração do pescado
4 etapas:
1 - Liberação de muco
2 – Rigor mortis
3 - Autólise
4 - Decomposição bacteriana
19
Liberação de muco na superfície
20
Rigor mortis
Espécie
Modo de Abate
Condições estocagem
Temperatura
21
Rigor mortis
22
Autólise
Auto-digestão dos tecidos
Enzimas Autolíticas
Enzimas Proteolíticas
Odor desagradável
Amolecimento da carne
Barriga dilacerada
23
Decomposição bacteriana
Compostos tóxicos
Odor pútrido
24
Microorganismos
Decompositores
Pseudomonas
Acinetobacter
Moraxella
Micrococcus
Bacillus
Patogênicos
Coliformes ( Escherichia coli)
Estafilococos
Salmonela
Víbrio
25
26
Formas de contaminação do pescado, segundo Minozzo e Maluf (2007)
Métodos de pesca
Condição do animal ao abate
Tempo do abate até a refrigeração
Forma de armazenamentoEvisceração
Lesões na captura
Condições de armazenamento
Manipuladores
Embalagem
27
Características sensoriais
28
Tempo X Temperatura X Higiene
29
30
Boas práticas para garantir a qualidade do produto
O que são Boas Práticas? 
São práticas de higiene que devem ser obedecidas pelos manipuladores.
Desde a escolha e compra dos produtos a serem utilizados.
O objetivo das Boas Práticas é produzir alimentos com qualidade, com maior durabilidade.
Livres de contaminantes que possam causar doenças.
31
Higiene de Produção
Como deve ser o local de preparo dos alimentos?
O piso, a parede e o teto devem ser conservados sem rachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos de pinturas e revestimentos.
A limpeza deve ser feita sempre que necessário.
As paredes, pisos e mesas do local de preparo de alimentos devem ser construídos com material que possa ser lavado.
Para impedir a entrada e o abrigo de insetos e outros animais, as janelas devem possuir telas, que devem ser limpas sempre que necessário.
32
Higiene de Produção
Cuidados com a água
Os estabelecimentos devem ser abastecidos com água corrente tratada.
Se for utilizada água de poço artesiano.
Use somente água potável para o preparo dos alimentos e do gelo.
Os micróbios patogênicos e os parasitas podem ser transmitidos por meio da água.
No caso de caixa d’água, estas devem ser limpas periodicamente por pessoas especializadas.
33
Higiene de Produção
Quem é o manipulador de alimentos?
O manipulador deve estar limpo e tomar banho diariamente.
A maior quantidade está no nariz, na boca, nos cabelos, nas mãos (inclusive unhas), nas fezes, no suor, nos sapatos e vestimentas.
Os cabelos devem ser mantidos presos e cobertos com redes ou toucas para evitar que caiam sobre os alimentos.
Não devem ser usados adornos nas pessoas, como anéis, pulseiras, brincos, relógios, colares, alianças e maquiagem.
34
Higiene de Produção
Como lavar as mãos corretamente?
Para lavagem correta das mãos siga os seguintes passos: 
1. Utilize a água corrente para molhar as mãos; 
2. Esfregue a palma e o dorso das mãos com sabonete, sem cheiro, inclusive as unhas e os espaços entre os dedos, por aproximadamente 15 segundos; 
3. Enxágue bem com água corrente retirando todo o sabonete; 
4. Seque-as com papel toalha (não pode ser reciclado) ou outro sistema de secagem eficiente;
35
Obrigada!
36
”
“

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