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1 Bruna Viana - 103 Aula Introdutória – Radio É a parte da ciência que estuda a visualização de ossos, órgãos e estruturas através do uso de radiações ionizantes, gerando imagem. Surgimento de novos métodos de imagem nas últimas décadas: Ultrassonografia Tomografia computadorizada Mamografia Ressonância magnética Outros É uma das especialidades médicas que se ocupa do uso das tecnologias de imagem para auxílio no diagnóstico. Dessas tecnologias, temos: Radiologia convencional (Raio X) Mamografia Ultrassonografia Tomografia computadorizada Ressonância magnéticas Densitometria óssea Tomografia por emissão de Pósitrons (Pet-CT) Radiologia intervencionista RADIOLOGIA CONVENCIONAL Método de menor custo e de maior disponibilidade. Técnica mais utilizada. Primeiro aparelho de Raio-X chegou em 1897 na cidade de Formiga – MG. Álvaro Alvim instalou o primeiro equipamento de Raio-X no RJ. Vassourense foi o primeiro brasileiro vítima da radiação. Faleceu com diagnóstico de leucemia em 1928. Realizado em aparelhos simples, como mesa e tubo de Raio-X que irão atravessar a região anatômica e registrar a imagem/radiografia da região e estudo. Os raios X atravessam corpos Provocam fluorescência m certos materiais São invisíveis Não são defletidos por campo magnético Os raios X propagam-se em linha reta A quantidade do feixe que é barrado por um objeto determina a densidade radiográfica das imagens: Imagens brancas (radiopacas): estruturas densas que barram totalmente os feixes de raios X Imagens pretas (radiotransparentes): os feixes de raios X passam através do objeto e não são totalmente barrados Tons cinzas: representam áreas onde o feixe de raios X atenuado em escala variada. As diferentes densidades dos tecidos do corpo humano são responsáveis pela formação da imagem. Para interpretar a imagem é importante um bom conhecimento anatômico. A radiologia convencional mostra 5 densidades básicas: 1. Ar 2. Gordura 3. Partes moles 2 Bruna Viana - 103 4. Osso 5. Metal ou agentes de contraste ULTRASSONOGRAFIA Método examinador-dependente, exigindo treinamento constante e uma conduta participativa do examinador. É um exame dinâmico. Utiliza o eco produzido pelo som para ver em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas anatômicas. Tradutores de US (2 MHz a 40 MHz): geração do ultrassom e recepção de ecos Frequência superior à capacidade de audição humana: 20 Hz a 20 KHz E vice-versa. Frequência inversamente proporcional a penetração. CONVEXO MENOR frequência e MAIOR penetração. Bom para avaliar estruturas mais profundas ↑ FREQUÊNCIA = ↓ PENETRAÇÃO 3 Bruna Viana - 103 ENDOCAVITÁRIO Frequência intermediária. Avaliação transvaginal (útero e ovários) e endorretal (próstata) LINEAR MAIOR frequência e MENOR penetração Bom para avaliar estruturas superficiais A ultrassonografia é prática, inócua ao paciente, inócua ao médico e possível em muitas aplicações na medicina. Padrões de imagem Hiperecogênico: determinam sombra acústica posterior Hipoecogênico Isoecogênico Anecogênico: determinam reforço acústico posterior MAMOGRAFIA Possui a finalidade de estudar os tecidos mamários. Capaz de detectar precocemente o câncer de mama em mulheres assintomáticas (carcinoma ductal in situ ou carcinomas invasivos em estágio inicial). Assim coo a radiologia convencional, também utiliza radiação para obtenção de imagens. Rastreamento na população geral EUA, CBR, FEBRASGO e SBM: a partir dos 40 anos, anualmente Países europeus e SUS: a partir dos 50 anos, bianual. Incidências básicas 4 Bruna Viana - 103 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Baseia-se nos mesmos princípios que a radiografia convencional, segundo os quais tecidos com diferentes composições absorvem os raios X de forma diferente. Quando atravessado, tecidos mais densos, como fígado, ou com elementos mais pesados, como o cálcio presente nos ossos, absorvem mais radiação que tecidos menos densos, como pulmão, que está cheio de ar. Escala de Hounsfield A escala cinza é formada por um grande espectro de representações tonalidades entre branco, cinza e preto. Limites entre -1000 até +4000 -1000 UH: ar -120 a -80: gordura 0 UH: água 50 a 55 UH: músculo 5 Bruna Viana - 103 Acima de 300 UH: osso Artefatos: se referem aos componentes da imagem que não reproduzem de modo confiável estruturas anatômicas devido a distorção, adição ou supressão de informações. Terminologia Hipotensa: preto e cinza escuro Isodensa: semelhante ao tecido que o circunda Hiperdensa: branco Para realizar o exame, o paciente é colocado numa mesa que se desloca para interior de um anel de cerca de 70cm de diâmetro. Em volta deste, encontra-se um tubo de raios X, num suporte circular designado gantry. Do lado oposto ao tubo encontra-se os detectores responsáveis por captar a radiação e transmitir essa informação para o computador ao qual está conectado. A tomografia computadorizada (TC), é uma sobreposição de imagens que representa uma secção ou “fatia” do corpo. É obtida através do processamento por computador após expor uma região anatômica a uma sucessão de raios X. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA A ressonância magnética (RM) é um método do diagnóstico por imagem em crescente desenvolvimento. Compreende o resultado da interação do forte campo magnético produzido pelo equipamento com os prótons de hidrogênio do tecido humano. Não há emissão de radiação (raios X). Terminologia Hipointensa: preto e cinza escuro Isointensa: semelhante ao tecido que o circunda Hiperintensa: branco Hipercaptante x Hipocaptante (contraste) DENSITOMETRIA ÓSSEA Método mais moderno e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparando com padrões para idade e sexo. É indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose. A exposição à radiação é baixa. As partes de interesse na obtenção das imagens para diagnóstico são fêmur, coluna lombar e antebraço.
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