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Relatório de Bioquímica -
Amilase Salivar
Bioquímica
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
3 pag.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” 
CAMPUS DE ARARAQUARA 
INSTITUTO DE QUÍMICA 
 
 
ISABELA FERNANDES IERICK 
JOSÉ EDUARDO SANTOS JARDIM 
MARCO ROBERTO GUERREIRO JÚNIOR 
RHAYSSA THASSYA BIOTTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE BIOQUÍMICA – CURSO PRÁTICO 
AMILASE SALIVAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araraquara 
2020 
 
 
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1) Qual significado de ponto acromático no item 1 do roteiro? 
 
O amido é constituído por amilose e amilopectina. A molécula da amilose não apresenta 
ramificações e, no espaço, assume conformação helicoidal (forma de hélice) a partir de suas ligações 
alfa 1-4. A amilopectina possui estrutura ramificada. As moléculas de alto peso molecular, como a 
amilose e a amilopectina, sofrem reações de complexação, com formação de compostos coloridos. 
A complexação da amilose com o iodo resulta em um complexo azul. O complexo de cor azul 
intensa ocorre por conta do aprisionamento do iodo nas cadeias lineares da amilose, enquanto que 
a amilopectina, por não apresentar estrutura helicoidal por conta das ramificações, tem uma interação 
menor com o iodo. O resultado da complexação do amido com o iodo é a formação de um complexo 
de cor azul intensa. 
A presença da amilase salivar (alfa amilase) catalisa a quebra da amilose, assim o complexo 
azul se desfaz. Assim, tem-se como ponto acromático o ponto em que os fragmentos da molécula do 
amido não formam mais o referido complexo com o iodo, pois o amido foi totalmente hidrolisado até 
maltose. 
 
2) Compare os resultados obtidos na presença e ausência de NaCl, explicando o seu efeito na 
atividade da enzima. 
 
A adição de NaCl faz com que ocorra o processo de salting in, no qual a amilase salivar se 
torna mais solúvel. O aumento da solubilidade da enzima aumenta a sua concentração, o que 
também aumenta a atividade enzimática. Portanto, o ponto acromático é alcançado mais 
rapidamente quando há NaCl porque a concentração da amilase salivar é maior. 
 
3) Explique os resultados obtidos referentes ao efeito do pH na atividade da amilase e determine o 
pH ótimo da enzima. 
 
O pH fora do ideal gera ruptura de interações intermoleculares das enzimas, causando perda 
de efetividade. A maioria das enzimas apresenta um valor de pH característico na qual a atividade 
catalítica é máxima; valores acima ou abaixo deste valor resultam em redução da atividade, 
podendo levar a desnaturação. 
A influência do pH na catálise enzimática está correlacionada com o estado de ionização de 
resíduos de aminoácidos da enzima que são essenciais à catálise, no caso da amilase salivar o 
valor ótimo é aproximadamente 7,0. 
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Durante a prática nota-se que no pH próximo ao ideal (6,8) o amido é quebrado, resultando 
em um resultado negativo para o teste com iodo; já em pHs não ideais (4,0 e 10,0) nota-se um 
resultado positivo para teste com iodo, mostrando a falta de ocorrência da quebra do amido. 
 
4) Explique os resultados obtidos referentes ao efeito da temperatura na atividade da amilase, 
determine a temperatura ótima da enzima e explique a coloração obtidas nos tubos 1b e 3b após o 
retorno à temperatura de 37º C. 
 
A velocidade da reação aumenta até um máximo e após determinada temperatura a 
velocidade declina rapidamente, mesmo com o aumento da temperatura. Isso ocorre porque a 
estrutura tridimensional das enzimas se rompe, impossibilitando a formação do complexo enzima-
substrato. Para cada tipo de enzima existe uma temperatura ótima, na qual a velocidade da reação 
é máxima, permitindo uma maior catálise enzimática, sem ocorrer a desnaturação da enzima. 
Na temperatura de 0 ºC há uma baixa atividade catalítica e por isso o teste é positivo com 
iodo, no tubo de 37 ºC nota-se uma maior atividade catalítica, por isso o resultado do teste é 
negativo com iodo. No caso de 90 ºC ocorre a desnaturação na qual a enzima perde a função 
catalítica e o teste para iodo se torna positivo novamente. 
Quando o tubo de 0 ºC tem sua temperatura aumentada para 37 ºC, verifica-se um resultado 
negativo do teste com iodo, indicando atividade enzimática. Em temperaturas próximas a 0 ºC, a 
enzima está inativada temporariamente; o aumento da temperatura faz com que ela tenha a sua 
ativação térmica. 
No caso do tubo de 90 ºC, mesmo sendo resfriado para 37 ºC não há atividade enzimática, 
pois como a temperatura original era bem superior à temperatura ótima, ocorre a inativação 
permanente e desnaturação da enzima, impossibilitando a sua atividade biológica em quaisquer 
outras temperaturas. 
 
 
 
 
 
 
 
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