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ALEX DINIS JÚNIOR ATIVIDADE 05 LABORATÓRIO CLÍNICO PARA ASSISTENTE VETERINÁRIO 10 DE MARÇO DE 2019 SOROCABA/SP ANÁLISES LABORATORIAIS No ambiente de trabalho de uma clínica hospitalar veterinária existem exames nas mais diversas áreas (como urinálise, exame parasitológico de fezes, exames bioquímicos e hematológicos, e outros). Nesta situação o enfermeiro veterinário também possui um papel importante – ele atua nessa rotina exercendo tarefas como a organização geral do ambiente de trabalho, recepção de exames até o auxílio ao veterinário patologista, coleta de materiais e a própria realização desses exames. Hoje em dia, este processo se tornou mais ágil graças a automação dos exames laboratoriais com o uso de equipamentos específicos para isto. REGRAS PADRONIZADAS NO LABORATÓRIO Como em todo procedimento, este ambiente de trabalho possui regras e padrões a serem levados sempre em conta. A primeira delas é a forma correta de se identificar o material que for analisado, de modo que não ocorra troca de amostras e consequentemente, resultados de exames inverídicos. Para a melhor organização da amostra, deve-se preencher com o nome do paciente e o tipo de exame solicitado durante o ato da coleta. O tubo de coleta deve possuir a identificação com nome, espécie, raça, sexo, idade, data da coleta, número da ficha e o nome do proprietário. Além disto, deve-se escolher o tubo ideal para a coleta – pois eles são separados por cores que os diferenciam de características como o tipo de anticoagulante, o tipo de exames e suas observações próprias. Outro ponto importante a ser levado em conta é a conservação, pois cada tipo de amostra e exame exige uma especificação diferente de conservação (como, por exemplo, refrigeração, congelamento, estufa, etc.) HEMÓLISE Hemólise significa a liberação dos constituintes intracelulares para o plasma ou soro, e ocorre quando há ruptura das células do sangue, armazenamento em baixa temperatura do sangue ou lise de plaquetas e granulócitos, o que acaba interferindo nos resultados do exame. Para prevenir que a hemólise ocorra, deve-se realizar a homogeneização de forma suave e sem movimentos bruscos. Além disto, outras práticas devem ser levadas em conta, como: - Antes de iniciar a punção, deixar o álcool usado na antissepsia secar; - Evitar usar agulhas de menor calibre; - Evitar colher sangue de área com hematoma ou equimose; - Verificar se a agulha está bem adaptada à seringa; - Não puxar o êmbolo da seringa com muita força; - Descartar a agulha, passar o sangue deslizando cuidadosamente pela parede do tubo; - Não executar o procedimento de espetar a agulha no tubo; ARMAZENANDO E TRANSPORTANDO O SANGUE COLETADO Para se transportar amostras biológicas também existem regras e normas de biossegurança em vigência no país. Deve-se observar aspectos como a temperatura adequada para cada tipo de amostra (algumas necessitam de refrigeração entre 2º a 8ºC, outras temperatura ambiente de 18 a 22ºC, e outras congeladas, abaixo de 20ºC. Dependendo do caso, utiliza-se gelo seco ou gelo reciclável). Além disto, as amostras devem ser encaminhadas dentro de sacos plásticos e acondicionadas em caixas térmicas impermeáveis e higienizáveis, para que se mantenham estáveis. Essa caixa térmica deve ser identificada como “Infectante” ou “Risco biológico”, além de que não deve- se colocar as amostras soltas dentro da caixa, utilizando sempre frascos com parede rígida para aconidiconamento. Em casos onde não há especificação de tratamento especial para o transporte do material, ele poderá ser deslocado em caixa de isopor com gelo reciclável, apoiado por flocos de isopor ou papel jornal. Também não se deve deixar o sangue armazenado por muito tempo refrigerado, nem deixar o sangue em contato direto com o gelo quando o material necessitar somene de refrigeração. EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO Na rotina de um ambiente hospitalar, é importante sempre a rapidez nos processos, o que em muitos casos ajuda a reduzir as taxas de óbito. A automação de exames auxilia nessa agilidade, e existem diversos equipamentos na área laboratorial, como: - Analisador hematológico poch 100: Realização rápida de hemograma. - Microscópio optico: Análise de organismo microscópicos. - Refratômetro: Indicação rápida e exata dos níveis de fluídos vitais. - Centrífuga: Usadas na separação de amostras líquida. EXAMES LABORATORIAIS Método da Coloração de Gram: Preparar uma lâmina de vidro com uma fina camada de bactérias (esfregaço), e cobrir com diferentes substâncias – 1 minuto com cristal violeta e enxaguar, 1 minuto com lugol e enxaguar, 30 segundos em solução de álcool-acetona e enxaguar e 30 segundos com safranina e enxaguar. Deixar secar no ar. Método da Coloração Panótico Rápido: Preparar as extensões sanguíneas e deixar secar em temperatura ambiente, após, preencher 3 recipientes com as soluções e submergir as lâminas durante 5 segundos, sendo 5 imersões de 1 segundo cada, em cada solução e deixar escorrer bem. Após isso nos três recipientes, lavar com água deionizada recente, secar ao ar. Placas de Petri e Cultura Fúngica: Basta adicionar o material a ser examinado no recipiente (pele ou pêlo) e aguardar a mudança de cor do meio, que ocorre a partir de dois dias. Fitas para Urinálise: Deve-se mergulhar rapidamente a tira teste na urina, cerca de 1 segundo, garantindo que todas as zonas de teste estão umedecidas. Passar brevemente a borda longa das costas da tira teste sobre uma superfície absorvente, e imediamente após isto, inserir a tira teste no instrumento. Aguarde 60 segundos para comparar as cores de reação das áreas de teste com as cores do rótulo. Exame Parasitológico de Fezes: O exame miscroscópico permite visualizar os estágios de diagnósticos dos protozoários e dos helmintos. Testes Rápidos Para Diagnóstico: Testes que combinam rapidez nos resultados, conveniência, facilidade de uso, baixo custo, confiabilidade, alta sensibilidade e especificidade, usados nas clínicas de cães e gatos. Para realizar esses procedimentos com amostras de sangue, soro ou plasma, deve-se dispensar a amostra e o conjugado no tubo de amostra, inverter suavemente o tubo de amostra 4 ou 5 vezes para misturar e despejar todo o conteúdo do tubo na cavidade da amostra do dispositvio SNAP. Para procedimentos com amostra de fezes, deve- se coletar a amostra e inserir o swab dentro do tubo, dobrar o bulbo para romper o lacre e liberar o conjugado. Após isto, deve-se pressionar o bulbo três vezes para misturar amostra e conjugado e pressionar o bulbo para liberar cinco gotas na cavidade da amostra do dispositivo SNAP. Após isto, em ambos os casos, quando aparecer cor no círculo de ativação do dispositivo deve-se pressionar com firmeza até ouvir um estalo, aguardar o tempo de resultado e ver o resultado – Um risco significa negativo, dois riscos significa positivo, e nenhum risco significa resultado inválido. QUESTÕES DO CAPÍTULO 1. Quais são as medidas de proteção contra doenças em um ambiente laboratorial? Por que devemos utilizá-las? Devemos seguir as normas e padrões de biosegurança para os procedimentos que formos realizar – como por exemplo, o descarte correto de perfurocortantes, o transporte correto de amostras, etc. Além disto, é essencial o uso de luvas, jaleco com mangas compridas, uso de calçados fechados, entre outros. Também acho que seja essencial que o laboratório deve possuir dispositivo de emergência para lavagem de olhos, além de chuveiros de emergência localizados em pontos de fácil acesso. Devemos utilizar essas medidas de forma a evitar infecções e contaminações ao manipularmos com microoganismos vivos, que podem nos contaminar pelo contato durante a realização dos exames.2. Na sua opinião, qual é a importância de um laboratório dentro de uma clínica veterinária? Seja em uma clínica veterinária ou humana, é essencial e de extrema importância de se ter um laboratório dentro do ambiente. Através dos exames realizados no laboratório que conseguimos identificar dados sobre o estado atual do paciente e compreender melhor o que está ocorrendo em seu organismo, além de que, com um rápido exame, conseguimos determinar o prognóstico do caso referente.
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