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Assistente Veterinário - Ex 2

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Prévia do material em texto

ALEX DINIS JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 02 
CONTENÇÃO E IMOBILIZAÇÕES ORTOPÉDICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03 DE FEVEREIRO DE 2019 
SOROCABA/SP 
CONTENÇÃO E IMOBILIZAÇÕES ORTOPÉDICAS 
 
MÉTODOS DE CONTENÇÃO EM CÃES E GATOS 
A técnica de contenção nada mais é do que o procedimento de contermos o animal – isto é, 
deixar ele sem movimento, contido e no controle, de forma com que facilite os exames 
necessários e também traga mais segurança no manuseio do animal. 
A técnica possui diversos objetivos para seu uso, como por exemplo: 
1. Proteger aqueles que estão manuseando e examinando o animal; 
2. Facilitar o exame físico; 
3. Evitar fugas e acidentes com o animal; 
4. Permitir e facilitar diversos procedimentos (como injetar medicações, realizar 
curativos, exames radiográficos, coletas de sangue, entre outras técnicas – e até mesmo 
a triagem hospitalar). 
É recomendado que, para a contenção, seja evitado movimentos bruscos e precipitados – de 
forma com que evite que o animal se assuste e acabe piorando suas reações. Deve-ser ser 
tranquilo, firme e aos poucos e sem pressa, ir ganhando a confiança do paciente para que ele 
veja que o examinador é confiável e que não irá machucá-lo. Além disto, também é sempre 
importante conversar com o tutor do animal, para solicitar autorização de manusear o paciente 
sem parecer agressivo para ambos. 
O ideal, também, é sempre iniciar com as técnicas de contenções mais simples para a espécie, 
e se for necessário, ir passando para os métodos mais trabalhosos, energéticos e radicais. 
 
MÉTODOS DE CONTENÇÃO EM CÃES 
Existem algumas diferenças nos métodos de contenção em cães e gatos. Isto porque os cães 
normalmente possuem tamanhos diferenciados conforme as raças – e alguns podem ser bem 
agressivos e perigosos. Os métodos mais comuns de contenção nos cães são: 
 
MORDAÇA: Deve-se, com um cordão ou tira de gaze, laçar ao redor do facinho e amarrar, 
amordaçando com firmeza de forma com que o animal não consiga tirá-la com as patas dos 
membros anteriores. ATENÇÃO: Esse método não deve ser utilizado em clientes com 
dificuldades respiratórias, sob risco de agravar o quadro. 
FOCINHEIRA PLÁSTICA: A mais comum, disponível em diversos tamanhos. 
COBERTOR: É um método de contenção de maneira não traumática, recomendada para cães 
que não permitem a contenção por focinheira e não aceitam a contenção manual pelo tutor. 
CAMBÃO: Método que consiste em laçar o cão pelo pescoço, sendo uma haste dura com uma 
ponta em forma de laço, mais utilizado para se capturar cães mais agressivos que não deixam 
que se aproximem. ATENÇÃO: Esse método não deve ser utilizado com força excessiva para 
que não asfixie o cão. 
MANUAL: Deve-se colocar o braço sob o pescoço do cão, de forma com que o prenda 
utilizando o antebraço. Após, deve-se passar o braço sobre a região abdominal do cão de forma 
a segurar seu membro anterior do mesmo lado de quem está o contendo. Em alguns casos, é 
necessário também utilizar a focinheira ou mordaça nessa técnica. 
 
TÉCNICA DE CONTENÇÃO MANUAL EM GATOS 
Já no caso dos gatos, a técnica da contenção é mais complexa. Os gatos possuem uma estrutura 
onde é mais fácil de se desvencilharem da contenção, além de serem mais ágeis e pequenos 
que os cães, deixando a técnica mais trabalhosa do que em cães. Além disso, eles defendem-se 
com as unhas e dentes, além de serem animais mais territoriais e mais nocivos ao estresse que 
o ambiente e os sons causam. 
Para métodos de contenção em gatos, podem ser utilizadas as técnicas de contenção com toalha 
no pescoço ou a compreensão simultânea dos pavilhões auriculares, o que imobiliza o felino. 
Além disto, pode-se também utilizar focinheiras para gatos, que deve ser de acordo com sua 
espécie e o modelo mais apropriado. 
 
IMOBILIZAÇÕES ORTOPÉDICA 
As técnicas de imobilizações são muito importantes na rotina hospitalar, pois possui diversas 
funções e vantagens, além de ser necessária em casos de tramatismo ou fratura. O objetivo 
principal desta técnica é bloquear as articulações cranial e distal ao ponto de fratura. 
As imobilizações ortopédicas podem ser aplicadas nestes casos, e podem ser definitivas ou 
provisórias. Além disto, elas reduzem a dor do animal, reduzem a lesão neurológica e vascular 
e também facilitam o transporte do paciente, a realização de radiografias e outros exames que 
forem necessários. 
Recomenda-se sempre que a imobilização ortopédica seja realizada com o procedimento de 
anestesia geral e/ou tranquilização do animal antes, para, assim, não deixar o animal tão 
estressado e com muita dor – onde pode ocorrer a contração da musculatura na região da 
fratura, o que causa retração e sobreposição óssea, agravando os sintomas. Além disto, a 
anestesia tem aqui seu papel principal como o “amenizador” de dor no ato de reposicionamento 
ósseo. Após tudo isso, também é bom controlar e analisar a situação sempre – para que se 
mantenha a qualidade, com técnicas como radiografia na região fraturada que permitam uma 
completa análise do local. 
Algumas das principas técnicas de imobilização ortopédica em cães são: 
MULETA DE THOMAS: Uma tala moldável utilizada para a imobilização do cotovelo, joelho 
e estruturas distais a esta articulação. É necessário se atentar no tamanho da tala, para que ela 
permita o apoio do membro do cão e que mantenha as articulações do membro em ângulos 
funcionais. 
BANDAGEM DE EHMER: Técnica utilizada para imobilizar parcialmente a articulação 
coxofemoral, prevenindo a sustentação do peso ou que o cão force o apoio do membro 
contralateral. 
TIPÓA DE VELPEAU: Técnica utilizada para lesões escapulares pouco severas ou para 
prevenir a sustentação do peso. 
BANDAGEM DE ROBERT JONES: Técnica utilizada para estabilizar, e ser o apoio 
temporário de fraturas antes da intervenção cirúrgica. Essa técnica, comparada às outras, possui 
a vantagem de acolchoar o membro fraturado e de absorver fluídos e tecidos. A técnica é feita 
através da aplicação de esparadrapo como estribos, rolos de algodão ortopédico enrolados, 
atadura enrolada, e após isto, prender os estribos invertadamente, firmando com uma atadura 
elástica, gerando a compressão. É importante que os dedos continuem visíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES DO CAPÍTULO 
 
1. Quais são os objetivos de utilizar corretamente as técnicas de 
contenção? Cite 2 métodos. 
Os principais objetivos de realizar a contenção correta em cães e gatos é a proteção do 
examinador, do auxiliar e do animal, além de facilitar o exame físico, evitar fugas e acidentes 
e permitir as técnicas de diversos procedimentos (como injetar medicações, realizar curativos, 
exames, coletas e etc.). Diversos métodos de contenção podem ser utilizadas, sendo as mais 
comuns a contenção manual para cães e gatos, e a mordaça, focinheira e cambão para os cães. 
 
2. Qual o objetivo principal da imobilização ortopédica e em qual 
situações podemos utilizá-las? 
A imobilização ortopédica tem como objetivo principal bloquear as articulações cranial e distal 
ao ponto de fratura. Elas podem (e devem) ser utilizadas em momentos de traumatismo ou 
fratura, podem ser definitivas ou provisórias e reduzem a dor do paciente, reduzem a lesão 
neurológica e vascular e também facilitam o transporte do paciente e a realização das 
radiografias. 
 
3. Baseado nos vídeos enviados pelo WhatsApp, qual a contra 
indicação da bandagem de Robert Jones? 
Como visto no vídeo da aplicação de Muleta de Thomas, uma das diferenças dessa técnica – 
comparada ao método da bandagem de Robert Jones – é que caso tenha uma ferida em 
determinada região da pata, podemos deixar a região sem colocar esparadrapo, fechando 
apenas o resto da pata e deixando a região da ferida aberta – sendo uma contra indicação fechar 
a ferida, em alguns casos.

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