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Livro - Engenharia para Aquicultura e Desenho Técnico para Engenharia Aquicola
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do escoamento superficial máximo . 7.12-4.1. Método racional.. . 7.12.4.2. Método de Ryves . 7.12-4.3. Método de MacMath . 7.12-4.4. Método do engenheiro Aguiar . 7.13. Bacia hidráulica . 7.13.1. Assoreamento da bacia hidráulica . 7.13.2. Levantamento planialtimétrico . 7.13.3. Cálculo do volume de armazenamento de uma bacia hidráulica . 7.14. Dimensionamento do sangradouro ou vertedouro de uma barragem de terra . 8. BARRAGENS SUBTERRÂNEAS . 8.1. Introdução . 8.2. Histórico . 8.3. Características técnicas . 186 187 187 187 188 189 190 192 193 194 197 198 199 200 201 201 201 202 203 204 213 213 214 215 215 216 219 220 247 247 248 249 8·3.1. 8·3·2. 8·3·3· 8.3-4. 8·3·5· 8·3·6. 8·3·7· 8.3.8. 8.3.9. 9· 9·1. 9·2. 9·3· 9·4· 9·5· 9·5·1. 9·5·1.1. 9·5·1.2. 9.5.2. 9·5·3· 9.6. 9·7· 10. 10.1. 10.2. 10·3· 10-4. 10·5· 10.6. Constituição de uma barragem subterrânea . Perfil de uma barragem subterrânea . Aspectos construtivos . Barragem subterrânea construída com solo argiloso ou areno-argiloso . Barragem subterrânea construída com solo argiloso ou areno-argiloso e proteção plástica . Barragem subterrânea com aluvião revestido de lona plástica . Barragem subterrânea de perfil alteado e aluvião revestido com lona plástica . Barragem subterrânea em alvenaria . Capitação d'água do aluvião . VIVEIRO-BARRAGEM DE ALVENARIA . Definição . Tipos de barragens de alvenaria . Proteção contra o solapamento das barragens vertedouras . Fundação . Estudo da estabilidade de uma barragem insubmersível Determinação do centro de gravidade do maciço . Processo gráfico . Processo analítico . Determinação do centro de impulsão . Momento derrubado r. . Construção de uma barragem de alvenaria . Modelo de projeto . ABASTECIMENTO DE FAZENDAS AQUÁTI- CAS COM BOMBAS ....•...••••.•.•..•....•................. Definição e constituição de bombas . Princípio geral de funcionamento de uma bomba centrífuga Posições do eixo e pressões das bombas centrífugas . Vantagens e desvantagens de uma bomba centrífuga .. Esquema de um conjunto elevatório com bomba centrífuga Potência de um conjunto elevatório . 249 250 253 255 257 259 259 261 261 261 263 264 264 265 266 266 266 267 270 270 280 280 283 283 284 284 286 10·7· 10.8. 10·9· 10.10. 10.10.1. 10.10.2. 10.10·3· 11. 11.1 11.2. 11.3· 11.4· 11.5· 11.6. 11.7· 11.8. 11.9· 11.9·1. 11.9.2. 11.9·3· 11.9-4· 11.9·5· 11.9.6. 12. 12.1. 12.2. 12·3· 12·3·1. 12.3.2. 12·3·3· Curvas características das bombas centrífugas............. 290 Seleção de uma bomba.................................................. 292 Instalação de bombas em série e em paralelo............... 294 Instalação e funcionamento para as estações elevatórias 295 Instalação da tubulação de sucção de uma bomba....... 296 Dimensionamento da canalização de recalque................ 296 Acessórios de uma instalação de bombeamento........... 298 ABASTECIMENTO DE FAZENDAS AQUÁTICAS COM CANAIS .........•..................... 312 Tipos de seções nos canais............................................. 312 Constituição de um canal... ·· 313 Elementos de cálculo de um canal................................. 313 Determinação da descarga ou vazão dos canais regulares e irregulares.................................. 314 Ação da água nos canais 317 Dimensionamento de um canal.. 317 Seção de vazão máxima ou de máxima eficiência......... 319 Determinação gráfica da seção de máxima eficiência..... 320 Obras acessórias para um canal adutor......................... 322 Os revestiInentos............................................................ 323 Preparação e aplicação do concreto na seção hidráulica do canal.......................................... 325 Os saltos hidráulicos ···.......... 325 Os sifões.......................................................................... 327 Divisores de vazão ·.·····......... 329 As curvas ··············........................ 330 SISTEMAS DE FILTRAÇÃO NA ENGENHARIA AQUÁTICA .•......•.••...•.••......•..•........•....•....••.....• 342 Considerações Gerais..... 342 Definição de filtros... 342 Tipos de filtros ··.............. 342 Filtros de tela estacionária... 342 Filtros de areia e cascalho ········345 Filtros de areia sob pressão........................................... 349 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................. 354 1. INTRODUÇÃO Este trabalho é direcionado principalmente aos alun de graduação e pós-graduação de Engenharia de Pesca, Tec- nólogos em Aquacultura, Engenharia Agronômica e Engenha- ria Agrícola, bem como a profissionais e docentes interessa- dos no assunto. Os estudantes e profissionais dos Cursos mencionados, terão as informações básicas, de maneira clara, à solução de problemas quantitativos de água, qualidade do solo, tanques pré-moldados, uso dos materiais de construção, cálculo e construção dos viveiros de água doce, viveiros-barragens de terra, de alvenaria e barragens subterrâneas, abastecimento de fazendas aquáticas com canais e Sistemas de filtração na Engenharia Aquática e, finalmente, sistemas de filtração. A Engenharia para Aquacultura usa de princípios mate- máticos, físicos e químicos para, juntamente com os materiais de construção, edificar os ambientes propícios ao cultivo e manejo, intensivo, semi-intensivo e extensivo dos organismos aquáticos. A construção desses ambientes é muito antiga. De acordo com Wheaton (1977), o primeiro viveiro para criar pei- xes foi construí do a mais de 2.000 anos. Existe hoje, no mun- do, um grande número de profissionais de engenharia envol- vidos no campo da aquacultura, no entanto, há um número reduzido de informações técnicas, principalmente no Brasil, para subsidiar esses técnicos. Para a construção de obras como viveiros, canais de abastecimento, sistemas de drenagem, sistemas de fil- tragem, etc., é necessário um conhecimento tecnológico específico, principalmente, quando se trata da elaboração e implantação de projetos. Este trabalho é composto de doze capítulos: Água, So- los, Materiais de Construção, Viveiros de Água Doce, Tanques Pré-moldados, Viveiro-Barragem de Terra; Barragens Subter- râneas, Viveiro-Barragem de Alvenaria, Abastecimento de Fa- zendas Aquáticas com Bombas, Abastecimento de Fazendas Aquáticas com Canais e Sistemas de Filtração na Engenharia Aquática. Fugimos do aprofundamento técnico sobre os capítu- los para apresentar maior abrangência de informações técnicas sobre Engenharia para Aquacultura que, esperamos suprir, em parte, a demanda de conhecimentos indispensáveis às obras civis mais comuns, no campo da aquacultura, aumentando o acervo bibliográfico já produzido em outras publicações. 36 ~PEDRO NOBERTO DE OLIVEIRA 2. ÁGUA 2.1. Introdução Neste capítulo, pretendemos fornecer informações ge- rais sobre o ambiente natural dos organismos aquáticos, visto que a finalidade do nosso trabalho não se propõe estudar o assunto com profundidade. A água, por ser o meio natural onde vivem os organismos aquáticos (animais e vegetais) da cadeia alimentar, é indispen- sável à sobrevivência desses organismos. Para o bom desenvol- vimento da vida aquática, em seu ambiente natural, é de ex- trema importância proporcionar o equilíbrio físico-químico do meio ambiente. Mudanças climáticas, agentes poluidores, etc. retardam ou aceleram o desenvolvimento dos organismos. 2.2. Fontes de água para aquacultura As águas utilizadas para o cultivo de organismos aquáticos são as superficiaise as subterrâneas. Estas apresentam vantagens e desvantagens, segundo sua origeme o grau de contaminação. 2.2.1. Águás superficiais As águas superficiais são aquelas armazenadas em barra- gens ou represas, lagoas naturais, rios, lagos, poços, córregos, mares, estuários e urbanas. Estas apresentam a desvantagem de estarem sujeitas a contaminações por vários elementos quí- micos. Por exemplo, as águas de irrigação, também, quando usadas no abastecimento de viveiros, poderão estar contamina- das com produtos químicos cujos índices apresentem toxidade aos organismos aquáticos. Com o uso de tecnologia adequada, essas águas poderão servir