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Universidade Federal do Rio de Janeiro| Anatomia – Fernanda Daumas VASOS SANGUÍNEOS GRANDES VASOS DO CORAÇÃO AORTA ❖ O tronco braquiocefálico é o mais calibroso e da origem a dois outros ramos ❖ O primeiro é a artéria subclávia ❖ O ramo mais medial é a carótida comum direita que sobe em região a cabeça ❖ A artéria subclávia direita e esquerda são responsáveis por mandar suprimento sanguíneo para região de membro superior, ombro e raiz do pescoço ❖ Na raiz do pescoço a artéria supra escapular é um ramo da subclávia e está no lado direito e esquerdo ❖ Outra ramificação é a cervical transversa que irriga a raiz do pescoço ❖ Cervical profunda e ascendente ❖ Artérias tireóideas inferiores irrigam a tireoide ❖ Esses ramos são provenientes da subclávia ❖ A carótida comum esquerda se direciona do lado da traqueia e esôfago. Na região da laringe ela se ramifica em carótida externa esquerda e carótida interna esquerda ❖ Existem ramos que saem da subclávia direita e esquerda chamada de artérias vertebrais e são chamadas de vertebrais direita e esquerda. Elas sobem para a região do pescoço passando pelos processos transversos ❖ Na base do crânio elas passam pelo forame magno essas duas arteiras se fundem para formar uma artéria mais calibrosa que é a artéria basilar ❖ Quando as vertebrais penetram o forame magno sobem e se unem formam a artéria basilar na região da ponte e emitem ramos fornecendo suprimento para cerebelo e ponte ❖ Novamente se divide em artéria cerebral posterior direita e esquerda ❖ Essas cerebrais vão fazer irrigação da base do encéfalo e da parte mais posterior dele ❖ As carótidas comuns direita é um ramo do tronco braquiocefálico e esquerda não. Elas sobem e vão originar outros dois ramos carótida interna direita e esquerda e externa direita e esquerda POLÍGONO DE WILLIS ❖ Após penetrar o canal carótico, vai chegar dentro da cavidade craniana e o primeiro ramo que ela mandará vai ser a cerebral média. ❖ A cerebral posterior, direita e esquerda, vão se unir à cerebral média, por dois ramos arteriais, chamados de artérias comunicantes posteriores. Então, as comunicantes vão comunicar uma artéria à outra, fazendo uma via de comunicação, o que é chamado de vasos de anastomose (quando muitas artérias se entrelaçam e comunicam). ❖ Haverá outra comunicante, a comunicante anterior, que vai fazer a comunicação da artéria cerebral anterior, direita e esquerda. Então, há uma artéria cerebral média para cada lado, bem no meio. Delas vão partir comunicantes para trás e para frente, a anterior vai ligar cerebrais anteriores, e a posterior unirá as cerebrais posteriores. ❖ A partir daí, chama-se Polígono de Willis. O nome mais utilizado é círculo arterial. Qual a importância desse polígono? Uma vez que tem uma rede anastomótica de várias artérias comunicando lado direito com o lado esquerdo, caso ocorra alguma oclusão temporária, toda a ramificação vai suprir a área ocluída. Isso é um meio que o encéfalo tem de esperar até que um procedimento de reversão ocorra Vasos sanguíneos Universidade Federal do Rio de Janeiro| Anatomia – Fernanda Daumas VASOS SANGUÍNEOS Continuação sobre os outros ramos ❖ A carótida externa esquerda e direita, são as artérias mais mediais. Elas vão subir ao longo do pescoço, mas vão parar na região da face, para fazer suprimento dessa região. Também vão mandar alguns ramos que vão penetrar diversas estruturas ao longo do crânio, para originar artérias que vão irrigar meninges, principalmente a dura-máter. ❖ Então, resumidamente, a irrigação da dura- máter é proveniente de ramos da carótida externa. ❖ Também vai suprir a região de couro cabeludo, emitindo alguns ramos, como por exemplo: artérias temporais superficiais, as supra-orbitais, supra-trocleares e auriculares posteriores, próximas às orelhas. ❖ Para a face ela também vai mandar ramos, e cada um deles vai ter uma denominação, de acordo com a região que vai irrigar. Por exemplo, o ramo mais inferior, a artéria lingual, que vai fazer a irrigação da língua, artéria facial, para irrigar a face, artéria mentual que vão emergir pelo forame mentual, fazendo a irrigação de queixo, a maxilar que gera mais duas, e a temporal superficial ❖ O suprimento arterial do pescoço vai ser oriundo de alguns ramos da carótida externa também. A partir da carótida externa haverá diversos ramos que vão irrigar o pescoço. Dá- se ênfase à tireóidea superior (a tireóidea inferior tem origem da subclávia). Parte descendente da Aorta ❖ A parte descendente vai ser responsável por fazer a irrigação do tórax. A partir dela vão haver ramos laterais saindo, originando as artérias intercostais posteriores. Cada uma delas vão estar nos espaços intercostais, na parte posterior e virão diretamente da aorta. A irrigação da parte anterior, as artérias intercostais anteriores, partem da a. subclávia. VEIA CAVA ❖ Existem as veias cavas superior e inferior, que vão chegar no átrio direito. Essa veia cava vai possuir duas ramificações, a veia braquiocefálica direita e a esquerda. ❖ A partir dessas veias braquiocefálicas haverá ramificação envia subclávia direita e esquerda, e uma ramificação mais vertical, que são as veias jugulares internas. As veias subclávias direita e esquerda vão fazer drenagem venosa dos membros, assim como de ombro, raiz do pescoço... ❖ A jugular interna direita vai subir ao longo do pescoço, drenando toda a região de sangue da cabeça/do encéfalo do lado direito. A esquerda, do lado esquerdo. ❖ Com relação à drenagem venosa do encéfalo, dependendo da região do encéfalo, haverá os seios, que são alargamentos de veias, que vão ser responsáveis por fazer drenagem dessa região. Então, o sangue cai nesse seio e é direcionado para uma via em comum que leva em direção às veias jugulares internas. Universidade Federal do Rio de Janeiro| Anatomia – Fernanda Daumas VASOS SANGUÍNEOS ❖ Todos esses seios vão convergir de alguma forma para serem drenados para a jugular interna, que acaba sendo uma tributária da veia cava superior. ❖ Quando se fala em artéria, uma artéria se divide na outra, originando ramos. Ela se ramifica ou divide em outras menos calibrosas. ❖ No caso das veias, temos veias de menor calibre se unindo em outras mais calibrosas. Usa-se o termo convergir. ❖ As veias jugulares internas também vão ser responsáveis por fazer a drenagem da região de face. Haverá veias com o mesmo nome das artérias, para tirar esse sangue e direcionar para o coração. ❖ No caso da face, haverá veias que são tributárias, que vão convergir para a jugular interna e depois para a veia cava superior. Toda drenagem relacionada a parte superior será na cava superior. ❖ O couro cabeludo também terá tributárias da jugular interna para drenar o sangue. ❖ A drenagem do pescoço vai ser da veia jugular externa. Haverá tributárias que vão convergir em direção à jugular externa, levando esse sangue em direção à veia cava superior. Como por exemplo, há um arco conformado pelas veias jugulares anteriores ao pescoço, que possui uma certa comunicação entre si. ❖ Também há veias tireóideas superiores, que vão ser tributárias para as jugulares internas, sempre andando em paralelo com as artérias. A única que não possui artéria correspondente é a veia tireóidea média (tributária da jugular interna). As tireóideas inferiores vão ter como tributária a subclávia.’’ ❖ Com relação à drenagem venosa, há um sistema àzigo-hemiázigo. É uma forma de comunicação entre veias para mandar o sangue em direção a uma região em comum. Do lado esquerdo da parte torácica posterior, há um sistema hemiázigo de veias, ouseja, veias intercostais posteriores, vão drenar para uma veia chamada de hemiázigo. Essa veia está anteriormente à coluna vertebral. ❖ E, a veia hemiázigo, vai acabar convergindo para uma outra veia do lado direito, que é a veia ázigo, que vai receber sangue das intercostais posteriores do lado direito. Quando esse sangue chega, ele é direcionado ao tronco braquiocefálico (veia) e a veia cava superior. ❖ No caso da drenagem venosa da parede anterior, há as veias torácicas internas, que vão drenar para o sistema àzigo também
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