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TRIAGEM BÁSICA NA SALA DE EMERGÊNCIA
ÍVENA B. FIUZA | MEDICINA
1. UM DOS PRIMEIROS OBJETIVOS É CLASSIFICAR A QUEIXA DOS PACIENTES. 
Para estabelecer os critérios de gravidade, colher a queixa principal, 
evolução da doença, estado geral do paciente, escala de dor, nível 
de consciência, medicações em uso, comorbidades e alergias, aferir 
PA/ temperatura/ SatO2/ FC/ FR. 
2. SEGUIR PARA A CLASSIFICAÇÃO EM CORES 
VERMELHO: atendimento imediato (Emergência!). Caso gravíssimo, o 
paciente precisa de tratamento imediato e possui risco iminente de 
morte(ex: PCR, IAM, politrauma, choque hipovolêmico). 
LARANJA: muito urgência. Caso grave. Paciente necessita de 
atendimento o mais prontamente possível. Risco de evoluir para 
morte. 
AMARELO: Urgência. Gravidade moderada. Paciente possui 
condições clínicas de aguardar. 
VERDE: Pouco urgente. Exige atendimento médico, em geral de até 
1 hora, mas não tem risco de morte. 
AZUL: não urgente. Caso de menor complexidade e sem 
problemas recentes. Paciente deve ser atendido e acolhido, mas não 
tem risco de morte. 
3. Atendimento inicial do médico 
Reavaliar e reconhecer acometimentos que são prioridades e que 
devem ser tratados imediatamente. Identificar as síndromes graves 
de três sistemas: cardiovascular, respiratório e neurológico. 
Pacientes com os seguintes achados nos ligam um alerta para 
acometimentos de potencial risco de morte: 
- Rebaixamento do nível de consciência (queda > igual a 2 na ECG) 
- Alteração dos SSVV: FR > 36 irpm ou < 8 ou uso de 
musculatura acessória. SatO2 < 90%; FC > 130 bpm ou < 40 
bpm; PAS < 90 mmHg; TEC > 3 segundos. 
- Achados emergenciais: precordialgia/ dor torácica; febre com 
suspeita de neutropenia, suspeita de obstrução de VA, alterações 
neurológicas agudas,, hematêmese, enterorragia e hemoptise, dor 
intensa. 
4. Conduta inicial do paciente crítico 
Após reconhecer um paciente crítico, reconhecer: está sem pulso? 
Sem respiração? Se sim, iniciar protocolo de reanimação de acordo 
com ATLS. 
Se não estiver em parada: MOV! Monitorização (PA, FC, FR, SatO2), 
Oxigenioterapia e Venóclise. 
5. REALIZAR : 
- ANAMNESE OBJETIVA: identificar queixa e duração objetiva. (O 
que o sr está sentindo agora? Que horas começou? Já sentiu 
isso antes? Como é a dor?) e pesquisar fatores associados, 
antecedentes patológicos, uso de medicações, se tem 
acompanhamento médico e/ou alguma receite ou exame prévio. 
- EXAME FÍSICO MÍNIMO: direcionado. Atentar-se aos achados 
importantes. 
6. O tripÉ básico consiste em: 
MOV + EF mínimo + Anamnese direcionada 
Após isso, elencar o paciente em algum diagnóstico (se possível), 
solicitar exames necessários e iniciar condutas terapêuticas.

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