Já tem cadastro?
Você viu 1 do total de 3 páginas deste material
Prévia do material em texto
Portaria n° 354 de 10 de março de 2014 Publica a proposta de Projeto de Resolução “Boas Práticas para Organização e Funcionamento de Serviços de Urgência e Emergência. Unidade de Emergência: tem que ser do lado de fora, não pode ser 1° ou 2° andar. Devendo ser na porta; COMPLEXO REGULADOR: Serviço social + central de leitos + rede assistencial + central consultas especializadas + central de exames especializados + outras centrais reguladoras = estão interligadas na CENTRAL DE REGULAÇÃO MÉDICA DE URGENCIA. Nesta serve para organizar o sistema, mostrando qual será o melhor hospital, direcionando. Um grande desafio: superlotação, muitos acompanhantes; o que diminuiu pela covid. Muitas macas no corredor pelo baixo n° de leitos. A demanda é grande devido a pobreza, assim a quantidade de doenças é grande. IDEAL: local que deve estar em condições de realizar intervenções imediatas e invasivas (RCP, AVC E IAM). Estrategicamente na frente da instituição; Espaço deve oferecer agilidade na recepção e atendimento (internação, exame, transferência e transporte do paciente); Situações de maior gravidade tem prioridade no atendimento; Recepção Realidade hoje das emergências: superlotação. Emergência: Constatação de condições de agravo a saúde que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte. Pode levar o paciente a óbito em minutos. Urgência: ocorrência imprevista de agravo a saúde com ou sem risco potencial de vida. O serviço de urgência e emergência: Pode funcionar como um serviço de saúde independente ou inserido em um estabelecimento como internação e maior capacidade de resolução; Deve estar estruturado e organizado de acordo com a rede de atenção a saúde existente; Deve possuir, ou estar inserido em um estabelecimento de saúde que possua, Licença de funcionamento expedida pelo órgão sanitário Competente; A administração deve prever e prover recursos humanos, equipamentos, materiais e medicamentos necessários; Seus líderes são responsáveis por planejar, implementar e garantir a qualidade processos assistenciais; Deve dispor de instruções escritas e atualizadas das rotinas técnicas implementadas; Assegurar a assistência integral e interdisciplinar; Possuir estrutura organizacional documentada; Preservar a identidade e a privacidade documentada; Preservar a identidade e a privacidade do paciente; Promover um ambiente acolhedor. Responsável técnico (Médico) Equipe médica Enfermeiro exclusivo da unidade Equipe de enfermagem Assistente social - Todos os profissionais de urgência e emergência devem ser vacinados hepatite B, tétano. - Os profissionais devem receber treinamentos e educação permanente em conformidade com as atividades desenvolvidas. Desenvolvimento de novas técnicas e tecnologias em saúde. Infraestrutura Física - Dimensões de acordo à demanda, complexidade e perfil assistencial da unidade. - Área externa coberta para entrada de ambulâncias; Sala de recepção e espera, com banheiros para usuários; Sala para arquivo de Prontuários e Fichas de atendimento; Sala de Classificação de risco*; Área para higienização; Consultórios; Sala do serviço social; Sala de procedimentos e administração de medicamentos; Sala de Nebulização; Sala de reanimação e estabilização; Sala de observação e isolamento; Posto de Enfermagem. - Farmácia, almoxarifado, vestiários com banheiro, depósito para resíduos sólidos, sala para redução de fratura e colocação de gesso. - Depósito de material de limpeza; Morgue/necrotério; rede de gases; energia elétrica de emergência; abastecimento de gás medicinal. Materiais e Equipamentos - Estetoscópio (adulto e infantil); Esfigmomanômetro (adulto e infantil); Otoscópio (adulto e infantil); Oftalmoscópio; espelho laríngeo; ventilador manual e reservatório (adulto e infantil); Desfibrilador; Marcapasso externo; Monitor cardíaco; Oxímetro de pulso; Eletrocardiógrafo; Glicosímetros e fitas; Aspiradores; Bombas de infusão; Cilindros de oxigênio portáteis; Cama hospitalar com rodas grades laterais; ventilador mecânico (adulto e infantil); Foco cirúrgico portátil; - Emergências lotadas; - Máscaras, sondas, drenos, cânulas, pinças e cateteres; Laringoscópio (adulto e infantil); Material para traqueostomia; Equipos de macro e microgotas; Prancha longa para imobilização; Prancha curta para RCP; Medicamentos; Poltronas removíveis destinadas ao acompanhante; Colares de imobilização cervical. - Os profissionais devem assegurar o estado de integridade dos materiais e equipamentos, bem como, registrar a realização de manutenções preventivas e corretivas! - Cateter para acesso central; Drenagem de tórax; Pequena cirurgia; Curativos; Flebotomia; Punção lombar; Cateterismo vesical; Entubação endotraqueal adulto / infantil/ neonatal. Carrinho de Emergência Gavetas, prancha curta para RCP. Mesinha em cima: desfribilador. 1° gaveta: droga vasoativas: adrenalina, noradrenalina; dopamina, nitroglicerina (pacientes com angina); utilização para PCR é na primeira gaveta ou após RCP. Na 2° gaveta é reposição eletrolítica: cloreto de sódio, sulfato de magnésio, cloreto de potássio. Na 3° gaveta fica o material de punção, cateter de punção, sonda nasogástrica. Medicações: Adrenalina 1mg/ml; Amiodarona; Aminofilina; Atropina 0,5mg/ml; Bicarbonato de sódio 8,4%; Digitálico; Dopamina 50mg; Glicose 50% (20ml); Glicose 25% (20ml); Gluconato de cálcio 10%.; Furosemida 10mg/ml; Noradrenalina 1mg/ml; Solu-cortef 100 mg e 500 mg; Água destilada 10ml; Xylocaína 2% s/a; Solução fisiológica 0,9%; Solução glicosada 5%; Solução glicosada 10%; TreWay; S/eringas de 5ml,10ml e 20ml; Cateter jelco números: 14,18,20,22 e 24. Materiais: Equipos macrogotas e microgotas; Equipo polifix; Luvas de procedimentos; Luvas cirúrgicas; Micropore e esparadrapo; Scalp 19 e 21 Gazes; Tábua para massagem cardíaca; Laringoscópio e lâminas curvas e retas; Pilhas novas; Xylocaína gel; Cateter de aspiração; Sondas endotraqueais 7,5; 8,0 ;8,5 e 9,0; Sondas endotraqueais infantis; Cadarço; Cânulas de guedell adulto e infantil; Ambú adulto e infantil; Eletrodos; Agulhas 40x1; Agulhas 25x7; Agulhas 25x8; Agulhas 13x4,5 Agulhas: maior referência, maior o calibre; Observações importantes: É muito importante a conferência do carro de emergência em cada plantão; reponha imediatamente os materiais ou medicamentos que estiverem faltando. Somente utilize esses materiais em casos de emergência. Processos Operacionais Assistenciais Classificação de risco: Ações de farmacovigilância, tecnovigilância, hemovigilância; Prevenção e controle de infecções e eventos adversos; Investigação epidemiológica de surtos e eventos adversos; Uso racional de medicamentos; Transporte inter hospitalar. - Considera o grau de necessidade do paciente e a ordem de atendimento; - Deve ser efetuada por Profissionais capacitados. - Vermelho (emergência) risco imediato de perder a vida; amarela (urgente) condição que pode se agravar sem atendimento; Verde (pouco urgente) baixo risco de agravo imediato a saúde; Azul (não urgente) sem risco imediato de agravo a saúde. Queixa principal e Classificação de risco - Auxilia a categorizar imediatamente o tipo geral do problema (ex: cardíaco, traumático). E é importante para a triagem. - Estado mental alterado, coma, febre, dor torácica, dor abdominal, náuseas, vomito, cefaleia, síncope, vertigem, tontura, convulsões, dor lombar, anafilaxia. O paciente: Portador de enfermidade crônica que piora seu estado; Acidente automobilístico; Febre; Paciente que já realizou internações anteriores; O atendimento Inicial: medo de morrer, vivencia de dor, ansiedade = menor equilíbrio do paciente. Priorizar as intervenções no sentido de remover qualquer fator que ameace a vida do paciente, mas também minimizara insegurança e dúvida do mesmo. A família do paciente: Permite compreender melhor a situação do paciente e o tipo de relação existente entre ele e sua família. Esclarecer o quadro real do paciente; solicitar a colaboração da família. Situações especiais (comuns): Suicidas, indivíduos alcoolizados, agressivos, conduzidos por agentes da lei, atendimento, pré-hospitalar de pacientes vítimas de acidentes. O profissional deve se preocupar também com sua integridade física. Registro: Todos os passos diagnósticos e terapêuticos; realizados devem ser fidedigna e minuciosamente registradas no prontuário. Em situações de procedimento de risco como cirurgias deve sempre que possível conseguir um a autorização por escrito do paciente ou responsável. Condutas nas Emergências Paciente chega Unidade O Enf° deve avaliar o risco de vida Estabilização do quadro Diagnóstico diferencial formulado na sala de urgência deve iniciar com a condição mais grave possível (ao invés da mais comum) que possa explicar a apresentação do paciente Não havendo mais risco de vida ou após a melhora completa do paciente, o paciente deve ser encaminhado a outra unidade do hospital ou receber alta, conforme o caso. Classificação de risco Objetivos: - Avaliar o paciente logo na sua chegada ao pronto socorro, humanizando o atendimento - Descongestionar o pronto-socorro e ambulatório - Reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com que o paciente seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade - Determinar a área de atendimento, devendo o paciente ser encaminhado diretamente as especialidades conforme protocolado. Ex: ortopedista, ambulatórios. - Informar o tempo de espera; - Retomar informações a familiares. A enfermagem na Unidade de Emergência - Desafio: Oferecer uma assistência humanizada de enfermagem em ambiente que envolve pacientes críticos; - Papel assistencial, papel de líder, papel de pesquisador - Liderança: Capacidade de influenciar um grupo em direção a realização de metas. - Empatia: Capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias. - Agilidade: Capacidade de executar movimentos rápidos e ligeiros, como mudanças nas direções ou destreza para fazer algo de forma veloz; - Habilidade: Qualidade de quem é hábil, tem capacidade, destreza; - Tranquilidade: Isenção de agitações, de inquietações, de perturbações ou de alvoroço - Delicadeza: Sutileza, gentileza, suavidade SAE em serviços de urgência e emergência - Direciona o Processo de Enfermagem; - Permite o desenvolvimento e a organização do trabalho da equipe de enfermagem; - Permite detectar as prioridades de cada paciente de acordo com suas necessidades; - Estimula o raciocínio crítico-reflexivo do Enfermeiro; - Desafios a implementação da SAE: Apoio da administração dos serviços; despreparo da equipe de enfermagem; dimensionamento inadequado de funcionários; desvalorização da SAE por profissionais de outras áreas.
Compartilhar