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Semiologia psiquiátrica - Curso LANNGEP - Karen Soares

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CURSO LANNGEP 
SEMIOLOGIA PSIQUIÁTRICA – PROF° THIAGO HOLANDA 
Karen Soares – 2021.1 
ESTRUTURA DA ANAMNESE 
 Identificação 
 Queixa principal 
 HDA: estabelecer linha do tempo completa sobre 
como os sintomas começaram; personalidade pré-
morbida. 
- Iniciar com o que trouxe o paciente; por que ele veio 
hoje? 
- Iniciar com o início da doença (por exemplo: dois anos 
atrás). 
PERSONALIDADE PRÉ-MORBIDA: se eu conhecesse você 
antes do início dos sintomas que você me relatou, como 
você se descreveria para mim? 
 IOA 
 Antecedentes pessoais (fisiológicos e patológicos) 
 Hábitos e vícios 
 Antecedentes patológicos familiares 
 Relacionamento e dinâmica familiar 
 Exame físico 
 Exame neurológico 
 Exame mental 
 Hipótese diagnóstica 
 Plano terapêutico e conduta. 
EXAME DO ESTADO MENTAL 
 Não existe um momento para começar, ele deve 
ser feito durante a anamnese. 
 Função mental: 
- Humor: pode ser ansioso 
ASPECTO GERAL 
 Estado do paciente 
 Higiene 
 Vestimentas 
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
 Estado de alerta/ sensório. 
 Pode ser: 
- Alerta 
- Obnubilado 
- Sonolento 
- Comatoso 
 Posso colocar a escala de coma de Glasgow, caso 
necessário. 
ORIENTAÇÃO AUTO E ALOPSÍQUICA 
 Auto: quem ele é. 
 Alo: tempo e espaço – que dia é hoje? 
ATENÇÃO 
 Capacidade de direcionar a consciência para um 
objeto. 
 Voluntária e espontânea. 
 Tenacidade (hipertenaz, normotenaz hipotenaz) – 
estímulos externos não mudam o foco. 
 Vigilância (hipervigil, normovigil, hipovigil) – voltar 
para estímulos externos. 
MEMÓRIA (FIXAÇÃO E EVOCAÇÃO) 
 Não colocar queixas do paciente. 
 Devemos observar alterações de memória, 
testando ou observando a fala sobre alguns fatos. 
SENSOPERCEPÇÃO 
 Alteração dos órgãos do sentido 
 Ilusões e alucinações 
 Inferência indireta – registrar caso o paciente 
tenha comportamento sugestivo de alucinação. 
PENSAMENTO (CURSO, FORMA E CONTEÚDO) 
 Avaliar através da linguagem 
 Tipo: prolixo, vago, pobre, deficitário, demencial. 
 Curso: velocidade, o quanto de pensamento 
produz por tempo, fluxo do pensamento 
(acelerado?) 
 Forma: organização; ideias ligadas, congruentes. 
 Conteúdo: assunto do pensamento. 
LINGUAGEM 
 Afasia, disartria, gírias, tiques vocais, etc. 
HUMOR E AFETO 
 Ansioso, apático, triste, irritado, eufórico. 
 Afeto congruente com humor? 
CURSO LANNGEP 
 Modulação: hipo, normo ou hipermodulado. 
INTELIGÊNCIA 
 Posso solicitar uma avaliação psicológica para 
avaliar o QI. 
 Esperar de acordo com o que é esperado para 
idade e escolaridade. 
JUÍZO DE REALIDADE 
 Capacidade de realizar um julgamento diante de 
um fato (cachorro latiu – foi a karen que fez ele 
latir para me ridicularizar). 
VOLIÇÃO 
 Capacidade de decisão. 
PSICOMOTRICIDADE 
 Marcha e outras alterações motoras. 
SENTIMENTOS DE TRANSFERÊNCIA E 
CONTRATRANSFERÊNCIA 
 Transferência: o que o paciente sente em relação 
ao examinador. 
 Contratransferência: o que o examinador sente em 
relação ao paciente – medo, empatia, amor, raiva, 
compaixão – ferramenta válida para o diagnóstico. 
INSIGHT 
 O que o paciente sabe/ acreditar ter acerca da 
doença ou estar doente. 
 Insight pode ser: preservado, parcial ou pobre. 
TRATAMENTO VOLUNTÁRIO OU INVOLUNTÁRIO 
 Está ali porque quer? 
EXAME FÍSICO 
 Depende de cada caso: 
- Sempre: paciente com causa orgânica. 
- Nunca: paciente em psicose. 
ENCERRANDO A CONSULTA 
 Atenção ao tempo 
 A arte do deixar falar e interromper 
 Não deixar o essencial para o fim 
 Impressões diagnósticas: o que você achou que ele 
tem? Falar com a doença sobre o paciente. 
 Psicoeducação: o que me levou a crer que o 
paciente tem essa doença? Explicar para ele. 
 Proposta terapêutica 
 Contrato terapêutico: explicar como funcionará os 
processos da consulta.

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