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Coma e morte encefálica - Discussão

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CONFERÊNCIA COMA E MORTE ENCEFÁLICA 
Karen Soares – 2021.1 
CASO 1 
 
 Hipótese: intoxicação medicamentosa 
 Paciente jovem 
 Pupilas mióticas: pacientes jovens com intoxicação 
 Resposta motora simétrica 
 Em paciente com AVC isquêmico a maior parte das lesões que causam rebaixamento da consciência acontece em artéria 
basilar. 
 É necessário a presença de lesão focal 
ENCEFALOPATIA DE WERNICK 
 Deficiência de tiamina (B1) 
 É uma patologia de instalação progressiva 
 Alteração cognitiva, alteração de macha, alteração da motilidade ocular 
 Histórico de uso de álcool 
 Atentar para a reposição de glicose – risco de desencadear uma síndrome de Wernick 
 A TC de crânio pode ser normal, já a RM é capaz de apresentar mais achados. 
ENCEFALITE HERPÉTICA 
 Paciente imunossuprimidos 
 Acomete o lobo temporal 
 Paciente pode cursar com convulsão 
 É um quadro que se instala ao longo de 24-48 horas 
 Indica punção lombar 
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA GLICOSE 
 Hipoglicemia: mimetizador de AVC, encefalite 
 Sempre realizar glicemia capilar 
 As manifestações podem aparecer em hipo ou hiperglicemia. 
CASO 2 
 
 
 
 Paciente idoso com maior risco de distúrbios hidroeletrolíticos. 
 Hiponatremia: uso de furosemida ou ISRS (síndrome serotononinérgica), anticonvulsivantes (carbamazepina). 
 Se não achamos sinal focal devemos investigar causas sistêmicas 
Na dúvida punciona: encefalite herpética, meningite tuberculosa... 
 TC de crânio com contraste: suspeita de HSA 
 Pesquisa de RT-PCR SARS COV2: paciente estão cursando com rebaixamento de consciência e mioclonia. 
CASO 3 
 
AVC HEMORRÁGICO DO MESENCÉFALO 
 Perda de consciência súbita 
 Ataque a formação reticular ascendente 
 Afetando o nervo óculo motor (mesencéfalo) 
 Paralisia de terceiro nervo: desvio de olho único. 
 Síndrome de Weber – diagnóstico topográfico: 
- III NC ipsilateral + hemiparesia contralateral 
- Olho paralisado de um lado (pupila midriátrica) + paralisia contralateral 
FOVILLE 
 Lesão do VI + trato piramidal 
 Músculo reto medial alterado 
CASO 4 
 
 
 Para determinar o protocolo é necessário avaliar os pré-requisitos para ABRIR o protocolo de morte encefálica: 
- Lesão encefálica grave? 
- Uso de fármaco depressor do SNC 
- Causa conhecida, que justifique a morte encefálica com dano cerebral irreversível 
- Necessita de 2 testes clínicos e 1 exame complementar: para fechar o protocolo. 
 Se eu tenho TC de crânio normal não posso realizar protocolo de morte encefálica. 
CASO 5 
 
 Sinal de Lázaro: resposta medular central; pacientes em situação de morte encefálica com manifestações bruscas; 
estiramento das fibras da medula espinhal; a presença dele não inviabiliza a continuidade dos testes; o paciente não tem 
consciência desses critérios. 
 Devemos seguir o protocolo 
CASO 6 
 
 Prolongação da paciente em ventilação mecânica para aumentar a viabilidade do bebê. 
 Acompanhamento multidisciplinar.

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