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ELETROCARDIOGRAMA NORMAL

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ELETROCARDIOGRAMA NORMAL
· Exame não invasivo, rápido e de baixo custo.
· Registra indiretamente a atividade elétrica do coração.
· Sinais do ECG são registrados em um papel.
· O eletrocardiograma registra basicamente dois fenômenos: 
– a despolarização, que é a transmissão do estímulo através do músculo cardíaco.
– a repolarização, que é o retorno do músculo cardíaco estimulado ao estado de repouso.
· O miocárdio apresenta dois grupos de células:
- Fibras musculares contráteis responsáveis pela função bomba.
- Células do sistema elétrico automatismo (produção do estímulo elétrico) e condução da corrente elétrica originada no coração.
Obs: o automatismo cardíaco predomina no nó sinusal células despolarizam-se com frequência maior e são moduladas pelo sistema nervoso autônomo. 
· Estímulo elétrico produzido no nó sinusal fibra cardíaca se despolariza contração do miocárdio. 
· Embora o estímulo elétrico propague-se bem pelas miofibrilas contráteis, no sistema especializado de condução a velocidade é maior.
· Desse modo, a corrente elétrica propaga-se: 
- mais rapidamente nos átrios por meio de fibras diferenciadas (tratos internodais).
- nos ventrículos pelo sistema de condução intraventricular (feixe de His, ramos direito e esquerdo, divisões dos ramos e fibras de Purkinje).
· No nó atrioventricular as células retardam a velocidade de condução do impulso elétrico Esse retardo fisiológico é importante para que os átrios possam esvaziar-se completamente antes da contração ventricular.
- Nó sinusal - AD AE nó AV sistema His-Purkinje VD VE
POTENCIAL DE REPOUSO É a carga elétrica inicial da célula cardíaca!
· É a diferença de potencial elétrico através de sua membrana. 
- no interior da célula há predominância de íons potássio (K+) interior: -
- no exterior predominam sódio (Na+) exterior: +
· Os íons K+ tendem a sair por força de um gradiente químico e contra um gradiente elétrico, até atingirem um equilíbrio A saída de K+ deixa o interior da célula eletricamente negativo (pois a célula está perdendo carga positiva), enquanto o lado externo da membrana celular permanece positivo.
· Essa diferença de potencial entre os meios intra e extracelular pode ser medida por microeletrodos, sendo da ordem de –90 mV (potencial de repouso da célula cardíaca). 
DESPOLARIZAÇÃO: ESTÍMULO NA MEMBRANA ABRE CANAIS DE NA+ NA+ ENTRA E A CÉLULA FICA MAIS POSITIVA EM RELAÇÃO AO SEU INTERIOR.
· É a ativação da célula quando recebe um estímulo elétrico.
· Este, ao atingir a membrana celular, diminui a resistência elétrica e aumenta a permeabilidade ao Na+ Os canais rápidos abrem-se, permitindo a entrada rápida de íons Na+.
· Seguidos por íons Ca++ pelos canais lentos.
· Esse fenômeno causa a inversão da carga elétrica da membrana celular, que se propaga de célula para célula como uma corrente de positividade.
· Célula perde sua condição de polarizada para despolarizada.
· O registro elétrico da despolarização: potencial elétrico.
REPOLARIZAÇÃO:
· É o fenômeno inverso, há recuperação elétrica e a célula volta a ficar polarizada.
· DIPOLO SÃO 2 CARGAS IGUAIS EM MÓDULO, COM SINAIS CONTRÁRIOS E SEPARADAS POR UMA DISTÂNCIA ELE PODE SER REPRESENTADO POR UM VETOR. 
· - +
POTENCIAL DE AÇÃO:
· Quando a célula é estimulada, a polaridade elétrica da membrana inverte-se e o potencial varia.
· O potencial de ação é o gráfico da variação do potencial elétrico da membrana celular durante o ciclo cardíaco.
· O restabelecimento do equilíbrio iônico faz-se pela bomba de sódio e potássio com energia fornecida pelo sistema ATP.
· Resultado de fluxos iônicos passivos movendo-se segundo gradientes eletroquímicos pelos seus canais iônicos específicos.
· FASE O Despolarização rápida: Abertura de canais de sódio; Entrada de sódio na célula, tornando o interior da célula mais positivo (PA vai de -90mV a +30mV); Corresponde ao QRS no ECG.
· FASE 1 Repolarização rápida: Fechamento dos canais de sódio; Abertura de canais de potássio (saída de K); A membrana se repolariza quase a zero; Corresponde ao ponto J do ECG. 
· FASE 2 Platô: Abertura de canais de cálcio voltagem dependente (entrada de Ca 2+); Saída de K e de cloreto; Segmento ST do ECG.
· FASE 3 Repolarização rápida final: Fechamento dos canais de cálcio; Saída de K mais rápida; Corresponde a onda T no ECG.
· FASE 4 Repouso: O potencial de repouso é negativo; ação da bomba Na-K com gasto de energia. 
AUTOMATISMO:
· Algumas células do sistema elétrico (células marca-passo) podem gerar o estímulo elétrico espontaneamente.
· Essas células têm potencial de repouso próximo do potencial limiar: –60 mV.
· É a propriedade fundamental das células do nó sinusal (marca-passo do coração), mas pode ocorrer em outras células dos átrios e também dos ventrículos.
· PA de resposta lenta (nó sinusal e nó AV); Não tem canais rápidos de Na; Não tem fase zero.
· Despolarização é pelo influxo de Ca 2+.
· Não tem potencial de repouso constante.
· Despolarização gradual. 
· O sistema elétrico ou excitocondutor, é constituído por três tipos de células: 
Células P ou células marca-passo, células T ou transicionais e células de Purkinje.
- P localizam-se no nó sinusal e no nó atrioventricular; responsáveis pelo desempenho da função de automatismo; predominam os canais lentos de cálcio. 
- T estão localizadas na periferia do nó sinusal; responsáveis pela conexão entre as células P e o tecido atrial circundante.
- Células de Purkinje encontradas nos feixes de Hiss; apresentam maior densidade de canais rápidos de sódio e, consequentemente, maior velocidade de condução. 
- Fibras musculares contráteis As células contráteis são encarregadas da função de bomba ou inotropismo cardíaco e representam 99% das fibras do miocárdio atrial e ventricular. 
DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL (ONDA P):
· Nó sinusal localiza-se na porção superior do átrio direito o estímulo elétrico ativa inicialmente o átrio direito e depois AE.
· Onda P no ECG é a soma das variações de potencial dos átrios.
· SÂP: orientado para a esquerda e para baixo. 
· Na vertical (amplitude) até 2 quadradinhos.
· Na horizontal (duração) até 2,5 quadradinhos 0,08 a 0,11 segundos. 
· Morfologia: arredondada e simétrica.
· Orientação espacial varia de 0° a +90° no plano frontal. 
DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR (COMPLEXO QRS):
· Inicialmente, o septo é ativado.
· A corrente elétrica proveniente do ramo direito do feixe de His despolariza o septo do lado direito em direção ao esquerdo.
· E a do ramo esquerdo, da esquerda para a direita.
· Massa do VE é 2 a 3 vezes maior que a VD as forças elétricas da parede septal esquerda predominam sobre as do lado direito. 
- Um eletrodo colocado à esquerda do coração registra no eletrocardiograma uma onda inicial negativa (onda q), correspondente à despolarização do septo.
· Em seguida, ocorre a despolarização das paredes livres dos ventrículos. Nesse momento, a soma das forças elétricas das paredes dos dois ventrículos determina um vetor 2, ou vetor das paredes livres, agora orientado para o lado esquerdo. 
- O ECG registrado através do mesmo eletrodo exibe uma onda positiva de maior magnitude (onda R), que corresponde à despolarização predominante da parede ventricular esquerda. 
· Finalmente, a ativação das porções basais dos ventrículos, aquelas próximas do sulco atrioventricular, é responsável pelo vetor 3, que inscreve uma pequena onda final negativa no ECG (onda s).
· SÂQRS: para esquerda e para trás, apontando para o ventrículo esquerdo.
- Onda Q: a primeira onda do complexo QRS negativa em uma derivação.
- Onda R: qualquer onda positiva.
- Onda S: qualquer onda negativa, desde que não seja a primeira onda do complexo (nesse caso, seria onda Q). 
· Duração 0,4 a 0,11 segundos.
· Amplitude 5 a 20 milímetros (plano frontal) e 10 a 30 milímetros (derivações precordiais).
· Assume a morfologia de um complexo polifásico porque o estímulo elétrico despolariza inicialmente o septo, em seguida as paredes livres dos ventrículos e, por último, as porçõesbasais, mudando a orientação espacial em cada uma dessas regiões.
· É importante ainda avaliar a progressão normal das ondas R nas derivações precordiais, que aumenta progressivamente de V1 até V5 ou V6. 
REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR (ONDA T):
· As células próximas do epicárdio repolarizam-se mais rapidamente que aquelas das regiões vizinhas ao endocárdio.
· A onda T é paralela ao QRS na maioria das derivações do ECG, e o vetor espacial SAT tem a mesma orientação do SAQRS no plano frontal. 
- Duração 0,12 segundos; 
- Morfologia: onda assimétrica (de início lento e término rápido); 
- Amplitude: 10 a 30% do QRS; 
- Positivo em quase todas as derivações.
· Onda U Última onda do ECG; 
- Morfologia: onda assimétrica (de início lento e término rápido); 
- Amplitude: 5 a 25% da onda T; 
- Visível apenas a FC baixa.
· Intervalo PR ou PQ É a medida entre os inícios da onda P e do complexo QRS.
- Duração: 0,12 a 0,20 segundos.
- Corresponde ao tempo gasto pelo estímulo elétrico desde sua origem no nó sinusal até alcançar os ventrículos.
- A maior parte do intervalo PR decorre do atraso fisiológico da condução no nó AV, necessário para que os átrios sejam esvaziados antes da contração ventricular.
- Inversamente proporcional a FC.
· Segmento ST Porção do ECG entre o complexo QRS e a onda T.
· Intervalo QT Representa a duração total da atividade elétrica ventricular. 
- É a medida entre os inícios do complexo QRS e término da Onda T.
- Despolarização e repolarização ventricular (SÍSTOLE VENTRICULAR).
- Considerando que o intervalo QT varia com a FC, utiliza-se também o QTc, que é o intervalo QT corrigido para a FC, expresso pela fórmula de Bazzet. 
	
· Derivação é o registro gráfico da corrente elétrica produzida pelo coração.
- Derivação é a linha que une esses dois pontos, e que, portanto, apresenta uma orientação espacial determinada. 
· O eletrocardiógrafo: é um galvanômetro que registra pequenas diferenças de potencial entre dois pontos da superfície corpórea.
DERIVAÇÕES BIPOLARES DOS MEMBROS: D1, D2 e D3
DERIVAÇÕES UNIPOLATES: aVR, aVL e aVF
· São obtidas conectando-se os três membros a uma central terminal.
· Os registros obtidos nessas derivações (VR, VL e VF) apresentavam voltagem reduzida em comparação com aqueles das derivações bipolares. 
· Criaram-se as derivações aVR, aVL e aVF, obtidas pela diferença de potencial entre o eletrodo explorador e a central terminal assim modificada em cada membro. 
DERIVAÇÕES UNIPOLARES PRECORDIAIS: V1 a V6
· Medem a diferença de potencial entre um ponto da superfície corporal e outro ponto de potencial nulo.
	DERIVAÇÕES BIPOLARES
	D1, D2 e D3
	DERIVAÇÕES UNIPOLARES DOS MEMBROS
	aVR, aVL e aVF
	DERIVAÇÕES UNIPOLARES PRECORDIAIS
	V1 a V6
SISTEMA DE EIXOS:
· Superpondo as derivações bipolares com as unipolares, pode-se construir um sistema de seis eixos no plano frontal (sistema hexa-axial) utilizado para determinar a orientação dos vetores no plano frontal.
· Cada vetor representativo da ativação elétrica de uma câmara tem uma determinada orientação espacial.
· As derivações têm posição fixa e dois pólos, um positivo, designado por uma seta, e outro negativo
· Conforme a orientação espacial do vetor, o ECG registra ondas positivas, negativas ou isoelétricas.
· Para a determinação dos eixos de P, QRS e T no eletrocardiograma, cada onda é analisada isoladamente, primeiro nas derivações do plano frontal, em seguida nas precordiais! 
· Inicialmente, são observadas as derivações D1 e aVF para determinar o quadrante.
· D3 é positiva: +30 e -150
· aVL é positiva: -120 e +60.
· A linha que marca a mudança de sinal é perpendicular a derivação considerada!!
· Sempre olho D1 e aVF para determinar o quadrante, mas pode especificar mais e olhar outros como D3. 
· A seguir, procura-se em qual derivação há onda isoelétrica – o eixo será perpendicular a essa derivação.
· No plano horizontal o procedimento é mais simples: Assume-se que a derivação V1 é praticamente perpendicular ao plano frontal. Portanto, se uma onda está positiva em V1, seu vetor espacial está dirigido para a frente, e se negativa em V1, a orientação está para trás.
· Cada eletrodo “enxerga” o coração de um ângulo diferente. 
REGISTRO DO ECG:
· O ECG é registrado em papel milimetrado.
· Na direção vertical 1 mm equivale a 0,1 Mv UM QUADRADÃO na vertical = 0,5 mV. 
· Na horizontal 1 mm corresponde a 0,04 s UM QUADRADÃO na horizontal = 0,20 SEGUNDOS.
· A velocidade do papel, padronizada para todos os aparelhos, é de 25 mm/s 1 minuto o aparelho registra 1.500 mm de traçado.
CÁLCULO DA FC:
· 1º) Todo o papel do ECG é quadriculado, formado por 5 quadrados menores formando 1 quadrado maior; 
· 2º) Observe se o ritmo é regular (tamanho e distância das ondas são idênticas); depois... 
· 3º) Escolha 2 ondas QRS consecutivas; depois... 
· 4º) Conte quantos quadradinhos existem entre uma e outra onda R do complexo QRS; depois... 
· 5º) Escolha uma forma para cálculo: 1500 / no de quadrados menores ou 300 / no de quadrados maiores. 
· FC regular = 1.500/RR, em que RR é o intervalo entre 2 ondas R consecutivas e representa 1 ciclo cardíaco. 
· Quando o ritmo cardíaco for irregular, como na fibrilação atrial, o ideal para o cálculo da Fc : 
- contar o número de complexos QRS em 6 segundos (30 quadrados grandes) em DII longo. 
- multiplicar por 10 ( 6s x 10 = 60 s = 1 min).
- FC irregular = número de complexos QRS em 30 quadrados grandes x 10. 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

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