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Anomalias bucomaxilofaciais e anomalias dentárias

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Anomalias 
bucomaxilofaciais 
INTRODUÇÃO 
• Condições genéticas: ocorrem devido a um 
erro/defeito no material genético, decorrente de 
radiação, estresse, má alimentação, infecções etc. 
*doenças congênitas: doenças desenvolvidas em todo 
o desenvolvimento fetal ou embrionário por agente 
endógenos ou exógenos. 
 
• Condições hereditárias: são condições passadas 
por gerações de indivíduos. Dessa forma, não 
necessariamente o indivíduo já nasce com o distúrbio, 
o indivíduo pode manifestar em algum momento da 
vida do indivíduo. Desvio de anormalidade transmitida 
pelos genes que podem estar presentes ou não no 
nascimento. 
 
• Condições ambientais: condições de uso indevido 
de fármacos, uso de drogas psicotrópicas, 
deficiências nutricionais, exposição a produtos 
químicos na gestação. 
 
DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO DOS 
MAXILARES 
• Agnatia: ausência parcial ou total de um dos 
maxilares. Resulta em uma má oclusão do indivíduo. 
O lado não afetado é achatado e alongado. Pode 
afetar outras estruturas como: orelha, glândula 
parótida, osso temporal, nervo facial, músculos da 
mastigação. 
 
 
http://pt.atlaseclamc.org/orelha/165anomalias_de_implantacao_das_orelhas_agnatia_otocefa
liaQ17.4#.YRfDeohKjIU 
 
• Micrognatia: crescimento diminuído da mandíbula 
(mais comum) em relação á maxila, caracterizado por 
um queixo pequeno, já que na maioria das vezes, 
esse é projetado para trás. 
- Relativa: o bebê nasce com a mandíbula menor para 
facilitar a passagem do bebê no canal vaginal. Com o 
desenvolvimento e amamentação, a mandíbula vai 
crescer para o seu tamanho normal. A amamentação 
ajuda no desenvolvimento da mandíbula, a mamadeira 
não fornece o mesmo trabalho, é mais fácil. 
- Verdadeira: quando passa esses primeiros meses de 
vida, e a mandíbula não segue um padrão normal, é 
chamada de micrognatia verdadeira. 
 
http://www.arquivosdeorl.org.br/conteudo/acervo_port.asp?id=797 
 
• Macrognatia: crescimento excessivo da 
mandíbula/maxila além do normal, dessa forma, essa 
estrutura fica projetada para frente/fora. Mais comum 
na mandíbula (crescimento maior em relação á 
maxila), também chamado de prognatismo 
mandibular. 
 
https://www.ortodonciarubio.com/casos-reales/macrognatia-mandibular/ 
*A micrognatia e macrognatia podem estar associadas 
a doenças genéticas ou hereditárias. Infecções 
também podem causar essas anormalidades 
(adquirida). 
 
• Hipertrofia hemifacial: crescimento excessivo de 
um lado da face, gerando assimetria facial, 
crescimento proporcional ao lado. Quando essa 
assimetria atinge outras estruturas do corpo, é 
chamada de verdadeira, nesse caso, na dentição – 
tanto o tamanho da coroa, quanto o tamanho e forma 
http://pt.atlaseclamc.org/orelha/165anomalias_de_implantacao_das_orelhas_agnatia_otocefaliaQ17.4#.YRfDeohKjIU
http://pt.atlaseclamc.org/orelha/165anomalias_de_implantacao_das_orelhas_agnatia_otocefaliaQ17.4#.YRfDeohKjIU
de raiz vão estar proporcionalmente maiores. Pode 
ser congênita (vista no nascimento e aumenta durante 
a vida) ou adquirida. 
 
*Erupções prematuras, macrodontia, ausências 
dentárias, má oclusão no lado afetado. 
 
 
 
• Atrofia hemifacial (Síndrome de Parry- 
Romberg): origem desconhecida, lenta e progressiva 
atrofia dos tecidos moles e esqueléticos da face 
gerando uma deformidade facial,já que geralmente 
ocorre unilateralmente. Um lado não desenvolve e 
pode começar a se degenerar. 
 
 
*Pode envolver braços, pernas e tronco. Aparece 
geralmente na infância/puberdade e evolui até a 
adolescência. 
 
DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO DOS LÁBIOS 
• Fossetas labiais: mais comum no vermelhão dos 
lábios inferiores, condição autossômica dominante, 
ocorre depressões/sulcos nos lábios e nas 
comissuras. Pode ser uni ou bilateral. Pode ter 
acúmulo de saliva nessas fossetas, principalmente 
nas comissuras. 
 
 
 
• Lábio duplo: anomalia oral rara, crescimento de 
uma massa exuberante de tecido na mucosa interna 
do lábio, o lábio superior é o mais afetado. 
Geralmente, isso é adquirido, muito comum em 
pessoas que sugam o lábio superior, mas também 
pode ser de natureza congênita. Além de problemas 
estéticos, a higienização é mais difícil. Pode ser 
bilateral no lábio superior ou unilateral no lábio 
inferior. Há intervenção cirúrgica. 
 
 
*Pode estar associado a Síndrome de Ascher, fissuras 
labiopalatinas, traumatismo ou hábitos orais (sucção de 
lábio). 
* Hiperplasia de células escamosas e glândulas 
salivares, não muito infiltrado inflamatório. 
 
DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO DO PALATO 
• Distúrbios no crescimento desses processos 
teciduais ou nas suas fusões podem resultar na 
formação de fendas orofaciais. 
 
• Etiologia multifatorial (tanto genética, quanto 
ambiental): 
 
Ambientais: O consumo materno de álcool foi 
associado ao aumento no risco de desenvolvimento. 
O hábito de tabagismo materno, no mínimo, dobra a 
chance de desenvolvimento de fendas em 
comparação com mães não tabagistas. O uso de 
droga e anticonvulsivantes no primeiro trimestre. A 
suplementação vitamínica materna, deficiência de 
ácido fólico, além da idade materna (+35) e paterna 
(+45) mais avançadas e histórico de abortos. 
 
Genéticos: genes causadores das fendas 
labiopalatinas já foram encontrados. 
 
 Resumo embrionário: 
 
O desenvolvimento da porção central da face tem 
início por volta do final da quarta semana de 
desenvolvimento humano, com o aparecimento dos 
placoides nasais (olfatórios) de cada lado da parte inferior 
do processo frontonasal. A proliferação de 
ectomesênquima em ambos os lados de cada placoide 
resulta na formação dos processos nasal mediano e nasal 
lateral. Entre cada par dos processos existe uma 
depressão ou fossa nasal, que corresponde à narina 
primitiva. 
Durante a sexta e sétimas semanas de 
desenvolvimento, o lábio superior se forma por meio da 
união dos processos nasais medianos e com os processos 
maxilares do primeiro arco branquial. Logo, a parte 
média do lábio superior é derivada dos processos nasais 
medianos, e as partes laterais são derivadas dos processos 
maxilares. Os processos nasais laterais não estão 
envolvidos na formação do lábio superior, mas dão 
origem à asa do nariz. 
O palato primário também é formado pela união 
dos processos nasais medianos para compor o segmento 
intermaxilar. Tal segmento dá origem à pré-maxila, uma 
estrutura óssea com formato triangular que irá abrigar os 
quatro incisivos superiores. O palato secundário, que 
constitui mais de 90% do palato duro e palato mole, é 
formado pelos processos maxilares do primeiro arco 
branquial. 
Durante a sexta semana, projeções bilaterais 
emergem das porções medianas dos processos maxilares 
para formar as cristas palatinas. Inicialmente, essas 
cristas estão orientadas em uma posição vertical de cada 
lado da língua que está em desenvolvimento. Conforme a 
mandíbula cresce, a língua assume uma posição mais 
inferior, permitindo que as cristas palatinas sofram 
rotação para uma posição horizontal e cresçam uma em 
direção à outra. Por volta da oitava semana, já ocorreu 
crescimento suficiente para permitir que as porções 
anteriores de tais cristas iniciem a fusão entre si. As 
cristas palatinas também se fusionam com o palato 
primário e com o septo nasal. A fusão das cristas 
palatinas inicia-se na porção anterior do palato e progride 
posteriormente, estando completa por volta da décima 
segunda semana de vida. 
A fusão defeituosa do processo nasal mediano com 
o processo maxilar resulta na fenda labial (FL). Do 
mesmo modo, a falha na fusão das cristas palatinas 
resulta na fenda palatina (FP). Frequentemente, a FL e a 
FP ocorrem juntas. 
 
• Classificação das fendas faciais: 
 
a) Fissuras pré- forame incisivo: Fissuras que se 
restringem ao palato primário, ou seja, envolvem o 
lábio e/ou o rebordo alveolar sem ultrapassar o limite 
do forame incisivo. Varia desdeum pequeno corte no 
vermelhão do lábio (incompleta) até toda a extensão do 
palato primário (completa). Podem ser classificadas em 
unilateral (só de um lado), bilateral (nos dois lados) ou 
mediana (no meio). 
b) Fissuras transforame incisivo: São fissuras 
totais, ou seja, que envolvem total e simultaneamente 
o palato primário e o palato secundário. Estende-se 
desde o lábio até a úvula, atravessando o rebordo 
alveolar. Podem ser também classificadas em 
unilateral (só de um lado), bilateral (nos dois lados) ou 
mediana (no meio). 
c) Fissura pós-forame incisivo: Envolvem apenas o 
palato (“céu da boca”), mantendo o lábio intacto assim 
como os dentes. Ocorrem quando as estruturas do 
palato secundário não fazem a fusão. São 
consideradas completas quando atingem tanto palato 
mole como palato duro, morrendo no forame incisivo. 
 
 
 
 
*Úvula bífida: a úvula bífida se trata de uma bifurcação 
parcial ou total da estrutura, sendo um marcador 
importante para presença de fenda palatina 
submucosa. 
 
*Anormalidades dentárias associadas a fendas 
labiopalatinas: microdontia, dentes supranuméricos, 
dente ectópico, hipoplasia de esmalte, agenesia 
dentária, taurodontia, giroversão. 
 
DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO DA MUCOSA 
JUGAL 
• Grânulos de Fordyce: grândulas sebáceas 
ectópicas (estão no local errado). Encontradas 
geralmente na mucosa jugal ou no lábio superior, 
pode aparecer na mucosa genital também. Como são 
glândulas sebáceas, são caracterizadas com múltiplas 
pápulas amareladas ou branco-amareladas(gordura). 
Os grânulos de Fordyce são mais comuns em adultos 
do que nas crianças, provavelmente devido a fatores 
hormonais; a puberdade parece estimular o seu 
desenvolvimento. Mais comum na população negra. é 
possível a remoção cirúrgica. 
 
 
 
DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO DA GENGIVA 
• Fibromatose gengival: condição autossômica 
dominante, é caracterizada pelo aumento gengival 
(marginal e inserida) de progressão lenta, ocasionado 
por um crescimento colagenoso excessivo do tecido 
conjuntivo fibroso gengival. A fibromatose gengival 
pode ser familiar ou idiopática. É assintomática e 
pode cobrir parcial ou total as coroas dos dentes. 
Hiperplasia não inflamatória. 
 
*Após o crescimento, pode ter uma má higienização, 
gerando um acúmulo de placa, e aí pode gerar um 
processo inflamatório secundário. 
* Tratamento: gengivoplastia e gengivectomia. 
 
 
 
• Hiperplasia gengival medicamentosa: A hiperplasia 
gengival medicamentosa se refere a um crescimento 
anormal dos tecidos gengivais, secundário ao uso de 
uma medicação sistêmica. 
 
Ex: Fenitoína. 
 
 
 
Anormalidades 
dentárias 
 
ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DE DESENVOLVIMENTO 
DO NÚMERO DE DENTES 
• Quanto as alterações no número de dentes em 
desenvolvimento, têm-se: 
a) Anodontia refere-se à falta total de desenvolvimento 
dentário. 
 
b) Hipodontia demonstra a falta de desenvolvimento 
de um ou mais dentes. Oligodontia (uma subdivisão 
da hipodontia) indica a falta de desenvolvimento de 
seis ou mais dentes, excluindo os terceiros molares. 
- Incomum na dentição decídua; 
- A hipodontia é positivamente associada à microdontia 
(adiante), à redução do desenvolvimento alveolar, ao 
aumento do espaço interproximal e à retenção de 
dentes decíduos. 
- Aumento da prevalência de hipodontia pode ser 
notado em pacientes não sindrômicos com fenda labial 
(FL) ou fenda palatina (FP). 
 
c) Hiperdontia é o desenvolvimento de um número 
maior de dentes e os dentes adicionais são chamados 
de supranumerários. 
- Ainda que a maioria de dentes supranumerários 
ocorra nos ossos gnáticos, já foram relatados casos na 
gengiva, tuberosidade maxilar, palato mole, seios 
maxilares, fossa esfenomaxilar, cavidade nasal e entre 
a órbita e o cérebro. 
- Relacionado com a macrodontia e tem predominância 
masculina. 
- Um dente supranumerário na região de incisivos 
superiores é chamado de mesiodente ; um quarto 
molar acessório é frequentemente chamado de 
distomolar ou distodente . Um dente posterior 
supranumerário situado lingual ou vestibularmente a 
um molar é chamado de paramolar. 
- Os supranumerários são divididos em tipos: 
suplementar (tamanho e forma normais) e rudimentar 
(forma anormal e tamanho menor). Os dentes 
supranumerários rudimentares são classificados ainda 
em cônicos (pequenos, conoides), tuberculados 
(anterior, em forma de barril com mais de uma cúspide) 
e molariformes (semelhante a pré-molares ou a 
molares). 
- Raramente, um paciente afetado pode apresentar 
hipo e hiperdontia concomitantes, sendo tal fenômeno 
denominado hipo-hiperdontia 
 
 
• Influências genéticas, hereditárias e ambientais 
interferem nessas alterações. 
 
• Ocasionalmente, o dente normal pode erupcionar 
em uma posição inapropriada (p.ex., canino presente 
entre os pré-molares). Esse padrão anormal de 
erupção é chamado de transposição dentária. 
 
• Historicamente, dentes presentes ao nascimento 
em recém-nascidos têm sido chamados de dentes 
natais e aqueles que surgem dentro dos primeiros 30 
dias de vida têm sido chamados de dentes neonatais. 
 
ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DE DESENVOLVIMENTO 
DO TAMANHO DOS DENTES 
• A presença de dentes pequenos, menores que o 
comum, é chamada de microdontia. 
- Dentes com o tamanho normal podem parecer 
menores quando espaçados em arcada que são 
maiores que o normal. Essa aparência tem sido 
historicamente chamada de microdontia relativa, mas 
ela representa macrognatia (não microdontia). 
- A alteração parece ser autossômica dominante com 
penetração incompleta. Além disso, a microdontia 
isolada geralmente afeta os terceiros molares. 
 
 
• A presença de dentes maiores que a média é 
chamada de macrodontia (megalodontia, 
megadontia). 
- Não deve incluir dentes com dimensão de coroa 
normal, porém apinhados em uma arcada pequena 
(anteriormente chamada de macrodontia relativa). 
 
 
• Embora a hereditariedade seja o principal fator, as 
influências genéticas e ambientais afetam o tamanho 
dos dentes em desenvolvimento. 
 
• Mulheres demonstram uma frequência maior de 
microdontia e hipodontia, já os homens têm maior 
prevalência de macrodontia e hiperdontia. 
 
ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DE DESENVOLVIMENTO 
DA FORMA DOS DENTES 
• A geminação pode ser definida como um único 
dente aumentado ou unido (duplo) no qual a 
contagem dentária é normal quando o dente anômalo 
é considerado como um. 
 
 
• A fusão é definida como o aumento de um único 
dente ou dente unido (duplo), no qual a contagem 
dentária revela a falta de um dente quando o dente 
anômalo é contado como um. 
 
-A geminação é muito mais comum na maxila, 
enquanto a fusão ocorre com maior frequência na 
mandíbula 
 
 
• Concrescência consiste na união de dois dentes 
adjacentes apenas por cemento sem confluência da 
dentina subjacente, ligados ao longo das superfícies 
radiculares. Diferentemente da fusão e da geminação, 
a concrescência pode ser resultado do 
desenvolvimento ou ser pós-inflamatória. Quando dois 
dentes se desenvolvem em proximidade, é possível o 
desenvolvimento unificado pelo cemento. Além disso, 
áreas de dano inflamatório às raízes dos dentes são 
reparadas pelo cemento, uma vez que o processo 
incitante cesse. A concrescência de dentes 
adjacentes pode surgir em dentes inicialmente 
separados nos quais a deposição de cemento se 
estende entre duas raízes muito próximas, em uma 
área previamente lesionada. 
 
 
 
• Cúspides acessórias: 
a) Cúspide de Carabelli: consiste em uma cúspide 
acessória localizada na face palatina da cúspide 
mesiolingual de um molar. 
 
b) Cúspide em garra: Uma cúspide em garra é uma 
cúspide adicional bem delimitada localizada na 
superfície de um dente anterior, que se estende pelo 
menos da metade da distância da junção 
amelocementária até a borda incisal. A cúspide em 
garra representa a continuação ou a extensão de um 
cíngulo normal, um cínguloaumentado, uma pequena 
cúspide acessória ou, finalmente, a formação 
completa da cúspide em garra. 
 
c) Dente evaginado: consiste em uma elevação 
semelhante a uma cúspide de esmalte localizada no 
sulco central ou na crista lingual da cúspide vestibular 
de pré-molares ou de molares. 
• Dente invaginado: O dente invaginado consiste em 
uma profunda invaginação da superfície da coroa ou 
da raiz, limitada pelo esmalte. 
 
• Esmalte ectópico: Esmalte ectópico se refere à 
presença de esmalte em localizações incomuns, 
principalmente na raiz dentária. O tipo mais conhecido 
é representado pelas pérolas de esmalte, que são 
estruturas hemisféricas que podem consistir 
inteiramente em esmalte ou conter dentina e polpa. 
 
• Taurodontia: A taurodontia consiste no aumento do 
corpo e da câmara pulpar de um dente multirradicular, 
com deslocamento apical do assoalho pulpar e da 
bifurcação das raízes. 
 
• Hipercementose: A hipercementose (hiperplasia 
cementária) consiste na deposição não neoplásica 
excessiva de cemento ao longo do cemento radicular 
normal. 
 
• Dilaceração: A dilaceração consiste na angulação 
anormal ou curvatura na raiz ou, eventualmente, na 
coroa do dente. 
 
• Raízes supranumerárias: O termo raízes 
supranumerário refere-se ao aumento do número de 
raízes, comparado àquele classicamente descrito na 
anatomia dentária. 
 
• Os dentes gigantes em forma de globo chamados 
de globodontia. O termo lobodontia se refere a uma 
anomalia dentária hereditária rara, na qual vários 
dentes lembram os dentes de animais carnívoros. 
 
ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DE DESENVOLVIMENTO 
NA ESTRUTURAS DOS DENTES 
• Amelogênese imperfeita: compreende um grupo 
complexo de condições que demonstram alterações 
de desenvolvimento na estrutura do esmalte na 
ausência de uma alteração sistêmica ou síndrome. 
- Em geral, o desenvolvimento do esmalte pode ser 
dividido em três estágios principais: 
 
1.Formação da matriz orgânica 
 
2.Mineralização da matriz 
 
3.Maturação do esmalte 
- Em pacientes com amelogênese imperfeita 
hipoplásica, a alteração básica se concentra na 
deposição inadequada da matriz de esmalte. 
• Dentinogênese imperfeita: consiste em um 
distúrbio de desenvolvimento da dentina na ausência 
de qualquer desordem sistêmica e tem sido associada 
a várias mutações distintas no gene DSPP

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