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HEMODINÂMICA CARDIOVASCULAR

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HEMODINÂMICA CARDIOVASCULAR-BERNE
SO I - LUCAS GÓIS- 2º SEMESTRE
PROPRIEDADE DOS VASOS
· Consiste em um sistema fechado de tubos, ou vasos, que distribui sangue do coração para os tecidos e retorna dos tecidos para o coração. É dividida em três componentes: o sistema arterial que leva o sangue do coração e distribui para os tecidos; o sistema venoso, que retorna o sangue dos tecidos para o coração; e a microcirculação, que separa os sistemas arterial e venoso e é o local onde os nutrientes e os produtos do metabolismo celular são trocados entre o sangue e os tecidos. 
HEMODINÂMICA
Velocidade da corrente sanguínea 
· É a distância percorrida por partícula do fluido em relação ao tempo, expressa em unidades de distância por unidade de tempo. Isso contrasta com o fluxo que é a intensidade do deslocamento do volume do líquido e é expresso em unidades de volume por unidade de tempo.
· Em um tubo rígido, a velocidade e o fluxo são relacionados entre si pela área de secção transversal do tubo: v=Q/A 
· A velocidade do fluxo do fluido é maior na secção do tubo com área menor de secção transversa e mais baixa na secção do tubo com área maior de secção transversa. 
Relação entre velocidade e pressão 
· A energia total em um sistema hidráulico consiste em três componentes: pressão, gravidade e velocidade.
· O efeito da velocidade sobre o componente dinâmico (Pdin) pode ser estimado como: Pdin= pv2/2, onde p é a densidade do fluido (g/cm3) e v a velocidade (cm/s) . 
· Nos locais de constrição arterial ou obstrução, a alta velocidade de fluxo é associada à grande energia cinética e, portanto, o componente dinâmico da pressão pode aumentar significativamente.
Relação entre pressão e fluxo
· A lei mais fundamental que governa o fluxo dos fluidos por tubos cilíndricos foi derivada, de forma empírica, pelo fisiologista francês Poiseuille.
· LEI DE POISEUILLE: Se aplica ao fluxo laminar estável (não pulsátil) de fluidos newtonianos por tubos cilíndricos rígidos. Um fluido newtoniano é aquele cuja viscosidade permanece constante, e o fluxo laminar é um tipo de movimento no qual o fluido se move como uma série de camadas individuais.
 (
 
)
· Como fica claro pela equação, o fluxo pelo tubo aumentará quando o gradiente de pressão aumentar, e diminuirá quando a viscosidade do fluido ou o comprimento do tubo aumentar. 
Resistência ao fluxo
· O determinante principal da resistência do fluxo do sangue por qualquer vaso é o calibre do vaso, porque a resistência varia inversamente em relação à quarta potência do raio do tudo. 
· A resistência é mais alta nos capilares e diminui quando os vasos aumentam de diâmetro nos lados arterial e venoso dos capilares. 
 (
Quando o fl
uxo é laminar todos os elementos
 
do fluido se movem por linhas de fluxo paralelas ao eixo
 
do tubo; o fluido não se move em direção radial ou circunferencial.
 
A camada do fluido em contato com a parede não se
 
movimenta; o fluido que se move ao longo do eixo central do
 
fluido tem a velocidade máxima.
)Fluxo laminar e turbulento 
 (
No fluxo turbulento os elementos do fluido se movem irregularmente nas direções axial, radial e circunferencial. Vórtices frequentemente se desenvolvem.
)
Estresse de cisalhamento sobre a parede do vaso 
· Como o sangue flui pelo vaso, ele exerce força sobre a parede do vaso paralela à parede. Essa força é chamada de estresse de cisalhamento (PI). O estresse de cisalhamento é diretamente proporcional à intensidade do fluxo e à viscosidade do fluido. 
SISTEMA ARTERIAL 
Elasticidade arterial
· Os sistemas arteriais sistêmico e pulmonar distribuem sangue para os leitos dos capilares em todo o corpo a as arteríolas são os vasos de alta resistência e regulam a distribuição do fluxo para os vários leitos capilares. 
· A aorta, a artéria pulmonar e seus ramos maiores tem grande quantidade de elastina em suas paredes e isso faz com que esses vasos sejam muito distensíveis.
· Essa distensabilidade serve para diminuir a natureza pulsátil do fluxo sanguíneo que resulta do bombeamento intermitente de sangue pelo coração. Quando o sangue é ejetado pelos ventrículos durante a sístole, os vasos distendem e durante a diástole eles retraem e propelem o sangue para a frente. 
· A natureza elástica também reduz o trabalho do coração. Se essas artérias fossem rígidas ao invés de complacentes, a pressão aumentaria demais durante sístole, aumento o trabalho do coração. 
· Quando as pessoas envelhecem, o conteúdo de elastina das grandes artérias é reduzido e substituído por colágeno. Isso reduz a complacência arterial. Assim, com a idade, a pressão sistólica aumenta, bem como a diferença entre as pressões arteriais sistólica e diastólica, chamada de pressão de pulso.
Determinantes da pressão arterial 
· A pressão arterial pode ser definida como pressão arterial média, que é a média da pressão em função do tempo, e como pressão arterial sistólica e diastólica no ciclo cardíaco. A diferença da pressão sistólica e diastólica é chamada de pressão de pulso. 
· Fatores físicos: Volume do fluido e características elásticas. 
· Fatores fisiológicos: Débito cardíaco (FC x DS) e a resistência periférica.
· Pressão arterial média:
- Lembrando que Ps-Pd é igual a pressão de pulso. 
Pressão arterial de pulso
· A pressão arterial de pulso é a pressão sistólica menos a pressão diastólica. 
· Ela é principalmente função de apenas um fator fisiológico, o débito sistólico, que determina a variação do volume sanguíneo arterial durante a sístole ventricular. Esse fator seguido de outro que é a complacência arterial, determina a pressão de pulso. 
SISTEMA VENOSO
Capacitância e Resistência 
· As veias são elementos do sistema circulatório que levam sangue para o coração desde os tecidos. A função de reservatório das veias as faz capazes de ajustar o volume de sangue que retorna ao coração, de tal modo que as necessidades corporais podem ser atendidas quando o débito cardíaco é alterado. Essa alta capacitância é uma propriedade importante das veias. 
· A pressão hidrostática nas vênulas pós-capilares é cerca de 20mmHg e diminui até cerca de 0mmHg na veia cava torácica e no átrio direito, e é, também, chamada de pressão venosa central. 
· As veias são muito distensíveis e têm resistência muito baixa o fluxo sanguíneo. Essa baixa resistência permite o movimento do sangue das veias periféricas para o coração com apenas pequenas reduções de pressão venosa central. 
· As veias controlam a filtração e a absorção pelo ajuste da resistência pós-capilar e ajudam nos ajustes cardiovasculares que acompanham as alterações da posição corporal. A capacidade das veias para participar dessas várias funções depende de sua distensibilidade ou complacência. 
· As veias nos membros inferiores são menos complacentes e mais grossas. 
· As variações no retorno venoso são realizadas pelos ajustes do tônus venomotor, da atividade respiratória e pelo estresse ortostático ou gravidade. 
Gravidade 
· Forças gravitacionais podem afetar profundamente o débito cardíaco, podendo fazer com que esse débito diminua. 
· Quando uma pessoa adulta se desloca da posição supina para posição ortógrada, 300 a 800ml de sangue se armazenam nas pernas. Esse armazenamento pode diminuir o débito cardíaco. 
· Ajustes compensatórios para a posição de pé: Aumento reflexo na frequência cardíaca e contratilidade cardíaca. 
Atividade muscular e válvulas venosas 
· Quando a pessoa deitada fica de pé, mas permanece em repouso, a pressão nas veias aumenta nas regiões dependentes do corpo. A lentidão do aumento da pressão venosa é atribuível às válvulas venosas, que permitem o fluxo apenas em direção ao coração. Quando a pessoa fica de pé, as válvulas impedem que o sangue das veias caia em direção aos pés. Assim, a coluna de sangue venoso é suportada em diversos níveis por essas válvulas. 
· Se a pressão exceder a pressão do segmento acima, a válvula intermédia é forçada a abrir. Por fim, todas as válvulas são abertas e a coluna é contínua. 
· Quandoum indivíduo permanece de pé e começa a caminhar, a pressão venosa nas pernas diminui apreciavelmente. Por causa da compressão venosa exercida pelos músculos em contração da perna e devido a operação das válvulas venosas, o sangue é forçado a ir das veias em direção ao coração. Assim, a contração muscular baixa a pressão venosa média nas pernas e serve como bomba auxiliar. Além disso, a contração muscular impede o armazenamento venoso e abaixa a pressão hidrostática capilar. Desse modo, a contração muscular reduz a tendência para o edema que se forma nos pés quando se permanece em pé. 
MICROCIRCULAÇÃO 	
· É definida como a circulação do sangue pelos menores vasos do corpo. 
· Os capilares, cujas paredes consistem em camada única de células endoteliais, permitem rápidas trocas de gases, água e solutos com o fluido intersticial. Podem ser contínuos, fenestrados e sinusoides. 
· As arteríolas musculares, que são os principais vasos de resistência, regulam o fluxo sanguíneo regional para os leitos capilares. As arteríolas tem espessa camada de músculo liso, camada adventícia delgada e revestimento endotelial. Além disso, originam diretamente os capilares, ou, em alguns tecidos, as metarteríolas que, então, originam os capilares. As metarteríolas podem passar ao lado do leito capilar e se conectar diretamente às vênulas ou se conectar de modo direto ao leito capilar. 
· As vênulas e as veias servem primariamente como canais coletores e vasos de armazenamento. 
· Fluxo de massa- Forças de Starling
· Pressão resultante= Ph – Pc
· A Ph (pressão hidrostática) que é a pressão do capilar força o líquido para fora do capilar. 
· A Pc (pressão coloidosmótica) é a pressão das proteínas dentro do capilar, que puxa o líquido para dentro.

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