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Arteriosclerose: Tipos e Características

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Júlia Malta Braga
FCM-TR Med 01
arteriosclerose
x É o enrijecimento das artérias.
x É um termo genérico para o espessamento da
parede arterial e perda de sua elasticidade.
➔ Arteriolosclerose: afeta pequenas arterias e
arteriolas e pode causar lesão isquêmica.
➔ Esclerose média de Monckeberg:
caracterizada pela calcificação das paredes
das artérias musculares, que envolvem
tipicamente a membrana elástica interna.
➔ Aterosclerose: endurecimento de artérias
importantes por deposição lipídica.
Arteriolosclerose .
x Pode ser hiperplásica ou hialina.
x Hiperplásica: As células se dispõem
concentricamente, com grande redução da luz
vascular, como pétalas de cebola. É característica
da hipertensão crônica.
x Hialina: há um espessamento homogêneo da
hialina e estreitamento da luz do vaso. Ocorre na
nefroesclerose benigna.
Esclerose média de Mönckeberg .
x A artéria passa a ter fibroses e a ser mais rígida.
x Ocorre uma formação óssea no interior da artéria
devido a deposição de Ca2+ na camada íntima,
entremeado a mucosa e à redução da hialina.
x É relacionada ao envelhecimento, ocorrendo a
partir dos 50 anos.
x É visível em radiografias.
Aterosclerose .
x Mortalidade por aterosclerose ↔ Mortalidade
por doença cardíaca isquêmica.
x A probabilidade de desenvolver aterosclerose é
determinada pela combinação de fatores de risco
adquiridos ou hereditários.
x Fatores de risco:
○Níveis alterados de colesterol
○Tabagismo
○Hipertensão
○Hereditário: mutações de genes receptores de
LDL
x Formação da placa ateromatosa:
Agentes ou eventos estressores causam uma
lesão endotelial crônica e assim uma disfunção
endotelial. Inicia-se então um acúmulo de
macrofagos, monocitos, plaquetas e outras
substâncias presentes no sangue e no local
Júlia Malta Braga
FCM-TR Med 01
lesionado, levando a ativação de macrofagos e ao
recrutamento de células musculares lisas. As células
musculares lisas e monócitos se instalam na camada
íntima. Os macrofagos captam e englobam lipídeos
modificados, sendo chamados de células
espumosas. As células espumosas são englobadas
pelas células musculares, formando a estria
gordurosa. Há a ativação de linfócitos T que chegam
na área desencadeando a proliferação das células
musculares lisas com produção de matriz
extracelular e deposição de lipídeos extracelulares,
formando a placa ateromatosa.
x Estrutura da placa Aterosclerótica:
1. Túnica íntima
2. Capa fibrosa: células musculares lisas,
macrófagos, células espumosas, linfócitos,
colágeno, elastina, proteoglicanos,
neovascularização.
3. Centro necrótico: detritos celulares, cristais
de colesterol, células espumosas, cálcio.
4. Túnica média
x Anatomopatológico:
Estria gordurosa: aparência de queijo
Gouda. Artéria amarela com aparente textura
gordurosa e “furos” que são as ramificações.
○Microscopia: células espumosas concentradas
na túnica íntima.
Placa ateromatosa:
○Macroscopia:
● Leve: placas fibrosas + aparência da
estria gordurosa.
● Grave: lesões difusas e complicadas
↪ Placa ulcerada + lesões com
trombas adjacentes.
● Microscopia: arquitetura global: capa
fibrosa + núcleo necrótico central +
comprometimento da luz do vaso
↪ Lesão não centralizada.

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