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LegislaçãoLegislação Art. 53-A. Fica proibida em todo o Estado do Rio Grande do Sul a realização de corridas utilizando cães, com ou sem raça definida, de qualquer linhagem, variante ou categoria. § 1.º A proibição de que trata o “caput” independe de a corrida realizar-se mediante apostas, ofertas de brindes ou promoções. § 2.º Aquele que, sob qualquer circunstância, organizar, promover, apoiar, facilitar, financiar, realizar ou participar de corridas de cães ou atividades similares, estará sujeito às sanções previstas nos arts. 92 e 93 da Lei n.º 15.434, de 9 de janeiro de 2020 (Código Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul), sem prejuízo da apuração das responsabilidades penal e civil decorrentes do(s) fato(s). Legislação Aplicada ao Bem-estar Ambiental: Projetos de Leis Projeto de Lei 7291/2006 – Registro de Circos Dispõe sobre o registro dos circos perante o Poder Público Federal e o emprego de animais da fauna silvestre brasileira e exótica na atividade circense. Art. 2º Para os fins do disposto nesta Lei, o circo é entendido como o empreendimento voltado para a apresentação de espetáculos em estruturas circulares desmontáveis, cobertas por lona e itinerantes. Art. 3º O circo constitui um dos bens do patrimônio cultural brasileiro, nos termos do art. 216 da Constituição Federal, e sua atividade fica assegurada em todo o território nacional. D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1 Art. 6º Os animais da fauna silvestre brasileira e exótica mantidos pelos circos, ainda que não utilizados nos espetáculos circenses, deverão ser registrados no órgão ambiental competente e somente poderão ser mantidos, expostos ao público e transportados sob condições definidas na regulamentação desta Lei. Projeto de Lei 1565/2011– Proibição de Circos Proíbe a utilização ou exibição de animais da fauna silvestre brasileira ou exótica em circos e acrescenta § 3º ao art. 32 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Art. 1º É proibida, no território nacional, a utilização ou exibição de animais da fauna silvestre brasileira ou exótica por circos. Parágrafo único. Para os fins do disposto nesta Lei, o circo é entendido como o empreendimento itinerante voltado para a apresentação de espetáculos em estruturas desmontáveis. Art. 2º O circo em operação na data do início da vigência desta Lei terá o prazo de 60 (sessenta) dias para notificar, ao órgão ambiental competente, a posse de animais da fauna silvestre brasileira ou exótica. Parágrafo único. O órgão ambiental referido no caput determinará a forma e o local aos quais serão destinados os animais apreendidos por força desta Lei. LegislaçãoLegislação Projeto de Lei 5284/2009: proíbe importação de peles Art. 1º É vedada a importação de peles de cães, gatos e animais selvagens exóticos e de artigos delas derivados. Parágrafo único. Excetuam-se das disposições do caput as peles animais e os artigos destinados a instituições educativas e científicas. Justificativas do PL: O comércio e a indústria de peles animais envolve cifras milionárias em todo o mundo. Caçadores, criadores, costureiros, industriais e negociantes promovem o abate de milhões de espécimes animais selvagens e domesticados, para a produção de casacos e adereços, artefatos de decoração, animais empalhados e peças de colecionadores. Estima-se que, anualmente, mais de 10 milhões de animais selvagens são capturados e vendidos para a indústria das peles. Em todo o mundo, há denúncias de que os métodos utilizados para captura, aprisionamento e abate envolvem a prática de diversas crueldades e causam sofrimento intenso nos animais. Em muitos casos, para que as peles não sofram danos, os animais são submetidos a morte lenta e agonizante. As práticas atingem não apenas os animais selvagens, mas também os domesticados, como cães e gatos. D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1 Projeto de Lei 300/2008 Posse de cães de guarda “perigosos” Projeto de Lei em tramitação no Senado Federal, de autoria do senador Valter Pereira (PMDBMS). Pretende responsabilizar civil e penalmente os proprietários, possuidores e criadores de cães de guarda “perigosos”, e proíbe a reprodução de cães da raça Pit Bull. O projeto define que cerca de mais 15 raças sejam consideradas "cães de guarda perigosos ou potencialmente perigosos“: Art. 2º. São cães de guarda perigosos os das raças Rotweiller, Fila, Pastor Alemão, Mastim, Doberman, Pit Bull, Schnauzer Gigante, Akita, Boxer, Bullmastif, Cane Corso, Dogue Argentino, Dogue de Bordeuax, Grande Pirineus, Komador, Kuracz e Mastiff. Os "cães de guarda perigosos ou potencialmente perigosos" só poderão circular seguindo uma série de determinações. Os proprietários destes cães que desobedecerem as regras estarão sujeitos a pena de um a dois anos de reclusão, mais o pagamento de multa. Se aprovado, cães que forem abandonados por seus tutores poderão ser sacrificados. A proposta também proíbe a procriação de cães de raça Pitbull, além de criar a obrigatoriedade de castração apenas para os machos. LegislaçãoLegislação Artigo 6, parágrafo 3, afirma que o cão que for encontrado circulando com seu proprietário em locais públicos sem portar coleira, corrente e focinheira será apreendido e somente liberado após o pagamento de multa, ou sacrificado no caso de abandono: § 3º. Na hipótese de abandono do animal pelo proprietário, a Administração Pública poderá sacrificá-lo. Art. 7º O uso do animal como meio para a prática de crimes dolosos contra pessoa implica, conforme o resultado, o aumento de um terço das penas previstas nos arts. 121 ou 129 do Código Penal. § único. O animal será recolhido ao canil público e, após a produção das provas, será sacrificado. Projeto de Lei 215/2007 Código Federal de Bem-Estar Animal Encontra-se em tramitação no Congresso Nacional - Brasília. Autor: Ricardo Trípoli Procura estabelecer diretrizes e normas para a garantia de atendimento aos princípios de bem-estar animal nas atividades: Controle animal, Experimentação animal, Produção animal. O Projeto procura atualizar a legislação brasileira, visando: Otimização dos processos de desenvolvimento econômico e científico; Aprimoramento das técnicas e investimentos que garantam maior eficiência, lucratividade e operacionalidade; D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1 Controle e prevenção sanitário- ambientais; Capacitação e preservação das condições de bem-estar do trabalhador; Atendimento à legislação e recomendações nacionais e internacionais. Projeto de Lei 5010/2013 Clonagem de animais Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o controle e a fiscalização da produção, da manipulação, da importação, da exportação e da comercialização de material genético animal e de clones de animais domésticos destinados à produção de animais domésticos de interesse zootécnico. Autoria Kátia Abreu Vaca Vitória, primeiro clone animal da América Latina: morreu em 2011, com 10 anos. Parecer do projeto: Deputado Walter Ihoshi “Do ponto de vista do desenvolvimento tecnológico, matéria de maior relevância para esta Comissão, entendemos que a proposição irá contribuir sobremaneira para a organização desta área de pesquisa, sendo capaz, ao mesmo tempo, de remover entraves à pesquisa e desenvolvimento e de estabelecer mecanismos que possam tornar o processo de clonagem animal mais controlado e seguro.” LegislaçãoLegislação Lenda da Embrapa: primeiro clone bovino da raça holandesa, em setembro de 2003. Em 2013, Lenda era mãe de três filhas: Fábula, Fantasia e Bela; avó de Fada e Dama e bisavó de Princesa. Em 2005, foram clonadas Potira e Porã, de uma mesma fêmea bovina da raça Junqueira, que faz parte do Programa de Conservação e Uso de Recursos Genéticos Animais da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Projeto de Lei 3141/2012 Zoofilia Autor do Projeto de Lei: Deputado Ricardo Izar. Altera o § 2º do Artigo 32 da Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, Lei de Crimes Ambientais, que dispõe sobre as sanções penais decorrentes da prática de atos lesivos a fauna. O Projeto de Lei 3141/12 propõe uma elevaçãoda a punição imposta a quem pratica maus-tratos contra animais quando forem constatados atos de Zoofilia: prática sexual de seres humanos com animais. Pela proposta, em atos de Zoofilia, a pena será aumentada de 1/6 a 1/3. Atualmente, a Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998) prevê detenção, de três meses a um ano, e multa para os indivíduos que abusarem, ferirem ou mutilarem animais silvestres, domésticos ou domesticados (nativos ou exóticos). A legislação em vigor apenas estabelece o aumento da penalidade de 1/6 a 1/3 no caso de os maus tratos resultarem na morte do animal. D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1 Artigo 32 Texto original:“Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena- detenção, de três meses a um ano, e multa. [...] §2º. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.” O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O § 2º do art. 32 da Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998, Lei de Crimes Ambientais, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 32. § 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal, ou quando forem constatados atos de zoofilia.” Para Izar, o projeto representa um grande avanço na defesa dos direitos dos animais: “É importante ressaltar que, apesar de o texto legal utilizar o termo abuso, ainda carece uma especificação que inclua a zoofilia como crime de maior potencial ofensivo à sociedade”. A proposta está em consonância com a legislação de nações mais desenvolvidas, como alguns países europeus e os Estados Unidos, que já possuem políticas voltadas para o combate da zoofilia desde a década de 1990. Tramitação: O projeto aguarda despacho do presidente da Câmara, Marco Maia, para ser distribuído às comissões temáticas.
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