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Art 53 da Lei Estadual n°15458 2020 e outros projetos de leis - Legislação 11

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LegislaçãoLegislação
 Art. 53-A. Fica proibida em todo o Estado
do Rio Grande do Sul a realização de
corridas utilizando cães, com ou sem raça
definida, de qualquer linhagem, variante
ou categoria.
 § 1.º A proibição de que trata o “caput”
independe de a corrida realizar-se
mediante apostas, ofertas de brindes ou
promoções.
 § 2.º Aquele que, sob qualquer
circunstância, organizar, promover,
apoiar, facilitar, financiar, realizar ou
participar de corridas de cães ou
atividades similares, estará sujeito às
sanções previstas nos arts. 92 e 93 da Lei
n.º 15.434, de 9 de janeiro de 2020 (Código
Estadual do Meio Ambiente do Estado do
Rio Grande do Sul), sem prejuízo da
apuração das responsabilidades penal e
civil decorrentes do(s) fato(s).
Legislação Aplicada ao Bem-estar
Ambiental: Projetos de Leis
Projeto de Lei 7291/2006 – Registro de
Circos
 Dispõe sobre o registro dos circos
perante o Poder Público Federal e o
emprego de animais da fauna silvestre
brasileira e exótica na atividade circense. 
 Art. 2º Para os fins do disposto nesta Lei,
o circo é entendido como o
empreendimento voltado para a
apresentação de espetáculos em
estruturas circulares desmontáveis,
cobertas por lona e itinerantes. 
Art. 3º O circo constitui um dos bens do
patrimônio cultural brasileiro, nos termos
do art. 216 da Constituição Federal, e sua
atividade fica assegurada em todo o
território nacional.
D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1
 Art. 6º Os animais da fauna silvestre
brasileira e exótica mantidos pelos circos,
ainda que não utilizados nos espetáculos
circenses, deverão ser registrados no
órgão ambiental competente e somente
poderão ser mantidos, expostos ao
público e transportados sob condições
definidas na regulamentação desta Lei.
Projeto de Lei 1565/2011– Proibição de
Circos
Proíbe a utilização ou exibição de animais
da fauna silvestre brasileira ou exótica em
circos e acrescenta § 3º ao art. 32 da Lei nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
 Art. 1º É proibida, no território nacional,
a utilização ou exibição de animais da
fauna silvestre brasileira ou exótica por
circos. 
Parágrafo único. Para os fins do disposto
nesta Lei, o circo é entendido como o
empreendimento itinerante voltado para
a apresentação de espetáculos em
estruturas desmontáveis.
Art. 2º O circo em operação na data do
início da vigência desta Lei terá o prazo
de 60 (sessenta) dias para notificar, ao
órgão ambiental competente, a posse de
animais da fauna silvestre brasileira ou
exótica.
Parágrafo único. O órgão ambiental
referido no caput determinará a forma e o
local aos quais serão destinados os
animais apreendidos por força desta Lei.
LegislaçãoLegislação
Projeto de Lei 5284/2009: proíbe
importação de peles
 Art. 1º É vedada a importação de peles de
cães, gatos e animais selvagens exóticos e
de artigos delas derivados. 
Parágrafo único. Excetuam-se das
disposições do caput as peles animais e os
artigos destinados a instituições
educativas e científicas.
Justificativas do PL: O comércio e a
indústria de peles animais envolve cifras
milionárias em todo o mundo. Caçadores,
criadores, costureiros, industriais e
negociantes promovem o abate de
milhões de espécimes animais selvagens
e domesticados, para a produção de
casacos e adereços, artefatos de
decoração, animais empalhados e peças
de colecionadores. Estima-se que,
anualmente, mais de 10 milhões de
animais selvagens são capturados e
vendidos para a indústria das peles.
 Em todo o mundo, há denúncias de que
os métodos utilizados para captura,
aprisionamento e abate envolvem a
prática de diversas crueldades e causam
sofrimento intenso nos animais. Em
muitos casos, para que as peles não
sofram danos, os animais são submetidos
a morte lenta e agonizante. As práticas
atingem não apenas os animais selvagens,
mas também os domesticados, como cães
e gatos.
D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1
Projeto de Lei 300/2008 Posse de cães de
guarda “perigosos”
 Projeto de Lei em tramitação no Senado
Federal, de autoria do senador Valter
Pereira (PMDBMS). 
 Pretende responsabilizar civil e
penalmente os proprietários, possuidores
e criadores de cães de guarda “perigosos”,
e proíbe a reprodução de cães da raça Pit
Bull.
 O projeto define que cerca de mais 15
raças sejam consideradas "cães de guarda
perigosos ou potencialmente perigosos“: 
Art. 2º. São cães de guarda perigosos os
das raças Rotweiller, Fila, Pastor Alemão,
Mastim, Doberman, Pit Bull, Schnauzer
Gigante, Akita, Boxer, Bullmastif, Cane
Corso, Dogue Argentino, Dogue de
Bordeuax, Grande Pirineus, Komador,
Kuracz e Mastiff.
 Os "cães de guarda perigosos ou
potencialmente perigosos" só poderão
circular seguindo uma série de
determinações. 
 Os proprietários destes cães que
desobedecerem as regras estarão sujeitos
a pena de um a dois anos de reclusão,
mais o pagamento de multa. 
Se aprovado, cães que forem
abandonados por seus tutores poderão
ser sacrificados. A proposta também
proíbe a procriação de cães de raça
Pitbull, além de criar a obrigatoriedade de
castração apenas para os machos.
LegislaçãoLegislação
Artigo 6, parágrafo 3, afirma que o cão
que for encontrado circulando com seu
proprietário em locais públicos sem
portar coleira, corrente e focinheira será
apreendido e somente liberado após o
pagamento de multa, ou sacrificado no
caso de abandono: 
§ 3º. Na hipótese de abandono do animal
pelo proprietário, a Administração
Pública poderá sacrificá-lo.
 Art. 7º O uso do animal como meio para
a prática de crimes dolosos contra pessoa
implica, conforme o resultado, o aumento
de um terço das penas previstas nos arts.
121 ou 129 do Código Penal.
§ único. O animal será recolhido ao canil
público e, após a produção das provas,
será sacrificado.
Projeto de Lei 215/2007 Código Federal
de Bem-Estar Animal
Encontra-se em tramitação no Congresso
Nacional - Brasília. 
Autor: Ricardo Trípoli 
Procura estabelecer diretrizes e normas
para a garantia de atendimento aos
princípios de bem-estar animal nas
atividades: Controle animal,
Experimentação animal, Produção
animal.
O Projeto procura atualizar a legislação
brasileira, visando: Otimização dos
processos de desenvolvimento econômico
e científico; Aprimoramento das técnicas
e investimentos que garantam maior
eficiência, lucratividade e
operacionalidade;
D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1
Controle e prevenção sanitário-
ambientais;
Capacitação e preservação das condições
de bem-estar do trabalhador;
Atendimento à legislação e
recomendações nacionais e
internacionais.
Projeto de Lei 5010/2013 Clonagem de
animais
 Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o controle e
a fiscalização da produção, da
manipulação, da importação, da
exportação e da comercialização de
material genético animal e de clones de
animais domésticos destinados à
produção de animais domésticos de
interesse zootécnico.
Autoria Kátia Abreu
Vaca Vitória, primeiro clone animal da
América Latina: morreu em 2011, com 10
anos.
Parecer do projeto: Deputado Walter
Ihoshi 
“Do ponto de vista do desenvolvimento
tecnológico, matéria de maior relevância
para esta Comissão, entendemos que a
proposição irá contribuir sobremaneira
para a organização desta área de
pesquisa, sendo capaz, ao mesmo tempo,
de remover entraves à pesquisa e
desenvolvimento e de estabelecer
mecanismos que possam tornar o
processo de clonagem animal mais
controlado e seguro.”
LegislaçãoLegislação
Lenda da Embrapa: primeiro clone
bovino da raça holandesa, em setembro
de 2003. 
Em 2013, Lenda era mãe de três filhas:
Fábula, Fantasia e Bela; avó de Fada e
Dama e bisavó de Princesa.
 Em 2005, foram clonadas Potira e Porã,
de uma mesma fêmea bovina da raça
Junqueira, que faz parte do Programa de
Conservação e Uso de Recursos Genéticos
Animais da Embrapa Recursos Genéticos
e Biotecnologia.
Projeto de Lei 3141/2012 Zoofilia
Autor do Projeto de Lei: Deputado
Ricardo Izar. 
Altera o § 2º do Artigo 32 da Lei nº 9.605
de 12 de fevereiro de 1998, Lei de Crimes
Ambientais, que dispõe sobre as sanções
penais decorrentes da prática de atos
lesivos a fauna.
 O Projeto de Lei 3141/12 propõe uma
elevaçãoda a punição imposta a quem
pratica maus-tratos contra animais
quando forem constatados atos de
Zoofilia: prática sexual de seres humanos
com animais. 
Pela proposta, em atos de Zoofilia, a pena
será aumentada de 1/6 a 1/3.
 Atualmente, a Lei de Crimes Ambientais
(9.605/1998) prevê detenção, de três
meses a um ano, e multa para os
indivíduos que abusarem, ferirem ou
mutilarem animais silvestres, domésticos
ou domesticados (nativos ou exóticos).
 A legislação em vigor apenas estabelece
o aumento da penalidade de 1/6 a 1/3 no
caso de os maus tratos resultarem na
morte do animal.
D A T A 2 3 - 0 7 - 2 0 2 1
Artigo 32 Texto original:“Praticar ato de
abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar
animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos: Pena-
detenção, de três meses a um ano, e
multa. [...] §2º. A pena é aumentada de
um sexto a um terço, se ocorre morte do
animal.”
O Congresso Nacional decreta: 
Art. 1º O § 2º do art. 32 da Lei nº 9605 de
12 de fevereiro de 1998, Lei de Crimes
Ambientais, passa a vigorar com a
seguinte redação: “Art. 32. § 2º A pena é
aumentada de um sexto a um terço, se
ocorre morte do animal, ou quando forem
constatados atos de zoofilia.”
Para Izar, o projeto representa um grande
avanço na defesa dos direitos dos
animais:
“É importante ressaltar que, apesar de o
texto legal utilizar o termo abuso, ainda
carece uma especificação que inclua a
zoofilia como crime de maior potencial
ofensivo à sociedade”.
A proposta está em consonância com a
legislação de nações mais desenvolvidas,
como alguns países europeus e os Estados
Unidos, que já possuem políticas voltadas
para o combate da zoofilia desde a década
de 1990.
Tramitação: O projeto aguarda despacho
do presidente da Câmara, Marco Maia,
para ser distribuído às comissões
temáticas.

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