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• Lei n° 12.305/10 → Instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (LNRS) • Lei n° 7.404/10 → Regulamenta a LNRS Embasamento • 21 anos para ser promulgada → Neste período, 55% do descarte foi irregular Papel da LNRS • Instituir a PNRS • Dispor sobre seus princípios e objetivos • Diretrizes relativas à gestão e ao gerenciamento de resíduos sólidos • Responsabilização dos geradores e dos protetores • Ratificar as normas do Sinama, do SNVS, do SUASA e SINMETRO Objetivos • Eliminação • Redução • Reutilização • Reciclagem e compostagem • Tratamento • Recuperação energética Gerenciamento dos resíduos sólidos nos serviços de saúde • Resolução 306/04 ANVISA • Resolução 358/05 CONAMA • Gerados em: → Hospitais → Farmácias/ drogarias → Lab. Analises clinicas → Consultórios → Clinicas veterinárias → Entre outros • Apresentam risco para: → Quem manipula → Os pacientes → O meio ambiente • Fatores em que a gestão dos resíduos é necessária: → Minimização dos riscos → Proteger a saúde do trabalhador e da população → Estimular a minimização da geração de resíduos Segregação • Permite reduzir o volume de resíduos que necessitam de manejo diferenciado • Prevenção > correção • Classificação → Grupo A – Resíduo infectante → Grupo B – Resíduo químico → Grupo C – Resíduo radioativo → Grupo D – Resíduo comum → Grupo E – Resíduo perfurocortante Grupo A • Risco de infecção • Presença de agentes biológicos • Não podem deixar a unidade geradora sem tratamento → Processos para a redução ou eliminação da carga microbiana (limpeza, desinfecção e esterilização) A1 • Amostras de sangue • Líquido amniótico • Meios de cultura (classe 1, 2 e 3) • Os instrumentos utilizados para acondicionar ou manipular tais resíduos A2 • Resíduos de animais submetidos a experimentações e os cadáveres A3 • Membros do ser humano e fetos (menor de 20 semanas) A4 • Materiais relacionados com resíduos médico-hospitalares A5 • Materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais (suspeita ou certeza de contaminação) • Órgãos, tecidos e fluidos Grupo B • Substancias químicas que podem apresentar risco à saúde ou ao meio ambiente • Produtos hormonais e antibióticos; medicamentos • Resíduos de saneantes, desinfetantes, reagentes de laboratório, metais pesados • Reveladores de fixadores • Podem ser submetidos a reutilização, recuperação ou reciclagem → Quando não forem: devem ser submetidos a tratamento ou disposição final específicos • Representado por um pictograma de caveira Grupo C • Materiais radioativos ou contaminados • Quantidades superiores aos limites de eliminação e que a reutilização seja imprópria Grupo D • Lixo comum • Resíduos domiciliares • Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico • Orgânico, Papel, Vidro, Plástico, Metal, Não recicláveis Grupo E • Objetos e instrumentos contendo cantos, bordas ou pontas capazes de cortar ou perfurar • Agulhas, ampolas de vidro, lancetas, lâminas de bisturi, etc. • Devem ser acondicionados no local de sua geração em embalagens estanques Plano de gerenciamento de resíduos no serviço de saúde (PGRSS) • Os funcionários de cada etapa devem ser adequadamente treinados e obrigatoriamente utilizar os EPIs GRUPO C GRUPO D Segregação • Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos Tratamento parcial ou esterilizante • Reduz ou elimina o risco de contaminação ou de danos ao meio ambiente • Ocorre no próprio estabelecimento → Autoclavagem → Tratamento químico → Irradiação → Micro-ondas → Limpeza • A1 e A2 são obrigatoriamente submetidos Acondicionamento • Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura • Grupo A: Sacos brancos ou vermelhos; lixeira branca • Grupo B: Materiais sólidos em sacos laranjas (com identificação) ou brancos (sem identificação); recipientes com tampas; os materiais líquidos em galões identificados • Grupo C: Caixas blindadas • Grupo D: Lixeiras comuns, em sacos pretos ou azuis • Grupo E: Embalagens especificas para esse tipo de resíduo (descarpack); não deve-se enche-la Identificação • Permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS • Reconhecidos pelos símbolos ou rótulos Coleta e transporte interno • Transferência dos resíduos do ponto de geração até o local de armazenamento temporário • Separadamente para cada grupo de resíduos • Em horários definidos → Quando não há grande fluxo de pessoas Armazenamento temporário ou interno • Sala de resíduos → Pisos e paredes lisas, laváveis e resistentes ao processo de descontaminação utilizado • Guarda temporária dos resíduos já acondicionados • Próximo ao ponto de geração • No mínimo com 2 m² • Obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento • Essa etapa pode ser dispensada nos casos em que a distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo justifiquem • Os resíduos de fácil putrefação devem ser conservados sob refrigeração Armazenamento externo • Acondicionamento dos recipientes até a coleta externa • Abrigo de resíduos • Os sacos devem permanecer nos contêineres • Acesso facilitado para os veículos coletores Coleta e transporte externos • Remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final • De acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana Tratamento completo • Empresas terceirizadas • Somente se necessário • Tratamento térmico → 800°C a 1.200°C → Incinerador → Tocha de plasma → Queimador elétrico • Alto custo • Os resíduos incinerados produzem cinzas contaminantes (metais pesados). Algumas empresas as transformam em energia Disposição final • No solo ou em locais previamente preparados → Normas técnicas de construção → Licenciado pelo órgão ambiental • Aterro sanitário; aterro de resíduos perigosos; valas sépticas; aterro controlado; lixão ou vazadouro Referências: Slides e anotações da aula Coordenação da Atenção Básica/SMS, Biossegurança na saúde nas Unidades Básicas de Saúde/ Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2015
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