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TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL PENAL
Fontes do Processo Penal e Inquérito policial
4 FASES DO PROCESSO PENAL
1º Fase que é a fase da delegacia, que é a fase do inquérito policial da investigação criminal feita pelo delegado, o delegado vai mandar para o MP e o MP manda para o juiz e quando chega na mão do juiz ele recebe a denúncia ou a queixa crime.
2° Fase que é a fase da ação penal, que é a fase do judiciário, fase da audiência, e fecha com a sentença do juiz de 1° grau, quando o juiz profere a sentença de 1° grau. 
3° Fase que é a fase dos recursos, fase que vai rebater a sentença, rebater as decisões até não caber mais recurso. Quando não couber mais nenhuma possibilidade de recurso vai ocorrer o trânsito em julgado (quando não cabe mais recurso). Se o réu for absolvido acabou o processo ali, se ele for condenado entra na última fase do processo penal.
4° Fase que é a fase de execução penal que é a fase de cumprimento da pena. Fase em que o réu vai cumprir a pena dele.
Direito penal ramo do direito material que onde se estuda as infrações penais (que são crimes, contravenções penais), sanções penais (penas, medidas de segurança) e as penas onde vão ser aplicadas.
Já o direito processual penal é um meio necessário para que o estado possa exercer o direito de punir. Para que o estado possa exercer o seu direito de punir, então terá que passar para aplicar a pessoa que praticou o crime. Então, vai ter que passar por essas fases processuais ate chegar na 4° fase se o réu for condenado para que ele possa ter a aplicação da punição na pessoa que praticou o crime. 
O juiz só vai poder aplicar a punição ao praticante de crime se ele conseguir passar pelas fases processuais, não pode fazer isso sem passar por esses processos. 
FONTES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL
Fontes significa estudar a origem das normas, a origem das suas normas, ou seja, o local de onde emanam aquelas normas.
Fonte Material ou de Produção é a fonte que produz, ou seja, a fonte que elabora a norma. A única fonte que pode elaborar a norma, que tem a tarefa de legislar sobre direito processual penal é a UNIÃO. Está previsto art. 22,I da CF.
Mas o Parágrafo Único, traz outra possibilidade que permite que os estados-membros possam através de uma lei complementar ali também legislar sobre o direito processual penal porém somente para questões específicas de direito local, questão específica local. Através de uma lei complementar. Essa é uma exceção, porque só quem pode legislar sobre processo penal através de lei ordinária é a reunião. 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
Fonte Formal ou de Conhecimento (ou cognição, ou revelação) é o meio pelo qual o direito, é forma pela qual o direito vai ser aplicado, revelam a norma, aquela pela qual o direito se exterioriza. São: a lei, princípios, jurisprudência, tratados.
a) Fonte Formal Imediata ou Primária são aquelas fontes que são aplicadas imediatamente para resolver aquela situação, aquela lide (conflito), soluções para resolver aquela lide. Quais são essas fontes? A lei é a fonte formal imediata no sentido amplo que quer dizer constituição federal, tratados, as convenções, as regras de direito internacional, as leis ordinárias (CPP, CP) e a legislação extravagante (as leis especiais como lei maria da penha, lei de crimes hediondos que são leis especificas para determinada situação). Quando eu quero aplicar o direito, fazer com que ele se exteriorize, que dê conhecimento, aplica-se a fonte formal.
b) Fonte Formal Mediata ou Secundárias (ou supletivas) são aquelas que aplicadas na ausência da fonte primária, quando não tiver a aplicação da fonte mediata, ou seja, quando a lei não abarcar aquela determinada situação pode ser utilizada a fonte formal mediata. Quais são essas fontes? Os princípios, os costumes, analogia, jurisprudência*. Que são aplicadas na ausência das fontes formais imediatas/ primária, na ausência a lei, se a lei não tá abarcando aquela situação vai utilizar os princípios, os costumes, a analogia. 
Obs: Analogia (não se usa no direito penal, não é considerada fonte mas pode ser usada para beneficiar o réu, que é analogia em bonam partem), no processo penal, pode ser utilizada em qualquer hipótese, aplicada livremente porque o CPP permite, inclusive está previsto lá. 
Analogia é uma forma de auto integração da forma jurídica, ou seja, é como se fosse um exercício onde um juiz que vai aplicar um direito em determinada situação, é preencher uma lacuna por meio da aplicação de uma norma que tem uma hipótese semelhante a algo que já aconteceu, ou a algo que está ali na lei. Analogia é algo semelhante, pode aplicar algo para suprir uma lacuna da lei através da analogia. 
Princípios são regras éticas que são extraídas do ordenamento jurídico e pode ser utilizado como suplementar das normas de processo penal. Pode suprir, sanar uma lacuna ou complementar a uma norma através dos princípios, e é por isso que o princípio ele é também é uma fonte formal mediata.
Costume s são aquelas regras de conduta praticadas de maneira uniforme pela população como um todo, onde todos trabalham em cima daquilo, que entende como normal, como se fosse uma obrigatoriedade ali. Só que o costume embora seja como um critério de interpretação em alguns determinados casos, ele não pode afastar a aplicação da lei, mas pode suprir lacunas. Assim como analogia e dos princípios. É normal utilizar os costume para suprir alguma coisa que a lei não trouxe, só não pode de forma nenhuma afastar a aplicação da lei, por isso é considerado fonte formal.
Doutrina que são os livros, a doutrina também pode ser utilizada para da amparo para complementar o entendimento legal, para complementar o entendimento de um princípio, também é considerada fonte mediata do processo penal. 
Jurisprudência que é o conjunto de decisão, aquelas decisões que são dadas, proferidas por tribunais. Pode ser proferida por um tribunal, quanto por uma corte, dos ministros do STF, os desembargadores dos tribunais, eles dão decisões, que são decisões reiteradas e isso é chamada de jurisprudência. Usa essas jurisprudências e decisões que dá uma aparato na petição, quando está fazendo uma tese de defesas..
As jurisprudências também são sumulas (que é quando decisões são dadas reiteradamente no mesmo sentido muitas delas acabam virando súmulas). Tem súmulas normais que são aquelas que não possuem efeitos obrigatórios, mas tem as súmulas vinculantes. Decisões do STJ,STF, TRF, decisões de tribunais. 
A jurisprudência é uma fonte supletiva/mediata mas a exceções como a súmula vinculante e as decisões sobre controle de constitucionalidade do STF. As súmulas vinculantes são aquelas súmulas que tem efeito vinculante, são obrigatórios, possuindo assim força normativa, e é considerada fonte formal mediata, força obrigatória. 
Aplicação da Lei no tempo: 
DP: a aplicação da lei penal no tempo que é regida pelo artigo 4° do CP, que é tempo do crime que considera-se o tempo do crime na aplicação da lei penal no tempo o momento da ação, independente do momento do resultado., que é regido pela teoria da atividade, teoria da ação.
DPP: quando se fala da lei processual no tempo é regida pelo artigo 2° do CPP, possui uma aplicabilidade imediata sem prejuízo daqueles atos que já foram praticados, uma vez que ela foi publicada sem prejuízo dos atos que foram praticados imediatamente ela já começa a viger, que significa que a lei brasileira adotou o princípio do efeito imediato, que também é chamado de sistema do isolamento do isolamento dos atos processuais (diz necessariamente que a lei processual penal possui aplicabilidade imediata sem prejuízo dos atos já praticados). A nova lei processual penal quando ela surge ela será imediatamente aplicada, não importa se beneficia ou não o acusado,não vai ser analisado isso. Imediatamente ela já vai ser aplicada sem prejuízo dos atos que já foram praticados anteriormente. Mas e os atos já praticados em um mesmo processo? Vai ser preservada a validade daqueles atos que já foram ali praticados, em respeito a garantia constitucional do respeito ao ato jurídico perfeito, então, se já houve uma coisa julgada, o réu já foi condenado, já tem um direito adquirido e isso será respeitado. Mas a aplicabilidade da norma, da lei, a lei nova que surge e tem aplicabilidade imediata, não importa se ela vai beneficiar, não importa se não vai já vai se iniciar dali para frente. 
 Art. 2º, CPP Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Parágrafo único.
Aplicação da Lei no espaço:
DP: a lei penal no espaço adota a teoria mista chamada de teoria da ubiquidade que diz que o lugar do crime tanto pode ser considerado o lugar da ação, quanto o lugar do resultado, ou seja, se um crime foi praticado no Paraguai, está na divisa entre Paraguai e o Brasil, e você agride uma pessoa no Brasil e ela cai para trás e cai no Paraguai e causa uma lesão corporal grave, a ação foi no Brasil, o resultado no Paraguai. Pela lei penal tanto faz, pode ser aplicado a regra da lei do Brasil, quanto a lei do Paraguai, apenas respeitando os requisitos e critérios da lei penal no espaço.
DPP: na lei processual no espaço o artigo 1° do CPP adota como regra geral quanto a aplicabilidade da lei processual penal no espaço é o princípio da territorialidade, ou seja, é aplicável a todo crime praticado no território nacional, só vale dentro dos limites territoriais nacionais e não é aplicável pelo juiz de nação estrangeira. 
Mas tem algumas exceções como por exemplo os tratados, convenções de direito internacional, imunidades diplomáticas, crimes de competência da justiça militar. 
Art. 1° O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:
I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;
II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100);
III - os processos da competência da Justiça Militar;
IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);
V - os processos por crimes de imprensa. (Vide ADPF nº 130)
Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.
- Regras e princípios são normas jurídicas e representam força coercitivas no ordenamento jurídico, a força de coagir do ordenamento jurídico da lei como um todo, com condutas que são proibidas ou modelos de condutas que são impostas pelo direito, então ele trás como um todo a finalidade da pacificação entre as pessoas, para que as pessoas possam viver de forma pacifica. As regras regulam algumas situações específicas, caso tenha um conflito apenas uma regra pode ser aplicada a um caso concreto e vai ter uma análise de uma regra que esta ali para regular para que a sociedade como um todo possa atender. Regras pouco abstratas e mais especificas. 
 Já o princípio é altamente abstrato, é como se fossem valores que emanam do ordenamento jurídico, não regula situações especificas como as regras que são determinadas para situações específicas, e princípio ajuda ao aplicador da norma, o juiz por exemplo, a interpretar as regras jurídicas, também possui força coercitiva, e pode fundamentar a nulidade de um ato jurídico.
EX: O princípio da ampla defesa, todo processo exige que a pessoa se defenda, tem o direito de se defender, uma defesa técnica que pode ser realizada por um advogado ou defensor público, se não ocorrer pode acarretar na nulidade do processo inteiro. Todos os atos ao longo do processo têm que ser realizado com a presença de um advogado ou de um defensor público, se não pode acarretar nulidade no processo inteiro. Princípios possuem grau de abstração e função interpretativa, como se fosse um guia para poder aplicar as regras e tem força coercitiva com função própria que deve ser aplicado independentemente da vontade do juiz para poder solucionar alguns problemas como por exemplo: declarar nulidade de um ato jurídico. 
Princípio da ampla defesa e contraditório previsto no artigo 5° da CF
Art. 5º, CF Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
A ampla defesa é o direito que é concedido ao réu, ao acusado dele poder equivaler de todos os meios lícitos para ele poder se defender daquilo que está sendo acusado. Então é uma forma que ele tem de poder se defender dentro do processo penal. Pode ser defesa técnica (advogado (bacharel em direiro que já passou na OAB) ou defensor público) e auto defesa (direito que o acusado tem de poder colaborar pessoalmente com os meios defensivos dele, ex: a audiência não pode acabar sem o réu ser interrogado, ele precisa ser ouvido no processo). 
O contraditório traz a garantia do contraditório, ou seja, quando qualquer uma das partes faz qualquer alegação de um fato ou apresenta uma prova, apresenta um outro documento, ou uma testemunha nova a parte adversaria ela vai ser sempre ter o direito de se manifestar em contraditório, se manifestar sobre aquela prova. 
O devido Processo Legal é uma garantia prevista no artigo 5°, LIV, CF. E rege todo o ordenamento jurídico. Tem dois aspectos: processual (que é o amplo direito do réu de poder apresentar as alegações que ele quiser para provar a inocência dele, de forma justa obviamente tem um amplo direito pra ele, para ele apresentar as alegações que ele quiser em prol da inocência dele) e o material (a garantia da razoabilidade, ou seja, o respeito a lei, aos princípios do direito penal, vê que de fato ele está sendo processado mas ta na lei com o principio da legalidade sendo respeitado). O devido do processo legal ele engloba todos os princípios constitucionais estruturantes do processo e que a condenação do réu só vai se tornar legitimo, se for respeitado todo esse conjunto de princípios, a ampla defesa, o contraditório, a legalidade que são princípios fundamentais para a existência do processo. O devido processo legal significa o equilíbrio, o respeito aos princípios constitucionais, as regras do direito, as leis. Se não houver esse respeito a lei, o respeito aos princípios, o respeito a estrutura processual, ao procedimento que deve ser analisado de forma correta vai ser violado o devido processo legal. 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
1° Fase, fase da delegacia - INQUÉRITO POLICIAL
Procedimento usado pelo delegado na fase da delegacia.
-PERSECUÇÃO CRIMINAL OU PENAL significa perseguir o crime, ou seja, o meliante praticou um crime e na hora que ele praticou, o crime o estado soube que esse crime foi praticado e o estado vai ter que perseguir o crime (vai ter que investigar, analisar para ver se o crime de fato foi praticado pelo meliante ou não, de fato ele pode ser considerado culpado ou não). Então essa persecução criminal é o perseguir o crime (será realizada pelo estado).
E quem é que persegue o crime? O ESTADO, só no estado na figura do delegado que é a autoridade policial quando tiver na fase da delegacia ou pode ser através do MP quando ele abre uma ação penal ou através de um juiz quando ele aplica a pena ou absorve o meliante, faz a justiça. 
 2 ETAPAS: Investigação preliminar é a fase da delegacia,do inquérito policial que é uma investigação preliminar realizada no âmbito da delegacia realizada pela autoridade policial. 
 Instauração da ação penal quando O MP instaura a ação penal, abra a 2° do processo penal, da audiência que o juiz fara o acompanhamento com o membro do MP.
CONCEITO DE INQUERITO POLICIAL (não é processo)
É um procedimento administrativo realizado pela autoridade policial “delegado” que visa investigar uma determinada atividade criminosa, ou seja, procedimento investigatório preliminar realizado no âmbito da polícia judiciaria (quem exerce atividade investigatória, quem realiza a investigação). 
A polícia judiciaria se divide em 2: A PF (polícia federal) e a PC (polícia civil). Procedimento investigatório preliminar realizado no âmbito da polícia judiciária. (PF e PC)
PF: Toda vez que o crime for de competência da justiça federal. (Art. 109, CF). Que são crimes políticos, crimes praticados pela união, crimes praticados contra o sistema financeiro, crimes praticados contra a organização do trabalho, crimes praticados contra direito indígenas.
PC: Os que não estão elencados no Art. 109, CF. Ou seja, os crimes de competência da justiça comum. Que são crimes como roubo.
*Crime da justiça militar vai ser regido pela justiça militar.
*Crime da justiça eleitoral vai ser regido pela justiça eleitoral.
Mas existe exceções: Lei que trata das infrações interestaduais (10.446/2002) que é uma lei que trata das infrações penais que tem repercussão interestadual, é uma lei que trata das infrações penais que tem repercussão interestadual. São aqueles crimes que são praticados num determinado lugar, mas ele tem uma repercussão entre mais de um estado, ou seja, que envolve mais de um estado. Tanto a polícia federal como a estadual podem investigar, quem chegar primeiro tomará a investigação.
FINALIDADE DO IP
A finalidade do inquérito policial é formar a justa causa (coletar indícios de autoria e prova de materialidade, ou seja, indícios de que aquela pessoa que ele está investigando é o autor do crime e coletar provas de que aquele crime de fato existiu, que o crime foi de fato praticado).
- O inquérito policial é base, um parâmetro, não tem força probatória, é uma investigação preliminar. Se o juiz se basear numa decisão só pelo que foi colhido no inquérito policial, essa decisão acarreta nulidade. O juiz tem o inquérito policial como base mas ele tem que se atentar as provas dos autos, as provas da fase processual, aquilo que foi apresentado nos autos (as testemunhas, as provas juntadas, provas que o MP juntou..) 
- O juiz não pode condenar ninguém com base apenas no inquérito policial. 
- O juiz deve analisar as provas dos autos.
- Pode ingressar com a ação penal sem necessariamente ter ocorrido o inquérito policial, pode ser dispensável. 
CARACTERÍSTICAS DO IP
O meliante praticou o ato, foi indiciado, esta sendo investigado, ele SIFUDO que são as características do IP
Características: SIFUDO
Sigilosos/Sistemático 
Inquisitivo/Indisponível 
Formal 
Unidirecional 
Dispensável/Discricionário
Oficial/Oficioso
- Os sigilosos/Sistemático – O IP é sigiloso, está previsto no artigo 20 do CPP. Corre em sigilo, toda a investigação criminal ela corre em sigilo, mas existe algumas pessoas que tem acesso a essa investigação criminal. Quem são elas? O delegado (que investiga), o agente (o escrivão), os membros do MP (que precisam da parecer e acompanham a investigação), os magistrados (o juiz que pode da decisão, uma prisão preventiva, arquivar, é o todo poderoso no Processo Penal), os advogados e defensor público. 
Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.
Apesar do IP correr em sigilo, o advogado ele tem um acesso a esse IP que corre em sigilo, só que o acesso não é amplo, é um acesso limitado. Ele pode ter acesso, mas só vai ter acesso aos autos que foram documentados, ou seja, aqueles autos que foram diligenciados, os autos que já foram documentados (reduzir a termo=colocar nos autos) na investigação. 
*O advogado só tem acesso aos atos do Inquérito que já estão documentados nos autos. 
Para o advogado ter acesso aos autos, precisam estar nos autos? Precisa de uma procuração do meliante, do cliente? O advogado não precisa de procuração, em regra. 
Art. 7º, Inciso 14, Estatuto da OAB.
Art. 7º São direitos do advogado:
XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital; (Redação dada pela Lei nº 13.245, de 2016)
Súmula Vinculante, nº 14, STF.
Súmula Vinculante 14
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
Exceção: Não é possível quando o crime investigado é em sigilo especial, ex: crime contra a dignidade sexual, crime de estupro, crimes que envolve criança e adolescente, crime para proteger a vítima. 
 A mesma coisa que vale pra o advogado, vale para a defensoria pública. 
Remédios Constitucionais para o acesso aos inquéritos, quando tiver uma negativa de um delegado para acesso aos autos do inquérito policial: 
- Habeas Corpus Preventivo (que é uma ação penal que serve para tutelar, para proteger a liberdade de locomoção daquele indiciado)
* O repressivo é pra soltar o meliante.
Mandado de Segurança (petição que utiliza, bota um mandado de segurança com uma liminar e ataca o ato coator daquele delegado de negar a vista aos autos e ele não pode fazer isso)
Reclamação Constitucional (é uma peça que é uma petição, endereçada ao STF para dizer que tem uma sumula vinculante obrigatória com um julgado deles e o delegado ta descumprindo). Quando o delegado não obedece a súmula vinculante n° 14.
- Sistemático, o IP obedecem, segue o sistema lógico. Porque o delegado na hora que começa a investigação preliminar, ele se baseia num sistema, segue o sistema lógico. O delegado ao realizar a investigação preliminar ele precisa seguir um sistema lógico que é o passo a passo que deve ser realizado para que possa buscar e forma a justa causa, determinar as diligências que vai seguir. 
- Inquisitivo/Indisponível 
É inquisitivo porque no IP não existe ampla defesa e nem contraditório. 
O advogado não pode participar dos atos do inquérito policial? Não, ele só não vai poder fazer defesa escrita mas pode acompanhar, pode acompanhar a investigação olhando os autos, dando informação para o meliante, pode acompanhar o meliante no interrogatório dele ouvindo pra não deixar que o delegado abuse da autoridade. Mas só vai poder fazer defesa, inclusive escrita, na fase da ação penal, que o advogado vai ser chamado pra representar o réu e apresentar defesa. 
No IP não quer dizer que o advogado não pode agir, pelo contrário, tem muita coisa pra fazer, só não pode defender, pode acompanhar o inquérito, ver se tudo está ocorrendo da maneira certa, dá pressão ao delegado para ele respeitar o prazo, não demorar muito com a investigação, é esse o trabalho do advogado nessa fase do inquérito policial. -> FASE DA DELEGACIA.
IPP
- Indisponibilidade, o IP é indisponível ou o inquérito policial goza da indisponibilidade. Previsto no artigo 17 do CPP que diz que o IP pode ser arquivado porém não pode ser arquivado pelo delegado, pela autoridade policial, pode ser arquivado caso o delegado não tenha provas suficientes ou que o crime ali já está prescrito ou o fato não for um crime e na investigação esse viu que o cara não é o autor do crime então ele pode pedir o arquivamento. Só que a característica diz que delegado não arquiva autos de inquérito policial.
E quem arquiva? O juiz. 
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. ... Depois de ordenado o arquivamento do inquéritopela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
Artigo 28 CPP ANTERIOR 
No artigo 28 do Código de Processo Penal que: “Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao Procurador-Geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.”
O delegado pede ao juiz, o juiz manda para o promotor, o promotor tem que dá um parecer, se der o parecer favorável o juiz vai e arquiva. Se ele não der o parecer favorável vai haver uma divergência entre o parecer do promotor e o entendimento do juiz, então o que é que acontece? O juiz não vai poder fazer nada, por força do artigo 28 do CPP, o juiz vai ter que mandar para o procurador de justiça para que ele possa ali decidir pelo arquivamento ou não.
O procurador de justiça pode determinar o arquivamento e mandar de volta para o juiz arquivar ou poder chamar um outro promotor para que ele dê prosseguimento se ele entender que não deve arquivar e de início a ação penal.
Mudança com o PACOTE ANTICRIME SUSPENSA
Ocorreu uma mudança, mas está suspensa (significa que não está em vigor) e não tem prazo para quando vai ser julgado. Então vai ter que seguir ainda o entendimento anterior. Mas diz que quem seria responsável pelo arquivamento não seria mais o juiz e sim o promotor de justiça.
A mudança diz que quando o juiz arquiva os autos do inquérito policial esse artigo 28 faz com que o juiz tome uma iniciativa que seria uma iniciativa da acusação, afrontando o sistema acusatório. Quem vai entrar com a denúncia é o MP e é por isso que entende quem é um sistema acusatório e o pacote anticrime trás de maneira expressa, separando aquele que defende, do que julga. De um lado o julgador, do outro o defensor e o MP. Quem acusa não pode julgar e quem julga não pode acusar. E a lei anticrime altera essa estrutura do artigo 28 do CPP evitando que o juiz faça o papel de substituir a parte acusadora, ou seja, para que ele não vá fazer o papel de acusador. 
Que funciona: quando promotor entender pelo arquivamento do inquérito policial, o pacote anticrime diz que ele não precisa mais requerer para p juiz o arquivamento, ele vai determinar o arquivamento. O próprio MP vai determinar o arquivamento, mas precisa ter sua atuação sobre um tipo de controle. O promotor vai determinar o arquivamento e ele mesmo vai submeter sua decisão do arquivamento para uma instancia revisora dentro do MP que é o procurador geral da justiça, ele determina o arquivamento e ele mesmo já manda para o procurador geral de justiça, não vai passar pelo juiz (então ele não vai fazer papel de acusador) e o procurador geral vai poder ele mesmo oferecer denúncia, vai poder ele mesmo designar outro membro do ministério publico se for o caso ou ele mesmo vai poder reconhecer se é caso de arquivamento, nesse caso ele pode homologar o arquivamento determinado pelo promotor de justiça. Não vai precisar mais que o juiz homologue esse arquivamento.
Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.
DESARQUIVAMENTO:
Uma vez que o inquérito policial for arquivado ele pode ser desarquivado? Pode, quando houver novas provas e notícia de novas provas. 
Previsto numa súmula n° 524 do STF e no artigo 18 no CPP que dizem que pode ser desarquivado o inquérito policial se houver o surgimento de novas provas ou se tiver uma notícia de nova prova para que possa desarquivar. 
O delegado pode desarquivar só com a notícia de nova prova, pode reabrir o inquérito policial. Agora quando testemunhar na delegacia ele vai ter a nova prova. Tanto faz se ele tiver a notícia da nova prova ou a nova prova o inquérito policial vai poder ser desarquivado. 
Mas para o MP denunciar, abrir a ação penal com base num inquérito que já foi arquivado é necessário ter a nova prova, não vai poder denunciar somente com a denuncia de nova prova, a prova concreta. 
Súmula 524
Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.
Art. 18, CPP. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
O ARQUIVAMENTO DO IP EM REGRA, não faz coisa julgada porque ele pode ser aberto com nova prova ou noticia de nova prova e é por isso que ele não faz coisa julgada. 
EXCEÇÃO: O ARQUIVAMENTO FAZ COISA JULGADA (não vai poder ser reaberto de forma nenhuma, mesmo que surjam novas provas, mesmo com a notícia de novas provas)
A) EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE são causas que estão elencadas no artigo 107, CP (morte do agente, prescrição, decadência, o indulto...), quando o réu não vai poder ser punido. 
B) ATIPICIDADE DA CONDUTA (se o fato for atípico, ele não é crime) quando um fato não constitui um crime, o crime nem se quer existiu, não teve a tipicidade da conduta, dolo e culpa. 
- Formal prevista no artigo 9° do CPP que diz que toda investigação criminal no âmbito do IP ela tem que ser reduzida a termo (por escrito). Essa é a formalidade, tudo tem que ser reduzida a termo, por escrito. Vídeos, áudios, chamadas telefônicas (só o necessário). Mas a gravação completa tem que ta nos autos.
Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. ... Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.
- Unidirecional porque o delegado quando ele termina a investigação que ele faz o território final e que ele já consegue ter indício de autoria e prova de materialidade, que já tem a justa causa ele tem uma única direção, o IP para um único lugar que é para o MP. Uma vez que o delegado conclui aquela investigação preliminar ele manda pra um único lugar que é o MP para ele analisar se tem a justa causa para fazer a denúncia para abrir a ação penal. 
- Dispensável – discricionário
É dispensável porque ele não é obrigatório em algumas situações, em algumas situações ele pode ser dispensável. Em que o MP pode de ofício denuncia sem precisar os autos do IP e da investigação do IP do delegado. Se tiver todas as provas e a justa causa já formada. 
Se não tem prova nenhuma, só o que você tem a sobre o fato, obviamente tem que ir pra o delegado, vai para delegacia registrar o BO e dizer ao delegado que quer que a investigação ande. Mas se já tem as provas não precisa ir para delegacia, vai direto para o MP. Se o MP entender que não estão suficientes àquelas provas para denunciar ele requisita o delegado abra o inquérito policial. 
Outra hipótese de dispensa do IP:
· É a investigação do MP, coleta a justa causa e dispensa o IP.
· Os inquéritos parlamentares (CPIs) também não tem IP pelo delegado, é feito por lá mesmo, inquérito especifico parlamentar e dispensa o IP que são os processos administrativos (os PAD), os inquéritos são feitos no âmbito administrativo. 
· Os crimes de menor potencial ofensivo que são os crimes que a pena não ultrapassa 2 anos, ao invés do IP ele vai fazer um termo circunstanciado (que é um IP resumido). 
· 
· Contravenções Penais que também não possuem IP, ao invés do IP ele vai fazer um termo circunstanciado (que é um IP resumido). 
- Discricionário é a liberdade do delegado, a liberdade em que o delegado possui dentro do IP, na investigação praele agir, ou seja, o delegado tem uma liberdade para que ele possa conduzir a investigação preliminar conforme o juízo de oportunidade e conveniência. 
Artigo 14 do CPP que diz que o indiciado ou vitima podem requerer diligencias dentro da investigação preliminar, mas o delegado não esta obrigado a realizar pois tem a liberdade de conduzir a investigação de acordo com o juízo dele de oportunidade e conveniência que faz com ele possa conduzir da forma que ele acha necessário. 
Art. 14, CPP. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
Porém essa discricionariedade não é absoluta, porque existe algumas situações em que o delegado esta obrigado a realizar e ele não pode escolher. Por exemplo, crimes que deixam vestígios. Se ele tiver investigando um crime de lesão corporal, um crime de homicídio que são crimes que deixam vestígios, marcas ele esta obrigado a realizar o exame de corpo de delito, é obrigatório botar o exame de corpo de delito nos autos e se não fizer no momento em for aberta a ação penal, o advogado poderá requerer a nulidade daquela investigação, inclusive pode acarretar nulidade no processo. Porque ele descumpriu algo que a lei determina, a lei diz que os crimes que deixam vestígio, o delegado ele esta obrigado a realizar o exame de corpo e delito acarreta nulidade.
Ou quando um juiz requisita diligencias no meio de um IP, se indiciado e a vítima vão requerer diligencias o delegado vai escolher realizar ou não, mas o juiz não vai requerer diligencia, ele requisita diligencias (a palavra requisitar sem o cunho de obrigatoriedade). Quando juiz requisita diligencias no meio do IP o delegado esta obrigado a realizar aquela diligencia. E se o delegado não fizer ele vai responder por uma infração administrativa disciplinar, ele não responde por crime, responde como infração administrativa disciplinar no âmbito administrativo. Só irá responder por crime se, por exemplo, deixar de realizar aquelas diligencia por interesse pessoal (crime de prevaricação) e além disso a infração administrativa disciplinar. 
- Oficial e oficioso
É oficial porque para poder presidir o IP é só autoridade policial que é o delegado. Não pode ser presidido por juiz, nem MP. É um órgão oficial da autoridade competente que é o delegado. 
- Oficioso que quer dizer que o IP ele pode ser instaurado de oficio pelo delegado de policia, desde que ação penal seja publica e incondicionada (é aquela que o MP de oficio pode oferecer a denuncia, não precisa de representação, da mesma forma que o delegado pode instaurar um inquérito policial de oficio, por ele mesmo, sem precisar que ninguém represente, não precisa que a vítima para representar).
*Se o crime que ele está investigando ali for um crime de modalidade pública condicionada a representação, o delegado só vai poder investigar, só vai poder instaurar o IP se a vitima chegar na delegacia e dizer que quer que represente, que quer que abra a ação penal, a investigação criminal, se não o delegado não pode fazer nada. Mesmo que o delegado veja a vitima sendo ameaçado em sua frente ele não vai poder abrir o IP, se a vitima não disser que quer representar. Não vai poder fazer nada, não vai querer instaurar de oficio o IP, só se a vitima representar.
EX: houve mudança no crime de estupro, se tornou crime de ação penal incondicionada. 
INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL 
Existem 2 formas: PREVISTO NO ART. 5° DO CPP
- Lavratura do auto de prisão sem flagrante
- Portaria
Indiciar = tornar alguém investigado. 
Art. 5º, CPP. Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 1º O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:
a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;
b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;
c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.
§ 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.
§ 3º Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
§ 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.
§ 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
OBS: Denuncia anônima sozinha não é suficiente para instauração do IP, pode servir como base para que mais tarde ao haver coleta de indícios de autoria, alguns indícios mínimos ele possa instaurar o IP. Mas por si só, não pode, não é suficiente para que o delegado possa instaurar um IP. Para instaurar ele precisa ter o mínimo de indícios. 
PRAZO PARA CONCLUSÃO DO IP
Uma vez que ele instaurou o delegado ele tem prazo para finalizar essa investigação preliminar? Sim, ele tem prazo que e inclusive esta previsto no artigo 10, CPP – EM REGRA. 
SE O MELIANTE ESTIVER PRESO: PRAZO 10 DIAS. Se der 10 dias e o cara ainda estiver preso, vai ter que soltar o cara ara continuar a investigação, porque o preso só ode ficar 10 dias ata concluir o inquérito policial.
SE O MELIANTE ESTIVER SOLTO: 30 DIAS. E o delegado pode pedir a prorrogação desse prazo. 
O PRAZO É PRORROGÁVEL DESDE QUE O DELEGADO JUSTIFIQUE O ORQUE QUE ELE ESTA PEDINDO AQUELA PRORROGAÇÃO DO PRAZO. E NÃO TEM UM PRAZO DETERMINADO, É UM PRAZO INDETERMINADO. Podendo prorrogar quantas vezes achar necessário. Vai pedir ao juiz que prorrogue esse prazo, e ele vai e determina aquela prorrogação, mas é preciso de justificativa, do porque está pedindo prorrogação daquele prazo. – SÓ SE O MELIANTE ESTIVER SOLTO.
Art. 10, CPP. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
EXCEÇÕES DO PRAZO PARA CONCLUSÃO DO IP
1- LEI 11.343/2006 (LEI DE DROGAS) ARTIGO 51
Trás o prazo maior para o meliante que praticou trafico de drogas que se ele estiver PRESO 30dias/ SOLTO 90dias que é o prazo concluir. E no caso da lei de drogas o prazo pode ser prorrogado, tanto se tiver preso, quanto se tiver solto e a PRORROGAÇÃO É DUPLICADA (PRESO 30+30dias/ SOLTO 90+90dias) contanto que o delegado justifique 
Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.
Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.
2- LEI 5.010/66 (JUSTIÇA FEDERAL) ARTIGO 66
- PRESO 15/SOLTO 30
(PRORROGAÇÃO MAIS 15 PARA PRESO) para o solto, utiliza a regra geral. 
Art. 66. O prazo para conclusão do inquérito policial será de quinze dias, quando o indiciado estiver preso, podendo ser prorrogado por mais quinze dias, a pedido, devidamente fundamentado, da autoridade policial e deferido pelo Juiz a que competir o conhecimento do processo.
Parágrafoúnico. Ao requerer a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito, a autoridade policial deverá apresentar o preso ao Juiz.
3-LEI 1.521/51 (ECONOMIA POPULAR) ARTIGO 10, §1°. 
PRESO E SOLTO – 10 DIAS P/ CONCLUIR INQUERITO POLICIAL, SÓ PRORROGA SE ESTIVER SOLTO.
Art. 10. Terá forma sumária, nos termos do Capítulo V, Título II, Livro II, do Código de Processo Penal, o processo das contravenções e dos crimes contra a economia popular, não submetidos ao julgamento pelo júri.
§ 1º. Os atos policiais (inquérito ou processo iniciado por portaria) deverão terminar no prazo de 10 (dez) dias.
§ 2º. O prazo para oferecimento da denúncia será de 2 (dois) dias, esteja ou não o réu preso.
§ 3º. A sentença do juiz será proferida dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento dos autos da autoridade policial (art. 536 do Código de Processo Penal ).
§ 4º. A retardação injustificada, pura e simples, dos prazos indicados nos parágrafos anteriores, importa em crime de prevaricação (art. 319 do Código Penal ).
PRISÕES CAUTELARES
CONCEITO DE PRISÃO CAUTELAR (ocorre antes do transito em julgado). Nada mais é que uma prisão provisória, aquela que ocorre antes do transito em julgado, uma prisão que ainda não existe pena.
Ele fica preso com o processo em andamento, não esta cumprindo pena, só esta preso por prevenção. A depender da prisão cautelar pode ficar até a fase de recurso.
PRISÃO CAUTELAR= PRISÃO SEM PENA=PRISÃO PROVISÓRIA – ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO, o réu não está cumprindo pena nenhuma ainda, ele está sendo investigado, sendo acusado, ainda não está como condenado. Deixa ele preso para que ele não possa atrapalhar o processo, para que ele não possa delinquir, não volte a praticar novos crimes. 
As prisões cautelares podem ser feita da 1º até a 3º fase do processo penal.
*Não pode ser confundida com prisão definitiva (que é a prisão que o réu já foi condenado, ela ocorre depois do transito em julgado, quando réu vai cumprir pena). É feita na 4° Fase do processo penal, é a prisão com pena, o meliante já foi processado, condenado, transitou em julgado e ele vai cumprir uma pena.
MEDIDA CAUTELAR- é um gênero onde dentro dessa medida cautelar tem duas espécies (que são medidas que atingem a liberdade da pessoa, medidas pessoais que atingem a liberdade da pessoa). Suas espécies: Prisão cautelar (através dela que vai privar a liberdade do individuo para poder dar continuidade ao processo com ele preso) e a liberdade provisória (é uma restrição à liberdade do individuo, ele vai poder ficar solto com algumas restrições que se dar pelas chamadas cautelares alternativas, previsto no artigo 319 e 320 do CPP).
(Só será utilizada em ultimo caso, quando todos os requisitos do agente são requisitos que ele de fato necessite ter a prisão cautelar).
ESPÉCIES DE PRISÃO CAUTELAR 
· PRISÃO EM FLAGRANTE ART 301 ATÉ O 310 CPP
CONCEITO – (ART 301 CPP) é uma liberdade restrita sem ordem judicial, ou seja, é a única espécie que não precisa de ordem judicial, não precisa que o juiz decrete a prisão, não precisa de autorização judicial. Pode ser realizada tanto pelo policial quanto por qualquer pessoa. 
Pode ser um flagrante facultativo, tanto como obrigatório/compulsório.
Flagrante obrigatório/compulsório que é quando alguém está praticando um crime e o policial viu aquele crime acontecendo e autuou, pegou a pessoa e prendeu em flagrante, e conduziu ate a delegacia. Se um policial ver o flagrante acontecendo não pode se opor, não pode ser omisso ao flagrante, ele esta obrigado. precisa autuar a pessoa em flagrante. 
Flagrante facultativo é aquele que qualquer um, qualquer pessoa ode prender em flagrante. Mas não pode prender e linchar que é crime.
Exercício Arbitrário das próprias Razões que é um crime que é o fazer justiça com as próprias mãos (Art. 345 do CP) 					
Art. 301 CPP. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
PRAZO EXISTE? Não existe prazo pegar uma pessoa em flagrante, para que possa autuar a pessoa em flagrante. O prazo que existe de 24 horas não é para prender a pessoa em flagrante, o prazo que o delegado tem para poder fazer a LAVRATURA DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE (que é quando o meliante chega à delegacia e dentro das 24 horas o delegado tem que lavrar o flagrante que é imediatamente comunicar a família, informar ao juiz, ao promotor, ao defensor público caso ele não tenha advogado, caso tenha ao advogado dele. Fazer a comunicação de que o cara naquele momento ali está preso). Está previsto no artigo 306 do CPP.
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 2o No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
Se não fizer as comunicações nas 24hrs à prisão se torna ilegal, caso não faça vai ter que expedir a nota de culpa (um termo, resumo que ele faz onde ele bota do que o meliante está sendo acusado, do que ele vai ser investigado, qual fato ele praticou dando ciência ao meliante que a partir daquele momento ele vai ser investigado) e entregar ao preso para que ele assine, uma copia fica com o meliante e a outra com a delegacia. 
E se o preso se recusar a assinar? O delegado não pode deixar de expedir, vai pegar duas testemunhas idôneas que estejam presente no momento e vai pedir para que elas assinem mostrando que o preso não assinou porque não quis, mas que o delegado expediu dentro das 24horas. 
Feito tudo isso, ele vai marcar a audiência de custodia ara que possa na audiência de custodia o juiz decidir sobre aquela prisão, ou seja, ele vai preso em flagrante até a audiência custodia e quando chegar lá vai ser decidido sobre a prisão, o juiz decidirá sobre a prisão. Audiência de custodia é só pra decidir se a prisão é legal ou ilegal, ou se o réu vai continuar preso respondendo o processo ou solto. Precisa ter a presença do preso, do defensor do preso (advogado ou defensor público), o juiz e o MP.
Audiência de custodia passou a ser prevista expressamente no pacote anticrime, mas não existia antes, tinha a convenção que era o pacto de são José da costa rica, na convenção americana de direitos humanos que o Brasil aderiu e usava em algumas situações, mas não era obrigatório e nem estava expresso. 
O juiz vai olhar como foi feita a prisão e a lavratura de prisão.
Por exemplo: Se botou algema no réu e não podia. Porque algema só é utilizada em ultimo caso. Só utiliza se o réu empreender fuga for violento com os policiais. Súmula 11 do STF.
Súmula Vinculante 11
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
Relaxamento de prisão: que é uma peça cabível para poder atacar uma prisão ilegal. E habeas corpus é carta coringa, só utiliza quando não cabe mais nada.
Se ele entender a prisão é ilegal ele vai relaxar a prisão, o preso vai embora, o juiz comunica o delegado que pode até abrir uma investigação com preso solto e vê o que vai acontecer no decorrer do processo. 
Se ele entender a prisão como legal, vai analisar se é o caso de converter aquela prisão em flagrante em preventiva ou é caso de da liberdade provisória.O preso não pode ficar preso em flagrante, só por 24 horas se não se torna ilegal. Por isso a audiência de custodia é marcada imediatamente, porque o juiz vai ter que ou conter a prisão em fragrante em prisão preventiva, ou liberdade provisória com restrições, volta os autos para o delegado e ele vai abrir a investigação que é o IP...
*Geralmente em regra tudo quem decide é o juiz, mas tem algumas situações que próprio delegado na delegacia ele pode já arbitrar a fiança e a pessoa pagar lá mesmo. 
Delegado: nos casos em que a pena máxima do crime do qual uma pessoa está sendo acusado não superar quatro anos – a fiança será fixada entre 1 e 100 salários-mínimos.
Juiz: nas situações em que a pena máxima do crime do qual uma pessoa está sendo acusada superar quatro anos – a fiança será fixada entre 10 e 200 salários-mínimos. O Juiz tem o prazo de até 48h para decidir.
LIBERDADE PROVISÓRIA COM OU SEM FIANÇA ARTIGO 321 CPP
Quem vai decretar a prisão preventiva ou a liberdade provisória é o juiz, mas existem algumas situações em que o delegado pode conceder a fiança, só quando crime que ele praticou a pena privativa de liberdade não for superior a 4 anos. Se for de 5 anos pra cima só o juiz pode arbitrar fiança.
Tem prazo para o juiz conceder fiança que é o prazo de 48horas se vai estipular fiança ou não, o delegado pode ser imediatamente na própria delegacia.
CRIMES QUE CABEM E NÃO CABEM FIANÇA: ARTIGO 323 E 324, CPP.
Não diz os que cabem fiança, então os que não estiverem estipulados nesses artigos cabe. 
HIPÓTESES DE FLAGRANTE: (ART. 302 CPP)
Só vai ter flagrante legal tem que está inserido em uma das hipóteses previstas no artigo 302 do CPP, se não tiver essas quatro hipóteses não tem flagrante.
Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
· FLAGRANTE PRÓPRIO (Artigo 302, I, II CPP) é pegar no ato, com a boca na botija, acabou de praticar o ato e ainda é pego na cena do crime. Pego depois que praticou o ato e é pego ainda na cena do crime limpando o instrumento que ele usou para cometer o crime. Flagrante próprio tanto faz pegar no ato ou logo após o ato do crime. 
· FLAGRANTE IMPRÓPRIO (Artigo 302,III CPP) que é o quase flagrante, a doutrina chama de flagrante improprio quase flagrante. É quando o agente ele acabou de praticar o ato e ele foi perseguido. Se a perseguição for iniciada logo após a prática do crime e a perseguição continuar por 2, 3,4,5, 10, 20 dias desde que ela seja continua e ininterrupta, ou seja, não interrompe, os policiais só estão revezando mas a perseguição não para, se a perseguição esta persistindo initerruptamente na hora que pegar aquele preso continua sendo flagrante. Se ele estiver sendo perseguido e essa perseguição for ininterrupta ele pode ser pego um mês depois e ainda configura flagrante impróprio. Perseguição que tem que ser iniciada logo após o crime e essa perseguição pode ser realizada por um policial ou por um alguém qualquer e mesmo assim continua sendo flagrante, mas tem que ser uma perseguição ininterrupta e continua e se dá logo após o ato. 
· FLAGRANTE PRESUMIDO/FICTO (Artigo 302, IV CPP) que é quando o meliante é encontrado logo a após a prática do crime com objetos que fazem presumir que ele é o autor do crime. Não tem perseguição, é o encontro com a situação flagrancial. É o chamado flagrante do cara azarado já que ele está com objeto do crime presume-se que é ele o meliante que praticou o crime. 
OBS: RETARDADO/PROLONGADO/DIFERIDO também chamado de ação controlada da polícia que é quando o delegado quer pegar alguém em flagrante mas quer desmanchar a associação criminosa toda, é a possibilidade que a polícia possui de retardar a realização da prisão em flagrante, para obter maiores dados e informações a respeito do funcionamento, componentes e atuação de uma organização criminosa. Precisa de autorização judicial informando o que quer fazer. 
No caso de organização criminosa não precisa de autorização do juiz, basta que ele comunique que vai fazer aquela ação controlada, e ele pode impor limites mas no caso do crime de organização criminosa para desmanchar a organização criminosa ele só precisa comunicar ao juiz e ele tem comunicar para não tornar o flagrante ilegal. 
No tráfico de drogas e lavagem de dinheiro para realizar uma ação tem que ter a autorização do juiz, se for sem o flagrante se torna ilegal.
 ESPERADO é quando a polícia tem conhecimento de que um crime vai ocorrer e prepara uma operação para prender o sujeito no ato, ninguém está praticando nada, crime está para acontecer, a policia tem o conhecimento de que o crime vai ocorrer e prepara uma operação para prender o sujeito no ato.
A diferença entre os dois é que no retardado o crime já está acontecendo poderia pegar em flagrante ali mas não pego, prolongo o tempo do flagrante no momento do flagrante e o esperado ainda não aconteceu, ficou sabendo que o crime aconteceu e monta a operação e espera que o crime aconteça para pegar o sujeito no ato. 
 São flagrantes próprios mais possuem situações especificas que tornam ele retardado e esperado. 
FLAGRANTE PREPARADO quando o policial prepara a cena do crime. Também chamado de flagrante provocado, porque nele existe um agente provocador, o policial que provoca, que vai provocar a conduta no criminoso, ou seja, o criminoso não tava praticando nada quando o policial chegou, só praticou porque foi provocado pelo policial, ele não estava agindo espontaneamente. O flagrante preparado é aquele que a autoridade instiga ou de alguma forma auxilia a prática de um crime, praticamente ele induz o agente a praticar o crime. 
 FLAGRANTE FORJADO o meliante não fez nada e o policial cria a cena do crime, o policial forja a cena do crime, quem foi preso não faz nada de errado. Alguém esta forjando um crime que não existe. 
https://web.microsoftstream.com/video/1548ce9e-206f-4e23-8f92-7ecc8b1c3f68?list=user&userId=82b4c6f1-746e-40a0-b505-8a1a44089ba7
OBS: FLAGRANTE POR APRESENTAÇÃO ESPOTÂNEA, PODE?
· PRISÃO PREVENTIVA
CONCEITO ( ART 311 CPP)
2.2 – PRAZO ?
2.3- HIPÓTESES DE CABIMENTO – ( ART 313 CPP)
2.4 – REQUISITOS E MOTIVOS PARA DECRETAÇÃO:
GOP – Garantia da ordem pública
GOE – Garantia da ordem econômica
CIC – Conveniência da Instrução Criminal
ALP – Aplicação da Lei Penal
· PRISÃO TEMPORÁRIA
CONCEITO 
2.2 – HIPÓTESES DE CABIMENTO – (Art 1º incisos I, II e III da Lei)
2.4 – PRAZO:
 - 5 + 5 CRIMES NÃO HEDIONDOS
 - 30 + 30 CRIMES HEDIONDOS
 OBS: PRISÃO DOMICILIAR (ART. 317 E 318 CPP) NÃO É UMA ESPÉCIE DE PRISÃO CAUTELAR. É a prisão preventiva cumprida em domicilio. É cumprida em domicilio quando tiver diante dos requisitos previstos no artigo 317 e 318 CPP.

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