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INTRODUÇÃO SOBRE BIOCOMUBUSTIVEL
Biocombustível ou agrocombustível é o combustível de origem biológica não fóssil. Normalmente é produzido a partir de uma ou mais plantas. Todo material orgânico gera energia, mas o biocombustível é fabricado em escala comercial a partir de produtos agrícolas como a cana-de-açúcar, mamona, soja, canola, babaçu, mandioca, milho, beterraba, algas.
A partir do final do século passado, os impactos ambientais têm recebido grande destaque, e, hoje, a preocupação com questões ambientais, como o aquecimento global, é bastante difundida internacionalmente. Com o protocolo de Kyoto, exigências mais rígidas acerca das emissões atmosféricas foram feitas aos países mais desenvolvidos. As indústrias, então, tinham que se tornar mais sustentáveis, mas não havia interesse em perder a sua competitividade. Uma das alternativas foi o desenvolvimento de combustíveis mais limpos que pudessem substituir, sem prejuízo econômico, os combustíveis tradicionais (fósseis), responsáveis por grande quantidade de emissão de CO2. Esses novos combustíveis são os Biocombustíveis, que poluem menos porque seu processo de produção tende a ser mais limpo e têm melhor balanço de emissão de CO2. Os biocombustíveis são derivados de biomassa renovável que podem substituir, parcial ou totalmente, combustíveis derivados de petróleo e gás natural em motores a combustão ou em outro tipo de geração de energia. A princípio, as vantagens eram bastante evidentes. Para atingir a sustentabilidade, o uso de biocombustíveis era essencial, pois se trata de um combustível baseado em recursos renováveis enquanto que os combustíveis fósseis são baseados em recursos não renováveis, isto é, que um dia acabarão, e, segundo o princípio de sustentabilidade, o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. Além disso, o uso dos biocombustíveis reduziria a dependência energética em relação aos combustíveis tradicionais, que são bastante vulneráveis às instabilidades da política internacional.
bioetanol: etanol produzido a partir de biomassa e/ou da fração biodegradável de resíduos para utilização como biocombustível;
biodiesel: éster metílico e/ou etílico, produzido a partir de óleos vegetais ou animais, com qualidade de combustível para motores diesel, para utilização como biocombustível;
biogás: gás combustível produzido a partir de biomassa e/ou da fração biodegradável de resíduos, que pode ser purificado até à qualidade do gás natural, para utilização como biocombustível ou gás de madeira;
biometanol: metanol produzido a partir de biomassa para utilização como biocombustível;
bioéter dimetílico: éter dimetílico produzido a partir de biomassa para utilização como biocombustível;
bio-ETBE (bioeteretil-terc-butílico): ETBE produzido a partir do bioetanol, sendo a percentagem em volume de bio-ETBE considerada como biocombustível igual a 47%;
bio-MTBE (bioetermetil-terc-butílico): combustível produzido com base no biometanol, sendo a porcentagem em volume de bio-MTBE considerada como biocombustível de 36%;
biocombustíveis sintéticos: hidrocarbonetos sintéticos ou misturas de hidrocarbonetos sintéticos produzidos a partir de biomassa;
bio-hidrogénio: hidrogénio produzido a partir de biomassa e/ou da fração biodegradável de resíduos, para utilização como biocombustível;
bio-óleo: óleo combustível obtido quando substâncias de origem vegetal, animal e outras são submetidas ao processo de pirólise.
óleo vegetal puro produzido a partir de plantas oleaginosas: óleo produzido por pressão, extração ou processos comparáveis, a partir de plantas oleaginosas, em bruto ou refinado, mas quimicamente inalterado, quando a sua utilização for compatível com o tipo de motores e os respectivos requisitos relativos a emissões.
Uma importante vantagem é que, em relação às emissões atmosféricas e à contribuição ao aquecimento global, o ciclo do carbono dos combustíveis fósseis é comprometido enquanto que o dos biocombustíveis é um ciclo fechado. O ciclo do carbono são as diversas transformações que o carbono sofre ao longo do tempo. É o motor químico que fornece energia e massa à maior parte dos seres vivos, além de estar intimamente relacionado com a regulação da atmosfera global e consequentemente com o clima. Até antes da revolução industrial o ciclo de carbono estava equilibrado, ou seja, o que era absorvido pelo solo e pelo oceano era igual ao que era emitido pela atmosfera. Com a industrialização e a intensificação da queima de combustíveis fósseis pelas atividades humanas, a emissão de gás carbônico para a atmosfera tornou-se maior que a capacidade natural de absorção. Ou seja, o carbono que estava armazenado no solo e nos oceanos durante milênios passa a ser jogado pelas atividades humanas de volta para atmosfera em um espaço de tempo muito curto, impossibilitando que o ciclo natural o traga de volta para os reservatórios. Ao contrário disso, os biocombustíveis teriam seu ciclo fechado, pois o que seria emitido no processo de combustão seria compensado pelo que é absorvido na produção da planta energética através da fotossíntese. Outras vantagens dos biocombustíveis são: a redução das emissões de poluentes; uma tonelada de biodiesel evita a produção de 2,5 toneladas de gás carbônico CO2; grande redução de emissão de monóxido de carbono CO e de fumaça preta; redução significativa de Hidrocarbonetos HC e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos; e o teor de enxofre e de aromáticos são praticamente nulos.
Contudo, com mais estudos sobre esta nova tecnologia, foi visto que os biocombustíveis podem, em certas situações, deixar de ser uma solução para o meio ambiente e se tornar um novo problema, visto que há também desvantagens envolvidas a esse combustível. O que acontece é que, conforme o mercado desse produto foi crescendo e se tornando mais lucrativo, os grandes produtores demonstraram que, acima de qualquer preocupação com a questão ambiental, eles desejavam produzir e lucrar mais. Os biocombustíveis nesse contexto passam a se chamar de “agrocombustíveis”, pois passam a ser uma nova alternativa de lucro para os grandes produtores agrícolas, que tendem a preferir produzir o combustível a produzir alimentos. Deste modo, a produção dos biocombustíveis passou a ameaçar o meio-ambiente, pois contribuía para a desflorestação (no Brasil: expansão da fronteira agrícola), emitindo CO2 e reduzindo o seu estoque no solo, e, sem muita preocupação com as questões ambientais, o consumo de água era elevado e o uso de fertilizantes indiscriminado, poluindo os cursos d’água e lençóis freáticos. Além disso, com mais estudos sobre a nova tecnologia, foi descoberto que, dependendo da eficiência da planta energética em absorver o nitrogênio fixado nos fertilizantes, o processo de transformação da planta em biocombustível pode contribuir tanto ou mais para o aquecimento global do que para a sua minimização. Pois, fazendo-se o balanço de N2O liberado com CO2 evitado, e sabendo-se que o óxido nitroso tem potencial de aquecimento global (GWP) 310 vezes o do dióxido de carbono, não é difícil de prever que o biocombustível pode ser também bastante impactante à atmosfera, no que se refere ao aquecimento global. Além disso, emitem os óxidos de azoto NOx. Todas essas emissões de gases nitrogenados contribuem também para outros impactos ambientais como as chuvas ácidas e smog fotoquímico.
Os biocombustíveis são fontes de energia renováveis oriundas de produtos vegetais e animais. As principais matérias-primas para a produção são a cana-de-açúcar, beterraba, sorgo, dendê, semente de girassol, mamona, milho, mandioca, soja, aguapé, copaíba, lenha, resíduos florestais, excrementos de animais, resíduos agrícolas, entre outras.
O processamento dessa matéria orgânica origina um óleo, que pode ser misturado aos derivados do petróleo (gasolina, diesel, etc.) ou utilizado puro. Os principais biocombustíveis são: etanol, metanol, biodiesel, bio-óleo, biogás, bioetanol, óleovegetal e E85. Algumas dessas substâncias possuem uma porcentagem de derivados de petróleo, no entanto, a maioria é formada apenas por produtos de origem vegetal e/ou animal.
Especialistas afirmam que a utilização do biocombustível oferece uma série de vantagens: emite menos gases poluentes durante a combustão, contribui para o aumento de emprego na zona rural, é uma fonte renovável e reduz a dependência de fontes de origem fóssil. Porém, existem opositores ao uso do biocombustível em larga escala. Essa vertente alega que a matéria-prima (alimentos) deveria ser destinada à população, além de uma série de problemas ambientais que podem ser originados pela intensificação das plantações de cana-de-açúcar: perda de nutrientes do solo, erosão, desmatamentos, etc.
1. Vantagens de uso dos biocombustíveis 
- Possibilita o fechamento do ciclo do carbono (CO2), contribuindo para a estabilização da concentração desse gás na atmosfera (isso contribui para frear o aquecimento global);
- No caso específico do Brasil, há grande área para cultivo de plantas que podem ser usadas para a produção de biocombustíveis;
- Geração de emprego e renda no campo (isso evita o inchaço das cidades);
- Menor investimento financeiro em pesquisas (as pesquisas de prospecção de petróleo são muito dispendiosas);
- O biodiesel substitui bem o óleo diesel sem necessidade de ajustes no motor;
- Redução do lixo no planeta (pode ser usado para produção de biocombustível);
- Manuseio e armazenamento mais seguros que os combustíveis fósseis. 
 
2. Desvantagens do uso dos biocombustíveis
- Consome grande quantidade de energia para a produção;
- Aumento do consumo de água (para irrigação das culturas);
- Redução da biodiversidade;
- As culturas para produção de biocombustíveis consomem muitos fertilizantes nitrogenados, com liberação de óxidos de nitrogênio, que também são gases estufa;
- Devastação de áreas florestais (grandes consumidoras de CO2) para plantio das culturas envolvidas na produção dos biocombustíveis;
- Possibilidade de redução da produção de alimentos em detrimento do aumento da produção de biocombustíveis, o que pode contribuir para aumento da fome no mundo e o encarecimento dos alimentos;
- Contaminação de lençóis freáticos por nitritos e nitratos, provenientes de fertilizantes. A ingestão desses produtos causa problemas respiratórios, devido à produção de meta-hemoglobina (hemoglobina oxidada);
- A queima da cana libera grandes quantidades de gases nitrogenados, que retornam ao ambiente na forma de “chuva seca” de fertilizantes, segundo pesquisa do químico ambiental Arnaldo Cardoso e publicada na revista “Unesp Ciência, edição de fevereiro de 2010.  Nos ambientes aquáticos, o efeito é muito rápido: proliferação de algas, com liberação de toxinas e consumo de quase todo oxigênio da água, o que provoca a morte de um grande número de espécies. 
Com os combustíveis fósseis (gasolina, óleo diesel, carvão, gás natural) esse equilíbrio não acontece. 
Entenda o porquê:
petróleo foi formado há milhões de anos (período Carbonífero), provavelmente de restos de vida aquática animal acumulados no fundo de oceanos primitivos e cobertos por sedimentos. Com ação da alta pressão e temperatura, o material depositado sofreu uma grande quantidade reações químicas, originando massas viscosas, de coloração negra – as jazidas de petróleo. Quando queimado ocorre, então, liberação de CO2  que foi retirado da atmosfera do planeta há milhões de anos. Como não há nenhum mecanismo atual para capturar esse CO2 para produção de mais petróleo (que é considerado um recurso não renovável), o uso desses combustíveis acaba promovendo um aumento na concentração de CO2 na atmosfera. Como curiosidade, para cada 3,8 litros de gasolina queimados, 10 kg de CO2 são liberados para a atmosfera. 
- IMPORTANCIA DOS BIOCOMUBUSTIVEIS PARA O MEIO AMBIENTE – 
A mídia, freqüentemente, divulga notícias nacionais e internacionais sobre temas ligados a energia e ao meio ambiente e seus reflexos na economia. Os preços do petróleo, do gás natural, do álcool e do biodiesel, a auto-suficiência brasileira em petróleo, o aquecimento global, e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O público fica às vezes confuso com o excesso de informações e não consegue perceber a ligação entre elas. Uma boa pergunta seria: Afinal, por que investir no biodiesel se o Brasil é auto-suficiente em petróleo? 
Os motivos e fatores para tais investimentos são muitos, sendo preciso pensar a médio e longo prazo, uma vez que o crescimento demográfico e o desenvolvimento econômico exigirão a cada dia mais energia. Em primeiro lugar, não podemos esquecer que o petróleo, a principal fonte de energia do mundo, é um recurso finito não-renovável, uma commodity que a cada dia é mais consumida, em especial pelos chineses. 
Com esse crescimento, a tendência é que as reservas existentes no subsolo diminuam e os seus preços aumentem. Ademais a sua distribuição geopolítica é desigual, sendo que mais de 60% de suas reservas mundiais concentram-se nos países do Oriente Médio, uma região freqüentemente perturbada por conflitos, que também pressionam a elevação nos preços do petróleo. 
A nossa auto-suficiência é temporária, pois as reservas provadas brasileiras são suficientes para pouco mais de 20 anos, tal como no resto do mundo. Isso se tudo permanecer como está, pois caso ocorra um desenvolvimento econômico significativo, sem agregar novas descobertas o esgotamento das reservas ocorrerá de forma mais acelerada. 
Todos esses fatores pressionam diretamente as economias nacionais, tendo em vista a relação: disponibilidade x consumo x preço dos combustíveis. No entanto, outros fatores também estão em jogo, em especial as questões ambientais.
Há uma preocupação crescente quanto às mudanças climáticas relacionadas ao efeito estufa, que aumenta o aquecimento global. A Terra é envolvida por uma camada de gases, chamados 'Gases de Efeito Estufa' (GEE), que é responsável por manter amena a temperatura média da Terra; sem ela o planeta seria excessivamente gelado. Porém, as emissões dos GEE vêm crescendo continuamente, o que aumenta a concentração dos gases retidos na camada e favorece a retenção de calor no planeta. Um dos gases estufa que mais contribui para o aquecimento global é o dióxido de carbono (CO2), que é produzido pela queima de combustíveis.
É preciso esclarecer que toda a combustão produz CO2, todavia na queima de biocombustíveis, como o biodiesel e o álcool, o CO2 emitido é reabsorvido pelo processo da fotossíntese durante o crescimento da nova safra agrícola. É por isso que os biocombustíveis pouco contribuem para o efeito estufa. Assim, a produção de biocombustíveis no País contribui diretamente para evitar o aumento das emissões que intensificam o aquecimento global, que alteram as condições climáticas em todo o mundo. 
O problema do aquecimento global é sério. Desde 1992, cientistas e políticos em todo o mundo vêm procurando soluções técnicas e economicamente viáveis para reduzir as emissões de GEE. Em 2005, foi ratificado o Protocolo de Quioto, no qual foram estabelecidas metas para que as nações mais desenvolvidas, responsáveis pelo maior volume dessas emissões, as reduzam. Um dos mecanismos criados pelas Nações Unidas permite que países desenvolvidos apliquem recursos em projetos, em países em desenvolvimento como o Brasil, para reduzir as emissões de CO2. 
Portanto, projetos para produção de biocombustíveis podem ser candidatos a obter recursos financeiros via o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O processo para obtenção de recursos via MDL requer o cumprimento de uma série de exigências formais e de aprovação, nacionais e internacionais, para garantir credibilidade ao sistema de emissão de 'redução certificada de emissão' ou 'RCE', que é igual a uma tonelada métrica equivalente de dióxido de carbono. Isso significa que cada tonelada de biodiesel produzida poderá reduzir cerca de 2 a 3 toneladas de CO2, dependendo do processo de produção do produto. 
Apenaspara se ter uma idéia do potencial econômico do negócio, uma tonelada de CO2, no mercado internacional, tem variado de 1 a 3 dólares americanos, na Bolsa de Chicago 
Ecológica- Polui menos o ambiente, contribuindo para a diminuição do aquecimento global, que por sua vez trará consequencias catastróficas ao planeta se não for freado.
Econômica- Porque o mundo todo está preocupado em reduzir o aquecimento global por motivos citados acima. Assim sendo, aumenta a demanda por energias alternativas. Portanto, os países que investirem em em fontes de energia menos poluentes terão mercados atraentes e garantidos por muitos anos.
EFEITO ESTUFA E GASES DO EFEITO ESTUFA
O efeito estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido, e assim, garantir a manutenção da vida.
O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que destabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenómeno conhecido como aquecimento global.
Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s (CFxClx) absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30 °C mais quente do que estaria sem a presença dos gases «de estufa».
Imagine uma estufa: um recinto fechado por vidro cuja finalidade é manter o ambiente interno aquecido apesar de a parte externa estar mais fria. O mecanismo é o seguinte: a luz solar, constituída de uma ampla faixa do espectro eletromagnético que atinge a superfície da Terra, atravessa o vidro e é absorvida pela superfície. Entre essas radiações estão a luz visível, que vai do vermelho ao violeta, e as ondas do infra-vermelho (mais longas), que conduzem o calor. O vidro reflete grande parte dessas ondas longas, mas uma quantidade penetra no interior da estufa.
Numa situação normal, o fato de que todo corpo que absorve energia radiante também a irradia de volta nos levaria a um esfriamento mais rápido. Porém, nesse caso, quando as ondas de calor que penetram na estufa são irradiadas de volta pela sua superfície interna, encontram o vidro da estufa – que as reflete para dentro outra vez, aquecendo o ambiente interno. Se isso não acontecesse, o interior esfriaria.
No caso da Terra se passa a mesma coisa, só que as ondas de calor irradiadas pela superfície terrestre encontram os gases de efeito estufa (e não o vidro), que as refletem de volta, aquecendo a atmosfera. O efeito estufa é necessário para a existência da vida – o problema é que, quando ocorre em excesso, provoca um aumento de temperatura acima do normal.
O clima na imprensa
A discussão ao redor da idéia de “efeito estufa” é, isoladamente, a mais presente na cobertura sobre mudanças climáticas levada a cabo por 50 jornais, no período entre 2005 e 2007. Ela aparece como foco central em 21,6% dos textos.
Fonte: Pesquisa Mudanças Climáticas na Imprensa Brasileira. ANDI e Embaixada Britânica.
GEE, os atores principais
O efeito estufa é uma proteção natural do planeta e sem ele a temperatura média da Terra seria 33°C mais baixa, ficando em torno de 15 graus negativos.
Os Gases de Efeito Estufa (GEE) são responsáveis por reter o calor na atmosfera de modo que a temperatura permaneça dentro de uma faixa de valores apropriada à sobrevivência dos seres vivos e dos ecossistemas.
O gás de efeito estufa mais abundante é o vapor d’água (H2O). Entretanto, ele não contribui para o aumento desse efeito. Isso porque, embora suas moléculas tenham um alto poder de refletir as ondas longas (a causa do efeito estufa), a quantidade desse vapor na atmosfera se mantém constante. Até mesmo quando a temperatura aumenta, o equilíbrio desses vapores é mantido em um controle natural dos processos de condensação e evaporação. Diante disso, na prática, não há interferência desse fator no incremento da retenção do calor. Além do mais, não há impacto humano direto nos níveis de vapor d’água. H20
Já outros gases intensificados pelas atividades humanas contribuem para o aumento do efeito estufa e conseqüentemente para o aquecimento do planeta. 
Vejamos quanto esses gases impactam no aumento do efeito estufa:
Dióxido de carbono (CO2) – 63% CO2
Metano (CH4) – 18,6% CH4
Óxido nitroso (N2O) – 6,2% N20
Clorofluorcarbonos (CFCs) – 12%
A soma desses valores resulta em um total de 99,8%, restando apenas 0,2% para todos os outros gases que contribuem para o fenômeno.
Por sua vez o nitrogênio (N2) e o oxigênio (O2), que constituem 99% dos gases presentes na atmosfera, exercem quase nenhum efeito estufa. N2 O2
É importante que se tenha em conta, ao analisar esses dados, que os percentuais mencionados referem-se à contribuição total (humana e natural) para o efeito estufa. Já o aumento da quantidade de um determinado gás na atmosfera refere-se exclusivamente às atividades antrópicas.
O clima na imprensa
Cerca de 45% dos textos sobre mudanças climáticas veiculados em 50 periódicos, no período 2005–2007, mencionam gases. O mais presente nesse material é o dióxido de carbono.
	Gases Mencionados
	%
	Dióxido de carbono
	25,68
	Gases em geral
	15,45
	Metano
	5,22
	Óxido nitroso
	2,31
	Monóxido de carbono
	2,21
	CFCs
	1,30
	Dióxido de enxofre
	0,40
	Aerossóis
	0,30
	Ozônio
	0,10
	Outros
	0,30
	Não menciona
	55,07
	Total
	   *
* A tabela pode somar mais de 100%, pois um mesmo texto poderia mencionar mais de um gás
Fonte: Pesquisa Mudanças Climáticas na Imprensa Brasileira. ANDI e Embaixada Britânica (com adaptações).
Dióxido de carbono (CO2)
Este gás é responsável por cerca de 63% do efeito estufa total. Além de ser o GEE mais abundante, devido à quantidade com que é emitido, é o que tem maior contribuição para o aquecimento global: em 2004, representou 77% das emissões antropogênicas globais.
O CO2 possui uma meia vida atmosférica estimada em cerca de 105 anos. A meia vida é o tempo necessário para que a massa de determinada substância presente na natureza caia à metade do que existia originalmente. Nesse caso, após 105 anos, a massa de CO2 se reduz à metade, após outros 105 anos se reduz à metade da metade, e assim por diante. Em outras palavras, as emissões de hoje têm efeitos de larga duração, podendo resultar em impactos no regime climático ao longo de vários séculos.
A concentração de CO2 aumentou cerca de 36% no período de 1750 a 2006. Entre suas principais fontes de origem antropogênica estão a queima de combustíveis fósseis (cerca de 82%) e o desmatamento de florestas tropicais (cerca de 18%). Uma porcentagem mínima é de responsabilidade de outros fatores. CO2
O uso de combustíveis fósseis acontece em grande intensidade no transporte, nos sistemas de aquecimento e resfriamento em construções, e na produção de cimento, entre tantas outras atividades.
5.Efeitos provocados por este fenómeno [topo] 
Meio Ambiente   
As consequências do efeito de estufa serão sentidas tanto a nível global como a nível regional, afectando um pouco por toda parte os vários países.
O aquecimento global poderá levar à ocorrência de variações climáticas tais como: alteração na precipitação, subida do nível dos oceanos (degelos), ondas de calor. Assim é natural registar-se um aumento de situações de cheias que consequentemente irá aumentar os índices de mortalidade no planeta Terra. 
  Uma profunda alteração do clima terá uma influência desastrosa nas sociedades afectando a produção agrícola e as reservas de água, dando origem a  alterações económicas e sociais.     
A maior parte dos gases de estufa têm fontes naturais , alémdas fontes antropogénicas, contudo existem potentes mecanismos naturais para removê-los da atmosfera. Porém, o contínuo crescimento das concentrações destes gases na atmosfera dão origem a que , mais gases sejam  emitidos do que removidos em cada ano.   
Tem havido um aumento considerável de 25% de CO2 na atmosfera. Os níveis de CO2 variam consoante a estação, sendo esta variação mais pronunciada no hemisfério norte, visto que apresenta uma maior superfície terrestre, do que no hemisfério sul. Este facto ocorre devido às interacções que ocorrem entre a vegetação e a atmosfera. 
Saúde 
De acordo com alguns cientistas, um aumento consecutivo da temperatura à superfície da Terra, provoca uma alteração climática o que leva a um aumento de ondas de calor, cheias e consequentemente do aumento no número de doenças infecciosas através da proliferação de pestes. 
Um caso bastante actual refere-se ao fenómeno do El Niño, um aumento de temperatura no sistema oceânico, que deu origem a uma onda quente por todo o mundo. Como resultado directo, verificou-se uma deslocação dos mosquitos responsáveis pela propagação da malária e febre amarela para regiões temperadas a altitudes mais elevadas, atacando os grupos de pessoas mais vulneráveis da sociedade. 
A variação climática irá provavelmente aumentar a frequência de dias de intenso calor, o que representa um aumento do  número de mortes. 
	3.Quais os gases responsáveis?[topo]
	  
	Gases de estufa
Principais causas
Dióxido de Carbono(CO2)
Combustão de combustíveis fósseis: petróleo, gás natural, carvão, desflorestação (libertam CO2 quando queimadas ou cortadas). 
O CO2 é responsável por cerca de 64% do efeito estufa. Diariamente são enviados cerca de 6 mil milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera. 
Tem um tempo de duração de 50 a 200 anos.
Clorofluorcarbono (CFC)
São usados em sprays, motores de aviões, plásticos e solventes utilizados na indústria electrónica. Responsável pela destruição da camada de ozono. Também é responsável por cerca de 10% do efeito estufa. 
O tempo de duração é de 50 a 1700 anos.
Metano (CH4)
Produzido por campos de arroz, pelo gado e pelas lixeiras. É responsável por cerca de 19 % do efeito estufa. 
Tem um tempo de duração de 15 anos.
Ácido nítrico (HNO3)
Produzido pela combustão da madeira e de combustíveis fósseis, pela decomposição de fertilizantes químicos e por micróbios. É responsável por cerca de 6% do efeito estufa.
Ozono (O3)
É originado através da poluição dos solos provocada pelas fábricas, refinarias de petróleo e veículos automóveis
	
	
=/=
	4.Quais as principais fontes dos gases com efeito de estufa? [topo]
	Os gases responsáveis pelo aquecimento global da Terra, encontram-se na combustão de combustíveis fósseis, como o petróleo e seus derivados, e nas cidades cerca de 40 % deve-se à queima de gasolina e de óleo a diesel, facto que se traduz pelo número de veículos automóveis que aí circulam.   
	
	Os veículos automóveis são responsáveis pela libertação de monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO2), óxidos de azoto (NOx), dióxido de enxofre (SO2), derivados de chumbo e hidrocarbonetos.   
	
	As indústrias também são responsáveis por este fenómeno uma vez que emitem enxofre, chumbo e outros materiais pesados, bem como resíduos sólidos que ficam suspensos no ar, por sua vez a concentração de oxigénio vai sendo cada vez menor o que vai provocar doenças graves no sistema nervoso, cancro, problemas respiratórios.   
	Quanto à agricultura, as substâncias são originadas a partir do cultivo de arroz, agricultura, queima de resíduos agrícolas e de florestas, entre outras fontes.   
	A incineração de resíduos e a deposição de resíduos sólidos nas terras constituem outras fontes de gases com efeito de estufa   
	A acção do ser humano na natureza tem feito aumentar a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, através de uma queima intensa e descontrolada de combustíveis fósseis e do desflorestamento. A derrubada de árvores provoca o aumento da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera pela queima e também por decomposição natural. Além disso, as árvores aspiram dióxido de carbono e produzem oxigénio. Uma menor quantidade de árvores significa também menos dióxido de carbono sendo absorvido.   
3.ESTADOS FISICOS DO COMBUSTIVEL
Combustível se define como qualquer corpo cuja combinação química com outro seja exotérmica. Tendo por base o seu estado físico, eles podem classificar-se em sólidos, líquidos e gasosos. 
Combustíveis Sólidos 
Podem ter em sua composição C, H2 , O2 , S (carbono, hidrogênio, oxigênio, enxofre), sendo que todos estes elementos sofrem combustão facilmente. Entre os combustíveis sólidos temos a lenha, serragem, bagaço de cana, etc, os quais são empregados em indústrias para manter o funcionamento de máquinas. 
O grande inconveniente desse tipo de combustível é a erosão que ele provoca nos pistões, válvulas, cilindros, etc. Isto acontece porque os produtos da combustão contêm partes muito duras, que ao se depositarem nestes locais causam estragos. 
Combustíveis Líquidos 
Podem ser encontrados na forma mineral ou não mineral. Os combustíveis líquidos minerais são obtidos pela refinação do petróleo, destilação do xisto betuminoso ou hidrogenação do carvão. Os mais usados são a gasolina de fórmula molecular C8H18 e o óleo diesel (C8H17). 
Os combustíveis líquidos não minerais são os álcoois e os óleos vegetais. Entre os álcoois, temos o álcool metílico e o etílico, enquanto que os óleos vegetais são formados de C, H2, O2 e N2. 
Combustíveis Gasosos 
Além de terem um baixo custo, porque geralmente são gases obtidos como subprodutos, são combustíveis mais homogêneos porque se misturam melhor com o ar. Esta característica contribui para uma melhor distribuição nos cilindros, aumentando o rendimento do motor e também facilitando a partida a frio. 
O Gás natural é um combustível gasoso encontrado em locais arenosos que contêm petróleo, este fica armazenado nas profundidades do subsolo. Os principais gases naturais são: Metano (CH4), Etano (C2H6), Dióxido de carbono (CO2), Nitrogênio (N2). 
Através da refinaria de petróleo é possível obter os GLP (Gases Liquefeitos de Petróleo), gases naturais e subprodutos da destilação: Propano (C3H8) e Butano (C4H10).

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