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aula 5

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Epidemiologia
• Epidemiologia é o estudo dos fatores que
determinam a frequência e a distribuição das
doenças nas coletividades humanas.
• Enquanto a clínica dedica-se ao estudo da doença
no indivíduo, analisando caso a caso, a
epidemiologia debruça-se sobre os problemas de
saúde em grupos de pessoas, às vezes grupos
pequenos, na maioria das vezes envolvendo
populações numerosas (Associação Internacional
de Epidemiologia).
• A epidemiologia trata de qualquer evento
relacionado à saúde ou doença da população,
e não apenas a epidemias.
• Analisa a distribuição e os fatores
determinantes das enfermidades, danos à
saúde e eventos associados à saúde coletiva,
propondo medidas específicas de prevenção,
controle, ou erradicação de doenças, e
fornecendo indicadores que sirvam de suporte
ao planejamento, administração e avaliação
das ações de saúde.
Importância da Epidemiologia
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO
Causa
Situação Doença (onde, quando, como)
Impacto Econômico
INTERVENÇÕES
Controle e Prevenção
Avaliação
Utilidades mais citadas da epidemiologia
Analisar a situação de saúde; Definir os modos de transmissão;
Identificar perfis e fatores de risco;
Identificar e explicas os padrões de distribuição 
geográfica das doenças;
Proceder à avaliação epidemiológica de serviços;
Estabelecer os métodos e estratégias de controle 
dos agravos à saúde;
Entender a causalidade dos agravos à saúde; Estabelecer medidas preventivas;
Descrever a evolução clínica das doenças e sua 
história natural;
Auxiliar o planejamento e desenvolvimento dos 
serviços de saúde
Avaliar o quanto os serviços de saúde respondem 
aos problemas e às necessidades das populações;
Gerar dados para a administração e avaliação de 
serviços de saúde;
Testar a eficácia, a efetividade e o impacto de 
estratégias de intervenção, bem como a qualidade, 
acesso e disponibilidade dos serviços de saúde para 
controlar, prevenir e tratar os agravos de saúde 
na comunidade
Estabelecer critérios para a Vigilância em Saúde.
Indivíduo
Demográficas:
idade, sexo, grupo étnico, nº 
de habitantes. 
Socioeconômicas:
ocupação, renda, instrução, 
estado civil.
Estilo de Vida:
uso de drogas, alimentação, 
atividade física, religião.
Serviços de Saúde:
hospitais, ambulatórios, 
unidades de saúde, acesso aos 
serviços.
Tempo
Tipo de Variação do Agravo: 
atípica, cíclica, sazonal.
Forma de Ocorrência dos 
Agravos: 
esporádicos, endemias, 
epidemias, surtos.
Impacto de Intervenções em 
Saúde.
Lugar
País
Região
Estado
Município
Bairro
Urbano-Rural
Variáveis Descritivas
 Onde ocorreram os agravos?
 Quem adoeceu?
 Quando adoeceu?
 Há grupos especiais mais expostos?
 Há regiões mais atingidas?
 Há alguma faixa etária mais atingida?
 Há uma classe social de maior ou menor risco?
 Algum elemento hipotético determina o seu surgimento?
Questionamentos de um Estudo Epidemiológico
• Para que a saúde seja quantificada e para
permitir comparações na população, utilizam-se os
indicadores de saúde, que devem refletir, com
fidedignidade, o panorama da saúde populacional.
• Eles devem apresentar validade,
confiabilidade, clareza, simplicidade e
objetividade. Além disso, para comparar a
frequência de uma doença entre diferentes
grupos, deve-se ter em conta o tamanho das
populações a serem comparadas com sua
estrutura de idade e sexo.
Variáveis Epidemiológicas
Indicadores Demográficos Indicadores Sociais Indicadores Ambientais
Esperança de vida Renda per capita
Abastecimento de água e 
esgoto
Níveis de fecundidade Distribuição de renda Coleta de lixo
Níveis de natalidade Taxa de analfabetismo Condições de moradia
Sexo
Crianças em idade escolar fora 
da escola
Idade IDH
Indicadores de Saúde
Mortalidade/sobrevivência Indicadores Sociais
Morbidade/gravidade/incapacidade 
funcional
Indicadores Ambientais
Indicadores Nutricionais Serviços de saúde
Indicadores Demográficos Indicadores Positivos de Saúde
Morbidade
• É um termo usado para designar o conjunto de casos
de uma dada afecção ou a soma de agravos à saúde
que atingem um grupo de indivíduos. Muitas
doenças causam importante morbidade, mas baixa
mortalidade, como a asma.
• Para que se possa acompanhar a morbidade na
população e traçar paralelos entre a morbidade de
um local em relação a outros, é preciso que se tenha
medidas-padrão de morbidade. As medidas de
morbidade mais utilizadas são: medida da
prevalência e medida da incidência.
Mortalidade
O número de óbitos (assim como o número de nascimentos) é uma importante fonte para
avaliar as condições de saúde da população.
É um caso particular do conceito de incidência, porém o evento de interesse é a morte.
Os coeficientes de mortalidade são os mais tradicionais indicadores de saúde, sendo
os principais:
 Coeficiente de mortalidade geral;
 Coeficiente de mortalidade infantil;
 Coeficiente de mortalidade neonatal precoce;
 Coeficiente de mortalidade neonatal tardia;
 Coeficiente de mortalidade perinatal;
 Coeficiente de mortalidade materna;
 Coeficiente de mortalidade específico por doença.
Epidemia
É uma doença infecciosa e transmissível que ocorre numa comunidade ou região e
pode se espalhar rapidamente entre as pessoas de outras regiões, originando um surto
epidêmico. Se caracteriza pela incidência, em curto período de tempo, de grande número de
casos de uma doença, ou seja, o elevado número de casos novos e rápida difusão.
Com o tempo e um ambiente estável a ocorrência de doença passa de epidêmica para
endêmica e depois para esporádica.
OBS: Surto é uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente delimitado. Ex:
colégio, prédio.
Exemplo de doença que se iniciou com um surto epidêmico: gripe aviária.
Endemia
É uma doença localizada em um espaço limitado denominado faixa endêmica. Se
traduz pelo aparecimento de menor número de casos ao longo do tempo, porém com uma
duração continua. Logo, o que define o caráter endémico de uma doença é o fato de ser a
mesma peculiar a um povo, país ou região, isto é, ocorre apenas em um determinado local, não
atingindo nem se espalhando para outros.
Exemplo de áreas endêmicas no Brasil: febre amarela comum Amazônia.
Pandemia
É uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais
continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões
inteiras. Os critérios de definição de uma pandemia são que a doença ou condição além de se
espalhar ou matar um grande número de pessoas, deve ser infecciosa.
O câncer (responsável por inúmeras mortes) não é considerado uma pandemia porque
não uma é doença infecciosa, ou seja, não é transmissível.
Exemplo de pandemias: COVID-19, AIDS, tuberculose, gripe espanhola, peste.
Principais epidemias no Brasil
• A Varíola, doença causada por vírus que 
começou a infectar humanos há milhares de 
anos, causa febre alta, dores no corpo e erupções 
na pele. 
• A transmissão da doença pode ser por contato 
com a pele de alguém infectado, ou pelo ar, em 
locais fechados. 
• O último caso de infecção natural por Varíola 
aconteceu em 1977, a doença hoje só existe em 
laboratório.
• A Malária tem registros na humanidade há
mais de quatro mil anos.
• A doença é transmitida por um mosquito, que
se prolifera em águas paradas, que ao picar a
pele do ser humano deposita
um protozoário na corrente sanguínea que se
aloja nos glóbulos vermelhos e os destrói.
• Alguns dos principais sintomas da malária são:
febre, calafrios, sudorese, dores de cabeça e
musculares.
• A Malária continua representando um sério
fator epidêmico, principalmente na África
subsaariana.
• A Tuberculose destruiu populações e diversos 
momentos da história da humanidade. A doença 
é causada por uma bactéria, e é transmitida pelo 
ar.
• A bactéria chega aos pulmões, causando dores 
no peito, fraqueza, emagrecimento e tosse com 
sangue. 
• Em casos mais graves pode atingir o cérebro, os 
rins ou a coluna vertebral.
• Apesar dos atuais tratamentos modernos,
a 
tuberculose continua infectando muitas pessoas 
todo ano, e fatores agravantes, como o vírus HIV 
faz com que portadores do mesmo sejam mais 
suscetíveis a desenvolver a forma grave da 
tuberculose, e chegar a óbito muitas vezes.
• O Tifo Epidêmico atingiu a humanidade durante
muitos anos, matando milhares de pessoas.
• A doença, causada por um micróbio existente
em piolhos, apresenta inicialmente sintomas
como dor de cabeça, falta de apetite, náuseas e
febre.
• Logo pode evoluir e afetar a circulação
sanguínea, causando gangrena em algumas
partes do corpo, pneumonia e insuficiência renal,
e a febre alta pode evoluir para um coma e
insuficiência cardíaca.
• Uma vacina foi desenvolvida durante a Segunda
Guerra Mundial, e o Tifo Epidêmico hoje é
bastante controlado, apresentando remotos
casos em áreas da América do Sul, África e Ásia.
• A Poliomielite atingiu os humanos durante 
milhares de anos, paralisando milhões de 
crianças. 
• A doença é causada pelo Poliovírus, que ataca o 
sistema nervoso humano. Os sintomas iniciais 
são dor de cabeça, dor e rigidez nos membros, 
vômito e febre. 
• Não existe cura efetiva para a Poliomielite, mas 
a vacina, aperfeiçoada na década de 1950, 
garantiu o controle e extinção da doença em 
boa parte do mundo. 
• Apenas alguns países subdesenvolvidos ainda 
apresentam casos da doença.
• A Febre Amarela, doença transmitida por picada 
de mosquitos, tem como principais sintomas 
dores de cabeça, muscular, nas costas, febre e 
comumente insuficiência hepática, que causa 
icterícia, o que dá nome à doença. 
• Apesar da vacina e dos programas de prevenção, 
a doença ainda assola regiões da América do Sul 
e da África.
• A AIDS, doença que surgiu nos anos 80, causada
pelo vírus HIV, Vírus da Imunodeficiência Humana.
• O contágio se dá pelo contato com líquidos do
corpo infectados, como sangue e sêmen.
• Com o sistema imunológico afetado, quaisquer
infecções que normalmente não apresentam
grande ameaça à saúde, tornam-se um potencial
fator mortal.
• Não há cura para a AIDS, no entanto há
medicamentos que controlam o vírus, e a
recomendação é sempre a mesma, o uso de
preservativos para evitar o contágio por relação
sexual, e o uso de agulhas descartáveis, para evitar
o contágio por contato com sangue infectado.
• Aedes aegypti;
• Febre alta;
• Dor de cabeça;
• Dor no corpo e articulações;
• Prostração;
• Fraqueza;
• Dor atrás dos olhos;
• Erupção e coceira na pele;
Dengue
COVID-19
• Os primeiros corona vírus humanos foram isolados em 1937. 
Mas foi somente em 1965 que foi descrito como corona vírus.
• A doença provocada pela variação originada na China foi 
nomeada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como 
COVID-19
• OMS emitiu o primeiro alerta em 31 de dezembro de 2019.
• O primeiro registro fora da China ocorreu em 13 de janeiro de 
2020, na Tailândia.
• No Brasil, o primeiro caso foi 
confirmado no dia 25 de 
fevereiro de 2020.
• Até o dia 19 de Março de 2020, 
173.344 casos foram 
confirmados em 152 
países/áreas/territórios, 
totalizando 8.648 mortes.
O paciente é suspeito?
• Tem febre 
• Pelo menos um sintoma respiratório 
• Viajou 14 dias anteriores ao aparecimentos dos sinais ou 
• Entrou em contato com alguém que esteve na área de risco
O teste
• Hospital realiza um primeiro teste com 
amostras de vias aéreas ou escarro
• Para confirmar se o paciente tem corona 
vírus, um novo exame é feito em um 
laboratório de referencia
• Até obter o resultado, o cidadão deve ficar 
em isolamento domiciliar nos casos leves 
e ser internado em caso graves
Contágio
• Gotículas de saliva 
• Espirro
• Tosse ou catarro, que podem ser 
repassados por toque ou aperto de 
mão. 
• O contágio ocorre a partir de 
pessoas infectadas, por isso, é 
necessário manter ao menos 2 
metros de distância das pessoas. 
• A transmissão pode ocorrer por: 
Contato físico ou com objetos e 
superfícies contaminadas pelo 
infectado seguido de contato com 
boca, nariz ou olhos
O contágio ocorre a partir de pessoas infectadas, por isso, é necessário 
manter ao menos 2 metros de distância das pessoas. A transmissão pode 
ocorrer por:
Sintomas
Principais sintomas
• Febre (acima de 37º) 
• Tosse (seca ou com secreção) 
• Coriza 
• Dores de garganta e de cabeça 
• Dificuldade para respirar Também 
podem ocorrer 
• Dor de cabeça 
• Dor no corpo 
• Fadiga ou exaustão extrema E nos 
casos mais graves 
• Pneumonia 
• Insuficiência renal 
• Síndrome respiratória aguda 
grave
Prevenção
• Lave as mãos 
frequentemente 
com água e 
sabonete por pelo 
menos 20 segundos 
ou use desinfetante 
para as mãos à base 
de álcool 70%. 
• Evite tocar nos 
olhos, nariz e boca 
com as mãos não 
lavadas.
• Evite contato 
próximo com 
pessoas doentes.
• Limpe de desinfete 
objetos e 
superfícies tocados 
com frequência.
• Não compartilhe 
copos, talheres e 
objetos de uso 
pessoal. 
• Mantenha 
ambientes bem 
ventilados
• Uso de máscara

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