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Anestesia Raquidiana e Peridural: Cuidados de Enfermagem

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Curso de Enfermagem
Anestesia Raquidiana e Peridural e os Cuidados de Enfermagem
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
2019
RESUMO
Este trabalho refere-se aos tipos de anestesia raquidiana e peridural, onde é ressaltada a importância destes procedimentos no cotidiano do Centro Cirúrgico, incluindo as ações de enfermagem ao cuidado com o paciente que foi/irá ser submetido às tais anestesias, além de prós e contras que podem acarretar o paciente, funcionamento no organismo e suas diferenças, tendo em vista a obtenção de novos saberes e, também, esclarecer dúvidas.
Palavras- chave: Raquidiana; Peridural; Centro Cirúrgico; Enfermagem.
SUMÁRIO
1 Introdução 	5
2 Desenvolvimento	6
 2.1. Anestesia Raquidiana	6
2.2. Anestesia Peridural ou Epidural	 7
 2.3. Diferença entre Anestesia Raquidiana e Peridural	10
 2.4 Cuidados de Enfermagem	10
 3 Considerações Finais.......................................................................................................12
 4 Referências	13	
1 INTRODUÇÃO
O ramo da saúde inova- se constantemente, incluindo em grande escala, a área cirúrgica; Antes da descoberta da anestesia, os pacientes tinham que suportar a dor do procedimento e, em muitos casos iam a óbito, porém em 1846, depois de muitas pesquisas e avanços, a anestesia foi descoberta e desenvolvida, tornando possível uma cirurgia indolor. ( MORAES e CARVALHO, 2016)
Com o avanço dessa proeza, foram desenvolvidos diversos métodos anestésicos, entre eles estão a anestesia raquidiana, realizada no espaço cefalorraquidiano permitindo bloqueios de movimentos e sensibilidade de estímulos dos membros inferiores; além dessa, encaixa- se a anestesia peridural ou epidural, realizada no espaço peridural fazendo com que ocorra bloqueio das condições nervosas e insensibilidade aos estímulos. ( CARVALHO, 2016)
Embora feitos esses grandes avanços para ajudarem o paciente a não sentir dor, a equipe de saúde, em especial os enfermeiros, devem oferecer o máximo de informações e cuidados necessários, pois anestesias cirúrgicas podem acarretar riscos. ( GREENE, 1985) 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Anestesia Raquidiana
A anestesia raquidiana tem este nome porque é aplicada no líquor cefalorraquidiano – Líquido localizado no espaço subaracnóideo. (Espaço que fica entre as meninges que protegem o cérebro e medula espinha).
Este procedimento serve para bloquear a medula de receber estímulos exteriores e também de passar estímulos do cérebro para os órgãos, de onde foi aplicada para baixo. 
É aplicada entre as vértebras Lombar 3 e 4, portanto é usada em cirurgias abdominais, periféricas e de extremidades inferiores – Muito usada em cirurgias obstétricas.
Tratando-se de crianças até 2 anos incompletos, a medula espinhal localiza-se na altura da terceira vértebra lombar, após essa idade, atinge a mesma altura do ser humano adulto, primeira vértebra lombar, portanto deverá ser feito a aplicação abaixo da quarta ou quinta vértebra lombar; sempre observando a quantidade aplicada, pois em crianças o efeito do anestésico tem menor duração, devido ao volume relativo de líquor nela ser maior que no adulto.
Para ser feito a anestesia, é recomendado fazer jejum, pois, pode haver aspiração gástrica, advinda dos alimentos que estão no organismo voltarem para a boca e seguirem para traqueia, descendo até os pulmões causando pneumonia; tratando-se de gestantes, é essencial o uso da raquidiana para cesariana, pois não se tem a necessidade da contração muscular para saída da criança.
No organismo do Idoso, vemos que é essencial, pois promove analgesia e relaxamento muscular, porém alguns idosos apresentam problema pós-operatório denominado delirium que reduz a capacidade de concentração e memória, não está relacionado diretamente à anestesia e sim a situação de recuperação após cirurgias.
O tempo de duração da anestesia é programado pelo anestesista, a depender do tempo e do tipo da cirurgia, e da escolha do medicamento utilizado para a sedação. 
Com efeito imediato, a anestesia raquidiana tem a agulha inserida mais profundamente na região lombar e o anestésico é injetado uma única vez. Com cerca de 3 horas de duração, a raquidiana age o tempo necessário para o médico realizar o procedimento.
O tempo que leva para acordar leva de alguns minutos a poucas horas após o término da cirurgia, diferentes dos que eram usados antigamente, que duravam o dia inteiro.
Assim como qualquer procedimento, a anestesia raquidiana possui seus prós e contras.
Prós
- Benefício de controle da dor;
- Atenuador da RNEMT- resposta neuroendócrina metabólica ao trauma;
- Melhora a dor isquêmica mantida por vasoconstrição periférica;
- Recuperação dos sinais vitais de maneira rápida.
Contras ( precoces e tardias)
- Hipotermia;
- Complicações neurológicas;
- Cefaléia pós- punção da dura- máter;
- Repercussões cardiopulmonares ( maioria sutis);
- Falhas na punção.
2.2 Anestesia Peridural ou Epidural
E uma solução analgésica aplicada na coluna com o objetivo de evitar dor (anestesia apenas as fibras que conduzem a dor).
E utilizada no espaço peridural da coluna vertebral e o líquor que banha o cérebro e a medula espinhal. O paciente permanece acordado, mas a parte inferior fica insensível até o umbigo.
Ela pode ser utilizada em cirurgias de pequeno porte nas partes anestesiadas como em cirurgias dos pés, pernas, períneo, e também em partes vaginais.
O local de aplicação da anestesia, agulha a ser utilizada, a dosagem do medicamento devem ser escolhidos de acordo com as condições do paciente e o tipo de cirurgia da cirurgia podendo ser(TORACICA,CERVICAL,LOMBAR ou SACRAL),sendo mais fácil entre L3 e a L5 onde o espaço peridural e maior,pode ser aplicada em dose única,repetida ou continua o que exige a colocação de um cateter que ficara no local ate o fim da anestesia.
O paciente deve estar em posição decúbito lateral com o pescoço e as pernas dobradas para atingir o tórax.
E bastante usada em cirurgias de partos naturais ou cesariana (retira a dor das contrações embora essas continuam a acontecer normalmente) a gestante mantém seus movimentos o que ajuda na hora do parto(Não apresenta nenhum malefício para o bebe).
A aplicação da anestesia é feita no espaço peridural, localizado entre a parede da vértebra e a medula espinhal sem perfurar a dura-máter e atingir o líquor. Antes da aplicação, o médico anestesista avalia qual será o melhor local (vai de acordo com as condições clínicas do paciente) sendo geralmente realizada a nível cervical, torácico, lombar e sacral. A posição em que o paciente ficará também será decidido pelo médico de acordo com o caso apresentado, sendo as mais comuns em decúbito lateral, com joelhos e pescoço dobrados, conhecido popularmente comoposição fetal que é a mais utiliza em criança,além do decúbito lateral, usa-se a posição onde o paciente fica assentado, com a cabeça curvada em direção ao peito e joelhos flexionados e abraçados em direção ao mesmo, sendo bastante utilizada em gestantes, ou também em posição de prona para adultos,que é realizada quando a aplicação for a nível sacral. 
O espaço peridural é acessado com uma fina agulha que pode ter o auxílio de um contraste ou ultrassom, para ter certeza por onde a anestesia irá se espalhar, em um intervalo vertebral escolhido pelo profissional. Quando realizada a nível lombar dá-se preferência para aplicação entre a L3 e L5 onde o espaço peridural é maior,até encontrara resistência do ligamento amarelo que deve ser rompida para liberação do anestésico. Existem duas formas de aplicação: a simples e contínua. A forma simples é aquela em que a anestesia é aplicada uma única vez durante todo o procedimento, já a contínua é feia com o auxílio de um cateter que será colocado no local de aplicação onde permanecerá até o final do procedimento, para que o paciente continue recebendo doses de anestesia, sem que ocorra a necessidade de utilizar outra agulhapara fazer uma nova aplicação.
A anestesia peridural é eficiente para controlar a dor no pós-operatório. Seus efeitos fisiológicos variam de acordo com o nível atingido pelo bloqueio peridural, determinado pela altura da aplicação e pela quantidade de anestesia injetada.
Prós
Crianças:
 - Não há complicação infecciosa;
 - Menores chances de sentir dor, náuseas ou vômitos no pós-operatório;
 - Se apresentar paralisia cerebral, a peridural ajuda na diminuição da dor já que a avaliação da mesma é difícil para ele.
Adultos: 
- Paciente pode permanecer consciente durante uma cirurgia, mantendo ventilação espontânea.
Idosos:
 - Menos complicações cardíacas, desde que seja cirurgia com anestesia regional;
 - Menores riscos de complicações com o aumento da idade.
Contras
Crianças:
 - Pode ocorrer hematoma peridural;
 - Infecção e punção dural são raras, porém pode ocorrer se não fizer a técnica corretamente;
 - Aumento da pressão neurológica.
Adultos: 
- Meningite;
- Abscesso peridural;
- Embolismo aéreo;
- Ruptura do cateter.
Idosos: 
 - Devido às comorbidades e sua baixa função dos órgãos as desvantagens são maiores;
 - Complicações cardiovasculares, pulmonares (pneumonia), renais e no sistema nervoso central.
2.3 Diferença entre Anestesias Raquidiana e Peridural
As diferenças entre anestesia raquidiana e peridural são o local de aplicação e substancias utilizadas.
A Raquianestesia tem aplicação no espaço subaracnóideo (entre as membranas subaracnóidea e dura-máter), e as substancias utilizadas são bupivacaína, procaína, lidocaína, mepivacaína e prilocaína.
A anestesia peridural tem a aplicação no espaço peridural (entre a membrana dura-máter e o espaço subaracnóide), e as substancias utilizadas são bupivacaína, lidocaína e cloroprocaína.
2.4 Cuidados de Enfermagem
O papel da enfermeira é muito grande no momento em que o paciente está passando pelo período perioperatório, assim proporcionando-lhe conforto e segurança, com o objetivo de considerar o paciente como um ente próximo, com necessidades básicas comum a todo ser humano dando atenção, amor, respeito e esclarecendo dúvidas.
Os cuidados antes da administração dos anestésicos são proporcionar bem-estar físico e psicológico do paciente assim facilitando seu entendimento e diminuindo seu medo e ansiedade deixando-o mais calmo.
As observações físicas do paciente são primordiais, como avaliação do estado de saúde no período do tratamento considerando aspectos fisiológicos e psicossociais, estabelecer os diagnósticos de enfermagem e as respectivas intervenções, pois para a anestesia ocorrer de maneira segura, qualquer anormalidade detectada (resfriado, tosse, secreção, alergia) devem ser passadas ao anestesista. Outros cuidados são a remoção de próteses dentárias em geral, para evitar seu deslocamento para a traquéia ou esôfago, jejum, afim de evitar vômitos durante e após a anestesia, assim podendo causar aspiração e asfixia, o posicionamento do paciente proporcionando conforto pois, nos pós-operatórios são relatados pelos pacientes dores nos membros (braço, perna, pescoço).
Ao decorrer da anestesia é função do enfermeiro a previsão e provisão dos materiais e medicamentos necessários, assim auxiliando o anestesista, a movimentação do paciente anestesiado deve ser firme, lenta e delicada porque a dinâmica circulatória á nova posição não é imediato, podendo ocasionar hipotensão, a movimentação da mesa operatória e do paciente durante o ato cirúrgico deve ser acompanhada de observação da cor, aspecto, condições do paciente, verificação continua das conexões dos aparelhos de anestesia, a falta desses cuidados podem agravar a situação do paciente.
Os cuidados pós-anestesicos são essenciais para a melhora do paciente, assim terminada a cirurgia o paciente é colocado em decúbito dorsal e agasalhado suficientemente, cuidando também da movimentação dele, logo após checar os sinais vitais e nível de consciência. Por conta da sonda endotraqueal o paciente pode apresentar tosse e secreções caso isso ocorra colocá-lo rapidamente em posição de Fowler e Semi- Fowler e realizar aspiração das vias aéreas.
Os idosos e as crianças são mais sensíveis á anestesia peridural pois ambos apresentam idade e estrutura física, que complicam no pré e pós operatório, a intervenção de enfermagem é analisar o estado psicológico e todos os sinais vitais para não ocorrer riscos no período perioperatório. Alguns estudos comprovam que a recuperação dos idosos e das crianças são mais complexas, pois á muitos casos de hipertensão/hipotensão, hipotermia, taquicardia nas realizações das anestesias.
Indicações, contra-indicações e complicações devem ser discutidas e analisadas cuidadosamente nestes casos.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Com esse trabalho, pode- se ter uma ideia da importância das anestesias no cotidiano hospitalar, cada etapa, componente, estrutura, cuidados prestados pela equipe de enfermagem e avanços feitos são importantes para garantia do bem- estar e recuperação do paciente de uma maneira rápida e eficaz, ajudando o corpo a se recompor sem nenhuma sequela, desde o menor procedimento até o mais complexo de todos, qualquer descuido em uma das etapas cirúrgicas que acarretam anestesias, no caso raquidiana e peridural, pode causar desde distúrbios leves até aqueles que podem ser irreversíveis e mortais para o ser humano.
4 REFERÊNCIAS
Livros: 
1. CARVALHO, R. BIANCHI, E. R. F. Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. 2. Ed. São Paulo: Manole, 2016.
Sites:
2. Revista Médica de Minas Gerais. Disponível em: www.rmmg.org/revistamedica. Acesso em: 30 de setembro de 2019.
3. Revista Médica de Minas Gerais. Disponível em: www.rmmg.org/artigo/detalhes/1796. Acesso em: 30 de setembro de 2019.
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