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CIÊNCIAS MOFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS DIGESTÓRIO, ENDÓCRINO E RENAL Professora Ms. Josely de Abreu Vitor Câmara Formação da urina No interior dos rins, o sangue circula nos capilares a uma alta pressão, fazendo com que ocorra a passagem de água e substâncias dissolvidas através de suas paredes. Parte dessas substâncias não podem ser eliminada sendo reabsorvidas pelo organismo. Formação da urina A urina formada é parte do filtrado glomerular que não foi reabsorvido pelos túbulos. A urina goteja através dos orifícios renais caindo nos cálices. Todo volume sanguíneo passa pelos rins constantemente, e aproximadamente 1,5 a 2,0 litros passam a formar a urina. Componentes da urina A glicose, as proteínas e o sangue são elementos anormais à urina, o que chamamos de glicosúria, proteinúria e hematúria. Micção Micção também é chamada de urinação ou ato de urinar. É o ato reflexo que expele a urina da bexiga urinária. Função complexa que requer um estímulo da bexiga urinária e uma combinação de impulsos nervosos involuntários e voluntários de estruturas musculares tanto bexiga quanto da uretra. Micção Criança: micção é 1 ato reflexo simples que ocorre quando a bexiga está dilatada. O controle voluntário está desenvolvido quando a criança atinge 2 ou 3 anos de idade, pois requer o desenvolvimento de uma capacidade inibitória do córtex cerebral e amadurecimento de várias porções da medula espinhal. Micção Adulto: o volume médio produzido é de aproximadamente 1.200 ml/dia, podendo variar entre 600 e 2.500m/dia. A capacidade média comum da bexiga é de 700 a 800 ml. Micção: ocorre quando um volume de 200 a 300 ml dilata a bexiga o suficiente para estimular receptores de distensão e ativa o reflexo de micção. Micção Adulto: Nervos parassimpáticos estimulam o músculo detrusor da bexiga e o esfíncter interno da uretra. Nesse momento o cérebro sente sensação de urgência, mas ainda há controle voluntário. No momento apropriado a atividade consciente do encéfalo ativa fibras nervosas motoras causando o relaxamento e ocorre a micção. Micção Adulto: • Nervos parassimpáticos estimulam o músculo detrusor da bexiga e o esfíncter interno da uretra. • Nesse momento o cérebro sente sensação de urgência, mas ainda há controle voluntário. • No momento apropriado a atividade consciente do encéfalo ativa fibras nervosas motoras causando o relaxamento e ocorre a micção. 9 • Conhecida popularmente como infecção urinária, é um quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário: como rins, bexiga, uretra e ureteres. • É mais comum na parte inferior do trato Urinário (bexiga e a uretra). • Patologia com grande prevalência na população, atingindo ambos os sexos, em todas faixas etárias. • Tem pequena ou nenhuma repercussão clínica até quadros complexos, de extrema gravidade, associados a outras patologias, principalmente aquelas ligadas ao sistema urinário. Infecção do Trato Urinário (ITU): Infecção do Trato Urinário (ITU): Cistites: infecções urinárias simples: uretra e bexiga, com pouca repercussão clínica. Quando acompanhadas de febre e ou dor lombar, indicam comprometimento do trato urinário superior, sinalizando maior gravidade da infecção, em alguns pacientes com quadro séptico de difícil tratamento. Cistites Contaminação: ocorre geralmente por via ascendente (1/2 externo para o interior do sistema urinário). Bacteriologia: predominância da Escherichia Coli em 85% (vive na nossa flora intestinal). Outras possibilidades de cistites: estase urinária, presença de cálculos e alterações anatômicas e funcionais, instalação da infecção após manipulação instrumental como sondagens, exames específicos e procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes já portadores de patologias urológicas. Sintomas das cistites Dor, ardência, mau cheiro, coloração alterada, urgência de urinar, hematúria, urinar várias vezes e em pouca quantidade, febre entre outros. • Estão bem mais suscetíveis pela anatomia do seu sistema urinário. • A uretra feminina localiza-se bastante próxima do ânus. • O tamanho da uretra medindo cerca de 3 ou 4 cm. • Na gravidez: diminuição da defesa. • Pós menopausa. • Hábitos de higiene inadequados. • Uso de sondas e diabetes. • DST e Infecções ginecológicas. Sintomas das cistites nas mulheres Aumento da próstata, defeitos congênitos, cálculos urinários, tumores, doenças neurológicas, uso de sondas e DST. Tratamento das Cistites Consiste na erradicação das bactérias entre outros. Sintomas das cistites no homem Infeção na uretra causada por bactéria, fungos ou vírus. Mulheres: os microrganismos deslocam-se para a uretra desde a vagina. Homens: são muito menos propensos a desenvolver uretrite. Tratamento Consiste na erradicação das bactérias. Medicamentoso. Uretrite Infecção bacteriana em um ou ambos os rins. Potencialmente grave. É uma frequente causa de formação de cicatrizes nos rins, podendo levar à perda parcial da função renal, principalmente em infecções recorrentes. Infecção acontece de duas maneiras: a) Via ascendente: quando bactérias da bexiga alcançam os ureteres e atingem os rins (cistites não tratadas ou tratadas de forma inadequada). Pielonefrite: b) Segundo maneira: é pelo sangue, quando uma bactéria provoca infecção em algum local do corpo, atinge a corrente sanguínea e se aloja no rim. Menos frequente do que a via ascendente. Pielonefrite aguda e não complicada Ocorre normalmente em mulheres jovens, sem antecedentes de doenças ou alterações na anatomia do sistema urinário. Infecção acontece de duas maneiras: Pielonefrite aguda e complicada Normalmente ocorre em pessoas com obstrução do trato urinário, bactérias resistentes aos antibióticos ou em diabéticos. Evolui com abscesso dentro ou ao redor dos rins, necrose ou produção de gases dentro do órgão. Pielonefrite crônica Trata-se de um quadro de infecção urinária recorrente, habitualmente associada com má formações, obstruções por cálculo renal ou refluxo vesico-ureteral (refluxo da urina da bexiga de volta para o ureter e rins). Costuma levar à cicatrização do rim e à insuficiência renal crônica, principalmente em crianças com refluxo urinário. A pielonefrite não é uma doença contagiosa. Pielonefrite tratamento: Consiste na erradicação das bactérias. Medicamentoso. A pielonefrite deve ser sempre tratada com antibióticos. Doença Renal Crônica • Definida como a presença de alterações estruturais ou da função dos rins, por um período maior que 3 meses, e com implicações na saúde do indivíduo. • Essa definição classifica como portadores de doença renal crônica aqueles pacientes que possuem alguma lesão renal independente da taxa de filtração glomerular, ou seja, pacientes com lesão renal mas sem perda da função dos rins também são considerados como portadores de doença renal crônica. • Isso permite detectar pacientes em uma fase inicial da doença, possibilitando a prevenção para evitar a progressão para níveis mais avançados, como a falência renal 21 Diuréticos: drogas + utilizadas na medicina, ação ocorre nos rins, pode agir em diferentes regiões do órgão, como alça de Henle, tubo contorcido distal e proximal. Normaliza a pressão arterial. Ação terapêutica: Aumenta o volume e o fluxo urinário e ajuda eliminar Minerais eletrólitos - cloro e o sódio. Sistema urinário-marcadores da função renal e patologias: Hipertensão arterial: doença crônica, onde a pressão sanguínea nas artérias é alta, fazendo com que o coração exerça um esforço maior do que o normal para que o sangue circule. Pressão normal: em repouso tem os valores entre os 80 e 140 mmHg para a sistólica e entre 60 e 90 mmHg para a diastólica. Sistema urinário-marcadores da função renal e patologias: Sistema urinário-marcadores da função renal e patologias: Crise hipertensiva: caracterizada por elevações agudas da pressão arterial devido a uma lesão vascularaguda ou lesões do órgão-alvo. Manifestação clínica: a lesão pode se manifestar como hemorragias da retina, encefalopatia, insuficiência renal ligada ao sistema cardiovascular. Tratamento: considerando a emergência hipertensiva exige rápida redução da pressão arterial, a fim de se evitar a lesão em órgãos-alvo. Sistema urinário-marcadores da função renal e patologias: Geralmente, em crise hipertensiva, os pacientes são hospitalizados. Cautela nas próximas 12-24 horas na intenção de diminuir o risco de hipoperfusão dos órgãos, bem como a extensão da lesão vascular. Hipertensão considerada maligna quando os órgãos-alvo já foram atingidos há algum tempo. Para tratar uma crise hipertensiva, com elevação aguda da pressão arterial, tem-se em mente o cuidado para que não ocorra o acidente vascular cerebral, o infarto agudo do miocárdio ou a insuficiência cardíaca aguda. Atividades: 1) Descreva o ureter. Dê sua localização anatômica. 2) Qual a importância da bexiga urinária dentro do sistema urinário. 3) Defina cistite. 4) Por que o homem é menos propenso a adquirir cistite com relação a mulher? 5) Dê as causas da cistite na mulher. 6) Como ocorre a contaminação da cistite? 7) Cite a forma de tratamento da cistite. Glândula supra-renal Situada acima do polo superior do rim, envolvida pela fáscia renal e um coxim de gordura, com cerca de 3 a 6 g e 3 cm de espessura. Produzem hormônios essenciais à vida. Na parte inferior, encontra-se 2 partes distintas: o córtex e a medula. Glândula supra-renal Possui 3 camadas nítidas que produz homônios esteróides: • Zona glomerulosa elabora mineralocorticóides - aldosterona, que intervêm no metabolismo do sódio e do potássio, minerais importantes no equilíbrio dos líquidos no organismo. • Zona fasciculada produz glicocorticóides - cortisona, que regula o metabolismo dos nutrientes energéticos (lipídios, glicídios e proteínas). • Zona reticulada elabora cortisona e testosterona importante na manutenção eletrolítica, no metabolismo de proteína e carboidrato. Glândula supra-renal A glândula supra-renal produz epinefrina (adrenalina) e norepinefrina (noradrenalina). Possui efeitos similares àqueles resultantes da estimulação do sistema nervoso simpático, como constrição das arteríolas, aceleração do ritmo cardíaco ou a contração do músculo radial da íris. Glândula supra-renal 30 OBRIGADA! FOCO, FÉ E CORAGEM! SHAPE YOUR FUTURE AND BE HAPPY!
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