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História da Enfermagem no Brasil

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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS/ FACIME
PROFESSORA: FRANCISCA ALINE AMARAL DA SILVA
DISCENTE: LANA RAVENA SOUZA BENVINDO
MATRÍCULA: 1078878
A história da Enfermagem no Brasil
A história da enfermagem no Brasil divide-se em três fases
importantes, no qual, a primeira descreve-se pela organização da
Enfermagem dentro do viés religioso, a segunda pelo desenvolvimento
educacional e pelas práticas de saúde pública e a terceira dá-se pelo
processo profissionalizante.
No transcorrer do século XIX, houve avanços econômicos, porém
sem muitas mudanças na estrutura da economia como, por exemplo,
manteve-se o processo agrário, escravista e aristocrático. Outrossim,
dentro do processo de saúde encontrava-se dentro do aspecto religioso
com rituais realizados pelos povos nativos e práticas domésticas
desenvolvidas por mulheres índias para o cuidado com crianças, idosos e
enfermos.
Com a chegada dos Jesuítas ao Brasil, deu-se início a primeira
forma de assistência aos doentes após a colonização, a mesma era prestada
pelos religiosos em enfermarias edificadas nos colégios e conventos.
Obteve-se o surgimento das Santas Casas de Misericórdia, fundadas em
1543, nas principais capitanias brasileiras, onde a prática de enfermagem
passou a ser doméstica e empírica. Portanto, com a evolução histórica
brasileira a saúde e, consequentemente, a enfermagem passou por diversas
modificações.
Neste sentido, a formação educacional da Enfermagem inicia-se
pelos hospitais civis e militares, nos quais, às atividades públicas
posteriormente realizadas para dar embasamento a este início, partiu-se da
criação através do governo da Escola Profissional de Enfermeiros e
Enfermeiras, localizada no Rio de Janeiro, em conjunto com o Hospital
Nacional de Alienados do Ministério dos Negócios do Interior.As aulas
dentro dos cursos ministrados nas escolas, durante muito tempo foram
ministradas por médicos, e após esta época que foram passadas as
enfermeiras.
Houve-se também meses após a proclamação da república no Brasil,
em 27 de setembro de 1890, a criação da Escola Profissional de
Enfermeiros e Enfermeiras, anexa ao Hospício Nacional de Alienados,
hoje atual Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), que marcou-se o início da
profissionalização da enfermagem no Brasil.
Assim, a conjuntura nacional vivenciada sob o processo da sanitização
brasileira fez com que o governo americano em conjunto com o
Departamento Nacional de Saúde Pública, manda-se para o Brasil
enfermeiras e fundaram a Escola de Enfermagem Anna Nery. Tal
instituição seguia o modelo nightingaleano e a partir deste momento uma
nova diferenciação é realizada através dos ensinamentos de enfermagem.
Em 1916, com a repercussão voltada ao movimento mundial de
melhorias para as condições de assistência aos feridos da Primeira Guerra
Mundial, a Cruz Vermelha Brasileira criou uma escola subordinada ao
Ministério da Guerra preparando enfermeiras em um curso de duração de
dois anos, que ficou conhecida como a Escola de Enfermagem da Cruz
Vermelha Brasileira pela Diretoria de Saúde da Guerra.
Outrossim, com a criação da atual Associação Brasileira de
Enfermagem (ABEn) e, posteriormente, o Conselho Federal de
Enfermagem (COFEN) onde houvesse também a criação do Ministério da
Educação com a criação e instalação de novas escolas e universidades,
obteve-se também a criação de normas legais para o ensino e exercício da
Enfermagem. Na década de 1940, a Escola de Anna Nery foi incorporada
à Universidade do Brasil e com projetos de leis houve a expansão para as
escolas e a exigência que a educação em Enfermagem fosse centralizada
nos centros universitários.
Houve também a fundação e organização da Escola Maria Antoinette
Blanchot, no qual, o Hospital Getúlio Vargas estruturou o seu
funcionamento inicial da Escola de Enfermagem Maria Antoinette
Blanchot em suas dependências até a sua transferência para a sede própria
localizada na Rua Olavo Bilac, 2335, sul, em Teresina. A Escola de
formação de auxiliares de Enfermagem estava vinculada à Associação de
São Vicente de Paulo em Fortaleza.
O curso de auxiliar de enfermagem fundado, organizado e realizado
pelas Irmãs impulsionou o aprendizado e a qualificação de forma a
direcionar um cuidado assistencial muito mais criterioso. Através de uma
portaria de 4 de março de 1959, o Ministro de Estado da Educação,
concedeu a autorização para o funcionamento do Curso de auxiliar de
Enfermagem Irmã Maria Antoinette Blanchot.
Mais tarde a mesma sofreu transformações , saindo de uma escola de
auxiliar de Enfermagem para Escola Técnica de Saúde Maria Antoinette
Blanchot. Após surgiram outras localidades que começaram a
disponibilizar o curso de Enfermagem, como por exemplo: A Escola São
Camilo, a Universidade Federal do Piauí (UFPI), e outras instituições
constituídas até os dias atuais.
Florence Nightingale, que nasceu em 12 de Maio 1820, em Florença,
foi uma enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no
tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Criméia. A
contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Criméia,
onde seus relatos começaram a chegar à Inglaterra contando sobre as
condições horríveis para os feridos.
Impossibilitada de exercer seus trabalhos físicos, dedicou-se à
formação da escola de enfermagem em 1859 na Inglaterra, onde já era
reconhecida no seu valor profissional e técnico, recebendo prêmio
concedido através do governo inglês. Fundou a Escola de Enfermagem no
Hospital Saint Thomas, com curso de um ano, que era ministrado por
médicos com aulas teóricas e práticas.
Florence faleceu em 13 de agosto de 1910, deixando o seu legado de
persistência, capacidade, compaixão e dedicação ao próximo, estabeleceu
as diretrizes e caminhos para a enfermagem moderna. Após a sua morte,
em 1860, Nightingale lançou as bases da enfermagem profissional com o
estabelecimento de sua escola de enfermagem no St. Thomas' Hospital em
Londres. No qual, foi a primeira escola de enfermagem secular no mundo,
agora parte da King 's College London. O Juramento de Nightingale feito
por novas enfermeiras foi batizado em sua honra, e o Dia Internacional
dos Enfermeiros é comemorado em todo o mundo na data do seu
aniversário de nascimento.
Ana Néri sensibilizada com a dor da separação dos filhos, no dia 8
de agosto, Ana Néri escreveu uma carta ao presidente da província
oferecendo seus serviços de enfermeira para cuidar dos feridos da Guerra
do Paraguai, enquanto o conflito durasse. Seu pedido foi aceito.
Ana Néri (1814-1880) foi a pioneira da enfermagem no Brasil,
prestando serviços voluntários nos hospitais militares de Assunção,
Corrientes e Humaitá, durante a Guerra do Paraguai. Considerada uma
enfermeira-modelo, apesar da falta de condições, pouca higiene, falta de
materiais e excesso de doentes, chamou a atenção, por sua dedicação ao
trabalho como enfermeira, por todos os hospitais onde passou. Ana Néri
faleceu no Rio de Janeiro, no dia 20 de maio de 1880. A primeira escola
oficial de enfermagem de alto padrão no Brasil foi fundada por Carlos
Chagas em 1923 e em 1926 recebeu o nome de Ana Néri, em homenagem
à primeira enfermeira brasileira. O dia do enfermeiro é comemorado em
20 de maio.
Maria Andrade de Almeida Poti foi a primeira enfermeira
genuinamente piauiense, nasceu em Valença do Piauí, decidiu estudar
enfermagem na Escola Ana Neri (1940) no Rio de Janeiro. Em 1943, após
terminar o curso de enfermagem, resolveu voltar para o Piauí, para
trabalhar no Hospital Getúlio Vargas (HGV), em 1944, onde atuou como
enfermeira-chefe. Seu trabalho teve grande importância para o
crescimento da enfermagem no estado.
Maria Poti ou Poti, como era conhecida em seu ambiente de trabalho
e pelos amigos, incentivava os trabalhadores de enfermagem a procurarem
aperfeiçoar a sua aprendizagem dentro da profissão,buscando a melhoria
de sua formação profissional. Poti trabalhou até o ano de 1945 no HGV,
mas adoeceu de tuberculose, voltou para o Rio de Janeiro, foi para um
hospital de tratamento, após um mês chegou a falecer no Hospital de São
Sebastião no Rio de Janeiro.
REFERÊNCIAS
Biografia de Ana Néri.e biografia,2019. Disponível em: <URL>Biografia
de Ana Néri - eBiografia. Acessado em: 23,agosto de 2021.
MEDEIROS,M.; TIPPLE, A.C.V.; MUNARI, D.B. - A expansão das
escolas de enfermagem no Brasil na primeira metade do século
XX.Revista Eletrônica de Enfermagem (online), Goiânia, v.1, n.1, out-dez.
1999. Disponível: http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen/index
MENESES, Mauriceia de Lucena. HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
PIAUIENSE (MARIA OTÁVIA DE ANDRADE POTI ). HISTÓRIA DA
ENFERMAGEM PIAUIENSE (MARIA OTÁVIA DE ANDRADE POTI
) , [s. l.], 16 abr. 2018. Disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/43337930/trabalho-mauriceia-histor
ia-da-enfermagem-no-piaui. Acesso em: 23 ago. 2021.
PORTO, Dr. Fernando. HISTÓRIA DA ENFERMAGEM NO BRASIL.
Vice-diretor da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro e pesquisador do Laboratório de
Pesquisa de História da Enfermagem (LAPHE), [s. l.], 3 ago. 2009.
Disponível em:
file:///C:/Users/POSITIVO/Documents/1%C2%B0%20Per%C3%ADodo
%20Uespi/Historia%20de%20Enf/Historia%20da%20enf%20no%20Brasi
l.pdf. Acesso em: 23 ago. 2021.
https://www.ebiografia.com/ana_neri/
https://www.ebiografia.com/ana_neri/
http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen/index

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