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Gabriely Pansera / ATM 25 / Módulo 132 ARTRITE REUMATÓIDE GERAL □ Poliartrite inflamatória e destrutiva (causa lesão tecidual) □ Aparece inicialmente nas articulações falangiais e progressivamente nas articulações maiores, cartilagem e osso □ É simétrica □ Prevalência mulheres/homens - 3:1, a partir dos 25 anos; pode aparecer na infância □ Tem componente genético = alelos MHC II (genes HLA-DRB1*0404 e DRB1*0401) – implicações na ação dos LTCD4+, mais de 100 outros loci asso- ciados com AR (codificadores de CTLA4, IL2, IL21 e CD40) □ Fatores ambientais - gatilhos (exposição a produ- tos químicos, reações a medicamentos, infecções e lesões no próprio tecido) Patogênese: Fator Reumatóide FR □ Anticorpos IGM anti-IgG produzidos por células B autorreativas □ Pode se apresentar como IgA, IgG ou IgD □ Forma imunocomplexos □ FR em cerca de 70% casos □ FR em indivíduos sadios ou com infecções □ Tem mecanismos humoral e celular □ O fator reumatoide (FR) é um critério diagnostico: é fator de risco para maior gravidade, serve de marcador geral de autoimunidade, patognomô- nico quando aliado à clínica □ Participação da imunidade celular - LTCD4+ e LTCD8+ autorreativos; estágios iniciais = mais LTh17 para LB para a produção de anticorpos artritogênicos e recrutamento de neutrófilos e macrófagos; infiltrado sinovial = LT, células dendríticas, macrófagos, granulócitos, fibroblas- tos ativados; espessamento do tecido sinovial e invasão da cartilagem e osso □ Células endoteliais e fibroblastos - estimuladas a produzir citocinas (TNF e IL-1) -IL-17 estimula a atividade de osteoclastos □ As células B autorreativas produzem outros autoanticorpos: 1) Anti-CCP: anticorpo contra peptídeo citrulinado cíclico; Peptdil-arginina deaminase (PADs); reatividade a peptídeos citrulinados; tem maior especificidade para ar- trite reumatoide □ Citrulinização: maior em fumantes porque a fumaça do cigarro aumenta a produção dessas proteínas citrunilizadas; Porphyromonas gingi- valis (bactéria expressa PAD) também aumenta □ Recrutamento de neutrófilos que perpetuam o quadro inflamatório □ Algum fator serve de gatilho para inflamação inicial, mas nesse caso chegam linfócitos autor- reativos que serão ativados pelos antígenos apresentados no local da inflamação. □ Nesse momento, começa a ativação de macró- fagos e o tecido ao redor a produzir citocinas inflamatórias para chamar mais células para o local da inflamação, formando o infiltrado sinovial. □ Os macrófagos vão liberar certas interleucinas (TNF-alfa, IL-6) e os fibroblastos também tem a capacidade de serem ativados em ambientes inflamatórios e começarão a produzir IL-1, TNF- alfa e outras citocinas também (MMP, RANK, por exemplo), isso vai ativas a ação dos osteoclastos que começa a corroer a cartilagem até chegar no tecido ósseo. □ Junto tem deposição de imunocomplexos TNF–alfa como Alvo Terapêutico □ Existem algumas terapias especificas contra o TNF-alfa ou seu receptor ARTRITE REUMATÓIDE Gabriely Pansera / ATM 25 / Módulo 132
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