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Aula 04 - Biossegurança

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RISCOS BIOLÓGICOS NR32
HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE 
GERENCIAMENTO DE 
RESÍDUOS 
Enfª Janieli Amorim
TIPOS DE RISCOS 
 GRUPO1: RISCO FÍSICOS (VERDE)
 GRUPO 2: RISCOS QUÍMICOS (VERMELHO)
 GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS (MARROM)
 GRUPO 4: RISCO ERGONOMICOS(AMARELO)
 GURPO 5: RISCOS DE ACIDENTES(AZUL)
RISCO BIOLÓGICO 
Considera como risco biológico a
probabilidade da exposição
ocupacional a agentes biológicos.
Consideram-se agentes de risco
biológicos todo microorganismo, que ao
invadir o organismo humano causam
algum tipo de patologia (tuberculose,
AIDS, hepatites, tétano, micoses, dentre
outras).
RISCO BIOLÓGICO 
Exemplos:
Microrganismos, geneticamente
modificados ou não;
As culturas de células;
Os parasitas;
As toxinas;
Os príons.
COMO SE PREVENIR DOS 
RISCOS BIOLÓGICOS?
O gerenciamento do risco deve oferecer
treinamento específico e diferenciado para
cada setor, com a conscientização dos
empregados sobre a necessidade de
proteção adequada e do uso dos EPIs.
Em geral, as empresas precisam tomar as
seguintes medidas para prevenção de
contaminação dos seus funcionários:
COMO SE PREVENIR DOS 
RISCOS BIOLÓGICOS?
Amplo conhecimento sobre a
legislação que trata das normas de
biossegurança;
Ter consciência dos riscos
apresentados na manipulação e
contato do funcionário com os
microrganismos;
 Plena informação para todos os envolvidos,
para que eles possam auxiliar na prevenção;
Oferecimento de EPIs como avental de
segurança, luvas descartáveis e máscaras de
proteção;
Oferecer ambiente adequado para
higienização pessoal, como lavagem das
mãos antes e depois da manipulação de risco.
 FONTE DE MICROORGANISMO:
As fontes podem ser pacientes,
profissionais de saúde, ou seja,
qualquer pessoa com doença aguda
ou que esteja colonizado por algum
agente infeccioso;
Equipamentos utilizados na assistência ao 
paciente e medicamentos também 
funcionam como meios de propagação 
de microrganismos.
 HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL: a resistência do ser
humano aos microorganismos patogênicos é
variável alguns indivíduos podem ser imunes,
outros quando expostos ao mesmo agente,
podem estabelecer uma relação comensal e se
tornarem portadores assintomáticos e outros
podem desenvolver a doença clínica;
✓ Doença de base, faixa etária, tratamentos com
antimicrobianos, corticóides ou imunopressores,
irradiações e cirurgias podem tornar o ser
humano mais suscetível a infecção.
Higienização do ambiente 
Higienização do ambiente 
O serviço de limpeza tem por finalidade preparar
o ambiente de saúde para suas atividades,
mantê-lo em ordem e conservar equipamentos e
instalações.
 A higiene tem como objetivo remover a
sujidade;
 Os resíduos retêm microrganismos que podem,
em algum momento, ser transmitidos;
ÁREA FÍSICA: Piso; Paredes; Teto; Portas; Janelas.
MOBILIÁRIO: Mesas; Balcões; Macas; Cadeiras;
Pias.
Os setores de saúde, em geral, são divididos
em três áreas, cada uma com
características distintas sendo, portanto,
necessário defini-las para a seleção do tipo
de limpeza e material adequados para cada
uma.
Áreas 
Críticas 
Áreas Semi-
Críticas 
Áreas Não 
Críticas 
Área crítica 
 São os ambientes onde existe risco
aumentado de transmissão de infecção,
onde se realizam procedimentos de risco,
com ou sem pacientes ou onde se
encontram pacientes imunodeprimidos.
Exemplo: Centro Cirúrgico, berçário,
lavanderia (área suja), laboratórios,
banco de sangue.
• A limpeza deve ser feita, 3 vezes ao dia e
quando houver necessidade.
ÁREAS SEMI-CRÍTICAS
 São todos os compartimentos
ocupados por pacientes com doenças
infecciosas de baixa transmissibilidade e
doenças não infecciosas.
Exemplo:Enfermarias, apartamentos,
ambulatórios, banheiros, pronto
atendimento.
A limpeza deve ser feita 2 vezes
ao dia e quando necessário.
ÁREAS NÃO CRÍTICAS
 São todas as áreas hospitalares
onde não há risco de transmissão de
infecção, não ocupadas por
pacientes e onde não realizam
procedimentos de risco. A limpeza
deve ser feita uma vez ao dia e
quando necessário.
Exemplo: almoxarifado, diretoria,
departamento pessoal, setores
administrativos em geral.
Princípios básicos:
PERIODICIDADELimpeza concorrente: é realizada diariamente,
ou quando necessário, em todas as unidades,
inclusive na presença de pacientes. Inclui o
recolhimento do lixo, limpeza do piso e
superfícies do mobiliário;
Limpeza terminal: é realizada após alta, óbito
ou transferência do paciente. Tem por
finalidade a redução da contaminação do
ambiente, bem como a preparação segura e
adequada para receber um novo paciente.
SEQUÊNCIA
Como primeiro passo, recomenda-se o
recolhimento do lixo;
 Inicia-se a limpeza do local mais alto para o
mais baixo, próximo ao chão;
 Limpa-se a partir do local mais limpo para o
mais sujo ou contaminado;
 Inicia-se pelo local mais distante dirigindo-se
para o local de saída de cada peça.
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A 
LIMPEZA
✓De cima para baixo
✓Da esquerda para a direita
✓Do mais distante para o mais
próximo
✓De dentro para fora
✓De trás para frente
Materiais 
 Luvas de borracha; 
 Baldes (2); 
 Panos (2); 
 Rodo; 
 Escovas (para chão, sanitário), 
 Esponjas de aço, 
 Palha de aço, 
Carrinho de limpeza, 
 Sacos de lixo (branco, verde e preto), 
 Papel higiênico e papel toalha.
 PRODUTOS QUÍMICOS: Sabão ou
detergente; hipoclorito de sódio 2% a
2,5%; desinfetante hospitalar; álcool
70%, ceras líquidas siliconadas de
preferência antiderrapante usadas na
limpeza terminal de piso.
Resíduos em serviços de 
saúde 
São provenientes das atividades
de saúde de um estabelecimento
que presta qualquer tipo de
cuidados de saúde à população;
 Não podem ser colocados na rede de
recolha de resíduos normais visto serem
potenciais portadores de patologias;
 Estes resíduos poderão ser líquidos,
sólidos ou semi-sólidos;
Legislação 
A correta administração dos
resíduos dos serviços de saúde eleva
a qualidade da atenção, minimiza os
custos, preserva o meio ambiente,
permite que se considere sua
importância na cadeia da infecção
hospitalar e nos riscos a saúde dos
funcionários e da comunidade.
Legislação 
Os resíduos de serviço de saúde são
classificados por grupo e tipo, com
base na Resolução CONAMA 5-
5/8/93 (Conselho Nacional de Meio
Ambiente), complementada pela
Resolução Federal 283 de 12/7/2001.
Classificação dos resíduos 
do serviço de saúde 
RESÍDUOS INFECTANTES E/ OU 
BIOLÓGICOS:
 São aqueles que possuem
agentes biológicos ou se
apresentam contaminados
por eles, causando riscos
potenciais à saúde pública
e ao meio ambiente.
RESÍDUOS QUÍMICOS :
São os que apresentam
risco à saúde pública e
ao meio ambiente
devido às suas
características químicas.
RESÍDUOS RADIOATIVOS :
 São quaisquer materiais
resultantes de atividades
humanas que contenham
radionuclídeos em quantidades
superiores aos limites de
eliminação especificados
RESÍDUOS COMUNS:
 São todos os resíduos semelhantes
aos resíduos domésticos e que não
mantiveram contato com os
resíduos classificados nos grupos
anteriores.
Plano de Gerenciamento de 
Resíduos Sólidos(CONAMA –
RDC 358/2005 e RDC 306/2004
O Plano de Gerenciamento contempla
os aspectos referentes a geração,
segregação, acondicionamento,
coleta, armazenamento, transporte,
tratamento e disposição final, bem
como a proteção a saúde pública.
Cabe ao estabelecimento de saúde o
gerenciamento do resíduo, desde a
geração até a disposição final
OBJETIVO
Minimizar a produção de resíduos;
 Proporcionar aos resíduos
gerados, um encaminhamento
seguro visando à proteção dos
trabalhadores, a preservação da
saúde pública, dos recursos
naturais e do meio ambiente.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE 
SAÚDE
❖Grupo A - Resíduos com risco 
biológico
❖Grupo B - Resíduos com risco 
químico
❖Grupo C - Rejeitos Radioativos
❖Grupo D - Resíduos Comuns
❖Grupo E – Perfurocortantes
SEGREGAÇÃO
Separação dos RSS no momento e local de
sua geração, visando reduzir o volume de
resíduos perigosos e a incidência de
acidentes;
É feita de acordo com as características
físicas, químicas, biológicas, o seu estado
físico e os riscos envolvidos.
ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS:
Consiste no ato de embalar os resíduos
segregados, em sacos ou recipiente;
A capacidade dos recipientes de
acondicionamento deve ser compatível
com a geração diária de cada tipo de
resíduo.
Acondicionamento dos resíduos: 
 Resíduos líquidos: acondicionados em garrafas,
tanques ou frascos inquebráveis; recipientes
constituídos de material compatível com o
líquido armazenado, resistentes, rígidos e
estanques, com tampa rosqueada e vedante.
 Sólidos e semi-sólidos: sacos plásticos, devem ser
constituídos de material resistente a ruptura e
vazamento, impermeável, respeitados os limites
de peso de cada saco, sendo proibido o seu
esvaziamento ou reaproveitamento.
 Resíduo infectante: sacos BRANCOS
impermeáveis. Resíduos de áreas altamente
infectadas como isolamento e laboratórios
deve-se usar dupla embalagem.
 Resíduos comuns: deve ser embalado em
sacos plásticos em geral de cor AZUL ou
PRETA.
COLETA E TRANSPORTE INTERNO
A coleta e transporte interno dos RSS
consistem no traslado dos resíduos dos
pontos de geração até local destinado ao
armazenamento temporário ou
armazenamento externo, com a finalidade
de disponibilização para a coleta;
 Roteiro previamente definido e devem
ser feitos em horários, sempre que
factível, não coincidentes com a
distribuição de roupas, alimentos e
medicamentos, períodos de visita ou de
maior fluxo de pessoas ou de atividades.
TRATAMENTO
Quaisquer processos manuais, mecânicos,
físicos, químicos ou biológicos que alterem
as características dos resíduos, visando a
minimização do risco à saúde, a
preservação da qualidade do meio
ambiente, a segurança e a saúde do
trabalhador;
Há várias formas de se proceder ao
tratamento: desinfecção química ou
térmica (autoclavagem, microondas,
incineração).
ARMAZENAMENTO EXTERNO:
O armazenamento temporário externo
consiste no acondicionamento dos resíduos
em abrigo, em recipientes coletores
adequados, em ambiente exclusivo e com
acesso facilitado para os veículos coletores,
no aguardo da realização da etapa de
coleta externa.
COLETA E TRANSPORTE EXTERNO:
Consiste na remoção dos RSS do abrigo
de resíduos (armazenamento externo)
até a unidade de tratamento ou
disposição final;
Deve estar de acordo com as
regulamentações do órgão de limpeza
urbana.
Disposição final dos RSS
Consiste na disposição de resíduos no solo,
previamente preparado para recebê-los,
obedecendo a critérios técnicos de
construção e operação, e com
licenciamento ambiental de acordo com
a Resolução CONAMA nº. 237/1997.
REFERÊNCIAS 
 ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Resíduos Sólidos:
classificação, NBR 10.004. Rio de Janeiro, 1987. 63p.
 ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gerenciamento dos Resíduos
de Serviço de Saúde. Ed. ANVISA, 2006. Disponível em: <
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residu
os.pdf>Acesso em: 25 Jan 2019.
 Agencia Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA , 2010. Segurança
do Paciente em Serviço de Saúde: Limpeza e Desinfecção de
Superfícies, Brasília.
 CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 358, 2005.
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35805.pdf>
Acesso em: 27 Jan 2019.
 Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/3686782/. Acessado em 29 de Jan
2019
 Disponível em: http://www.iog.net.br/dados/kcfinder/file/treinamento-higi-
hospitalar-IOG.pdf. Acessado em 29 de Jan 2019

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