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ALGEBRA LINEAR II P-1 August 2, 2021 Aldir Antonio de Vasconcellos Neto Universidade Federal do Espírito Santo - UFES 1 Aldir Antonio de Vasconcellos Neto Universidade Federal do Espírito Santo - UFES 1 O operador linear P : E → E é uma projeção, se P 2 = P . Podemos demonstrar isso pegando um vetor v ∈ E . Assim (I −P ) v = v −P v , estaria contido na imagem de (I −P ), isso implica que v −P v estaria contido no nucleo de P , e então P (v −P v) = 0, ou seja, P v = P 2v . Assim, podemos dizer que P é uma projeção. Page 2 of 6 Aldir Antonio de Vasconcellos Neto Universidade Federal do Espírito Santo - UFES 2 Chamando de w o vetor formado por |u|v +|v |u, notamos trivialmente que w esta no plano que tem como vetores diretores u e v , afinal o conjunto {u, v, w} é L.D. E α e β os angulos formados por w com u e v respectivamente. Podemos calcular α e β. cosα= 〈w,u〉|w ||u| = |u|〈v,u〉+ |v |〈u,u〉 |w ||u| = 〈v,u〉+ |v ||u| |w | (1) cosβ= 〈w, v〉|w ||v | = |u|〈v, v〉+ |v |〈u, v〉 |w ||v | = 〈v,u〉+ |v ||u| |w | (2) de (1) e (2), podemos dizer que α=β, isso implica que w esta contido na bissetriz do angulo formado por u e v . Page 3 of 6 Aldir Antonio de Vasconcellos Neto Universidade Federal do Espírito Santo - UFES 3 Pegando v ∈ E , podemos escrever v como uma combinação linear dos auto vetores de A, afinal os auto vetores de A geram E . Assim, podemos ver que S ({vi }) é um subespaço invariante por A, afinal, Avi =αvi ∀ i = {i ∈N|i > 0}, pelo enunciado podemos dizer tambem que S ({vi }) é um subespaço invariante de B , ou seja, B vi = βvi ∀ i = {i ∈N|i > 0}. Agora podemos calcular AB v e B Av . AB v = AB (∑λi vi )= A (∑Bλi vi )= A (∑βi vi )=∑λiβiαi vi (3) B Av = B A (∑λi vi )= B (∑ Aλi vi )= A (∑αi vi )=∑λiβiαi vi (4) Como (3) e (4) são iguais, podemos dizer que AB = B A Nota: esse lambda aparece quando definimos v ∈ E , como dito, v =λ1v1 +λ2v2 + ...+λn vn , onde esses vetores de 1 a n são os autovetores de A Page 4 of 6 Aldir Antonio de Vasconcellos Neto Universidade Federal do Espírito Santo - UFES 4 Para mostrar que o subespaço A das matrizes anti-simétricas é o complemento ortogonal do subespaço S das matrizes simétricas em M (n ×n), basta mostrarmos que qualquer elemento de um desses subespaçoes é ortogonal qualquer elemento do outro subespaço. Pegando C como sendo uma matriz simetrica, e D como sendo uma ante-simetrica, temos pela definição de porduto interno do enunciado que 〈C ,D〉 =∑ i j ci j di j = ∑ i j c j i (−d j i )=−∑ i j c j i d j i =−〈C ,D〉 Se 〈C ,D〉 =−〈C ,D〉, então 〈C ,D〉 = 0 logo, qualquer elemento de um conjunto é ortogonal a qualquer elemento do outro. Page 5 of 6 Aldir Antonio de Vasconcellos Neto Universidade Federal do Espírito Santo - UFES 5 Escolhendo v ∈ Ei tal que Av =αi v , podemos notar que Ei é o auto-espaço de A que esta associado com o autovalor αi . Como A e B comutam, temos: v ∈ E −→ Av =αi v −→ A (B v) = B (Av) = B (αi v) =αi (B v) −→ B v ∈ Ei Como B é auto-adjunto, existe uma base ortonormal de Ei formada por autovetores de B , que podemos ver que são tambem auto vetores de A pela equação acima. Podemos assim encontrar uma base ortonormal, que são autovetores da matriz A e da matriz B simultanea- mente. Se existe uma base comum de auto vetores, então existe para A um α tal que, Avi = αi vi , onde vi é um vetor dessa base de auto vetores, o mesmo vale para B , onde B vi = βi vi , as- sim podemos demonstrar a comutatividade, afinal, AB vi = A ( βi vi ) = αiβi vi = βiαi vi = B (αi vi ) = B (Avi ) = B Avi . Ou seja, AB = B A Page 6 of 6
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