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Suporte avançado de vida cardiovascular

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CURSO ACLS 
Acadêmica: Juliana Rabelo 
 
NOÇÕES SOBRE SUPORTE BÁSICO DE VIDA CARDIOVASCULAR 
 
1. Avaliar segurança da cena 
2. Checar consciência 
3. Pedir ajuda 
4. Checar pulso e respiração 
5. Sem pulso, iniciar RCP 
6. Desfibrilar 
 
RCP de alta qualidade 
 Profundidade de 5cm 
 Velocidade de 100 a 120compressoes\ min 
 Permitir retorno do tórax 
 Minimizar interrupções 
 Evitar ventilações excessivas 
 
PCR 
 2 ventilações para 30 compressões 
 Após via aérea avançada 1 ventilação a cada 6seg 
 
Parada respiratória 
 Ventilar a cada 6 seg 
 Após 2 min verificar o pulso 
 
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR 
 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA - ABCDE 
 
A - Via aérea 
 Manter aberta as vias no paciente inconsciente 
 Considerar via aérea avançada 
 Monitorar via aérea avançada se colocado com capnografia onda quantitativa 
 
B - Respiração 
 Dê oxigênio a 100% 
 Avaliar a ventilação eficaz com capnografia onda quantitativa 
 Não excesso de ventilar 
C - Circulação 
 Avaliar o ritmo e pulso 
 Desfibrilação / cardioversão 
 Obter acesso IV / IO 
 Dê medicamentos específicos de ritmo 
 Dê fluidos IV / IO, se necessário 
 
D - Disfunção 
 Identificar e tratar causas reversíveis 
 Ritmo cardíaco e histórico do paciente são as chaves para o diagnóstico diferen-
cial 
 Avaliar quando chocar contra medicar 
 
E – Exposição 
 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA - SAMPLE 
 
 Sinais e sintomas 
 Alergias 
 Medicações 
 Passado médico 
 Last, ultima refeição consumida 
 Eventos 
 
Hs 
 Hipovolemia 
 Hipóxia 
 Hidrogênio (Acidose) 
 Hipo\Hipercalemia 
 Hipotermia 
 
Ts 
 PneumoTórax hipertensivo 
 Tamponamento 
 Toxinas 
 Trombose pulmonar 
 Trombose coronária 
 
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA 
 
Placa instável 
Suboclusão 
SCAssST 
Oclusão total 
SCAcsST 
Marcadores + Marcadores - Marcadores + 
IAMssST Angina instável IAMcsST 
 
ECG em 10min 
Achados sugestivos (alterações em >2 derivações consecutivas): 
 Desvio de ST 
 Ondas T invertidas 
 Q patológica 
 BRE 
 
Paredes Derivações Artérias 
Inferior D2, D3 e AVF Coronária direita 
Anterior V1-V4 Anterior 
Anterior ou extensa V1-V6 Anterior 
Lateral V5, V6, D1 e AVL Circunflexa 
Lateral alta D1 e AVL Circunflexa 
Septal V1 e V2 Anterior 
Ventrículo direito V3R e V4R Coronária direita 
 
Obs: Se infarto de parede inferior realizar V3R e V4R pois pode se tratar de VD e V7 e 
V8 ou V9, pois pode se tratar de parede posterior. 
 
Marcadores de necrose miocárdica 
Solicitar em IAMssST 
 Ck-total 
 CK-MB 
 Troponinas (T e I) 
 Mioglobina 
 
Relação CK-MB\CK-total: 4-25% sugere isquemia 
 
Outras exames: hemograma, ureia, creatinina, sódio e potássio, coagulograma e gli-
cemia. 
 
CONDUTA 
 Monitor 
 Oxigênio 
 Veia 
 Deixar carrinho de parada disponível 
 
MONABCH 
 
Morfina 
 Indicação: Dor refratária ao uso de nitratos. 
 Dose: 2-4mg, repetir SN 
 Contraindicações: instabilidade hemodinâmica. Não usar em infarto de VD. 
 
Oxigênio 
 Manter Sat de O2 > 90% 
 
Nitratos 
 Indicação: Dor. 
 Dose: Dinitrato de isossorbida 5mg SL, Nitroglicerina 5-10mcg\min com incremen-
to de 5mcg a cada 5min até alivio da dor ou redução da PA 
 Contraindicações: uso de inibidores de fosfodiesterase, infarto de VD. 
AAS 
 Indicação: Todos. 
 Dose: ataque, 162-325mg, mastigar e engolir, manutenção, 75-100mg 
 Contraindicações: sangramentos ativos, alergia. 
 
Beta bloqueador 
 Indicação: sintomas persistem após uso de nitrato e morfina, hipertensão, arrit-
mias. 
 Dose: esmolol, 50-300mcg\kg\min EV continuo, metoprolol 5mg a cada 5 min (do-
se máxima de 15mg), propranolol 20-80mg VO a cada 6-8h. 
 Contraindicações: broncoespasmo, bradicardia, congestão, BAV, hipotensão, 
infarto de VD. 
 
Clopidogrel 
 Indicação: Todos. 
 Dose: ataque, 300mg, manutenção, 75mg 
 
Heparina não fracionada 
 Bolus: 60U\Kg\h 
 Manutenção: 12U\Kg\h corrigindo conforme TTPA (1,5-2,5 x controle) 
 
Heparina de baixo peso molecular - Enoxaparina 
 Ataque: 30mg 
 Dose:1mg\kg de 12\12h SC durante 07 dias ou até procedimento 
 >75 anos: 0,75mg\kg 12\12h 
 Em nefropatas, clearance < 30 fazer 1mg\kg de 24\24h 
 
ANGINA INSTÁVEL\IAMssST 
 MONABC 
 HBPM 
 Não usar trombolítico!!! 
 
Avaliar risco – TIMI RISK 
 Fatores de risco (1 ponto cada) 
 Varia de 0-7 
 >4 = Alto risco 
 
Fatores de risco 
 Idade > 65 anos 
 > ou = 3FR (HAS, DM, obesidade) 
 Estenose coronariana >50% documentada 
 Infra de ST > 0,5mm no ECG da admissão 
 Uso de AAS nos últimos 7 dias 
 Troponina >0,1ng\ml 
 
Se alto risco: Realizar reperfusão 
Estratégia invasiva precoce: Inibidor de GPIIB\3A + CAT + Angioplastia em 24h 
 
Inibidores de GPIIB\3A 
 Abciximabe: intervenção coronariana percutânea 
 Tirofiban: SCAssST e alto risco + sintomas refratários 
 
IAMcsST 
 Realizar CAT\angio em até 90min 
 Se conseguir transferir para serviço especializado, transferir independente do 
tempo 
 Se não conseguir transferir, fazer trombolítico em 30min 
 
Trombolíticos 
 
Estreptoquinase 
 Dose: 1500.000 UI EV em 30-60min 
 Contraindicação: uso prévio 
 
Alteplase 
 Dose: bolus de 15mg EV, seguido de 0,75mg\kg em 30min (máximo 50mg), se-
guido de 0,5mg\kg em 60min (máximo 35mg) 
 
Tenecteplase 
Dose: bolus único EV 
 30mg se <60kg 
 35mg se <60-70kg 
 40mg se <70-80kg 
 45mg se <80-90kg 
 50mg se > ou = 90kg 
 
Contraindicação à trombolíticos 
 Sangramento ativo 
 Dissecçãoa aórtica 
 Tumor craniano ou MAV 
 AVE 
 TCE < 3meses 
 
Critérios de reperfusão com trombolítico 
 Diminuição da dor 
 Diminuição do supra 
 Arritmias de reperfusão 
 Desaparecimento do bloqueio 
 Pico de marcadores 
 
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO 
 
Definição: Déficit neurológico de inicio súbito. 
Avaliação – Escala de Cincinati 
 Paralisia facial: peça ao paciente que sorria ou tente mostrar os dentes. 
 Queda do braço: peça ao paciente que feche os olhos e estenda os dois braços, 
com as palmas da mão para cima. 
 Fala anormal: peça ao paciente que diga “não dá para perder os velhos hábitos”. 
 
Diagnóstico diferencial 
 Epilepsia 
 Sepse 
 Tumores cerebrais 
 Dirtúrbios metabólicos 
 
Exames diagnósticos 
TC de encéfalo: isquêmico x hemorrágico 
Obs: O AVC isquêmico pode não demonstrar alterações na TC nas primeiras horas. 
 
 
 
Aspects score 
 
 
 
Aspects score normal corresponde a 10 pontos. A cada área isquêmica subtrair um 
ponto. Um aspects score < ou = 6 indica grande extensão. 
Diagnóstico etiológico 
 Ecodoppler de artérias carótidas e vertebrais 
 Ecocardiograma 
 Pesquisa de trombofilias 
 
TRATAMENTO 
 
Tratamento trombolítico e trombectomia 
Objetivo: Preservar tecido viável (penumbra). 
 Alteplase EV 0,9mg\kg em 1h 
 
Critérios de inclusão 
 AVCi até 270min de evolução 
 Neuroimagem obrigatória 
 Avaliação de critérios de exclusão 
 Controle rigoroso da PA 
 Sem antiagregantes e anticoagulantes por 24h 
 
Critérios de exclusão 
 Uso de anticoagulantes orais com RNI > 1,7 
 Uso de heparina com TTPA prolongado 
 Plaquetas < 100.000 
 Quadro clínico de HSA, mesmo com TC normal 
 AVCi ou TCE grave nos últimos 3 meses 
 Cirurgia\trauma grave dentre 2 semanas 
 Punção arterial recente (7 dias) não compressível 
 Punção liquorica recente (7 dias) 
 PAS > ou = 185 ou PAD > ou = a 110 
 História de HIC rspontânea 
 Presença de MAV ou aneurisma 
 
Tempos de atendimento 
 Admissão à avaliação médica: 10min 
 Disponibilidade do neurologista: 20min 
 Realização de TC: 20 min 
 Interpretação de TC: 45min 
 Tratamento fibrinolítico: 60 min 
 Terapia endovascular: até 24h se vasos grandes, 0-6h requer TC, 6-24h requer 
imagens de penumbra. 
 Internação em leito monitorado: 3h 
 Transferência entre instalações para TEV: 3h 
 
Trombectomia mecânica Indicação: AVCi em até 6h de evolução com oclusão de grandes artérias. 
 
Craniectomia descompressiva 
 Indicação: edema cerebral e hipertensão intracraniaca. 
 
Tratamento da hipertensão 
Não reduzir a PA de forma intempestiva. 
 
Pacientes elegíveis para trombólise tratar se PAS> 185 e PAD > 110: 
 Labetalol 10-20mg EV durante 1-2min podendo repetir 1 vez OU 
 Nicardipina EV 5mg\h, titule até 2,5mg\h a cada 5-15min, dose máxima de 15mg\h 
 Clevidipina EV 1 ou 2mg\h, titular dobrando a dose a cada 2-5min até dose máxi-
ma de 21mg\h 
 
Durante e após a trombólise manter PAS < 180 e PAD < 105: 
 Monitorar a PA a cada 15min, por 2h, desde o inicio da alteplase 
 Em seguida acada 30min por 6h 
 Após de hora em hora por 16h 
 
Se a PAS > 180-230 ou a PAD > 105-120: 
 Labetalol 10mg EV seguido por infusão continu de 2-8mg\min OU 
 Nicardipina EV 5mg\h, titule até 2,5mg\h a cada 5-15min, dose máxima de 15mg\h 
 Clevidipina EV 1 ou 2mg\h, titular dobrando a dose a cada 2-5min até dose máxi-
ma de 21mg\h 
 
Se PA não estiver controlada ou PAD > 140, considerar nitroprussiato. 
 
Pacientes não elegíveis para trombólise tratar se PAS > 220 ou PAD > 120 
 
Antitrombóticos 
 AAS (160-325mg) nas primeiras 24h 
 Se receber trombolítico, aguardar 24h 
 Diminui a recorrência, morte e dependência 
 
Medidas gerais 
 Monitoração neurológica, pulso, PA, SatO2 e temperatura nas primeiras 72h 
 Suplementação de O2 se Sat < 95% 
 Hidratação 
 Tratar hiperglicemia se > 200 
 Evitar hipoglicemia 
 Expansão volêmica 
 Evitar hipertermia 
 Profilaxia de TVP e TEP 
 
BRADICARDIAS 
 
Definição: FC < 50bpm. 
 
Ritmos de bradicardia 
 
I. Bradicardia sinusal 
 
 FC < 50 
 QRS estreito 
 Ritmo regular 
 Onda 1 P : 1QRS 
 iPR < 0,20seg 
 
II. Bloqueio atrioventricular de 1º grau 
 FC < 50 
 QRS estreito 
 Ritmo regular 
 Onda 1 P : 1QRS 
 iPR > 0,20seg 
 
III. Bloqueio atrioventricular de 2º grau – Mobitz tipo I 
 FC < 50 
 QRS estreito 
 Ritmo irregular 
 Onda P: Nem todas conduzem complexo QRS 
 iPR: aumenta sucessivamente 
 
IV. Bloqueio atrioventricular – Mobitz tipo II 
 FC < 50 
 QRS estreito 
 Ritmo irregular 
 Onda P: Nem todas conduzem complexo QRS 
 iPR: fixo 
 
V. Bloqueio atriovetricular de 3º grau - Total 
 FC < 50 
 QRS alargado 
 Ritmo regular 
 Onda P: cai em qualquer lugar 
 iPR 
 
 
Critérios de instabilidade 
 Presença de bradicardia 
 Presença de sintomas 
 Os sintomas se devem a FC 
 
Sinais e sintomas 
 Hipotensão 
 Estado mental alterado 
 Sinais de choque 
 Desconforto torárico 
 Insuficiência cardíaca aguda 
 
MANEJO 
 ABCDE 
 MOV 
 ECG de 12 derivações 
 Identificar causas hipóxicas e toxicológicas 
 
Tratamento 
Atropina 
 Dose: 1mg EV, repetir a cada 3 a 5min, dose máx: 3mg 
 Obs: Cuidado no IAM, aumenta a demanda do miocárdio por O2. Não será eficaz 
no BAV de 2º mobitz II ou 3º com QRS largo. 
 
Se atropina for ineficaz, instalar marca-passo transcutâneo e\ou 
 
Dopamina 
 Apresentação: 5mg\ml, ampola com 10ml 
 Diluição: 01 amp + 250ml de SG5% [200mcg\ml] 
 Dose: 5-20 mcg\kg\min 
Obs: Corrigir hipovolemia com reposição de volume antes do uso da dopamina. 
 
OU Epinefrina 
 Apresentação: 1mg\ml [1:10.000] 
 Diluição: 10ml + 90ml de SG5% [1.000mcg\ml] 
 Dose: 2-10mcg\min 
 
TAQUICARDIAS 
 
Critérios de instabilidade 
 Presença de taquicardia 
 Presença de sintomas 
 Os sintomas se devem a FC 
 
Sinais e sintomas 
 Hipotensão 
 Estado mental alterado 
 Sinais de choque 
 Desconforto torácico 
 Insuficiência cardíaca aguda 
 
Manejo 
 ABCDE 
 MOV 
 ECG de 12 derivações 
 Identificar causas 
 
QRS ESTREITO 
 
Taquicardia sinusal 
 FC >150 
 QRS estreito 
 Ritmo regular 
 Presença de Onda P 
 
 
Condições predisponentes: febre, dor, anemia, hipovolemia por desidratação ou 
choque hemorrágico, presença de uma possível tireoideopatia no caso de uma crise 
tireotóxica. 
 
Taquicardia supraventricular 
 
 FC: >100 
 QRS: normal (0,06-0,12s), mas pode ser amplo se conduzida de maneira anormal 
por meio dos ventrículos. 
 Ritmo: regular 
 Onda P: frequentemente ocultas nas ondas T precedentes e difíceis de visualizar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dica: A TSV pode estar associada à ingestão de cafeína, nicotina, ao estresse ou à 
ansiedade em adultos saudáveis. 
 
Fibrilação atrial 
 
Descarga elétrica irregular e rápida de vários focos ectópicos atriais. 
Nenhuma contração atrial organizada. 
 
 FC: atrial > 450, ventricular lenta ou rápida 
 QRS: normal 
 Ritmo: irregular 
 Ondas P: nenhuma onda P real, atividade elétrica caótica. 
 iPR: nenhum 
 
 
 
Dica: A FA é normalmente uma arritmia crônica associada à doença cardíaca subja-
cente. Os sinais e sintomas dependem da taxa de resposta ventricular. 
 
Flutter atrial 
 
O nó AV permite a passagem de impulsos para os ventrículos nas frequências 
de 2:1, 3:1, 4:1 ou maior. 
O grau de bloqueio AV pode ser constante ou variável. 
 
 FC: atrial 240-430bpm, ventricular lenta ou rápida. 
 QRS: geralmente normal, mas pode ser mais amplo se ondas D estiverem ocultas 
no QRS. 
 Ritmo: normalmente regular, mas pode variar 
 Ondas P: as ondas flutter tem aparência de dentes serrilhados (ondas F). 
 
 
 
Dica: a presença de flutter pode ser a primeira indicação de doença cardíaca, os si-
nais e sintomas dependem da taxa de resposta ventricular. 
 
QRS ALARGADO 
 
Taquicardia ventricular monomórfica 
 
Complexos QRS em TV monomórfica tem o mesmo formato e amplitude. 
É classificada de acordo com sua duração em TV sustentada e não sustentada, 
se o período de arritmia for ou não superior a 30 segundos. 
 
 FC: 100-250 
 QRS: alargado 
 Ritmo: regular 
 Onda P: nenhuma ou não associada ao QRS 
 iPR: nenhum 
 
 
 
Dica: é importante confirmar a presença ou ausência de pulsos, porque a TV mono-
mórfica pode ser com ou sem perfusão. A TV monomórfica provavelmente se degene-
rará em FV ou TV instável se sustentada e não tratada. 
 
Taquicardia ventricular polimórfica 
 
Complexo QRS em TV polimórfica variam em formato e amplitude. O iQT é nor-
mal ou longo. 
 
 FC: 100-250 bpm 
 QRS: alargado 
 Ritmo: regular ou irregular 
 Onda P: nenhuma ou não associada ao QRS 
 iPR: nenhum 
 
 
 
Torsade de points 
 
Esse ritmo é uma variação incomum da TV polimórfica, com iQT normais ou lon-
gos. 
 
 FC: 200-250 bpm 
 QRS: alargado 
 Ritmo: irregular 
 Onda P: não é identificada 
 iPR: nenhum 
 
 
 
Dica: pode degenerar em FV ou assistolia. Causas frequentes são drogas que prolon-
gam o iQT e anormalidades eletrolíticas, como hipomagnesemia. 
 
Fibrilação ventricular 
 
Atividade elétrica caótica sem despolarização ventricular ou contração. 
A amplitude e a frequência da atividade fibrilatória podem ser usadas para defi-
nir o tipo de fibrilação como grossa, média ou fina. 
 
 FC: indeterminada 
 QRS: nenhum 
 Ritmo: caótico 
 Ondas P: nenhuma 
 iPR: nenhum 
 
 
 
Dica: sem pulsação ou DC. É fundamental rápida intervenção. Quanto maior a demo-
ra, menores as chances de reversão. 
 
Atividade elétrica sem pulso 
 
O monitor mostra um ritmo elétrico identificável, mas não é detectado pulso. O 
ritmo pode ter origem sinusal, atrial, juncional ou ventricular. 
 
 Frequência, ritmo, ondas P, iPR e QRS: refletem o ritmo subjacente. 
 
Dica: as possíveis causas de AESP são embolia pulmonar, IAM, acidose, pneumotó-
rax hipertensivo, hiper ou hipocalemia, tamponamento cardíaco, hipovolemia, hipóxia, 
hipotermia e intoxicação medicamentosa. 
Assistolia 
 
Total ausência de atividade elétrica nos ventrículos. 
 
 FC: nenhuma. 
 Ritmo: nenhum 
 QRS: nenhum 
 Onda P: nenhuma 
 iPR: nenhum. 
 
NÃO CHOCAR ASSISTOLIA!!! 
 
Dica: Protocolo de linhareta, checar cabos, ganho e derivações. 
 
CONDUTAS 
 
INSTÁVEL 
 Cardioversão elétrica. 
 Considerar adenosina se QRS estreito regular. 
 
Se paciente consciente, realizar sedação: 
 
Medicações para sedação: 
 Etomidato: 0,2 - 0,4mg/kg 
 Midazolan 0,1 - 0,3mg/kg ate 7,5 – 10mg 
 Fentanil 2 - 5mcg/kg 
 Quetamina: 4 - 5mg/kg IM 1- 2mg/kg intranasal ou EV tempo de inicio do efeito de 
30-60s, dura 10-20 min Efeitos: Aumenta FC, Aumenta PA, pode ocorrer saliva-
cao. Tipos de ampola (100mg), (2ml) e 10mg(1ml)). 
 
Doses iniciais: 
 Estreito regular: 50-100J (TSPV, Flutter)* 
 Estreito irregular: 120-200J bifasica, 200j monofasica (fibrilacao atrial)* 
 Largo regular: 100J (taquicardia ventricular monomorfica)* 
 Largo irregular: carga de desfibrilação não sincronizada. 
*Aumentar progressivamente ate a dose máxima do aparelho. 
 
ESTÁVEL 
 
QRS ESTREITO: 
 
 Massagem do seio carotídeo 
 Manobra vagal 
 Valsava modificada: soprar seringa de 10ml durante 15 segundos, após elevar 
MMII durante 15segundos 
 
Se regular considerar adenosina: 
Adenosina 
 6mg EV bolus 
 Puro em three-way seguido de bolus AD 
 Pode ser diluído em 10ml de SF 
 Se precisar repetir 12mg 
 
Bloqueador dos canais de cálcio se falha da adenosina: 
 
Diltiazem 
 Apresentação: 25 e 50mg 
 Dose: 2,5mg\min até conversão ou dose máxima de 50mg 
 Diluir em SG5% [0,5mg\ml] 
 EV na BIC a 300ml\h 
 
Verapamil 
 Apresentação: 5mg 
 Dose: 1mg\min até conversão ou dose máxima de 20mg 
 Diluir em SG5% [0,2mg\ml] 
 EV na BIC a 300ml\h 
 
Beta bloqueador se necessidade de controle da FC: 
 Esmolol: 0,5 mg em 2 min. 
 Tartarato de metoprolol: 2,5mg em 2min. Ampola com 1mg\ml, dose máxima de 
15mg. 
 
QRS LARGO 
 
Adenosina 
 Somente se regular e monomorfico (TSPV com aberrância reverte com adenosina 
e 4% das TVM). 
 
Amiodarona 
 Infusão rápida: 150mg (01amp) EV em 10 minutos. Repetir conforme a necessi-
dade. 
 Dose máxima: 2.2g em 24hs 
 Dose de manutenção: 360mg EV (1mg/min) nas primeiras 6 horas, e 540mg EV 
(0,5mg\min) por 18h. 
 06 amp (900mg) + 232ml SG5%, 16ml\h nas primeiras 6h e 8ml\h nas 18h restan-
tes 
 
Taquicardia ventricular – Lidocaina 
 Apresentação: 10 e 20mg em 20ml 
 Dose: 0,5-1,5mg\kg, repetir 0,5-0,75mg\kg a cada 5-10mi 
 Dose máxima: 3mg\kg 
 
Torsades de Pointes - Sulfato de magnésio 50% (5g\10ml) 
Torsade de pointes com pulso: 
 Dose de ataque: 1-2g + 50-100ml de SF 0,9% EV em 5-60min 
 Dose de manutenção: 0,5 a 1g EV em 1h, seguir titulando. 
PCR por Torsade de pointes 
 Dose de ataque: 1-2g (2-4ml de solução a 50%, diluídos em 10ml de SF 0,9%) 
 
PARADA RESPIRATÓRIA 
 
Definição: Paciente inconsciente, arresponsivo e com pulso, mas respiração ausente 
ou inadequada. 
 
Respiração normal 
 FR: 12-20IRPM 
 Volume corrente: 6-8ml\Kg 
 
Desconforto respiratório 
 Taquipneia 
 Esforço respiratório aumentado ou inadequado 
 Sons anormais de vias aéreas 
 Taquicardia 
 Pele pálida e fria 
 Alterações no nível de consciência\agitação 
 Uso de músculos abdominais 
 
Insuficiência respiratória 
Definição: estado de oxigenação ou ventilação inadequada. 
 
Suspeitar de insuficiência respiratória se: 
 Taquipneia acentuada 
 Bradipneia, apneia 
 Nenhum esforço respiratório 
 Movimento de ar distal débil ou ausente 
 Taquicardia ou bradicardia 
 Cianose 
 Estupor, coma 
 
MANEJO DA VIA AÉREA 
 
Oxigênio suplementar 
 Usar em pacientes com sintomas cardíacos agudos ou desconforto respiratório 
 Monitorar saturação de oxigênio 
 Manter saturação de pelo menos 95% (SCA 90% e 92-98% no pós-PCR) 
 Usar O2 a 100% 
 
Abertura de vias aéreas 
 
 
Obs: Pacientes com traumatismo e lesão suspeita em pescoço, usar a técnica de an-
teriorização da mandíbula. 
 
Procurar objeto 
 Se paciente arresponsivo que tenha engasgado abrir a boca procurando um obje-
to. 
 Se conseguir visualizar, remova com os dedos. 
 Se não conseguir visualizar, iniciar RCP. 
 Toda vez que abrir a via aérea para administrar ventilações, abrir a boca e procu-
rar. 
 
Ventilação básica 
 Ventilação boca a boca 
 Ventilação boca a nariz 
 Ventilação boca a dispositivo de barreira 
 
Ventilação com bolsa-máscara 
 Fornecer volume corrente de 500-600ml 
 Ventilar a cada 6 seg 
 Após 2 min verificar o pulso, se ausência de pulso iniciar RCP 
 
Ventilação excessiva 
Evitar, pois pode acarretar: 
 Aumento da pressão intratorácica 
 Diminuição do retorno venoso 
 Redução do DC e 
 Vasoconstrição cerebral 
 
Técnicas 
 Uso por um único socorrista: o socorrista se coloca em posição junto da cabeça 
do paciente e circula o polegar e o indicador em torno da parte superior da másca-
ra (C) e usa os outros três dedos para erguer a mandíbula (E). 
 Uso por dois socorristas: o socorrista posicionado junto a cabeça do paciente 
inclina a cabeça e veda a máscara com o polegar e o indicador em torno da parte 
superior da máscara (C) e usa os outros três dedos para erguer a mandíbula (E). 
O segundo socorrista bombeia a bolsa. 
 
Acessórios do dispositivo bolsa-válvula-máscara 
 Válvulas unidirecionais 
 Acesso a oxigênio 
 Acesso à medicação 
 Acesso à aspiração 
 Acesso para fornecer amostragem de ETCO2 
 
Equipamentos adjuntos da VA 
 
Cânula orofaríngea (descartável) 
 Pacientes inconscientes 
 Sem reflexo de vomito 
 
Técnica de inserção 
 Limpe boca e faringe de secreções 
 Selecione a cânula de tamanho correto (distância da 
boca ao ângulo da mândibula) 
 Insira na direção do palato duro e gire 180º para posição adequada 
 Monitore o paciente 
 
Cânula nasofaringea 
 Pacientes conscientes, semiconscientes ou inconscien-
tes. 
 Pacientes com ou sem reflexo de vomito 
 
Técnica de inserção 
 Selecione a cânula de tamanho correto (distancia asa do nariz a lobo da orelha) 
 Lubrifique 
 Insira em direção posterior e perpendicular ao plano da face 
 Se encontrar resistência gire para facilitar a inserção ou tente passar pela outra 
narina. 
 Monitore o paciente 
 
Obs: Cautela em pacientes com trauma facial, em vista do risco de posicionamento na 
cavidade craniana. 
 
Aspiração 
 Aspirar às vias respiratórias imediatamente se houver secreção abundante, san-
gue ou vómito. 
 As tentativas de sucção não deve ser superior a 10 segundos. 
 Para evitar hipoxemia, alterne aspiração com um curto período de administração 
de oxigénio a 100%. 
Via aérea avançada 
 
Se ventilação com bolsa-máscara adequada a decisão de colocar uma via aérea 
avançada pode ser protelada. 
 
Indicações: 
 Dificuldade na ventilação com bolsa-válvula-máscara 
 Comprometimento da via aérea 
 Necessidade de isolar a via aérea 
 Via aérea na RCP pode provocar interrupção de 10seg 
 
VA supraglóticas podem ser inseridas sem interromper as compressões. 
 
Mascara laríngea 
 Inserido sem visualizar a glote 
 Não interrompe as compressões 
 
Tubo laríngeo 
 Paciente inconsciente 
 Inserido sem visualizar a glote 
 Não interrompe as compressões 
 
Tubo esôfago-traqueal 
 Inserido sem visualizar a glote 
 Não interrompe as compressões 
 
Tubo endotraqueal 
Desvantagens 
 Trauma orofaringe 
 Posicionamento incorreto 
 Interrupções 
 
Vantagens 
 VA patente 
 Permite aspiração 
 Via alternativa a medicamentos 
 Altas concentrações de O2 
 Protege VA contra aspiração 
 
Dispositivos de confirmação 
 Ausculta gástrica 
 Capnografia em forma de onda 
 
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA – FV\TVSP 
 
ALGORITMO DE PCR PARA ADULTOS VIA DA FV\TVSP 
 
 
Qualidade da RCP 
 Comprima com força (pelo menos 5cm) e rapidez (100-120\min) e aguarde retorno 
total do tórax 
 Minimize interrupções 
 Evite ventilação excessiva 
 Alterne as pessoas que aplicam as compressões a cada 2min 
 Sem via aérea avançada, relação 30:2 
 CapnografiaCarga de choque para desfibrilação 
 Bifásica: de acordo com fabricante 120-200J 
 Monofásica: 360J 
 
Tratamento medicamentoso 
 Epinefrina: 1mg a cada 4min (ciclo sim, ciclo não) 
 Amiodarona: 1ºdose bolus de 300mg (02 amp), 2º dose, 150mg (01 amp) OU 
 Lidocaina: 1º dose 1 a 1,5mgkg, 2º dose 0,5-0,75mg\kg 
 
Via aérea avançada 
 Quando houver, 1 ventilação a cada 6 segundos 
 Cuidado secundário 
 
Vias de acesso 
 Cuidado secundário 
 
Via intravenosa 
 A IV periférico é preferido para administração de medicamentos e de fluido 
 Injeção de bolus 
 Em seguida, bolus de 20 ml de fluido ou solução salina. 
 Eleve extremidade durante 10 a 20 segundos 
 
Via intraóssea 
 Drogas e fluidos podem ser entregues de forma segura e eficaz durante a reani-
mação por via IO se o acesso IV não está disponível. 
 
Retorno da circulação espontânea 
 Pulso e PA 
 
Causas reversíveis 
 Hipovolemia 
 Hipóxia 
 Hidrogênio (Acidose) 
 Hipo\Hipercalemia 
 Hipotermia 
 PneumoTórax hipertensivo 
 Tamponamento 
 Toxinas 
 Trombose pulmonar 
 Trombose coronária 
 
No período de 6-10min após PCR ocorrem danos ao cérebro. Após 10minutos 
geralmente são irreversíveis (5 ciclos). 
 
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA – AESP\ASSISTOLIA 
 
 São ritmos não chocáveis portanto iniciar ciclos de RCP. 
 Mesmas opções de medicações. 
 A Epinefrina deve ser iniciada assim que obtenção de acesso IV\IO e seguida em 
intervalos de 3-5min. 
 Caso o ritmo se torne chocável, seguir com o protocolo de ritmo chocável 
 
Encerramento de esforços de ressuscitação 
Considerar: 
 Tempo do colapso à RCP 
 Tempo do colapso à 1º tentativa de desfibrilação 
 Doença comórbida 
 Estado pré-parada 
 Ritmo de parada inicial 
 Resposta às medidas de ressuscitação 
 
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA – SITUAÇÕES ESPECIAIS 
 
Tratamento de FV\TVSP em hipotermia acidental 
 Realizar tentativas de desfibrilação enquanto se realiza reaquecimento ativo 
 Os medicamentos podem se acumular em níveis tóxicos, com os regimes de do-
sagem padrão 
 É aceitável considerar a administração de um vasopressor enquanto se realiza o 
reaquecimento, embora não hajam evidências 
 
PCR associada a overdose de opioides 
 Opioides causam depressão do SNC e depressão respiratória, podendo levar a 
PCR 
 Se a vitima respira, evite deterioração mantendo a via aérea 
 Considerar o uso de naloxona 
 
PCR associada a gestação 
 
Prevenção de PCR na gestação 
 A posição de decúbito lateral esquerdo alivia a compressão de VCI melhorando a 
hemodinâmica materna. 
 Se hipotensão materna (PAS <100), administrar soluções cristaloides e coloides 
aumentam a pré-carga, evitando hipoperfusão placentária 
 
PCR materna 
 O planejamento da equipe deve incluir obstetra, nenonatologia, emergencista, 
anestesiologia e terapia intensiva. 
 As prioridades devem incluir administração de RCP de alta qualidade e alivio de 
compressão aortocaval com deslocamento uterino lateral 
 O objetivo da cesariana de emergência é melhorar os desfechos 
 Idealmente realizar cesariana em 5minutos, dependendo dos recursos 
 
Via aérea avançada 
 Na gravidez, via aérea difícil é comum 
 Realize IOT ou via aérea supraglótica 
 Realize capnografia 
 1 ventilação a cada 6 segundos 
 
Possível etiologia de PCR materna 
 A – Complicações anestésica 
 B – Hemorragia \ Bleeding 
 C – Cardiovascular 
 D – Medicamentos 
 E – Embolia 
 F – Febre 
 G – Caisas não obstétricas gerais de PCR (Hs e Ts) 
 H - Hipertensão 
 
CUIDADOS PÓS-PCR 
 
Fase de estabilização inicial 
 Manejo das vias aéreas 
 Controle dos parâmetros respiratórios: Titular FiO2 para manter SatO2 entre 92-
98%, iniciar com 10 ventilações\min, titular para PaCO2 de 35-45%. 
 Controle dos parâmetros hemodinâmicos: adm cristaloides e\ou vasopressores ou 
inotrópicos visando PAS>90 ou PAM>65 
 
Manejo continuo e atividades de urgência adicionais 
 Intervenção cardíaca de urgência: ECG de 12 derivações, considerar serviço de 
hemodinâmica 
 Se o paciente não estiver atendendo comandos iniciar controle direcionado da 
temperatura, começar entre 32-36ºC durante 24h usando um dispositivo de resfri-
amento 
 Monitoramento continuo de temperatura central (esofágica, retal, bexiga) 
 Manutenção de normoxia, normocapnia e euglicemia 
 Monitoramento contínuo ou intermitente por ECG 
 Ventilação de proteção 
 Rever causas 
 
 
 
Tratar hipotensão 
 Bolus EV: 1-2ml de solução salina ou Ringer 
 Norepinefrina: 0,1-0,5mcg\kg\min EV ajustando até PAS mínima de 90 ou PAM> 
65 
 Epinefrina: 2-10mcg\minuto EV ajustando até PAS mínima de 90 ou PAM> 65 
 Dopamina: 5-20mcg\minuto EV ajustando até PAS mínima de 90 ou PAM> 65

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