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1 Sistemas de comunicaSistemas de comunicaççãoão e novas tecnologiase novas tecnologias MMóódulo 3: Capitalismo informacionaldulo 3: Capitalismo informacional 3.2: Constru3.2: Construçção de novo ambiente regulatão de novo ambiente regulatóóriorio Prof. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos Dantas Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. IBM: uma rede mundial nos anos 1970IBM: uma rede mundial nos anos 1970A IBM foi uma A IBM foi uma das primeiras das primeiras corporacorporaçções, no ões, no mundo, a mundo, a conceber e conceber e implantar uma implantar uma rede mundial de rede mundial de computadores, computadores, envolvendo suas envolvendo suas ffáábricas, bricas, escritescritóórios e rios e empresas empresas clientes ou clientes ou fornecedoras. A fornecedoras. A descridescriçção dessa ão dessa rede, feita ao rede, feita ao governo governo brasileiro, exibe brasileiro, exibe a nova face da a nova face da divisão divisão internacional do internacional do trabalho: a maior trabalho: a maior parte da parte da informainformaçção era ão era processada em processada em sua sede, nos sua sede, nos EUA. EUA. Elaboração: Marcos Dantas 1 2 ht tp :// w w w . co rp . at t.c om /g lo ba ln et w or ki n g/ m ed ia /n et w or k_ m ap . sw f, ac es so em 22 /0 3/ 20 08 O capital que não dorme Quarenta anos depois das redes pioneiras da IBM e poucas outras,Quarenta anos depois das redes pioneiras da IBM e poucas outras, todo o todo o capitalismo capitalismo ““globalglobal”” se apse apóóia em amplas e velozes infraia em amplas e velozes infra--estruturas estruturas mundiais de comunicamundiais de comunicaçções, pelas quais trafegam os negões, pelas quais trafegam os negóócios financeiros cios financeiros e das corporae das corporaççõesões--redes (redes (““anulaanulaçção do espaão do espaçço pelo tempoo pelo tempo””). Poucas e ). Poucas e gigantescas corporagigantescas corporaçções controlam essas redes mundiais, as principais ões controlam essas redes mundiais, as principais delas herdeiras dos antigos monopdelas herdeiras dos antigos monopóólios nacionais: AT&T, lios nacionais: AT&T, BritishBritish Telecom, Deutsche Telecom, Deutsche TelekomTelekom, , TelefTelefóónicanica espanhola, NTT etc.espanhola, NTT etc. TóquioHong-KongLosAngeles Nova York Londres Frankfurt 12h18h 0h Mercados Mercados financeiros financeiros As redes globais mantém o capital financeiro operando 24 horas por dia e permitem transações entre as empresas à volta de todo o mundo. 2 Os atores da mudanOs atores da mudanççaa ESTADOS UNIDOSESTADOS UNIDOS EUROPAEUROPA ExecutivoExecutivo CongressoCongresso JustiJustiççaa FCCFCC RecRecéémm-- chegadoschegados (MCI, (MCI, Turner etc.)Turner etc.) AT&TAT&T IndIndúústria stria de de informinformáática tica (IBM,Apple (IBM,Apple etc.)etc.)HollywoodHollywood Radiodifusores Radiodifusores (NBC, CBS, (NBC, CBS, ABC etc.)ABC etc.) Grupos de Grupos de cidadãoscidadãos ••••••••Conselhos Conselhos europeuseuropeus •••••••• Estados Estados nacionaisnacionais Operadores Operadores de TV paga de TV paga ((BSkyBBSkyB, , BeterlmannBeterlmann, , Canal Canal PlusPlus etc.)etc.) exex--PTTsPTTs(BT, FT, DB (BT, FT, DB etc.)etc.) IndIndúústria stria eletroeletro-- eletrônica eletrônica (Philips, (Philips, Siemens, Siemens, Nokia etc.)Nokia etc.) Radiodifusores Radiodifusores estatais (BBC, estatais (BBC, ARD etc.)ARD etc.) Partidos Partidos polpolííticos, ticos, sindicatos sindicatos etc.etc. IndIndúústria stria audiovisual audiovisual e cinemae cinema Pentágono 3 Para expandir as redes a serviPara expandir as redes a serviçço das corporao das corporaçções foi necessões foi necessáário implementar rio implementar profundas reformas polprofundas reformas polííticotico--regulatregulatóórias.rias. As mudanAs mudançças, realizadas ao longo de 20 as, realizadas ao longo de 20 anos, resultaram das pressões e contraanos, resultaram das pressões e contra--pressões dos diversos blocos de interesse. O pressões dos diversos blocos de interesse. O Estado serviu de Estado serviu de arena da luta de classesarena da luta de classes, arbitrando os conflitos. Os novos marcos , arbitrando os conflitos. Os novos marcos regulatregulatóórios expressarão os acordos pactuados. rios expressarão os acordos pactuados. 3 1954 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 2000199819961994 So b pr es sã o de ag ên ci as de pu bl ic id ad e, o pa rla m en to br itâ n ic o re v o ga o m o n o pó lio da BB C. Na sc e a IT V co m er ci al . CronologiaCronologia El ab o ra çã o : M ar co s D a n ta s G ru po Ti m e- W ar n er la n ça o HB O , ca n al de TV po r as si n at u ra 1975 Co m eç am as tr an sm is sõ es da CN N po r ca bo e sa té lit e Crise do Crise do petrpetróóleo leo (1974)(1974) 4a Nasce novo modelo de radiodifusão, fechado e pago, Nasce novo modelo de radiodifusão, fechado e pago, concorrendo com os monopconcorrendo com os monopóólios da radiodifusão aberta. lios da radiodifusão aberta. Modelo dual: o espectro aberto Modelo dual: o espectro aberto éé compartilhado por uma compartilhado por uma emissora pemissora púública e emissoras comerciais. blica e emissoras comerciais. 1954 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 2000199819961994 So b pr es sã o de ag ên ci as de pu bl ic id ad e, o pa rla m en to br itâ n ic o re v o ga o m o n o pó lio da BB C. Na sc e a IT V co m er ci al . CronologiaCronologia El ab o ra çã o : M ar c o s D an ta s NH K e co rp o ra çõ es el et ro - el et rô n ic as jap o n es as se as so ci am pa ra pe sq u is ar TV AD Fr an ça ab o le o m o n o pó lio es ta ta l d e ra di o di fu sã o e co m eç a a lib er ar as fre qü ên ci as he rt zi an as pa ra as o pe ra do ra s de te le fo n ia G o v er n o br itâ n ic o pr iv at iz a a Br iti sh Te le co m . De ci sã o da Co rt e Co n st itu ci o n al ab o le o m o n o pó lio es ta ta l n a ra di o di fu sã o al em ã De ci sã o jud ic ia l a bo le m o n o pó lio da AT &T n as te le co m u n ic aç õe s do s EU A G ru po Ti m e- W ar n er la n ça o HB O , ca n al de TV po r as si n at u ra 1975 Co m eç am as tr an sm is sõ es da CN N po r ca bo e sa té lit e Crise do Crise do petrpetróóleo leo (1974)(1974) 4b Melhorar a qualidade da TV justificaria investimentos pMelhorar a qualidade da TV justificaria investimentos púúblicos blicos e permitiria enfrentar concorrência das TVs comerciais. e permitiria enfrentar concorrência das TVs comerciais. O processo de liberalizaO processo de liberalizaçção comeão começça a ser acelerado, na Europa. a a ser acelerado, na Europa. O fim do monopO fim do monopóólio da AT&T provoca um lio da AT&T provoca um ““terremototerremoto”” no mundo das comunicano mundo das comunicaçções. ões. Consenso mundial prConsenso mundial próó liberalizaliberalizaçção. ão. 4 1954 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 2000 1998 1996 1994 Sob pressão de agências de publicidade, o parlamento britânico revoga o monopólio da BBC. Nasce a ITV comercial. C ro n ologia C ro n ologia Elaboração: Marcos Dantas NHK e corporações eletro-eletrônicas japonesas se associam para pesquisar TVAD França abole o monopólio estatal de radiodifusão e começa a liberar as freqüências hertzianas para as operadoras de telefonia Governo britânico privatiza a British Telecom. Decisão da CorteConstitucional abole o monopólio estatal na radiodifusão alemã Decisão judicial abole monopólio da AT&T nas telecomunicações dos EUA Corporação Disney assume o controle da ABC e a GE adquire a NBC Cúpula européia decide investir no projeto MAC- HD, sob liderança da Philips e outras indústrias Grupo Time-Warner lança o HBO, canal de TV por assinatura 1975 Começam as transmissões da CNN por cabo e satélite C rise d o C rise d o p etr p etró óleo leo (1974) (1974) FCC monta comissão com representantes da indústria e da radiodifusão para estudar TVAD 4c TV p TV pú úblic a e u rop blic a e u ropé éia , ap oiad a p o r s u a ind ia , ap oiad a p o r s u a indú ú stria , stria , ta m b ta m bé é m b u sca alte rn ativas p a ra m a nte r fo nte s m b u sca alte rn ativas p a ra m a nte r fo nte s d e rec u rso s . d e rec u rso s . TV ab e rta n o s EU A ap o sta n a q u alid ad e p a ra TV ab e rta n o s EU A ap o sta n a q u alid ad e p a ra e nfre nta r co n co rrê n cia d o s ca n ais p ag o s . e nfre nta r co n co rrê n cia d o s ca n ais p ag o s . R ed es fech ad as co m e R ed es fech ad as co m eç ça m a to m a r a a m a to m a r a lid e ra n lid e ra nç ça d o a udio vis u al n a tele visã o a d o a udio vis u al n a tele visã o 1954 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 2000 1998 1996 1994 Sob pressão de agências de publicidade, o parlamento britânico revoga o monopólio da BBC. Nasce a ITV comercial. C ro n ologia C ro n ologia Elaboração: Marcos Dantas NHK e corporações eletro-eletrônicas japonesas se associam para pesquisar TVAD França abole o monopólio estatal de radiodifusão e começa a liberar as freqüências hertzianas para as operadoras de telefonia Governo britânico privatiza a British Telecom. Decisão da Corte Constitucional abole o monopólio estatal na radiodifusão alemã Decisão judicial abole monopólio da AT&T nas telecomunicações dos EUA Corporação Disney assume o controle da ABC e a GE adquire a NBC Cúpula européia decide investir no projeto MAC- HD, sob liderança da Philips e outras indústrias Privatização do Canal Plus, criado pelo Estado para introduzir a TV a cabo na França As antigas PTTs dão lugar à France Télécom e à Deutsche Telekom. Grupo Time-Warner lança o HBO, canal de TV por assinatura 1975 Começam as transmissões da CNN por cabo e satélite C rise d o C rise d o p etr p etró óleo leo (1974) (1974) FCC monta comissão com representantes da indústria e da radiodifusão para estudar TVAD Livro Verde das Telecomunicações estabelece o programa de liberalização europeu 28 28 S ob c o o rd e n a S ob c o o rd e n aç çã o d a U nião E u rop ã o d a U nião E u ropé éia , ia , a va n a va nç ça o p rog ra m a lib e raliza nte n a E u rop a . a o p rog ra m a lib e raliza nte n a E u rop a . O s estad o s fo m e nta m TV p ag a . O s estad o s fo m e nta m TV p ag a . C o m e C o m eç ç a o p ro c ess o d e p a ulatin a a o p ro c ess o d e p a ulatin a p rivatiza p rivatizaç ção d as ão d as PTT s PTT s e u rop e u ropé éias . ias . 5 1954 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 2000 1998 1996 1994 Sob pressão de agências de publicidade, o parlamento britânico revoga o monopólio da BBC. Nasce a ITV comercial. C ro n ologia C ro n ologia Elaboração: Marcos Dantas NHK e corporações eletro-eletrônicas japonesas se associam para pesquisar TVAD França abole o monopólio estatal de radiodifusão e começa a liberar as freqüências hertzianas para as operadoras de telefonia Governo britânico privatiza a British Telecom. Decisão da Corte Constitucional abole o monopólio estatal na radiodifusão alemã Decisão judicial abole monopólio da AT&T nas telecomunicações dos EUA Corporação Disney assume o controle da ABC e a GE adquire a NBC Cúpula européia decide investir no projeto MAC- HD, sob liderança da Philips e outras indústrias Privatização do Canal Plus, criado pelo Estado para introduzir a TV a cabo na França As antigas PTTs dão lugar à France Télécom e à Deutsche Telekom. Grupo Time-Warner lança o HBO, canal de TV por assinatura 1975 Começam as transmissões da CNN por cabo e satélite Murdoch lança a SkyTV na Inglaterra Al Gore, vice-presidente dos EUA, propõe a “autoestrada da informação” C rise d o C rise d o p etr p etró óleo leo (1974) (1974) Diretriz Televisão Sem Fronteiras estabelece cotas máximas de 50% para a produção audiovisual não-européia na TV FCC monta comissão com representantes da indústria e da radiodifusão para estudar TVAD Livro Verde das Telecomunicações estabelece o programa de liberalização europeu 4d . . . e p ass a a a m ea . . . e p ass a a a m eaç ç a r direta m e nte a B BC . a r direta m e nte a B BC . E u rop a p roteg e s u a ind E u rop a p roteg e s u a indú ú stria a udio vis u al stria a udio vis u al co m p ol co m p olí íticas d e cotas n a tele visão . ticas d e cotas n a tele visão . C o n s olid a C o n s olid a - -s e n a elite p ol s e n a elite p olí ítica e tica e eco nô m ic a o p rojeto d a eco nô m ic a o p rojeto d a “ “so cied ad e d a info rm a so cied ad e d a info rm aç çã o ã o ” ” . . 1954 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 2000 1998 1996 1994 Sob pressão de agências de publicidade, o parlamento britânico revoga o monopólio da BBC. Nasce a ITV comercial. C ro n ologia C ro n ologia Elaboração: Marcos Dantas NHK e corporações eletro-eletrônicas japonesas se associam para pesquisar TVAD França abole o monopólio estatal de radiodifusão e começa a liberar as freqüências hertzianas para as operadoras de telefonia Governo britânico privatiza a British Telecom. Decisão da Corte Constitucional abole o monopólio estatal na radiodifusão alemã Decisão judicial abole monopólio da AT&T nas telecomunicações dos EUA Corporação Disney assume o controle da ABC e a GE adquire a NBC Cúpula européia decide investir no projeto MAC- HD, sob liderança da Philips e outras indústrias Privatização do Canal Plus, criado pelo Estado para introduzir a TV a cabo na França As antigas PTTs dão lugar à France Télécom e à Deutsche Telekom. Grupo Time-Warner lança o HBO, canal de TV por assinatura 1975 Começam as transmissões da CNN por cabo e satélite Murdoch lança a SkyTV na Inglaterra Al Gore, vice-presidente dos EUA, propõe a “autoestrada da informação” A FCC decide adotar a TV digital Relatório Bangemann traça as linhas da política européia para as telecomunicações e audiovisual Philco, Thomson, ARD, BBC, Sky e mais uma centena de organizações se associam para desenvolver TV digital européia 1993, sob os auspícios da Comunidde Européia C rise d o C rise d o p etr p etró óleo leo (1974) (1974) Diretriz Televisão Sem Fronteiras estabelece cotas máximas de 50% para a produção audiovisual não-européia na TV FCC monta comissão com representantes da indústria e da radiodifusão para estudar TVAD Livro Verde das Telecomunicações estabelece o programa de liberalização europeu 4e A d ecisão t A d ecisão té éc nic a d a FCC d ete rm in a r c nic a d a FCC d ete rm in a rá á a ad o a ad oç çã o m u ndial d a TV digital . ã o m u ndial d a TV digital . O p rojeto lib e raliza nte O p rojeto lib e raliza nte é é a sso ciad o a sso ciad o à à “ “so cied ad e d a info rm a so cied ad e d a info rm aç ção ão ” ” . . E stad o s e inte res ses ind ustriais s e E stad o s e inte res ses ind u striais s e asso cia m n a ad o asso cia m n a ad oç ção d a TV digital . ão d a TV digital . 6 1954 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 2000 1998 1996 1994 Sob pressão de agências de publicidade, o parlamento britânico revoga o monopólio da BBC. Nasce a ITV comercial. C ro n ologia C ro n ologia Elaboração: Marcos Dantas NHK e corporações eletro-eletrônicas japonesas se associam para pesquisar TVAD França abole o monopólio estatal de radiodifusão e começa a liberar as freqüências hertzianas para as operadoras de telefonia Governo britânico privatiza a British Telecom. Decisão da Corte Constitucional abole o monopólio estatal na radiodifusão alemã Decisão judicial abole monopólio da AT&T nas telecomunicações dos EUA Corporação Disney assume o controle da ABC e a GE adquire a NBC Cúpula européia decide investir no projeto MAC- HD, sob liderança da Philips e outras indústrias Privatização do Canal Plus, criado pelo Estado para introduzir a TV a cabo na França As antigas PTTs dão lugar à France Télécom e à Deutsche Telekom. Grupo Time-Warner lança o HBO, canal de TV por assinatura 1975 Começam as transmissões da CNN por cabo e satélite Murdoch lança a SkyTV na Inglaterra Al Gore, vice-presidente dos EUA, propõe a “autoestrada da informação” A FCC decide adotar a TV digital Lei das Comunicações dos EUA revoga todas as restrições monopolistas da legislação anterior e redefine o papel da FCC Lei de Radiodifusão britânica introduz o sistema “multiplexe” e “operador de rede” na televisão terrestre. Leis de Telecomunicações da França e Alemanha extinguem os monopólios Relatório Bangemann traça as linhas da política européia para as telecomunicações e audiovisual Começam as transmissões de TVD-T nos EUA Philco, Thomson, ARD, BBC, Sky e mais uma centena de organizações se associam para desenvolver TV digital européia 1993, sob os auspícios da Comunidde Européia C rise d o C rise d o p etr p etró óleo leo (1974) (1974) Diretriz Televisão Sem Fronteiras estabelece cotas máximas de 50% para a produção audiovisual não-européia na TV FCC monta comissão com representantes da indústria e da radiodifusão para estudar TVAD Livro Verde das Telecomunicações estabelece o programa de liberalização europeu 4f N o s p rim eiro s a n o s d o s N o s p rim eiro s a n o s d o sé éc ulo XXI, a TV digital c ulo XXI, a TV digital (te rrestre , c ab e ad a e satelital) vai se to rn a r (te rrestre , c ab e ad a e satelital) vai se to rn a r realid ad e n o s p rin cip ais p a realid ad e n o s p rin cip ais p aí ís es . s es . N o vas leis , c o n s olid a m o n o vo a m bie nte N o vas leis , c o n s olid a m o n o vo a m bie nte reg ulat reg ulató ó rio n o s p rin cip ais p a rio n o s p rin cip ais p aí íses . ses . 1954 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 2000 1998 1996 1994 Sob pressão de agências de publicidade, o parlamento britânico revoga o monopólio da BBC. Nasce a ITV comercial. C ro n ologia C ro n ologia Elaboração: Marcos Dantas NHK e corporações eletro-eletrônicas japonesas se associam para pesquisar TVAD França abole o monopólio estatal de radiodifusão e começa a liberar as freqüências hertzianas para as operadoras de telefonia Governo britânico privatiza a British Telecom. Decisão da Corte Constitucional abole o monopólio estatal na radiodifusão alemã Decisão judicial abole monopólio da AT&T nas telecomunicações dos EUA Corporação Disney assume o controle da ABC e a GE adquire a NBC Cúpula européia decide investir no projeto MAC- HD, sob liderança da Philips e outras indústrias Privatização do Canal Plus, criado pelo Estado para introduzir a TV a cabo na França As antigas PTTs dão lugar à France Télécom e à Deutsche Telekom. Grupo Time-Warner lança o HBO, canal de TV por assinatura 1975 Começam as transmissões da CNN por cabo e satélite Murdoch lança a SkyTV na Inglaterra Al Gore, vice-presidente dos EUA, propõe a “autoestrada da informação” A FCC decide adotar a TV digital Lei das Comunicações dos EUA revoga todas as restrições monopolistas da legislação anterior e redefine o papel da FCC Lei de Radiodifusão britânica introduz o sistema “multiplexe” e “operador de rede” na televisão terrestre. Leis de Telecomunicações da França e Alemanha extinguem os monopólios Relatório Bangemann traça as linhas da política européia para as telecomunicações e audiovisual Começam as transmissões de TVD-T nos EUA Philco, Thomson, ARD, BBC, Sky e mais uma centena de organizações se associam para desenvolver TV digital européia 1993, sob os auspícios da Comunidde Européia C rise d o C rise d o p etr p etró óleo leo (1974) (1974) Diretriz Televisão Sem Fronteiras estabelece cotas máximas de 50% para a produção audiovisual não-européia na TV FCC monta comissão com representantes da indústria e da radiodifusão para estudar TVAD Livro Verde das Telecomunicações estabelece o programa de liberalização europeu 4g 7 Um novo regime regulatUm novo regime regulatóório (rio (““flexflexíívelvel””)) A partir da quebra do monopA partir da quebra do monopóólio da lio da AT&T, em 1984, os blocos de capital AT&T, em 1984, os blocos de capital vão se movimentar a favor de uma vão se movimentar a favor de uma regulamentaregulamentaçção francamente liberal ão francamente liberal que permitirque permitiráá a emergência de novos a emergência de novos atores e a consolidaatores e a consolidaçção de novos ão de novos conglomerados mediconglomerados mediááticotico-- financeiros. O poder regulador da financeiros. O poder regulador da FCC FCC éé enfraquecido pela lei de 1996. enfraquecido pela lei de 1996. 5 ESTADOS UNIDOSESTADOS UNIDOS (amplo liberalismo)(amplo liberalismo) EUROPA EUROPA (um novo Estado... europeu)(um novo Estado... europeu) Para enfrentar a concorrência Para enfrentar a concorrência estadunidense e japonesa, o capital estadunidense e japonesa, o capital europeu promove a formaeuropeu promove a formaçção da União ão da União EuropEuropééia que assume a coordenaia que assume a coordenaçção ão das reformas liberais. Nessas reformas, das reformas liberais. Nessas reformas, o bloco de capital estatal sero bloco de capital estatal seráá um um importante ator, sabendo defender os importante ator, sabendo defender os seus interesses, ao mesmo tempo em seus interesses, ao mesmo tempo em que passa por transformaque passa por transformaçções que lhe ões que lhe permitem assumir caracterpermitem assumir caracteríísticas cada sticas cada vez mais comerciais atvez mais comerciais atéé, em muitos , em muitos casos, a completa privatizacasos, a completa privatizaçção.ão. Na virada do sNa virada do sééculo XX para o XXI, as reformas jculo XX para o XXI, as reformas jáá estavam praticamente concluestavam praticamente concluíídas e das e um novo ambiente regulatum novo ambiente regulatóório fora estabelecido para atender rio fora estabelecido para atender àà realidade do capitalrealidade do capital-- informainformaçção (ão (““acumulaacumulaçção flexão flexíívelvel””, , ““sociedade do espetsociedade do espetááculoculo””). Mas persistiam as ). Mas persistiam as histhistóóricas diferenricas diferençças entre EUA e Europaas entre EUA e Europa Como sempre, EUA Como sempre, EUA ≠≠≠≠≠≠≠≠ EuropaEuropa Depois da Lei de 1996, o Depois da Lei de 1996, o desenvolvimento das comunicadesenvolvimento das comunicaçções foi ões foi praticamente entregue praticamente entregue ààs fors forçças do as do mercado (riscos e oportunidades mercado (riscos e oportunidades percebidos pelos investidores). O percebidos pelos investidores). O Estado (FCC, JustiEstado (FCC, Justiçça etc.) arbitra os a etc.) arbitra os conflitos. Gruposde pessoas mais conflitos. Grupos de pessoas mais articuladas, militantes e articuladas, militantes e ““competitivascompetitivas”” podem agir na defesa dos interesses do podem agir na defesa dos interesses do ““consumidorconsumidor”” ou do ou do ““cidadãocidadão””. . 6 ESTADOS UNIDOSESTADOS UNIDOS EUROPA EUROPA As heranAs herançças do as do ““estado do bem estar estado do bem estar socialsocial”” ainda exercem forte influência. ainda exercem forte influência. Os Os óórgãos reguladores são proativos e, rgãos reguladores são proativos e, em muitos paem muitos paííses, permeses, permeááveis veis àà pressão pressão de partidos, sindicatos, associade partidos, sindicatos, associaçções ões populares. As emissoras ppopulares. As emissoras púúblicas blicas cumprem um certo papel (reconhecido) cumprem um certo papel (reconhecido) de reguladoras da qualidade. As de reguladoras da qualidade. As exex-- PTTsPTTs ainda são responsainda são responsááveis pela veis pela universalizauniversalizaçção dos servião dos serviçços os essenciais. essenciais. Ao cabo de um processo histAo cabo de um processo históórico que durou cerca de 20 anos, não resta rico que durou cerca de 20 anos, não resta quase nada da antiga regulamentaquase nada da antiga regulamentaçção ão ““fordistafordista””. No novo cen. No novo cenáário, o papel rio, o papel do Estado do Estado éé basicamente regulador. As Comunicabasicamente regulador. As Comunicaçções não são mais ões não são mais ““serviserviçços pos púúblicosblicos””, no m, no mááximo devem obedecer ao ximo devem obedecer ao ““interesse pinteresse púúblicoblico”” que, não raro, se confunde com que, não raro, se confunde com ““interesse do consumidorinteresse do consumidor”” 8 ComunicaComunicaçções a serviões a serviçço do mercadoo do mercado A Lei de 1996 possuA Lei de 1996 possuíía todo um a todo um capcapíítulo sobre tulo sobre ““obscenidade e obscenidade e violênciaviolência””, cuja aplica, cuja aplicaçção esbarrou na ão esbarrou na ““primeira emendaprimeira emenda””... ... ESTADOS UNIDOSESTADOS UNIDOS EUROPA EUROPA A regulaA regulaçção varia, em detalhes, de paão varia, em detalhes, de paíís para s para papaíís, obedecendo a diretrizes europs, obedecendo a diretrizes europééias gerais:ias gerais: a) separaa) separaçção conteão conteúúdo e transporte na TVDdo e transporte na TVD--T T ((““operadores de redeoperadores de rede””);); b) tratamento isonômico para a b) tratamento isonômico para a radiodifusãoradiodifusão, , independentemente da plataforma (terrestre, independentemente da plataforma (terrestre, cabo ou satcabo ou satéélite);lite); b) opb) opçção pela definião pela definiçção padrão na TVDão padrão na TVD--T T (multiplexa(multiplexaçção e multiprogramaão e multiprogramaçção);ão); c) regras de protec) regras de proteçção ão àà infância e juventude, infância e juventude, ààs s identidades nacionais e regionais, identidades nacionais e regionais, àà privacidade privacidade Ao cabo de um processo histAo cabo de um processo históórico que durou cerca de 20 anos, não resta rico que durou cerca de 20 anos, não resta quase nada da antiga regulamentaquase nada da antiga regulamentaçção ão ““fordistafordista””. No novo cen. No novo cenáário, o papel rio, o papel do Estado do Estado éé basicamente regulador. As Comunicabasicamente regulador. As Comunicaçções não são mais ões não são mais ““serviserviçços pos púúblicosblicos””, no m, no mááximo devem obedecer ao ximo devem obedecer ao ““interesse pinteresse púúblicoblico”” que, não raro, se confunde com que, não raro, se confunde com ““interesse do consumidorinteresse do consumidor”” Na maioria dos países europeus, sobretudo os ocidentais, os canais públicos nacionais são muito fortes, inclusive veiculando programas originários dos EUA. Os canais estadunidenses são mais fortes no Leste europeu. 7 Mapa original baixado de http://200.198.28.154/sistema_crv/banco_objetos_crv/%7BAC29E67F-D703-43DA-BA31- 3EADD1241BD8%7D_mapa_mundi_politico.gif LEGENDA Fronteiras O mundo assistiu, ao longo da dO mundo assistiu, ao longo da déécada 1990, um movimento de vigorosa expansão cada 1990, um movimento de vigorosa expansão das grandes das grandes ““telcostelcos”” na direna direçção da periferia capitalista. A Amão da periferia capitalista. A Améérica Latina foi o alvo rica Latina foi o alvo principal. As empresas estatais locais (na maioria, nacionalizadprincipal. As empresas estatais locais (na maioria, nacionalizadas nos anos 1960), as nos anos 1960), foram vendidas para as exforam vendidas para as ex--estatais europestatais europééias ou para operadoras de ias ou para operadoras de telecomunicatelecomunicaçções dos EUA. A Deutsche ões dos EUA. A Deutsche TelekonTelekon expandiu seus negexpandiu seus negóócios para o cios para o Leste Europeu e a Leste Europeu e a BritishBritish Telecom tornouTelecom tornou--se uma grande operadora se uma grande operadora ““globalglobal””, sem , sem deixar de atender deixar de atender àà economia e aos cidadãos britânicos. economia e aos cidadãos britânicos. A mesma velha histA mesma velha históória...ria... Num relatNum relatóório de 2006, a rio de 2006, a TelefTelefóónicanica declara ter declara ter ““repatriadorepatriado”” €€ 2,5 bilhões da 2,5 bilhões da AmAméérica Latinarica Latina 8 Com os lucros obtidos Com os lucros obtidos nos panos paííses perifses perifééricos, ricos, as as ““telcostelcos”” podem podem manter os servimanter os serviçços os bbáásicos que são sicos que são obrigadas a continuar obrigadas a continuar provendo em seus provendo em seus papaííses de origemses de origem 9 2.2. Expansão da TV pagaExpansão da TV paga Tanto as redes comerciais dos EUA, quanto as TVs estatais da Europa perdem audiências diante da oferta diversificada de canais por assinatura. A liberalização das comunicações abre o mercado para a TV por assinatura. 1800 1825 1850 1875 1900 1925 1950 1975 2000 TV por assinaturaTV por assinatura 19481948-- Pequenos empreendedores em cidadezinhas dos EUA instalam redes de cabo para distribuir sinais de TV. 1972 1972 –– A FCC regulamenta o serviço que deve oferecer 20 canais, no mínimo. Surge a Home Box Office (HBO) oferecendo vídeos de eventos esportivos e artísticos. 1975 1975 –– Ted Turner começa a enviar sinal de seu canal de TV, em Atlanta, por satélite para uma audiência nacional. 1976 1976 –– Nova regulamentação, nos EUA, permite que operadoras de cabo passem a retransmitir emissoras captadas via satélite 1977 1977 –– O Deutsche Bundespost começa a cabear a Alemanha. 1980 1980 –– Turner lança a Cable News Television (CNN) 1983 1983 –– A estatal francesa Havas cria o Canal Plus para oferecer TV por assinatura via cabo. 1984 1984 –– Fim do monopólio da AT&T sobre as telecomunicações dos Estados Unidos. 19841984--1985 1985 –– Estimuladas pelo interesse das municipalidades, expandem-se redes de cabo por todos os EUA. Nascem as principais operadoras: TCI, Comcast Cablevision, Continental Cablevision etc. 1987 1987 –– Canal Plus é privatizado juntamente com a Havas. 1989 1989 –– Começa a operar a SkyTV, na Inglaterra 1990 1990 –– Sobe a 54,9 milhões o número de assinantes e cabo, nos EUA. 1993 1993 –– Sobe a 2,6 milhões o número de residências com TV via satélite, no Reino Unido 1996 1996 –– O Canal Plus tem 7 milhões de assinantes em toda a Europa A expansão da TV por assinatura A expansão da TV por assinatura resulta de comportamentos sociais resulta de comportamentos sociais valorizando o individual, os valorizando o individual, os particularismos e, sobretudo, o particularismos e, sobretudo, o consumo. A TVpA vai oferecer consumo. A TVpA vai oferecer ““conteconteúúdosdos”” ao gosto do consumidor. ao gosto do consumidor. Na Europa, ela servirNa Europa, ela serviráá para ampliar a para ampliar a penetrapenetraçção do cinema hollywoodiano. ão do cinema hollywoodiano. A reaA reaçção da TV terrestre ao seu avanão da TV terrestre ao seu avanççoo serseráá um dos fatores que impulsionarum dos fatores que impulsionaráá o o desenvolvimento da TV digital. desenvolvimento da TV digital. 9 10 A liberalizaA liberalizaçção e a crescente ão e a crescente ““espetacularizaespetacularizaççãoão”” da sociedade abriram espada sociedade abriram espaçços para os para o aparecimento e expansão de novos nego aparecimento e expansão de novos negóócios audiovisuais eletrônicos. O mais cios audiovisuais eletrônicos. O mais importante importante éé a televisão por assinatura, substituindo a televisão aberta. Ema televisão por assinatura, substituindo a televisão aberta. Em meados meados da dda déécada 1990, a radiodifusão paga por cabo e satcada 1990, a radiodifusão paga por cabo e satéélite jlite jáá se tornara tão ou mais se tornara tão ou mais importante do que a radiodifusão aberta e terrestre em muitos paimportante do que a radiodifusão aberta e terrestre em muitos paííses capitalistas ses capitalistas centrais, dentre eles, os Estados Unidos.centrais, dentre eles, os Estados Unidos. Ascensão da TV pagaAscensão da TV paga TV a cabo TV satelital Apenas TV terrestre TV a cabo TV satelital Apenas TV terrestre Canadá 74 .. .. 64 17 19 Dinamarca 58 10 32 58 27 15 Finlândia 43 8 49 46 11 43 França 9 1 90 15 12 73 Alemanha 48 29 22 57 38 6 Italia .. 3 .. 0 15 84 Japão 31 27 42 73 38 0 Coréia 49 .. .. 77 10 13 Holanda 100 5 0 93 7 0 Reino Unido 7 17 76 13 31 56 Estados Unidos 65 2 33 59 25 16 1 Dados de 2002, para Canadá, França, Alemanha e Holanda. Dados de 2003, para Dinamarca e 2005 para os demais Fonte: OECD e UIT 1995 2002/2003/20051 10 Plataformas de TV por domicílios com TV (%) Lares com TV paga jLares com TV paga jáá são maioriasão maioria Desde 2010, no mundo, o nDesde 2010, no mundo, o núúmero de domicmero de domicíílios com acesso lios com acesso àà TV terrestre TV terrestre ““livrelivre”” éé menor do que o de domicmenor do que o de domicíílios que pagam para assistir televisão. Apenas na Amlios que pagam para assistir televisão. Apenas na Améérica rica Latina, a TV Latina, a TV ““livrelivre”” continua crescendo mas, por outro, continua crescendo mas, por outro, éé tambtambéém onde a TV paga m onde a TV paga cresce mais aceleradamente. Certamente, o Brasil estcresce mais aceleradamente. Certamente, o Brasil estáá contribuindo muito para os contribuindo muito para os resultados recentes de expansão da TV por assinatura (13 milhõesresultados recentes de expansão da TV por assinatura (13 milhões em 2011). em 2011). 11 11 21 12 A lA lóógica da radiodifusão fechadagica da radiodifusão fechada A radiodifusão fechada se expandiu em um ambiente político e ideológico comandado pelo mercado (“neo- liberalismo”), à margem ou contra as antigas regras de serviço público herdadas do “fordismo”. Os investidores tendem a constituir cadeias produtivas integrando os processos de radiodifusão e telecomunicações, dentro da lógica da “convergência”. Ao mesmo tempo, sobretudo devido ao satélite, internacionalizam a programação, logo as audiências: a programação de um canal de TV de um país pode ser inteiramente difundida em qualquer outro país. Fabricantes de equipamentos EstEstúúdiodio Co n su m o Co n su m o Cr ia çã o Pr o du çã o Pr o ce s sa - m en to ProduProduçção de conteão de conteúúdosdos Ar m a ze n a- m en to M o n ta ge m ProgramaProgramaççãoão Em pa c o ta - m en to Tr an s po rt e e En tr e ga DistribuiDistribuiççãoão Sistemas Sistemas servidoresservidores TransmissãoTransmissão RecepRecepççãoão Produtores de Produtores de conteconteúúdosdos Por Por ““conteconteúúdodo”” entendeentende--se se filmes, espetfilmes, espetááculos culos artartíísticos ou esportivos, sticos ou esportivos, programas jornalprogramas jornalíísticos ou sticos ou de auditde auditóório, jogos rio, jogos eletrônicos, seletrônicos, síítios e blogs tios e blogs na internet etc., etc., na internet etc., etc., visando entretenimento, visando entretenimento, informainformaçção, cultura ou ão, cultura ou educaeducaççãoão Em princEm princíípio, a quantidade pio, a quantidade de produtores de produtores éé infinitainfinita ProgramadoresProgramadores Organizam os Organizam os conteconteúúdos em dos em ““canaiscanais”” de de programaprogramaçção que ão que podem ser podem ser lineareslineares, , nãonão--lineareslineares ou ou reticulares reticulares (internet).(internet). Em princEm princíípio, a pio, a quantidade de quantidade de programadores programadores pode ser muito pode ser muito grandegrande Operadores de redeOperadores de rede Implantam e gerenciam Implantam e gerenciam a infraa infra--estrutura estrutura ((““plataformaplataforma””) de acesso ) de acesso e, geralmente, e, geralmente, organizam os organizam os ““pacotespacotes”” de programade programaçção linear.ão linear. Pode haver barreiras Pode haver barreiras àà entrada de muitos entrada de muitos operadores, mas as operadores, mas as situasituaçções variam ões variam conforme os mercados e conforme os mercados e as tecnologias.as tecnologias. UsuUsuááriosrios Dispõem de Dispõem de diferentes diferentes dispositivos para dispositivos para acesso a acesso a conteconteúúdos, desde dos, desde a TV ou o a TV ou o computador, atcomputador, atéé terminais mterminais móóveis.veis. BeneficiamBeneficiam--se da se da multiplicamultiplicaçção das ão das plataforma de plataforma de acessoacesso Cadeia produtiva do espetCadeia produtiva do espetááculoculo 13 12 A indústria de entretenimento e as corporações mediáticas estadunidenses dominam amplamente o novo cenário das comunicações. A hegemonia mundial dos EUA em larga medida se apóia nesse seu soft power Empresa País Vendas (USD 109) 1 Time Warner EUA 29,4 2 Walt Disney EUA 20,5 3 Comcast EUA 20,1 4 Viacom EUA 19,1 5 News Corp.* EUA 14,9 6 NBC Universal EUA 12,9 7 DirecTV EUA 10,3 8 Liberty Media EUA 7,7 9 Vivendi Universal França 7,3 10 ARD** Alemanha 6,8 11 BBC*** RU 6,8 12 Sony** Japão 6,8 13 BSkyB RU 6,7 14 Echostar EUA 6,7 15 NHK*** Japão 6,3 16 RTL Group Luxemburgo 5,7 17 Cox Enterprises EUA 5,1 18 Cablevision EUA 4,9 19 Fuji TV Japão 4,4 20 Mediaset Italia 4,3 Maiores grupos mediáticos globais (2004) * Ano fiscal findo em junho 2004 ** Ano fiscal encerrado em dezembro 2003 *** Ano fiscal encerrado em março 2004 Fonte: IDATE Toda a indToda a indúústria audiovisual stria audiovisual brasileira faturou USD 6,8 bilhões brasileira faturou USD 6,8 bilhões em 2005em 2005 A receita total da televisão A receita total da televisão terrestre brasileira foi de USD 3,9 terrestre brasileira foi de USD 3,9 bilhões (R$ 9,5 bilhões), em 2005bilhões (R$ 9,5 bilhões), em 2005 A receita total da TV paga, no A receita total da TV paga, no Brasil, foi de USD 2,1 bilhões (R$ Brasil, foi de USD 2,1 bilhões (R$ 5,04 bilhões), em 20055,04 bilhões), em 2005 Fo n te : A. P. G AL VÃ O , dó la re s m éd io s de 20 05 Por isso, a Europa adotou a diretriz Televisão sem Fronteiras que visa proteger a produção audiovisual européia da “invasão americana” Os novos donos do poderOs novos donos do poder 14 CorporaCorporaçção Disneyão Disney Principais acionistas:Principais acionistas: Steve Jobs (7,35%); Fidelity (5,5%); State Street (3,64%), AXA (2,9%); Vanguard (2,6%); Southeastern Asset Management (2,6%); Legg Mason (2,38%); State Farm (2,2%); Kingdon Holdings (1%) ProgramaProgramaççãoão AUDIÊNCIAAUDIÊNCIATransporteTransporte EntregaEntrega Elaboração do autor, com base em Arsenault e Castells (2008) ProduProduççãoão Walt Disney Studios Radio Disney Touchstone UTV Software (India) Disney Channel ABC ABC CableCable Hyperion (livros) ESPN USD 34,3 bilhões em 190 países (2008) Pixar Walt Disney Internet Buena Vista Club Penguin (internet) Jetix Channel Miramax Disney Music ABC Network 15 13 ht tp :// cl au di ar os in ha .fil es . w or dp re ss . co m /2 01 0/ 06 /ti m e. jpg Principais acionistas:Principais acionistas: Dodge&Cox (7,14%); AXA (5,79%); Capital Group (4,6%); Fidelity (4,13%); Goldman Sachs (3,25%); Liberty Media (3%); Vanguard (2,95%); Muneef Tarmoon - EAU (2,39%) ProgramaProgramaççãoão AUDIÊNCIAAUDIÊNCIATransporteTransporte EntregaEntrega Elaboração do autor, com base em Arsenault e Castells (2008) ProduProduççãoão HBO Boomerang Hanna Barbera Warner Brothers Cartoon Network Cinemax TimeWarnerTimeWarner CableCable TCM CNN Mobile AOL USD 43,7 bilhões (2008) CNN TNTHBO CNN Cartoon Network Time Inc. Netscape 47 canais regionais e locais (EUA ) Boomerang Cartoon Network Cinemax TCM CNN Mobile AOL TNTHBO CNN CorporaCorporaçção Timeão Time--WarnerWarner 16 FidelityFidelity TimeTime--Warner (4,13%), Disney (5,5%), News Warner (4,13%), Disney (5,5%), News CorpCorp (0,96%), Google (11,49%), Yahoo! (1,6%), Apple (6,4%).(0,96%), Google (11,49%), Yahoo! (1,6%), Apple (6,4%). AXAAXA TimeTime--Warner (5,79%), Disney (2,9%), CBS (12,2%), Warner (5,79%), Disney (2,9%), CBS (12,2%), Microsoft (1,26%), Apple (3,86%).Microsoft (1,26%), Apple (3,86%). VanguardVanguard TimeTime--Warner (2,95%), Disney (2,6%) e na Warner (2,95%), Disney (2,6%) e na Microsoft (2,5%).Microsoft (2,5%). Goldman SachsGoldman Sachs TimeTime--Warner (3,25%), CBS (6,8%), Microsoft Warner (3,25%), CBS (6,8%), Microsoft (1,2%), Yahoo! (2,02%)(1,2%), Yahoo! (2,02%) StateState StreetStreet Disney (3,64%), Viacom (3,46%), CBS (4,12%), Disney (3,64%), Viacom (3,46%), CBS (4,12%), Apple (2,96%).Apple (2,96%). BarclayBarclay’’ss Viacom (3,5%), CBS (3,24%), Microsoft (4,05%), Viacom (3,5%), CBS (3,24%), Microsoft (4,05%), Apple (3,69%).Apple (3,69%). Capital Capital ResearchResearch CBS (5,95%), Google (8,3%), Yahoo! (11,6%).CBS (5,95%), Google (8,3%), Yahoo! (11,6%). O capital financeiro e o entretenimento mediO capital financeiro e o entretenimento mediááticotico http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRGRhCKOFkR1PmvLlisYFG1JCRPL4EE6YxH3FsX5DJ3rQPEVNOMVQ, acesso em 25/05/2011 Fo n te : Ar se n ea u lt e Ca st el ls (20 08 ) 17 14 3.3. TV DigitalTV Digital Meio de transmissão AnalAnalóógicogico A TV hoje (analA TV hoje (analóógica, terrestre)gica, terrestre) ESTÚDIO Qu as e tud o dig ita l An al An alóó gic o gic o Analógico RECEPRECEPÇÇÃOÃO Em termos tEm termos téécnicos, dizemos que o meio de transmissão constitui uma cnicos, dizemos que o meio de transmissão constitui uma ““plataformaplataforma””. . Quando a transmissão Quando a transmissão éé atmosfatmosféériaria, diz, diz--se que a plataforma se que a plataforma éé terrestreterrestre (TV(TV--T)T) Imagem formada Imagem formada por 430 pixels por por 430 pixels por segundo, num segundo, num canal de 6 MHz canal de 6 MHz (EUA, Brasil) ou 8 (EUA, Brasil) ou 8 MHz (Europa). MHz (Europa). 18 15 TV DIGITAL TERRESTRE A TV digitalA TV digital ESTÚDIO Qu as e tud o dig ita l Digital CABO OU SATÉLITE A TVD pode ser A TVD pode ser ““terrestreterrestre”” (TVD(TVD--T), a cabo (TVDT), a cabo (TVD-- C), a satC), a satéélite (TVDlite (TVD--S) ou mS) ou móóvel (TVDvel (TVD--M). M). Imagem em alta definiImagem em alta definiçção ão éé formada por formada por 1.900 pixels por segundo: a TV anal1.900 pixels por segundo: a TV analóógica gica exigiria um canal de 20 a 30 MHz (os exigiria um canal de 20 a 30 MHz (os japoneses haviam conseguido desenvolver japoneses haviam conseguido desenvolver um sistema de compressão para 8,5 MHz). um sistema de compressão para 8,5 MHz). A digitalizaA digitalizaçção torna possão torna possíível a vel a compressão do sinalcompressão do sinal.. 19 Modelos de negModelos de negóócioscios Na TVDNa TVD--T, um canal de 6 MHz pode transmitir de uma a oito programaT, um canal de 6 MHz pode transmitir de uma a oito programaçções ões ((““canaiscanais””) simultâneas. Isso depende da quantidade de informa) simultâneas. Isso depende da quantidade de informaçções (ões (MbMb/s) /s) enviada pela emissora. Em alta definienviada pela emissora. Em alta definiçção (TVAD ou HDTV), ão (TVAD ou HDTV), éé necessnecessáário enviar rio enviar 19 19 MbMb/s de informa/s de informaçção e, por isto, são e, por isto, sóó ““passapassa”” uma programauma programaçção por canal. Se a ão por canal. Se a definidefiniçção (resoluão (resoluçção) ão) éé menor, enviamenor, envia--se menos informase menos informaçção e consegueão e consegue--se se ““passarpassar”” entre duas atentre duas atéé quatro (MPEGquatro (MPEG--2) ou oito 2) ou oito ““canaiscanais”” (H(H--264). 264). 20 Não Não éé a tecnologia que a tecnologia que decide o modelo de decide o modelo de negnegóócios a ser adotado, cios a ser adotado, mas os interesses mas os interesses econômicos e poleconômicos e polííticos ticos decidem que tecnologia decidem que tecnologia adotar em funadotar em funçção dos ão dos negnegóócios que interessam...cios que interessam... A regulamentaA regulamentaçção ão europeuropééia impôs a definiia impôs a definiçção ão padrão para permitir padrão para permitir multiprogramamultiprogramaçção na TVDão na TVD-- T. Nos EUA, a FCC deixou T. Nos EUA, a FCC deixou este ponto em aberto (o este ponto em aberto (o ““mercadomercado”” que que resolvesse...).resolvesse...). 16 31 Papel do EstadoPapel do Estado 21 PROJETOS POLPROJETOS POLÍÍTICOSTICOS 1)1) ConstruConstruçção da ão da ““sociedade da informasociedade da informaççãoão””:: difundemdifundem--se as idse as idééias sobre ias sobre ““informatizainformatizaçção da sociedadeão da sociedade”” como caminho para gerar novas como caminho para gerar novas possibilidades de dinamizapossibilidades de dinamizaçção da economia, democratizaão da economia, democratizaçção do acesso ao ão do acesso ao conhecimento, abertura de oportunidades e expansão dos empregos.conhecimento, abertura de oportunidades e expansão dos empregos. O GO G--7 7 adota oficialmente a adota oficialmente a ““sociedade da informasociedade da informaççãoão”” em 1995.em 1995. 2)2) Reordenar e abrir as comunicaReordenar e abrir as comunicaçções ões àà concorrência:concorrência: corporacorporaççõesões--redes e redes e conglomerados mediconglomerados mediááticos pressionam a favor de ambientes competitivos e ticos pressionam a favor de ambientes competitivos e pelo fim dos monoppelo fim dos monopóólios nas comunicalios nas comunicaçções. Governos e parlamentos ões. Governos e parlamentos revogam os monoprevogam os monopóólios na dlios na déécada 1980cada 1980--1990. 1990. 3)3) Defesa e fomento da indDefesa e fomento da indúústria nacional:stria nacional: EUA, Japão e União Européia entenderão que a “convergência” (internet, TVD, móvel) pode ser vetor de fortalecimento de suas cadeias produtivas eletro-eletrônicas, daí coordenando decisões financeiras, normativas ou técnicas favoráveis às suas empresas e à expansão dos empregos (políticas industriais pró-ativas). 4)4) OtimizaOtimizaçção e valorizaão e valorizaçção do acesso ao espectro:ão do acesso ao espectro: o avano avançço das comunicao das comunicaçções ões mmóóveis introduz custo de acesso ao espectro de freqveis introduz custo de acesso ao espectro de freqüüência, permitindo a ência, permitindo a obtenobtençção de receitas, em leilões, que ajudarão na reduão de receitas, em leilões, que ajudarão na reduçção dos dão dos dééficits ficits ppúúblicos. blicos. 5)5) Defesa e fomento das culturas nacionais:Defesa e fomento das culturas nacionais: éé um tema particularmente sensum tema particularmente sensíível vel na Europa, sendo alvo de polna Europa, sendo alvo de polííticas regulatticas regulatóórias explrias explíícitas. citas. 32 AlianAliançça radiodifusoras, inda radiodifusoras, indúústria, Estadostria, Estado JAPÃOJAPÃO •••••••• A radiodifusora estatal NHK, associada A radiodifusora estatal NHK, associada àà indindúústria eletrostria eletro--eletrônica japonesa, inicia eletrônica japonesa, inicia pesquisasem TV analpesquisas em TV analóógica de alta definigica de alta definiçção (TVAD) nos anos 1970. O sistema, ão (TVAD) nos anos 1970. O sistema, denominado denominado HiVisionHiVision//MuseMuse demonstrademonstra--se operacional no inse operacional no iníício da dcio da déécada 1980.cada 1980. •••••••• As transmissões, no Japão, em As transmissões, no Japão, em HiVisionHiVision//MuseMuse, come, começçam em 1989.am em 1989. EUROPAEUROPA •••••••• Radiodifusoras estatais, sob forte pressão de polRadiodifusoras estatais, sob forte pressão de polííticas liberalizantes e da expansão ticas liberalizantes e da expansão da TV por assinatura, pretendem adotar o sistema da TV por assinatura, pretendem adotar o sistema MAC MAC (anal(analóógico) para transmitir gico) para transmitir TVAD por satTVAD por satéélite.lite. •••••••• A U.E. pressionada por sua indA U.E. pressionada por sua indúústria eletrostria eletro--eletrônica (Phillips, eletrônica (Phillips, BoshBosh etc.) rejeita etc.) rejeita proposta de adoproposta de adoçção do padrão japonês (ão do padrão japonês (DubrovnikDubrovnik, maio de 1986)., maio de 1986). EUAEUA •••••••• OrganizaOrganizaçções de radiodifusão, perdendo mercado para a ões de radiodifusão, perdendo mercado para a TV por assinatura, e a indTV por assinatura, e a indúústria eletrostria eletro--eletrônica eletrônica (perdendo mercado para os japoneses) provocam a FCC, (perdendo mercado para os japoneses) provocam a FCC, em fevereiro de 1987, a pensar na TVAD. em fevereiro de 1987, a pensar na TVAD. ÉÉ formada uma formada uma comissão (ACATS) com 58 entidades e empresas, liderada comissão (ACATS) com 58 entidades e empresas, liderada pelas grandes redes comerciais (CBS, NBC e ABC).pelas grandes redes comerciais (CBS, NBC e ABC). •••••••• A FCC exige uma soluA FCC exige uma soluçção que coubesse num canal de 6 ão que coubesse num canal de 6 MHz. A indMHz. A indúústria proporstria proporáá a completa digitalizaa completa digitalizaçção.ão. 22 Em marEm marçço de 1990, a o de 1990, a FCC anuncia sua FCC anuncia sua decisão pela TV decisão pela TV digital e fecha o digital e fecha o mercado dos EUA ao mercado dos EUA ao HiVisionHiVision--MuseMuse. Em . Em setembro, os setembro, os europeus anunciam o europeus anunciam o seu sistema seu sistema DVBDVB. O . O Japão renuncia ao Japão renuncia ao HiVisionHiVision//MuseMuse e e anuncia o anuncia o ISDBISDB em em 1997.1997. 17 33 Condicionantes sCondicionantes sóóciocio--ambientais das tecnologiasambientais das tecnologias EUA (ATSC)EUA (ATSC) A tecnologia estadunidense foi concebida para a TV terrestre, A tecnologia estadunidense foi concebida para a TV terrestre, obedecendo obedecendo ààs s caractercaracteríísticas geogrsticas geográáficas e arquitetônicas de bairros e cidades de classe mficas e arquitetônicas de bairros e cidades de classe méédia dia consumidora: edificaconsumidora: edificaçções baixas e geografia plana. Testes realizados em São Paulo ões baixas e geografia plana. Testes realizados em São Paulo (Brasil) demonstraram que ela não (Brasil) demonstraram que ela não éé apropriada para apropriada para ááreas com concentrareas com concentraçção de ão de prpréédios altos e geografia acidentada.dios altos e geografia acidentada. EUROPA (DVB)EUROPA (DVB) A tecnologia europA tecnologia europééia foi concebida para todas as plataformas (DVBia foi concebida para todas as plataformas (DVB--T, DVBT, DVB--S, S, DVBDVB--C, DVBC, DVB--M), obedecendo M), obedecendo ààs caracters caracteríísticas geogrsticas geográáficas (grandes planficas (grandes planíícies) e cies) e urbanas (edificaurbanas (edificaçções baixas) da maior parte do continente. Buscou favorecer a ões baixas) da maior parte do continente. Buscou favorecer a multiprogramamultiprogramaçção na TVDão na TVD--T e ser captada por receptores se movendo em alta T e ser captada por receptores se movendo em alta velocidade (TGV velocidade (TGV –– trem a grande velocidade).trem a grande velocidade). JAPÃO (ISDB)JAPÃO (ISDB) A tecnologia japonesa foi concebida para todas as A tecnologia japonesa foi concebida para todas as plataformas (ISDBplataformas (ISDB--T, ISDBT, ISDB--S, ISDBS, ISDB--C, ISDBC, ISDB--M), obedecendo M), obedecendo as caracteras caracteríísticas geogrsticas geográáficas (orografia acidentada, ficas (orografia acidentada, terremotos) e urbanas (cidades verticais) das ilhas terremotos) e urbanas (cidades verticais) das ilhas japonesas. Quando lanjaponesas. Quando lanççada, era a ada, era a úúnica que permitia a nica que permitia a receprecepçção direta do sinal da TV terrestre em receptores ão direta do sinal da TV terrestre em receptores portportááteis ou mteis ou móóveis (celulares). Das três opveis (celulares). Das três opçções, ões, éé a mais a mais ““robustarobusta”” conforme testes realizados na cidade de São Paulo conforme testes realizados na cidade de São Paulo (Brasil).(Brasil). 23 34 ht tp :// 3. bp .b lo gs po t.c o m /_ Bz JN 5y _ IM SE /S _ 2c PG M H BY I/A A A A A A A A A CI /n py Jg ez Js yQ /s 16 00 /S am su n g% 25 20 LE 37 A 55 2. pn g, ac es so em 23 /0 5/ 20 11 Por que TV digital?Por que TV digital? 24 Moral da história: Num cenNum cenáário de crise geral e de busca de sario de crise geral e de busca de saíídas das atravatravéés das TICs digitais, a inds das TICs digitais, a indúústria eletrônica stria eletrônica percebe a TVAD (depois TV digital) como umpercebe a TVAD (depois TV digital) como um novo novo campo de investimentocampo de investimento,, de renovade renovaçção de mercados, ão de mercados, logo de recuperalogo de recuperaçção dos empregos, das rendas e do ão dos empregos, das rendas e do dinamismo econômico.dinamismo econômico. As decisões cruciais As decisões cruciais resultaram de decisões estratresultaram de decisões estratéégicas tomadas pelos gicas tomadas pelos principais atores econômicos e polprincipais atores econômicos e polííticos.ticos. 18 4.4. Convergência dos meiosConvergência dos meios InfocomunicaInfocomunicaççõesões TICs ATIVIDADES DE TRATAMENTO (processamento e arquivamento) ATIVIDADES DE COMUNICAÇÃO (transporte) BurocraciaBurocracia (trabalho vivo)(trabalho vivo) RadiodifusãoRadiodifusãoTelecomunicaTelecomunicaççõesões Tecnologias de comunicação (telegrafia, telefonia, radiofonia etc.) Ascenção dos serviços pagos: Murdoch (R.U.), Canal Plus (França), Bertelsmann (Alemanha), muitos operadores (EUA) etc. D IG IT A L D IG IT A L D IG IT A L D IG IT A L D IG IT A L D IG IT A L D IG IT A L D IG IT A L LiberalizaLiberalizaçção do mercado de ão do mercado de telecomunicatelecomunicaçções; conglomerados globais ões; conglomerados globais internalizaminternalizam as redes (corporaas redes (corporaççõesões--redes)redes) Anos 1970: automatização dos escritórios 1984 Fim do monopólio da AT&T Desenvolvimento e oferta de serviços, de de conteúdos, de marcas IBM (EUA), Nike (EUA), Diesel (Italia), Toyota (Japão), AOL-TimeWarner (EUA), Microsoft (EUA), Google (EUA), HSBC e outros grandes bancos globais etc D IG IT A L D IG IT A L D IG IT A L D IG IT A L Lenta Lenta liberalizaliberalizaççãoão 1998 TVD terrestre nos EUA e no R.U. 25
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